Com toda honestidade, a política seria muito bonita se houvesse honestidade e transparência. Isto, sim, é política...
Via AS BEIRAS.
"A presidente reeleita da Junta de Quiaios está em conversações com a CDU para formar um executivo maioritário.
As duas reuniões realizadas para a constituição da equipa de Fernanda Lorigo tiveram de ser suspensas por falta de acordo.
O PSD, adiantou António Marinheiro, que foi cabeça de lista, defende que a junta “deve reflectir os resultados eleitorais”, nos quais socialistas e socialdemocratas empataram 4-4, cabendo, pois, o desempate à coligação liderada pelo PCP, que concorreu com Agostinho Cruz.
“Estamos a negociar com CDU a constituição do executivo. A CDU propôs algumas condições, que estão a ser analisadas”, adiantou Fernanda Lorigo.
A presidente, que já tomou posse, governou o mandato anterior com um executivo minoritário e os respectivos constrangimentos.
Desta vez, porém, pretende alcançar a estabilidade e governabilidade plena daquela freguesia do norte da Figueira da Foz. Não obstante, deixa claro que é ela quem escolhe com quem quer coligar-se. “Ganhei as eleições e a lei dá-me o direito de propor os vogais que quero que trabalhem comigo, e é isso que tenho estado a fazer”, indicou Fernanda Lorigo.
Por seu lado, Agostinho Cruz adiantou que “as negociações continuam”. A reunião agendada para a próxima sexta-feira deverá ser decisiva.
Em 2006, recorde-se, houve eleições intercalares em Quiaios, devido a uma situação idêntica, era Augusto Marques presidente.
Agora, contudo, ao que parece, ninguém quer imaginar-se num cenário daqueles."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
Sem querer contribuir negativamente, sobretudo nesta altura, para uma solução que sirva a freguesia de Quiaios sem mais demoras, mas porque “quem não se sente não é filho de boa gente” é bonito ver, como, sendo os protagonistas quase os mesmos de 2008 (só não está o presidente de então) as opiniões e as práticas são inversas. E os outros é que não tinham carater… como apareceu nas capas de alguns jornais.
Que sejam coeirentes com as posições que defenderam no passado. Entendam-se rápidamente. Que estamos cada vez mais a perder o "comboio"
A. M.
Agostinho cantas bem mas não me alegras!!!!
... que enganado que está caríssimo anónimo: a cantar sou uma verdadeira catástrofe.
Nem o Executivo anterior era de minoria (eram 3 do PS), nem o PSD estava na Assembleia quando PS e CDU não permitiram que o A. Marques formasse Executivo (que diga-se de verdade, exigia de 3 da lista dele... onde é que eu já vi isto?)
Percebo o comentário mas o anónimo anterior não estará na posse da informação toda. Em 2008 ninguém exigiu três elementos da mesma formação politica. O que se passou foi bem diferente e está documentado nas atas. Durante as duas semanas que antecederam a tomada de posse houve a tentativa por parte dos independentes de estabelecer diálogo com o PS. A ponte (tentativa) foi sempre feita por um destacado militante do PS, felizmente ainda entre nós para o certificar, e que era ao tempo elemento da Comissão Politica Concelhia (julgo que ainda é). Ora os elementos do PS Quiaios, apesar de algumas horas de reunião com o representante da Figueira, não se limitaram a recusar o diálogo. Guardaram para a hora da Assembleia a decisão que iam tomar, depois de a terem acertado no maior secretismo com os eleitos da CDU. No PS Figueira sabia-se da disponibilidade de integrar um elemento de outra lista no executivo ou de serem os três da mesma formação e a Mesa da Assembleia do PS.
Chegados à Assembleia e não tendo havido diálogo prévio por escusa do PS, o presidente eleito, como lhe competia por Lei e tendo-lhe sido recusada a possibilidade de diálogo, apresentou dois nomes para a eleição. Ao arrepio da Lei também o PS apresentou uma lista em conjunto com a CDU para a constituição do executivo, tendo as duas listas sidos votadas em alternativa por imposição da maioria ali formada. O presidente eleito ainda propôs uma interrupção de 20 minutos para apresentar as propostas que já eram do conhecimento do PS Figueira. Acontece que a maioria recusou a interrupção dos trabalhos para dialogar e exigiu a votação sem diálogo prévio sobre os nomes a integrar. O resto é fantasia que foi divulgada para disfarçar os disparates. Se tem dúvida consulte as atas que elas esclarecem.
Se acha que o comportamento de quem ganhou é o mesmo de 2008, vá ler os comunicados que os vários partidos divulgaram esta semana e tire conclusões.
Por agora fico por aqui. Depois de passar esta fase talvez acrescente mais pormenores, como horas, locais de reunião, protagonistas, etc.
A.Marques
Em Quiaios é a loucura , ardeu tudo e soluções zero .
Enviar um comentário