domingo, 27 de novembro de 2016

Há alturas em que, para ver melhor, apetece fechar os olhos e cerrar o punho...

Olhar.
Ver.
Reparar.
Não é tudo a mesma coisa: são palavras e conceitos diferentes. 
Podemos olhar, sem ver. 
Podemos ver, sem estarmos a olhar.
Mas, reparar necessita de algo completamente diferente. 
Sermos humanos.
Também numa urgência hospitalar, podemos encontrar, se virmos as coisas com um olhar humano, para além das desgraças, momentos com sentimentos de ternura e beleza.
A profundidade deste olhar íntimo partilhado pelo João Vaz chega a ser comovente.
A sensibilidade é uma coisa maravilhosa. 

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