quinta-feira, 18 de maio de 2006

O Mestre



(“o mundo está fora dos eixos. Oh! ... Maldita sorte! ... Porque nasci para colocá-lo em ordem! ...” - Hamlet

“ ... é o meu ofício e exercício andar pelo mundo endireitando tortos, desfazendo agravos” - D. Quixote)

Morreu em 28 de Abril de 2000.
Tinha nascido a 17 de Fevereiro de 1941.
Nome completo: José Alberto de Castro Fernandes Martins.
Para os Amigos, simplesmente o .
Purista do verbo e do enredo no dissertar da pena, concebia o jornalismo como uma arte e uma missão nobre.
Também a lança pode ser uma pena/também a pena pode ser chicote!”
Andarilho e contador de histórias vividas, passou em palavras escritas pelo Notícias da Figueira, Diário de Coimbra, Diário Popular, Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, República, Opinião, Vértice, Mar Alto (de que foi co-fundador), Barca Nova (de que foi fundador e Director) e Linha do Oeste.
No associativismo passou pelo Ginásio Clube Figueirense e Sociedade Boa União Alhadense.
Lutador contra o regime deposto pelo 25 de Abril de 1974, teve ficha na PIDE.
Foi membro da Comissão Nacional do 3º. Congresso da Oposição Democrática que se realizou em 1969 em Aveiro.
Chegou a ser preso pela polícia política.
Com a sua morte, a Figueira perdeu uma parte do seu rosto.
Não a visível, mas a essencial.
Era crítico e exigente. Mas, ao mesmo tempo, bom, tolerante e solidário.
Seis anos depois da sua morte, quem manda na Figueira, a cidade que amou toda a vida, continua a ignorá-lo.

Segundo o Diário as Beiras: lá para o fim do ano abastecimento de água vai melhorar em São Pedro



”O sul do concelho vai, dentro de um ano, passar a ser abastecido através da margem norte. A obra prevê o atravessamento do leito do rio por duas condutas.A adjudicação da obra de reformulação do abastecimento de água ao sul do concelho da Figueira da Foz, através da travessia do Rio Mondego, foi aprovada pela câmara municipal – com quatro votos contra, do PS. Os vereadores da oposição opuseram-se à empresa proposta pela Águas da Figueira por considerarem que “o ajuste directo não está fundamentado” e porque “a empresa escolhida para fazer a obra participou na elaboração do projecto”.De acordo com uma técnica camarária, a opção pelo ajuste directo fica a dever-se à particularidade desta intervenção e ao equipamento muito específico que será necessário utilizar para a sua concretização.Por seu lado, o presidente da câmara defendeu que a abertura de um concurso internacional, como o PS propôs, iria “atrasar esta obra entre 3 a 5 meses”.
Condutas a 12 metros de profundidade
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Rodrigues da Silva, da Águas da Figueira, adiantou que esta é uma obra orçada em cerca de 800 mil euros, estando prevista a colocação, não de uma, mas de “duas condutas, por questões de segurança”. Ainda de acordo com a administração da empresa concessionária, “as condutas, com 400 milímetros cada uma, atravessarão o leito do Rio Mondego e ficarão colocadas a cerca de 12 metros de profundidade”.As condutas serão colocadas no rio, junto à Estação dos Caminhos de Ferro, e irão sair na margem Sul, perto do barracão que o executivo de Santana Lopes adquiriu para instalar uma discoteca.Rodrigues da Silva adiantou que o objectivo é que esta obra esteja concluída “em Outubro ou Novembro deste ano”, de modo a que o sul do concelho seja abastecido de água no início do próximo ano. Para aquele responsável, “esta é a obra mais importante” realizada pela empresa concessionária dado o seu “grau de dificuldade”.Refira-se que, para dar seguimento a esta adjudicação, será ainda necessário aguardar pela autorização do Instituto Portuário de Transportes Marítimos (IPTM).”

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Intuição canina


Em que estará a pensar um cão, cerca das 3 da tarde, sentado paulatinamente na beira dum passeio da Rua dos Emigrantes, a olhar para dentro duma papelaria-livraria?
Ainda se fosse a olhar para um talho, poderia estar a pensar numa coisa prática!...
Por exemplo, num osso, ou num naco de carne...
Mas para uma casa de cultura?!...
Benza-o Deus!
Terá intuição o canídeo?
A intuição, para o homem, é fundamental, para não dizer decisiva...
Todavia, é o conhecimento que ajuda a fundamentar essa intuição.
É bom saber, portanto.
Mas, nos dias que correm por esta outra margem do Mondego, para estar de bem com os deuses, parece ser mais importante não pensar demais, quando se pensa a Terra.
Na Cova e Gala, o ideal é o homem não pensar além, quando se questiona sobre o que o rodeia.
Convenhamos: um homem a pensar à rédea solta é perigoso...
O ideal, é ser como o cão da fotografia: mesmo a olhar para a papelaria-livraria tem o pensamento limitado.
E, mais importante ainda, domesticado.

Novidades do G. D. Cova-Gala


terça-feira, 16 de maio de 2006

Mais que demolir e construir, restaurar é estudar e ponderar...


Nos anos de 2000 e 2001, foram realizadas importantes obras na Capela de S. Pedro, para reabilitar o monumento.
O restauro era inadiável e a necessidade de aumentar o espaço para receber todos aqueles que participam activamente na vida cristã era também uma necessidade.
As obras consistiram, basicamente, em deitar abaixo a nave da antiga capela. Aí, foi construída uma nova nave, crescendo esta para os lados e para trás.
Mas...
A Capela de S. Pedro é o monumento mais valioso e emblemático da Cova e Gala e é património colectivo das populações das duas povoações, pois, segundo documentos que o investigador Cova-Galense João Pereira Mano estudou, a Capela de S. Pedro original tinha sido edificada em 1820.
A Cova, em 1820, tinha já cerca de 30 anos de vida. A Gala, como povoado, ainda nem sequer existia, isso só aconteceu 30 anos mais tarde, por volta de 1850.
Claro que a remodelação está concluída há quase 5 anos e a Capela de S. Pedro tem, neste momento, o aspecto que a fotografia mostra.
Para quê, então, falar do tema?
Se hoje trazemos à colação este assunto é, apenas, para lembrar uma coisa que nem sempre é clara: mais que demolir e reconstruir, restaurar deve também ser estudar e ponderar.
Restaurar deve ser valorizar e não, somente, ampliar e modernizar.
Numa Terra jovem como a nossa, onde o Património artístico e monumental é praticamente inexistente, terá de cuidar-se da preservação dos raros vestígios do passado.
Estou a referir-me concretamente às Alminhas, uma pequena edificação de 1917.
Não pretendemos ser a voz dos “velhos do restelo”, saudosistas e caducos.
Todavia, a modernização a todo o custo, obedecendo apenas à lei do camartelo, não nos convence.
A Cova e a Gala têm Alma. Têm Pessoas.
Progresso urbanístico não é, do meu ponto de vista, dotar a Cova e a Gala de caixotes de betão, aqui e ali rasgados por janelas, iguais a tantos por esse País fora.
Progresso urbanístico é, do meu ponto de vista, a procura da harmonia arquitetónica e do bem estar da população e a adaptação das novas estruturas à calma e ao equilíbrio do passado.
Como, por exemplo, aconteceu no final dos anos 80 do século passado, com a construção do edifício sede da Junta de Freguesia de S. Pedro.

segunda-feira, 15 de maio de 2006

O exercício de estar vivo é a nossa resposta


Hoje, apresentamos a nossa nova cara.
Tentar melhorar, cada vez mais, um espaço de debate livre e responsável, que surgiu na “bloguesfera” figueirense no passado dia 25 de Abril, será sempre o nosso lema.
Daí, esta remodelação que, espero, seja do vosso agrado.
Há décadas que me habituei a ter opinião própria.
Portugal, ainda hoje, 32 anos depois do 25 de Abril de 1974, é um País em luta pela sua emancipação.
Porque entendo o exercício da cidadania, um direito pessoal e intransmissível, quando resolvi editar o OUTRA MARGEM, em parceria com o Pedro Cruz, resolvi fazê-lo de forma assumida e responsável, isto é, dando a cara.
Poderia, perfeitamente, refugiar-me no anonimato.
Isso, porém, iria em sentido contrário a todo o meu anterior percurso de vida.
Sei que a aprendizagem da independência mental é uma tarefa árdua e mesmo impossível para alguns.
Mas, não há nada como ser feliz.
Este Blog, que está a ter um acolhimento que ultrapassou as minhas mais optimistas expectativas, tem-me permitido ser feliz:

1. Por me ter proporcionado comunicar, no meu tempo e para a minha gente, usando palavras e imagens incisivas e transparentes;
2. Por me ter respondido a uma questão fulcral: quando o escriba se interrogou acerca da utilidade da escrita, não ficou sem resposta, o que permitiu reforçar a consciência que o pensamento pode transformar, que a escrita também pode gerar mudança.

A escrita pode ser sentinela, calcorreando os caminhos da verdade, da intervenção e do combate. Todavia, a escrita só se complementa se percorrer, igualmente, os caminhos da ternura e do amor.
Eu gosto de ser feliz.
Gostaria que este Blog contribuísse para tornar as pessoas tão felizes quanto eu.
O nosso objectivo é sermos felizes.
Algo vai mal, quando alguém pensa que tem o mundo todo contra si.

domingo, 14 de maio de 2006

“Coroa da burra”, uma riqueza natural



Nos últimos anos tem chovido pouco, o que tem sido bom para a reprodução do berbigão na “coroa da burra”.
A “coroa da burra”, para quem não saiba, é a porção de terra que a baixa mar deixa a seco, no meio do braço sul do Mondego, mesmo em frente à Gala, a montante da Ponte dos Arcos.
Os entendidos é que o afirmam: “a água doce é que mata os berbigões”.
Como ultimamente a seca é que tem ditado leis, com maior incidência aos fins–de–semana, durante a baixa–mar, chega a rondar as centenas, o número de pessoas que invadem o pesqueiro da "coroa da burra" na demanda do berbigão.
Depois de apanhados, os berbigões têm de ser lavados em muitas águas.
Aconselham as regras básicas, que devem ficar, de um dia para o outro, submersos em água com sal.
No dia seguinte, voltam a lavar–se e ficam em nova água com sal até à noite.
Só assim estão em ordem para a cozedura.
Por exemplo, pode fazer-se um refogado com alho, louro salsa, azeite e vinho branco.
Depois de entrarem na panela, assim que abrem (o que acontece em três ou quatro minutos) estão prontos.
Com um bom tinto, branco ou umas cervejolas é cá um pitéu...
E uma boa sugestão para acompanhar esta tarde da final da Taça de Portugal na televisão.
Bom apetite.

sábado, 13 de maio de 2006

Desagradável surpresa




Sábado, dia 13 de Maio de 2006, cerca das 16 horas.
A viatura circulava na parte do troço da Rua 9 de Outubro, no sentido sul/norte, entre a Rua das Indústrias e a Avenida 5 Janeiro.
Esta parte da via foi aberta recentemente.
Eis, senão quando, o dono da viatura tem uma desagradável surpresa: o chão parece que sobe!
Nada disso: é uma das tampas do saneamento salientes que bate no carter do carro.
A parte inferior do veículo fica no estado que o registo fotográfico mostra.
No interior da viatura até o airbeg abriu.
Segue-se a imobilização da viatura.
A época alta está à porta.
Sem comentários.

Campeonato Distrital de Infantis – Fase Final



Arganil 2 / G. D. Cova-Gala 0

No jogo hoje realizado em Arganil, a equipa da casa derrotou o Grupo Desportivo Cova-Gala por duas bolas sem resposta.
Apesar deste resultado desfavorável, é de registar a boa prestação dos miúdos da formação da Freguesia de S. Pedro na época de 2005/2006, tanto mais que quase todos eles são Infantis de primeiro ano, o que assegura uma margem de progressão bastante razoável.
Para terminar a competição, falta ao G. D. Cova-Gala receber em casa o Esperança e deslocar-se ao campo do Adémia

Praia da Cova Gala com bandeira azul


De acordo com a listagem tornada pública recentemente, a Praia da Cova Gala é uma das praias do concelho da Figueira da Foz galardoadas com a bandeira azul.
Para além da Praia da Freguesia de S. Pedro, em 2006, a nível do nosso concelho merecem o galardão que premeia a qualidade da água, a educação e gestão ambiental, existência de equipamentos de limpeza e sanitários, mais as seguintes áreas balneares: Costa de Lavos, Leirosa, Quiaios, e Relógio.

sexta-feira, 12 de maio de 2006

"Sal do Mondego": navegar é preciso


Entre os finais dos anos 80 do século passado e o ano 1 do nosso século, o barco do sal esteve ausente das águas do nosso rio.
Há cerca de 5 anos , mais precisamente a 5 de Agosto de 2001, um batel de sal voltou a navegar no Mondego.
Tal acontecimento, porém, ficou a dever-se à parceria “Sal do Mondego”, que foi a entidade responsável pela construção duma réplica de um barco de sal.
Faziam parte desta parceria as seguintes Instituições: Assembleia Figueirense, Associação Comercial e Industrial, Ginásio Clube Figueirense, Misericórdia da Figueira e as Juntas de Freguesia de São Julião, Alqueidão, Vila Verde, São Pedro, Lavos e Maiorca.
A viagem inaugural deste barco, foi uma iniciativa da Empresa Vidreira do Mondego, que organizou um passeio fluvial à Festa da Nossa Senhora da Saúde, em Reveles, uma festa, aliás, que diz muito a diversas gerações de homens do mar da Freguesia de S. Pedro.
Nesse já longínquo primeiro domingo de Agosto de 2001, a parceria gestora e proprietária do batel viu mais uma entidade aderir à iniciativa: a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.
Nestes cerca de 5 anos de vida, nem a parceria gestora do projecto, nem o “Sal do Mondego” têm tido vida fácil.
Segundo “as beiras” de hoje, “as contas da associação estão... “salgadas”. A manutenção da embarcação já tem dividas acumuladas no valor de seis mil euros”.
Como solucionar, então, o problema?
A esperança, para tentar salvar este projecto, onde já estão gastos cerca de trinta e seis mil euros, parece passar por conseguir que a Câmara passe a ser a ser um “sócio activo”. Isto é, contribuinte.
Entretanto, o “Sal do Mondego”, construído para fazer viagens turísticas pela antiga rota do sal do nosso rio, continua sem licença e imobilizado no portinho da Gala, depois de ter estado amarrado anos frente a Vila Verde.
“Têm sido feitas exigências desajustadas para este tipo de embarcação, que, aliás, nem sequer tem fins comerciais”, critica João Carronda, presidente da Associação Sal do Mondego, em declarações hoje publicadas igualmente no diário “as beiras”.
O que se passa afinal? O que está a encalhar o projecto?
Vai deixar-se apodrecer, ingloriamente, na lama de um qualquer esteiro do nosso rio, 36 e seis mil euros e a derradeira possibilidade de ver sulcar nas águas do Mondego o último exemplar do “barco do sal”.?
Será que teremos de recorrer às fotografias antigas para poder ter a emoção de ver um batel?
Todos os rios do nosso País têm barcos tradicionais a navegar.
O Mondego e a Figueira da Foz virão a ser a excepção?
Está mais que na hora de ver a vela latina do "Sal do Mondego" desfraldada ao vento..
Navegar é preciso.

quarta-feira, 10 de maio de 2006

São Pedro volta a ter biblioteca



Esta fotografia nada tem a ver com a Biblioteca de S. Pedro. Tal facto, que lamentamos, foi alheio à vontade do Outra Margem...

Desde 22 de Fevereiro passado, e depois de alguns anos de encerramento, encontra-se de novo aberta ao público, de segunda a sexta-feira, entre as 16 e as 18 horas e trinta minutos, no edifício sede da Junta de Freguesia, a Sala Biblioteca de São Pedro.
No mesmo edifício, com o mesmo horário de funcionamento, está ao dispor de quem o desejar, uma sala multimédia com acesso gratuito à Internet.
É uma iniciativa louvável do actual executivo da Junta de Frguesia de São Pedro, que Outra Margem regista com agrado.

Habitação Social do Hospital – 2ª. Fase


Vende-se?!...


E quem compra?


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terça-feira, 9 de maio de 2006

Pobreza


Olho por olho, apesar de ser uma atitude assumida por muita gente, não deixa de ter os seus perigos.
É fácil de explicar: o mundo acabava cego.
É isso que parece acontecer a muitos politiqueiros figueirenses: estão cegos.
Somos mesmo assim: as classes altas não vêm os pobres, aliás nunca os viram; as classes médias gostam sobretudo de tranquilidade e marimbam-se para as chatices.
Apesar de haver sempre alguém que resiste, isto é, que se indigna, apesar da indignação não servir para nada, Portugal é, infelizmente, um País pobre e azarado...
Sobretudo, ao nível dos governantes e dos muito bem pagos economistas que têm gerido os nossos destinos nos últimos 30 anos.
Portugal, todos o sabemos, é um país desigual. O mais desigual da Europa.
É nesta linha que vem a triste intenção de fechar a nossa maternidade.
O encerramento do bloco de partos da Maternidade da Figueira, a acontecer, será mais uma maldade que é feita à nossa cidade. Desta vez, por um governo PS.
"Como é possível ser o mais desigual da Europa um país que teve o 25 de Abril e só foi governado por sociais-democratas e socialistas?".
E, pelo andar da carruagem, em 2050, seremos ainda mais....
Pobres e desiguais.

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Encerramento da Maternidade da Figueira

... dê o primeiro passo ...

Que grande manifestação!...





Que grande manifestação !..
Foi real a multidão.
Foram mil?.. Três mil?..
Foram quantos?!..
Foram tantos...tantos...tantos...

Caminharam com vontade
A avisar para a verdade.
Os olhos que viram são reais
Mas é preciso mais !..

Está dado o primeiro passo!...
Cuidado com o cansaço...
Para a Maternidade não fechar
Há que lutar... lutar... lutar ...

Foi uma manhã diferente.
Era tanta, tanta gente!..
A lutar pela maneira...
De se continuar a “nascer na Figueira”!

Senti a Figueira pulsar!..
Senti a Figueira acordar!..
Senti a luta crescer!...
Senti a Figueira querer!..
Viver...viver... viver!..

sábado, 6 de maio de 2006

Campeonato distrital de infantis – Fase final


Cova - Gala 0 -Poiares 2

Árbitro repescado na assistência: Rui Camarão

Cova Gala:

1-Pedro Duarte
3-Bruno
4-Pedro(cap.)
6-Paulo
8-Zé Pedro
9-Frederico
10-Carlitos
12- Rui Penicheiro
15-Pedro Almeida
16- João Pedro
17- Zé Miguel
18- João Carlos
Treinadores : João Camarão/João Cravo

Poiares:

1-Simão
2-Nuno
3-Dani
4-João
5-Tiago
6-Tiago André
7-Marito
8-Renato
9- Fábio
10-Renato Videira (cap.)
11-Ricardo
13-Juka
Treinadores: João /André

Resultado ao intervalo : 0 - 0
Resultado final: 0 - 2
Marcadores: (2) Marito

O jogo começou com 30 minutos de atraso.
Como é possível, numa fase final do Campeonato Distrital de Infantis, a equipa de arbitragem nomeada para este jogo não ter comparecido?
Tem a palavra a Associação de Futebol de Coimbra.
Não é que o Rui Camarão, árbitro nomeado por acordo entre os Clubes, não fizesse um trabalho asseado...
O que está em causa é outra coisa, é a dignidade desportiva. Penso que ninguém está a ver um jogo decisivo da I Liga a não ter árbitros. .
O Cova-Gala perdeu. Os visitantes fizeram valer, na ponta final, o seu maior arcaboiço físico.
Mas, o encontro foi bonito.
Reparem na beleza do instantâneo fotográfico captado pelo parceiro de blog Pedro Cruz.
Um pormenor final: este é o futebol que ainda me seduz.
Nestas pequenas colectividades não existe gente fina. Existem Homens e Dirigentes.
Dirigentes esses que marcam o campo com cal, limpam o balneário, conduzem as carrinhas, dão carinho aos putos, enfim, são "pau para toda a colher”.
Gente extraordinária esta, apenas porque é Gente Comum.
São Pessoas.

sexta-feira, 5 de maio de 2006

Tem de ser possível continuar a “Nascer na Figueira”



O encerramento do bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), anunciado pelo governo para o final deste ano, é o motivo para uma marcha branca a realizar no domingo em que se assinala o Dia da Mãe.

A iniciativa é do movimento cívico “Nascer na Figueira”.

Às 10h30, terá início uma caminhada entre a Torre do Relógio e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, devendo os participantes usar uma peça branca, como símbolo da maternidade.

Não será fácil demover o governo da sua intenção de encerrar o bloco de partos já no final deste ano.

Cabe aos figueirenses demonstrar o seu desagrado.

A marcha de 7 de Maio é uma grande oportunidade para o fazer.

Tem de ser possível continuar a “Nascer na Figueira”.

Centro Geriátrico tem um ano de vida


No passado dia 4 de Maio comemorou um ano de vida o Centro Geriátrico Luís Viegas do Nascimento, da Fundação Bissaya Barreto.
Há um ano atrás, a inauguração contou com a presença do Primeiro Ministro de Portugal, José Socrates.
Esta estrutura de apoio aos idosos, tem 31 quartos simples e duplos, 15 suites e uma capacidade total para 89 utentes.
Com o lema “A vida começa aos 70, 80, 90...”, os utentes do Centro Geriátrico Luís Viegas do Nascimento dispõem de casa de banho privativa, aquecimento central, telefone, internet e televisão. E como complemento ao permanente apoio social e de saúde, os residentes dispõem de espaços de convívio, biblioteca e restaurantes com alimentação acompanhada por um nutricionista.O tratamento das roupas, os cuidados de higiene e limpeza, bem como o planeamento e ocupação de tempos livres, salão de estética e cabeleireiro, também fazem parte dos serviços prestados aos alojados. O centro está ainda equipado com uma sala de recolhimento espiritual e um circuito de manutenção.O Centro Geriátrico Luís Viegas do Nascimento encontra–se num local privilegiado da freguesia de S. Pedro: de frente para o mar e perto do Hospital Distrital da Figueira da Foz – com quem tem protocolos para assistência médica aos utentes. A obra custou cerca de 2,5 milhões de euros. O Centro Ceriátrico da Fundação Bissaya Barreto comemorou o seu primeiro aniversário oferecendo aos utentes e à comunidade figueirense um centro de fisioterapia.
Parabéns ao Centro Geriátrico pela passagem do primeiro ano de abertura aos utentes.
Mas, vejam lá se conseguem proporcionar preços mais acessíveis.
S. Pedro é uma freguesia com carências a nível de assistência aos idosos com dificuldades económicas...
800 €, mínimo, por pessoa e por mês, é muita massa....

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Má passagem para a outra margem



Já tem alguns anos.
Mas é uma bela fotografia.
Na Gala, como se pode ver, ainda nem existia a “malvada” marginal que veio destruir a zona ribeirinha, a que dava identidade ao burgo piscatório.
Na época, a Ponte dos Arcos não estrangulava o trânsito.
Porém, isso já acontecia na antiga estrada 109, no percurso entre a Gala e a cidade da Figueira, mas era mais a norte, na “velhinha” e já demolida Ponte da Figueira, a que ligava o restaurante “Covil do Caçador” ao Posto da Polícia (ai que saudades, ai, ai...).
Depois veio a nova, moderna e airosa Ponte da Figueira, que passou o estrangulamento de trânsito para a Ponte dos Arcos...
Principalmente na chamada “época alta” – e Junho, Julho e Agosto já estão tão perto... – são filas, arreliadoras e intermináveis de todo o tipo de veículos, a entupir o acesso à Freguesia de S. Pedro, onde está o Hospital Distrital, o Porto de Pesca, a Zona Industrial...
É já sabido que a actual Ponte dos Arcos tem o destino traçado: vai ser implodida.
Mas, para que isso aconteça, é necessário que esteja pronta e aberta aos utentes a Nova Ponte dos Arcos.
Só que, como é norma em Portugal, o início das obras teve mais um atraso.
Até lá, haja paciência para tão pouca eficiência.
Entretanto, ainda que não por culpa própria, a Velha Ponte dos Arcos vai ter de continuar no activo.
Mas, com todo o respeito pelos altos serviços que ao longo de várias décadas prestou a quem tem todos os dias de fazer a travessia do Mondego, não deixa de ser, neste momento, uma má passagem para a outra margem...