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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Paço de Maiorca: "não será resolvido em breve"...

(Dez & 10 com Carlos Monteiro em Maio de 2019)
Três milhões para o Paço de Maiorca 
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»
Diário as Beiras, edição de 17 de Dezembro de 2019

sábado, 22 de janeiro de 2022

"Ver para Crer" incomoda Carlos Monteiro...

A decisão do executivo camarário presidido por Santana Lopes, de abrir o Paço de Maiorca ao público, para os visitantes poderem ter a oportunidade de ver com os próprios olhos o estado em que se encontra o imóvel, levou o ex-presidente Carlos Monteiro a reagir em comunicado.   

O Paço de Maiorca abre portas, a partir de ontem, durante este mês, à sexta-feira e ao sábado, das 14H00 às 17H00. As visitas, com 30 minutos de duração, destinam-se a grupos com um número máximo de 10 pessoas. 
São acompanhadas e supervisionadas por elementos do corpo dos Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz, “por manifestas razões de segurança” e cumprimento das normas sanitárias, e por técnicos de cultura da Câmara da Figueira da Foz.
Via Diário de Coimbra, a imagem acima mostra um resumo do comunicado emitido por Carlos Monteiro.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Da série "não será resolvido em breve": "autarquia perde recurso do Paço de Maiorca"

(Dez & 10 com Carlos Monteiro em Maio de 2019)
Três milhões para o Paço de Maiorca 
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»

Hoje, no Diário as Beiras.
Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar na imagem.
 
Diário as Beiras, edição de 17 de Dezembro de 2019.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Da série, Paço de Maiorca:um «crime financeiro» e «negócio ruinoso», mas (digo eu...), «com charme»!.. (3)

Recorde-se: o negócio do Paço de Maiorca e a ruinosa parceria público-privada com a Quinta das Lágrimas, são da responsabilidade de executivos municipais PSD, liderados pelo dr. Santana Lopes e pelo falecido eng. Duarte Silva.

Isabel Maranha Cardoso: "No mandato de Santana Lopes adquiriu-se património vocacionado ou com aptidão para ser gerido por privados mas que, por impulso, ou simplesmente para agradar à população, foram adquiridos. Não enriqueceram o património municipal pois passaram a ser sinais de despesa, ineficiência e ausência de ideias para lhe dar um fim que servisse a comunidade."
Foi o caso, entre outros, do Paço de Maiorca, que a câmara municipal, há cerca de 21 anos, decidiu, por unanimidade,  adquirir.
Em Dezembro de 2019 estamos neste ponto...

Podia ser dita muita coisa, mas que acrescentar ao que disse, em Novembro de 2012,  o então deputado Nelson Fernandes?
“Tudo isto sem dúvida que correu bem para a Quinta das Lágrimas. Isto é um buraco para a Câmara mas não é o pior. Isto é um padrão do que aconteceu no mandato anterior. Parceiros há aí aos montes, é preciso é escolhê-los bem como fizeram no mandato anterior”. 

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

A recuperação de edifícios municipais, como o Mosteiro de Seiça, é uma prioridade para o actual executivo

O Mosteiro de Seiça, hoje em dia classificado como monumento nacional, fica na margem Sul do concelho, mais precisamente na freguesia do Paião, e a origem remonta à fundação da nacionalidade. 
Com a extinção das ordens religiosas, no século XIX, foi vendido a privados. No início do século, XX foi ali instalada uma fábrica de descasque de arroz, que laborou até 1976. 
O imóvel foi adquirido pelo Município da Figueira da Foz quando Santana Lopes cumpria o primeiro mandato na presidência da autarquia (1997-2001)
Seiça, a região e o mosteiro, é um blogue que nos conta "a história do Convento de Santa Maria de Seiça, através dos séculos."
Não é actualizado desde 7 de Março de 2014. 
Cito o blogue porque penso que uma das responsáveis era a Senhora Maria Rosa Anttonen, que em 03 de Agosto de 2009, em nota à comunicação social, colocou duas questões pertinentes, sobre o Convento de Santa Maria de Seiça, um convento abandonado....
"Porque foi o Paço de Tavarede completamente recuperado e o Convento completamente abandonado?
Porque houve dinheiro para um e o outro foi completamente esquecido e está em absoluta degradação?"
Na segunda-feira, dia 17 de Agosto de 2009, na sessão de Câmara Municipal, foi entregue um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reconstrução do Convento de Santa Maria de Seiça.
Chegados a Setembro de 2021, passados 12 anos, sob gestão PS "o que é que aconteceu?"
Propaganda. 
Muita propaganda foi feita ao longo dos 12 anos de gestão socialista até ao final.

E assim se chegou a Setembro de 2021.
Depois de ganhar as eleições e tomar posse, Santana Lopes cumprindo o guião por si traçado na campanha elitoral, enfrentou o problema património - em particular o Mosteiro de Seiça e o Paço de Maiorca, “realidades que estavam muito complicadas”.
A obra, com um investimento total estimado de 2.924.933,33 € e um investimento elegível de 2.922.881,66 €, foi cofinanciada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) a 85%, ou seja, com 2.484.449,41 €.
Esta candidatura vai permitir a recuperação e reutilização deste monumento nacional de elevado valor patrimonial e cultural, devolvendo a sua identidade à população e ao visitante, permitindo a fruição deste espaço, e o desenvolvimento da cultura e do conhecimento histórico, através da sua preservação e sustentabilidade futura. 
Cumprindo o prazo, a conclusão da intervenção está prevista para o final de 2023.
Imagem via Diário as Beiras.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Presidente da câmara, há um mês no cargo, no Dez & 10 "falou sobre as obras, projectos e estratégia da autarquia"...

Foto sacada daqui
«Carlos Monteiro garantiu que a primeira fase da requalificação da frente marítima de Buarcos ficará concluída até 15 de junho. “Há um pequeno melhoramento que vai ser feito entre as rotundas do Continente e do Farol, que é necessário para facilitar os acessos ao Centro de Saúde, e esperamos que também fique concluído até 15 de junho”, acrescentou. Acerca das críticas à empreitada de Buarcos, o autarca defendeu que “é um incómodo” sempre que há obras”. Mas, acrescentou: “No caso concreto, tenho a firme convicção que vai ficar muito melhor e que vamos todos desfrutar daquele espaço”

Asfalto na “Enforca cães” 

Mantendo a conversa nas obras de requalificação que estão a decorrer na cidade, mas atravessando a foz do Mondego, o autarca disse que não acredita que o movimento cívico SOS Cabedelo consiga parar as obras. E explicou porquê: “Nunca avançamos na ilegalidade, conscientemente. E temos a firme convicção que não há qualquer ilegalidade”
De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro. 

Coreto no jardim municipal 

Entretanto, o jardim municipal vai entrar em obras. Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. No entanto, defendeu, isso não implicará a desistência do Anel das Artes, que, afinal, também poderá levar cobertura. Entretanto, contudo, a construção do espaço multiusos foi adiada, sem data definida para ser iniciada. 

Três milhões para o Paço de Maiorca 

“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a atividade será concessionada a privados.»

Nota de rodapé.
Carlos Monteiro, basta ler o que está acima, que foi retirado da edição de hoje do Diário as Beiras, assumiu-se definitivamente como um político profissional e ambicioso. Só que Carlos Monteiro, presidente de Câmara, para já, é um produto do acaso. Claro que é apenas um começo. Uma coisa é certa, porém: em 2021, se a ambição ganhar eleições, Monteiro arrasa os outros candidatos.
Vejamos: 

Promessas

Promessa, é uma palavra afirmativa, dirigida a outros, no sentido de se cumprir algo. O verbo prometer, significa, por outro lado, obrigar-se verbalmente ou por escrito, a fazer ou dar alguma coisa. Por exemplo, neste caso concreto, Carlos Monteiro prometeu, esta terça-feira, concretizar "em breve" o que João Ataíde não conseguiu realizar em 10 anos. "Sem dar por ela", Monteiro passou um atestado de incompetência política ao seu antecessor.

Propaganda.

Propaganda, é o acto ou efeito de propagar. Pode ser uma doutrina ou uma ideia qualquer. Uma mentira também. Um desejo inalcançável. Uma aldrabice, por suposto. Por exemplo, fazer passar a ideia de que um partido político, em véspera de eleições, tem como objectivo concreto e realizável, concretizar tudo isto. Mensagem subliminar: isto "em breve" está no papo. Se votarem em nós...

Aldrabice política.

Aldrabice, em bom português, é uma patranha. Uma trapaça. Política, se referida a um objectivo político. Na propaganda política,  o dirigente  partidário apresenta publicamente tudo isto como uma promessa. Se não conseguir o objectivo, uma vez tomado o poder de o poder fazer, e se tal for por incompetência política, a aldrabice ressalta à vista de todos, como uma promessa incumprida. E nem é preciso ter feito a quarta classe antiga. Basta ter frequentado qualquer curso das Novas Oportunidades... Carlos Monteiro vai ter dois anos duros pela frente. A fasquia está elevada. E o estado de graça não dura para sempre.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Obras na Figueira: do Paço de Maiorca ao Mercado, sem esquecer o Coreto!..

Segundo AS BEIRAS de hoje, as obras de transformação do Paço de Maiorca em unidade hoteleira encontram-se paradas há cerca de seis meses. A empreitada de transformação do edifício histórico numa unidade hoteleira de charme encontrava-se numa fase avançada. O presidente da Junta de Maiorca afiança que os trabalhos pararam devido à falta de verbas.
“O sr. presidente da câmara disse-me que está a ver se consegue arranjar o dinheiro, cerca de um milhão de euros, para concluir o projeto”, declarou Filipe Dias ao jornal.
Entretanto, de harmonia com AS BEIRAS do passado dia 7 de Setembro, o vereador Carlos Monteiro achava que as “obras do mercado arrancavam até ao início de 2012”!..
Por este andar, a Câmara nem o coreto no Jardim Municipal vai conseguir repor!..

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Uma entrevista para memória futura: em termos tácticos, Santana não pára de surpreender...

Passaram nove meses que Santana Lopes iniciou esta segunda passagem pela câmara Municipal da Figueira da Foz como Presidente. Nesta entrevista, manteve as promessas eleitorais e avançou com novos projectos.
Na parte política, que não é abordada neste trabalho jornalístico do Diário as Beiras, a leitura foi clara: agradou a todos - disse aquilo que a FAP gostava de ouvir e deixou a porta aberta ao apoio do PSD Figueira a um independente nas autárquicas de 2025, naturalmente mediante um acordo pré-eleitoral.
Resultado: a previsão de maioria absoluta garantida, se tudo decorrer com normalidade, é óbvia.
Como escrevi na edição de Novembro de 2021 na Revista Óbvia, que continua a ser, obviamente, apenas uma opinião. 
"Na Figueira, em 2021 e anos seguintes, concorde-se ou não, a vida política vai passar por políticos como Santana Lopes - aqueles que sabem aproveitar as oportunidades pessoais. Santana sempre foi mestre a aproveitar as falhas dos chamados "notáveis", que desprezam num partido enraizado no povo, os militantes. Os "baronetes" das concelhias e das distritais, têm de si próprios e da sua importância uma ideia desproporcionada do peso real que lhes é dado pela máquina partidária dum partido com Povo, como é o PSD. Sem esquecer que na "elite" local há quem se oponha, não me admirará que o verdadeiro "proprietário" do PSD Figueira, nos próximos tempos, venha a ser, não alguém que defenda a aproximação a Santana, mas, ainda que por interposta pessoa, o próprio Santana Lopes. E Santana Lopes, se assim o quiser, nem vai precisar de tornar a ser militante do PSD... 
Acham estranho? Lembram-se o que aconteceu ao PS depois de 2009? O PS Figueira passou a partido municipalista liderado por João Ataíde, que nunca foi militante socialista. 
Ventos e marés podem contrariar-se, mas há muito pouco a fazer contra acontecimentos como o que aconteceu ao PSD Figueira nas autárquicas 2021. 
Em 2021, que saída tem um PSD Figueira confrontado com uma escolha entre a morte por asfixia ou por estrangulamento? Resta Santana Lopes, um político que, como ficou provado na anterior passagem pela Figueira, continua em campanha eleitoral, mesmo depois de ter ganho as eleições?"

Vamos, pois, via Diário as Beiras, à entrevista dada por Santana Lopes ao Dez&10 na passada quarta-feira.
«O presidente da Câmara da Figueira da Foz encerrou a quinta temporada do talk-show Dez&10. 
Na entrevista, no dia em que o protocolo a assinar entre o município e a Universidade de Coimbra (UC) foi aprovado por unanimidade e a estrada do Cabo Mondego abriu ao trânsito, o autarca levou ao programa as duas mãos cheias de projetos para o desenvolvimento do concelho. 
Contudo, a materialização de projetos implica investimentos. No caso daqueles que Santana Lopes anunciou, serão, decerto, verbas muito avultadas. No entanto, o autarca figueirense garantiu que, “neste mandato, não haverá dívida que não seja absolutamente unânime”
Por outro lado, afiançou ainda, o município recorrerá a fundos europeus para as obras e medidas anunciadas. Questionado sobre o balanço de nove meses de mandato, Santana Lopes mencionou diversos projetos que tem entre mãos, materiais e imateriais. E destacou: “Mesmo que não tivesse vindo fazer mais nada neste mandato, se só fizesse isto que aconteceu hoje [quarta-feira, referindo-se à aprovação do histórico protocolo com a UC], eu já me sentiria contente. Tenho muito mais para fazer, mas já me sentiria contente”

Universidade de Coimbra no Cabo Mondego 

Os imóveis e os terrenos adjacentes da antiga fábrica de cal do Cabo Mondego estão a ser avaliados pela câmara municipal, tendo em vista a sua aquisição para a instalação da UC, cuja atividade, na Figueira da Foz, arrancará na Quinta das Olaias. “Se correrem bem as negociações que estão em curso, a aquisição é uma hipótese. Pelo menos, para uma parte das instalações da UC”, avançou o presidente da câmara. 
A zona do antigo terminal rodoviário deverá também ser transformada em instalações da UC e em residências para estudantes e outros serviços de apoio aos universitários. Santana Lopes apontou que o objetivo principal para este manado “é trabalhar para a Figueira atingir outro patamar de desenvolvimento”. Isto, acrescentou: “Para as pessoas poderem viver cá e serem melhor remuneradas, para a economia crescer, apostarmos na inovação e na investigação”
O autarca apelou a uma ideia coletiva. “Gostava muito que todos nós assumíssemos, interiorizássemos isto: o grande objetivo, o grande lema, a grande estrada de trabalho é a inovação e a investigação em várias áreas de atividade. A Figueira, para dar o salto para este patamar de desenvolvimento, tem de se destacar a aí”, advogou. 

Nova entrada da cidade e rua da República 

Requalificar a entrada principal da cidade, pelo lado da estação de comboios, é uma antiga ambição de Santana Lopes. Neste seu segundo mandato, afirmou no Dez&10, é mesmo para fazer. 
Para o efeito, vai lançar “um grande concurso de ideias”, com a colaboração da Ordem dos Arquitetos. “Achamos que a cidade pode ser muito mais bonita do que é”. “Vamos fazer uma intervenção, desde a rotunda [de acesso à A14], abrangendo o futuro parque urbano, até à zona da estação. Pode passar por uma solução viária que esconda mais a zona da rua de Coimbra e dos armazéns que ali estão, que ficam ainda mais autónomos para funcionarem comercialmente”, adiantou. 
Ao abrigo desta intervenção, será ainda requalificada a rua da República. Santana Lopes pretende replicar, nesta artéria da Baixa da cidade, uma solução idêntica à Galleria Vittorio Emanuele II, em Milão, Itália. Ou seja, com cobertura transparente, a fim de criar algo semelhante a um centro comercial de rua. 

Desta vez, é “mesmo” para levantar voo 

A construção de um aeródromo municipal é um projeto que Santana Lopes recupera do seu primeiro mandato (1997 - 2001), previsto para a área que entretanto está a ser utilizada para a expansão da Zona Industrial. 
Desta vez, porém, será construído no futuro parque empresarial do Pincho. 
“Mas vai ser mesmo para avançar”, garantiu. A pista terá cerca de 800 metros e “um pequeno hangar”
“Estou a trabalhar para fazer o aeródromo, que está desenhado, outra vez a meu pedido, pelos serviços da câmara”, adiantou. O investimento, cujo montante não revelou, “não é muito significativo e faz um “upgrade” [melhoria] do concelho”, defendeu. 

Campo de golfe regressa à agenda 

Um outro projeto que Santana Lopes pretendeu materializar no primeiro mandato foi um campo de golfe, de 18 buracos, na Lagoa da Vela. Mas deparou com a oposição do então ministro do Ambiente, José Sócrates, que acabou por inviabilizar o investimento privado. 
Desta vez, no entanto, anunciou o presidente da câmara, o equipamento será projetado para uma outra zona do concelho, que não revelou, e terá 24 buracos. O autarca frisou que, no Centro Litoral, não há campos de golfe, equipamentos desportivos que, afirmou, são “uma razão de atratividade [turística] imensa”

Novidades na piscina-mar 

Santana Lopes, desde o início do atual mandato autárquico, deixou bem claro que não gostava do projeto de reabilitação do complexo municipal da piscina-mar. Por sua vez, o seu antecessor Carlos Monteiro, atual vereador e líder do PS local, principal partido da oposição, garantiu-lhe que não se oporá à decisão que o sucessor vier a tomar, incluindo a denúncia do contrato de concessão, por 50 anos, concretizada pelos socialistas. 
O que estava em causa era a construção de uma nova ala, para aumentar a capacidade hoteleira, que reduziria a piscina descoberta. Perante a oposição manifestada por Santana Lopes, o concessionário aceitou desistir da concessão. “O que posso garantir é que não vai ser a câmara a fazer a obra”, afiançou Santana Lopes. “A ver se conseguimos um acordo com o concessionário”, disse ainda. 
Face a este desenvolvimento, vender o imóvel ou voltar a concessioná-lo a privados, eis a questão. “Não excluo nenhuma das hipóteses”, admitiu. Entretanto, o complexo turístico continuará fechado e a autarquia prepara-se para construir uma piscina natural no areal urbano. 

Paço de Maiorca também é para avançar 

Santana Lopes tem uma solução idêntica à da piscina-mar para o Paço de Maiorca, ou seja, concessionar ou vender a privados os dois imóveis municipais e classificados. 
A parceria público-privada, criada por Duarte Silva (PSD) e desfeita por João Ataíde (PS) - ambos já falecidos - , resultou numa fatura de cerca de seis milhões de euros para o município e as obras de adaptação para uma unidade hoteleira não foram concluídas. A solução poderá passar por concessionar o imóvel, por 50 anos, a um fundo de investimento, que o recupere e explore uma atividade económica. “Essa é a mais provável”, avançou Santana Lopes. A outra hipótese é coloca-lo no mercado e ser vendido. “Não sei se vale a pena fazer novamente esse esforço [de investimento pela autarquia]. Mais vale concentramo-nos noutro objetivo”, defendeu. 
“Não excluo a hipótese da alienação”, acrescentou. 
O paço está fechado há vários anos e em avançado estado de degradação.»

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Paço de Maiorca:um «crime financeiro» e «negócio ruinoso», mas (digo eu...), «com charme»!..

Imbróglio do Hotel “Paço de Maiorca” ao abandono

Será que os figueirenses já esqueceram que o negócio do Paço de Maiorca e a ruinosa parceria público-privada com a Quinta das Lágrimas, são da responsabilidade de executivos municipais PSD, liderados pelo dr. Santana Lopes e pelo falecido eng. Duarte Silva?.. 
Recordando Nelson Fernandes, em novembro de 2012
“Tudo isto sem dúvida que correu bem para a Quinta das Lágrimas. Isto é um buraco para a Câmara mas não é o pior. Isto é um padrão do que aconteceu no mandato anterior. Parceiros há aí aos montes, é preciso é escolhê-los bem como fizeram no mandato anterior”.

sábado, 18 de novembro de 2023

Santana Lopes convidou eleitos locais a visitarem o Paço de Maiorca limpo

 Via Município da Figueira da Foz

"O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, conduziu na manhã deste sábado, 18 de novembro, uma comitiva composta por eleitos locais de vários quadrantes políticos, técnicos e chefias municipais numa visita de avaliação ao Paço de Maiorca. O objetivo foi revelar a atual situação do edifício e dar início ao debate sobre as possíveis soluções para revitalizar este importante património histórico-cultural do município.

O Paço enfrenta agora a expectativa de um futuro renovado, à medida se que têm início as reflexões sobre os caminhos a seguir para a sua preservação e reabilitação.
“O propósito de estarmos todos aqui é de juntos, participarmos e ajudarmos na decisão sobre o que fazer de agora em diante, porque é uma decisão dificílima a vários níveis. São várias as opções que se colocam, dentro das dificuldades que todas ela tem”, enfatizou Santana Lopes.
Previamente à visita ao imóvel, foram visualizados dois vídeos. Um, que deu a conhecer a situação do edifício ao ano de 2008 - quando foi celebrado o contrato de exploração turística com a empresa hoteleira que acabou por abandonar a obra. O outro, de 2021, que apresentou o resultado do longo processo de abandono e deterioração a que foi votado o edifício.
Já este ano, o presidente da Câmara Municipal determinou a realização da limpeza do imóvel e das áreas exteriores – jardins.
Santana Lopes salientou que a orientação que deu foi no sentido de não serem realizadas obras estruturais. Por orientação dos arquitetos prevê-se uma intervenção no telhado, contudo considerou que “agora temos de resolver” o destino a dar ao imóvel, decisão cuja unanimidade assumiu “ser difícil”, mas que no caso em apreço considera que “ que é desejável um entendimento tão amplo quanto possível”.
No final da visita foi distribuído à comitiva o resumo de uma auditoria técnica realizada em 2022, que estima que para a recuperação do imóvel seja necessário um investimento na ordem dos 3.708.000,00 €."

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

No final de 2019 já se vislumbram alguns sinais da aproximação de nuvens no horizonte para Carlos Monteiro...

quinta-feira, 23 de maio de 2019Carlos Monteiro, presidente da câmara, na altura há um mês no cargo, no Dez & 10 "falou sobre as obras, projectos e estratégia da autarquia"...

"...garantiu que a primeira fase da requalificação da frente marítima de Buarcos ficaria concluída até 15 de junho. O que não aconteceu.
Asfalto na “Enforca cães”...
Mantendo a conversa nas obras de requalificação que estão a decorrer na cidade, mas atravessando a foz do Mondego, o autarca disse que não acreditava que o movimento cívico SOS Cabedelo consiga parar as obras. E explicou porquê: “Nunca avançamos na ilegalidade, conscientemente. E temos a firme convicção que não há qualquer ilegalidade”.
De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” seria colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, o que não aconteceu. 
Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, o que não aconteceu.
Entretanto, o jardim municipal iria entrar em obras, o que não aconteceu.
Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. 
O que não aconteceu.
Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderia analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. 
O que se saiba, não aconteceu.
Três milhões para o Paço de Maiorca...
“Em breve”, também deveria ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca.
O que não aconteceu. Aqui, o que aconteceu foi um agravamento do problema. Aconteceu a sentença do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra, de 9 de dezembro último, a qual condena este Município a pagar um valor nunca inferior a €6.152.040,17.

Presumo que perante este panorama autárquico e político (...e não se pode esquecer, por exemplo, os casos do antigo mercado projectado para as Abadias e o estádio Municipal Bento Pessoa...), Carlos Monteiro vai terminar 2019 menos optimista e mais preocupado com o futuro do que estava em Maio passado.
Quem conhece a linguagem dos políticos sabe que o presidente da câmara não o admitirá. Contudo, na minha opinião, estão aqui os primeiros sinais evidentes da aproximação, já em 2020, de nuvens no horizonte político figueirense.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Santana deve ter tido azar no dia que escolheu para a visita...

“Estávamos ausentes da Figueira da Foz devido a compromissos previamente assumidos, mas estaremos disponíveis para visitar o Paço de Maiorca e participar em todas as discussões [sobre o seu futuro]”, afiançou a líder dos vereadores socialistas, Diana Rodrigues, ao DIÁRIO AS BEIRAS.

“Lamento não ter aparecido, mas compromissos familiares impediram-me de participar na visita ao Paço de Maiorca. Se houver uma nova oportunidade para visitar o Paço de Maiorca, farei os possíveis para ir”, afirmou ao mesmo jornal o deputado municipal do PS Nuno Melo Biscaia. Por outro lado, o autarca socialista ressalvou que “não houve nenhuma orientação do partido [sobre quem devia participar na visita]”, já que “foi dada liberdade”.


quarta-feira, 27 de maio de 2020

Paço de Maiorca: um «charmoso» «crime financeiro» e «negócio ruinoso»... (3)

"Como idear soluções face ao contexto que envolve o emblemático edifício, correndo a Câmara Municipal o risco de dispender 5,1 Milhões € para possuir o que é seu? O edifício foi comprado em 1999. Aplaudi com entusiasmo a aquisição do belíssimo Paço, que tanto diz às gentes de Maiorca. Diz-se que de boas intenções está o inferno cheio! São boas intenções que degeneram ou vis mascaradas de benévolas, para iludir quem é preciso que acredite? Não formulo juízos, mas este processo dá que pensar; é uma tremenda desilusão. A Biblioteca Municipal possui um interessante opúsculo sobre o Paço e a sua história, desde o solar dos Coutinhos no séc. XIV, até este magnífico exemplar. O livrinho abre com uma Mensagem do Presidente de Câmara, responsável pela aquisição do bem, Santana Lopes, que representou o Município no acto da escritura. Cri nas suas palavras: que aquela era uma “Joia da Coroa”, a par com outras aquisições da altura. Cri quando disse ser a compra o modo mais fiável de conservação do edifício e dos jardins, numa perspectiva de usufruto por parte da população, nomeadamente a local. Cri quando visitei o espaço e confirmei a sua importância e a beleza do recheio, minimalista mas de grande valor patrimonial. Deliciei-me com os azulejos, patentes em várias salas. Mas “num golpe de asa” o Paço deixa de ter o destino anunciado e é “convertido” na ideia de um hotel de charme a ser entregue a privados. A Câmara não terá acautelado os seus interesses, por certo. O falecido Presidente Dr. Ataíde parou as obras que haviam já alterado o edifício e de processo em processo, estamos perante a hipótese real de ser paga uma indemnização milionária. Profundamente revoltante. Que fazer com o imóvel? Gostaria que ali viesse a instalar-se um polo museológico das artes rurais. O espaço é vasto, abrigaria a instalação de uma Pousada de Juventude, nos moldes em que funcionam, com preços sociais que permitem aos jovens conhecer o País a módico custo. O espólio: pode não regressar mas tem de ser conservado e dado a conhecer. Pertence-nos."
Via Diário as Beiras

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Da série, Paço de Maiorca:um «crime financeiro» e «negócio ruinoso», mas (digo eu...), «com charme»!.. (4)

«Carlos Monteiro, presidente da câmara da Figueira da Foz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, reagindo às notícias sobre o processo do Paço de Maiorca:
Autarquia da Figueira da Foz considera sentença do Paço de Maiorca “desproporcionada”...»

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Gestão do património de todos nós...(3)

"Perplexa perante a pergunta apresentada. Há pouco havíamos manifestado opinião sobre a possível utilização de dois belos espaços patrimoniais do concelho, Paço de Maiorca e Mosteiro de Seiça. Quase diria como o espanhol: ”Yo no creo em las brujas pero que las hay, las hay”.
O assunto é controverso, porque tem subjacente uma série de contradições, coisas mal explicadas. A Câmara Municipal, através da senhora vereadora, continua a insistir que Seiça é Monumento Nacional desde 2018! Mau! Então por que razão a publicação do Anúncio 66/2019, publicitando a abertura de procedimento tendo em vista essa classificação?
Alguém entende? Eu não! Se assim fosse, por que razão continua a sua classificação como Imóvel de Interesse Público patente no painel em frente ao convento, painel que avisa os transeuntes para o perigo de ruína do edifício? Não diz a cota com a perdigota, diz o povo.
Estranha-se muito a demora do processo, dada a urgência de acudir ao mosteiro. Lembrar que alienar a privados património classificado é impossível, segundo o site Direitos e Deveres dos Cidadãos: “os bens imóveis do domínio público estão sujeitos a um princípio de inalienabilidade. Estão, em absoluto, fora do comércio jurídico… por exemplo, contratos de compra e venda ou similares).” Este seria o caso do Mosteiro, bastando-me tal para estar em completo desacordo com a venda, para lá das razões do coração.
Quero que o edifício continue nosso, nosso. São precisos 3 M€! Se for MN pode ser elegível a fundos estruturais. O Paço de Maiorca é um assunto diverso. Havendo o risco de a Câmara ser condenada ao pagamento da indemnização milionária, como pensar-se na alienação? Escrevi em dia de S. António e essa ideia parece advir da fé que tudo corra bem com o recurso interposto!
De minha parte desejo ardentemente que sim. A CM endividou-se para adquirir património relevante, agora que as coisas melhoraram deita-se tudo a perder, passando-o a patacos?! Não concordo e espero que tais peregrinas ideias não vejam a luz do dia, apesar da concordância dos srs. presidentes de J. Freguesia envolvidos."

Via Diário as Beiras

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Destino final?...

 ...depois de uma histórica recambolesca, extensa e longa - começou há mais de 25 anos - e cinco milhões de euros de indeminizaçãoa aos credores...

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, disse ao Diário as Beirasque Arquivo Municipal deverá ser transferido para o Paço de Maiorca.

“[O Arquivo Municipal] vai levar gente a Maiorca, muito mais do que pensamos. [São] serviços que têm a ver com o espaço, com a cultura”, defendeu Santana Lopes, numa das suas intervenções na reunião de câmara.
O autarca afiançou que o município vai concluir as obras de reabilitação do Paço de Maiorca, que incluíam a adaptação para uma unidade hoteleira, iniciadas em 2009 e canceladas dois anos depois. Mas, desta vez, sem alojamento.
“Vamos acabar o que pode ser acabado, [mas] os quartos não serão quartos”, asseverou o presidente da Câmara da Figueira da Foz. E ressalvou que o município não terá de suportar os custos da empreitada, já que tem financiamento público garantido.
Por outro lado, Santana Lopes garantiu que, após as obras, aquele imóvel municipal histórico e classificado continuará sob a alçada do Município da Figueira da Foz. E “com actividades que lhe “deem vida” e “adequadas ao espaço em questão”.

domingo, 17 de outubro de 2021

Na tomada de posse, Santana Lopes prometeu polo da Universidade de Coimbra na Figueira

No grande auditório do CAE, cheio que nem ovo, para assistir à tomada de posse dos órgão autárquicos, Pedro Santana Lopes, o novo presidente do município, afirmou esta tarde que “as pessoas têm de saber que quando quiserem estudar, investigar e tratar de assuntos do mar o melhor sítio em Portugal é a Figueira da Foz”.
O agora independente Pedro Santana Lopes tomou neste domingo posse como presidente da Câmara da Figueira da Foz, eleito pelo movimento “Figueira a Primeira”, e assumiu como prioridades o mar, o regresso do ensino superior e as respostas sociais.
No final da tomada de posse, o autarca disse aos jornalistas que a segurança de quem trabalha e vai ao mar “é um aspecto chave” em que vai começar a trabalhar nos primeiros dias de mandato.
“Acabar as obras em curso, algumas que demoram há muito tempo, independentemente da vontade das pessoas, e tomar as medidas necessárias para que isso aconteça” é outra das medidas iniciais de Santana Lopes, que regressa ao cargo que já exerceu entre 1997 e 2001.
O património - em particular o Mosteiro de Seiça e o Paço de Maiorca, “realidades que estão muito complicadas” - e a “resposta social, com os centros de saúde e o sistema de transporte das pessoas que vivem mais longe do centro do concelho”, são as áreas em que o autarca prometeu “trabalhar mais depressa”.
O novo presidente do município anunciou que a Universidade de Coimbra vai abrir uma extensão na cidade, que deverá entrar em funcionamento no início do próximo ano lectivo, embora ainda não estejam definidos os cursos e a sua graduação, nem o local onde vai ser instalada.
“Eventualmente pós-graduação, formação ou licenciatura, que será o reitor a decidir, mas será nestas áreas mais ligadas ao mar, podendo incluir outras, nomeadamente a floresta”, adiantou.
Na cerimónia de tomada de posse, que encheu o Centro de Artes e Espectáculos, Santana Lopes apontou também a erosão da costa, o centralismo e a desertificação como “grandes preocupações” do seu mandato.
O autarca manifestou o “sonho” de tornar a Figueira da Foz numa cidade “modelar daquilo que [se gostaria] de ver em todo o país”, bem como a ambição de puxar pela sua identidade como “capital do mar”.
“A Figueira da Foz tem de ser conhecida pela importância que dá à investigação e à ciência e pela ligação que faz entre a investigação e as empresas, fundamental para o desenvolvimento”, disse, frisando que os concelhos que o conseguem “atingem os patamares maiores de desenvolvimento e até crescem em população”.
Para Santana Lopes, “as pessoas têm de saber que quando quiserem estudar, investigar e tratar de assuntos do mar o melhor sítio em Portugal é a Figueira da Foz”.
O município anunciou, vai assumir a sua própria promoção turística, apostando em mercados-alvo, embora sem sair da Turismo do Centro, liderada por Pedro Machado, que foi o cabeça de lista do PSD à Câmara e renunciou ao mandato de vereador, depois de os sociais-democratas terem sido a terceira força política mais votada e terem obtido um mandato.
Apesar de não ter maioria absoluta no executivo e na Assembleia Municipal, Santana Lopes falou na “obrigação de convergência e procura de entendimentos”, considerando que as respostas que precisam de ser dadas são “o imperativo que se coloca a todos”.
O independente sublinhou que não esquece “factos anómalos” da campanha como as queixas apresentadas pelo PSD em tribunal sobre a sua candidatura, pelo que apresentou queixa ao Conselho Superior de Magistratura e à Comissão Nacional de Eleições.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A (in)utilidade do património

"O Estado enquanto gestor de património público não é grande exemplo. A razão do descuido apontada é “por falta de recursos” mas não será só essa. A ausência dum sentimento de pertença colectiva do património, que é de todos, julgo ser ainda a razão porque o estimamos mal. Outra constatação é o destino ou uso a dar a esse património, muito dele adquirido sem um fim específico e chocando a incapacidade para zelar por aquilo que é de todos os nós.
A Figueira é também disto exemplo. No mandato de Santana Lopes adquiriu-se património vocacionado ou com aptidão para ser gerido por privados mas que, por impulso, ou simplesmente para agradar à população, foram adquiridos. Não enriqueceram o património municipal pois passaram a ser sinais de despesa, ineficiência e ausência de ideias para lhe dar um fim que servisse a comunidade.
Recordo algumas aquisições: a Piscina Mar, o Paço de Maiorca, a Quinta das Olaias, a Casa do Paço, o Paço de Tavarede, o Palácio Conselheiro Lopes Branco, a aceitação da doação do Castelo Silva Guimarães (sistematicamente recusada em executivos anteriores), as ruinas do Mosteiro de Santa Maria de Seiça. Excepção feita à Quinta das Olaias, que serviu para acolher uma importante infra-estrura de cultura, o resto não tem tido a utilidade pública adequada nem desejada. Hoje olhamos para esse património e perguntamos para que serviu, que fazer com ele. Alguém saberá?"


Via DIÁRIO AS BEIRAS

domingo, 11 de novembro de 2012

Gorduras camarárias com charme...

Paço de Maiorca sem utilidade e com dívidas de 4,2 milhões de euros para a Câmara...

Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou, por unanimidade, o aditamento ao contrato-programa para a reabilitação do Paço de Maiorca.
Na prática, foi viabilizada a renegociação do empréstimo do BPI. O banco teve uma participação ativa na promoção da transformação do edifício histórico numa unidade hoteleira de charme de 36 quartos.
O valor inicial do empréstimo era de seis milhões de euros, montante que rapidamente se revelou insuficiente para a conclusão do projeto, cuja derrapagem fez disparar o orçamento para mais de sete milhões de euros.
Agora, com o aditamento, a autarquia figueirense obtém um financiamento de um milhão de euros, do BPI, para pagar aos fornecedores (quase a totalidade) e para fazer as obras necessárias para que o edifício possa continuar encerrado em segurança...

Via AS BEIRAS

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Maiorca: o legado de Filipe Dias...

Cito Fernando Campos...

"O favorito para encabeçar as listas do PS por Maiorca era Filipe Dias, o presidente da junta cessante, eleito duas vezes consecutivas plo PSD. Segundo o mujimbo que corre pla terra, o bravo Filipe teria mesmo sido pressionado plas altas esferas da cãmbra muncipal e como recusou (Filipe terá achado que parecia mal seilá mudar de casaca - não perguntem porquê pois por vezes, como referiu o grande Chico Buarque, até as putas têm seus caprichos) terá sido veladamente ameaçado com a possível periclitância do empreguinho da esposa na Câmara Municipal e constrangido a contentar-se com um lugarzito não elegível nas listas do PSD, encabeçada agora por aquele que foi durante oito anos, o seu vice, Sérgio Gil. São episódios destes, assim edificantes, que nos fazem devanear na plítica como uma actividade eminentemente nobre...
O seu mandato de oito anos foi desastroso. Além de esbardalhar completamente o legado do seu antecessor, Filipe Dias não fez nada que jeito tenha. Começou logo por dois atentados ambientais: a demolição de um bosque de eucaliptos centenários no Parque do Lago e a poda/serração dos plátanos da Feira Velha (que lhe valeram a caricatura e o post que então lhe dediquei neste blogue) e acabou a permitir outro, este perpetrado pela Câmara Municipal: o arraso do carvalhal (o carvalho, meus senhores, é uma árvore protegida) do campo de Futebol. Entretanto ainda teve tempo de crivar a junta de dívidas em indemnizações e multas por não ter pago as contribuições devidas a dois funcionários e por vender património edificado abaixo do seu valor. A única, a verdadeira prioridade da gestão de Filipe Dias foi a Findagrim. 
A Findagrim, a pretexto de ser uma feira de actividades económicas da freguesia, não passa, na verdade, de um festival anual de música pimba que faz de Maiorca, uma vez por ano e por meia dúzia de dias, uma meca para todos os labregos da região e seus contornos. Um mau negócio que além de despesa e muito trabalho não-remunerado de fregueses tão voluntariosos como ingénuos, não traz nenhuma vantagem à junta, nem proveito ao comércio local, nem prestígio a Maiorca -  mas que deve ser, só pode, um negócio-da-china para a obscura comissão que a organiza e da qual, estranhamente ou talvez não, o novo executivo parece também querer fazer parte. 
O deslindar deste mistério (e também o da súbita paz dos anjos entre o anterior e o actual executivo) depende exclusivamente do desempenho de José Maia Azedo, o eleito da CDU. Com os eleitos do PSD metidos num bolso, é a ele que cabe fazer perguntas, exigir respostas; enfim, ser oposição.
Não fora eu, a caminho da Junta de Freguesia, ter caído e ter ficado estendido ao comprido ao pé do muro do Paço, tendo passado toda a sessão cheio de dores com uma entorse e ter-me-ia divertido com este preâmbulo dos próximos quatro anos. Mas cheira-me que ainda nos vamos divertir quanto baste. Eu e o Maia Azedo. E no que me diz respeito é sempre agradável, duplamente divertido, ter, grátis, tanta matéria-prima para caricatura."

Nota de rodapé.
Esta deliciosa posta do Fernando Campos (Crónica de um mujimbo, dois mistérios e uma entorse) merece ser lida na totalidade. Para o efeito basta clicar aqui.
Mais entorse, menos entorse, vais-te divertir à brava. Tens 4 anos, pelos vistos...
No mais, olha Fernando, azar, mas azar mesmo, é um gajo ser atropelado por um carro funerário!
Resumindo, em duas palavras, o que tenho aprendido sobre a vida: ela continua.
E o divertimento também. Por aí. E por aqui.
Tudo exige esforço... 
Até o prazer! 
Porém, entre o que fazemos, com esforço, e o que fazemos, por puro prazer, há tudo o resto. 
A vida é, geralmente, preenchida de tudo o resto, pelo que há que aproveitar aqueles breves momentos que fazem com que a nossa vida valha a pena.