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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Siga a folia: hoje, é terça-feira de carnaval...

Concessionário da piscina-mar afirma que vai cumprir o contrato

Parques pagos em Buarcos para “libertar” lugares

Siga a folia: embora não parecendo, pois é carnaval todos os dias, hoje é a verdadeira terça-feira...

Na Aldeia, vai demorar poucos meses, para se voltar a ser aquilo que, alegadamente, em certas ocasiões, bem definidas e pontuais, se critica.
O tempo que se aproxima, que vai durar (8, 9 meses, não mais...), vai ser um excelente, bem organizado e bonito carnaval.
Mais uma vez, vai ser bonita a festa, pá!.. Depois, rapidamente, tudo vai voltar ao seu lugar.

O sambódromo está aberto. 
A mensagem de mudança dessas práticas, proveniente de várias lados e sensibilidades, vai ser intensa. Mas, breve...
Vamos ver se vai resultar. 

Nestes próximos tempos tempos, todos serão foliões.
A curiosidade residual, estará em ver se vai haver hipótese de mudar os executantes das actuais práticas actualmente deploradas pelos aspirantes a novos actores executantes e substitutos da continuação das mesmas práticas.

A política na Aldeia é o que é. A natureza humana na Aldeia é o que é. Os genes dos Aldeões são o que são. A evolução da Aldeia  é o que é. A "cultura" da Aldeia ainda vai demorar muito a alterar-se e vai continuar a ter apenas um valor instrumental.
O carnaval é o melhor que Aldeia e os Aldeões conseguiram.
E todos os dias.
Mesmo em pandemia.
Siga a folia. 

Assina: António Agostinho, um folião de todos os dias, todas as semanas, todos os meses, todos os anos - toda uma vida.
Na Aldeia vai continuar a haver carnaval todos os dias. Mesmo depois de Outubro próximo.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Em dias assim, como o de hoje, é tão bom viver na Figueira. Quem sabe usufruir, goza tanto!..

Criei o OUTRA MARGEM, já lá vão quase 17 anos.
Nesse dia, a 25 de Abril de 2006, já na Figueira havia carnaval todos os dias.
Eu não inventei nada. 
Desde aí, se não todos os dias, quase todos os dias (com a gestão dos presidentes  Duarte Silva e João Ataíde, ambos de  boa memória, até aos dias de hoje, com o "tolerante" Carlos Monteiro...) a coisa funcionou na perfeição, pois a Figueira é uma animação constante.

É uma felicidade viver na Figueira: creio que seria impossível viver noutro concelho mais divertido do que este.
O OUTRA MARGEM, trouxe-me a possibilidade de ser muito acarinhado, muito bem tratado, muito incentivado e, sobretudo, muito tolerado.
A Figueira é um poço sem fundo no que à vida democrática diz respeito.
Dito isto, fica uma declaração de interesses: o autor deste blogue, considera que a saúde, a educação e os serviços básicos, constituem são direitos de todos os seres humanos e deveriam em Portugal ser assegurados pelo Estado. Mais: considera que a privatização da água e da electricidade foram uma boa merda que nos aconteceu, e foi uma maneira de fazerem pagar, à esmagadora maioria, muito mais por algo que é esssencial para as suas vidas, para gáudio e usufruto de uma minoria, muito minoritária.
Se me quiserem chamar comuna por causa disso, estão - não à vontade - mas à vontadinha.
Posto isto vamos à revista de imprensa de hoje.
No Diário as Beiras, temos mais um episódio da telenovelas figueirense: Edifício O Trabalho. Mais, uma vez nada de novo. "O gabinete de arquitetura que fez o projeto para a recuperação do imóvel informou, recentemente, a autarquia de que os proprietários, um fundo de investimento, já escolheu o empreiteiro e vai iniciar as obras." Portanto, é natural que "a carta enviada pelo gabinete de arquitetos à autarquia também não deverá entusiasmar os figueirenses, tantas foram já as vezes que tomaram conhecimento da mesma intenção".
No mais, três boas notícias e uma péssima. Vamos às boas: 
1. "Há muito que não eram reportados tão poucos novos casos de covid-19 num só dia no concelho, mesmo tendo em conta que o número de resultados reportados pelos laboratórios ao fim semana é baixo."
 2. O sol e o calor, qual primavera antecipada depois de semanas com chuva e frio, foram, no fim de semana, o pretexto para passeios higiénicos e corridas na marginal de Buarcos e da Figueira da Foz.
3. Revelando espírito empreendedor, "dois estabelecimentos da Baixa da cidade, durante o fim de semana, descobriram uma alternativa à proibição de servir bebidas ao postigo durante o confinamento, instalando máquinas “selfservice” de café, semelhantes às domésticas, no passeio."
Vamos à má: "A forte agitação marítima dos últimos dias destruiu o Poço do Guarda, na Praia da Cova, um ex-libris da Freguesia de São Pedro, no concelho da Figueira da Foz."
Nada que não fosse fácil de prever. Tal como a evidência há muito prevista da "erosão costeria estar a aproximar (perigosamente) o mar da zona residencial da Praia da Cova".

Sobre a erosão costeira, pouco mais há a acrescentar. Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo está a caminho da falência - tudo nos está a ser levado...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...

Retomando a revista de imprensa, o Diário de Coimbra chama a atenção "para o desespero da restauração figueirense e das apreensões com o futuro, as preocupações da JS local com a reactivação dos núcleos de estaudantes no ensino secundário e o apelo da BU Alhadense aos seus sócios para que paguem as quotas."

Ler, é saber mais. 
Portanto, de manhã não se esqueçam de ir à página do facebook da câmara (para ficarem a par da propaganda oficial do regime figueirense), passar os olhos pelos jornais que falam da Figueira. 
Já agora, se assim o entenderem, vão continuando a passar pelo OUTRA MARGEM...

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Na Figueira é sempre carnaval: mesmo quando é cancelado, a câmara "leva" a festa à casa dos figueirenses...

Foto sacada daqui

O Carnaval foi cancelado. O confinamento impede saídas para festejar, mas a câmara municipal da Figueira da Foz  “leva” a festa à casa dos figueirenses, através da página do municípiono Facebook. O programa alternativo consiste na publicação de vídeos de desfiles realizados no “sambódromo” chamado avenida do Brasil e depoimentos, a partir do fim semana e até terça-feira.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

O inverno está bonito na Aldeia. Tem feito frio e chove, mas continua a ser sempre carnaval ...

 Via Diário as Beiras
Vamos lá pensar em voz alta: 
1. As presidenciais não se realizaram no pico dos picos da pandemia? E não correu tudo bem?.. 
2. Portugal terá uma capacidade para administrar entre 100 mil e 150 mil vacinas por dia e duplicar esse número aos fins-de-semana, anunciou na passada terça-feira o novo coordenador do plano de vacinação contra a covid-19. É verdade, que o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo admitiu ainda durante a entrevista, que há escassez de vacinas e, por isso, a primeira fase de vacinação só vai estar concluída no início de Abril, o que não permitirá que tenhamos um “Verão normal”
Mas, daí a concluir que isto vai correr tudo mal, penso que vai uma distância muito grande...
Sejamos optimistas: vão ver que, para gáudio dos foliões,  além das eleições de Setembro ou Outubro, ainda vamos ter carnaval no verão!..

E na Figueira, onde há carnaval todo o ano (nem que seja virtual), nada?..

O presidente do município de Sesimbra confirma a tolerância de ponto na próxima terça-feira de Carnaval, mas apela "aos munícipes que se mantenham em casa e respeitem o confinamento".
Na Figueira, "o Carnaval deverá ser assinalado apenas com acções online, nas redes sociais do Município e da Associação de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz
A alegria, a energia e a folia, tão típicas do Carnaval, prometem regressar ao concelho da Figueira da Foz, assim que a situação sanitária o permita."

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Mudança de local da rotunda do Pescador: depois de tanto atraso vai ser a junta de Buarcos e São Julião que vai concluir a obra?

 «A Câmara da Figueira da Foz vai lançar o concurso para a conclusão da mudança de local da rotunda do Pescador, por cerca de 100 mil euros, depois de ter recebido a proposta do autor da estátua, Seixas Peixoto. Esta empreitada conclui a primeira fase da intervenção na frente marítima de Buarcos, incidindo na requalificação do espaço e na base da peça escultórica.» 
- Via Diário as Beiras, edição de 7 de Setembro de 2020.
Recordo que a  Estátua do Pescador era para estar no centro da rotunda desde 15 de Junho de 2019, mas só  no dia 7 de Setembro e 2020 é que a Câmara dizia que ía lançar o concurso!..
"A primeira fase da obra de regeneração urbana da frente marítima de Buarcos, na Figueira da Foz, estará concluída no final do mês, 15 dias depois do prazo original"

Agora, segundo o Diário de Coimbra, "a obra na Rotunda de Pescador em Buarcos, deverá iniciar-se esta semana, ou o mais tardar, na próxima, dependendo das condições atmosféricas".
Esta notícia, porém, tem algo de novo: "a intervenção, da responsabilidade da junta de freguesia de Buarcos e S. Julião, com o apoio da Câmara Municipal"...
Quem leu isto até aqui está a perceber alguma coisa?
Recordemos: Presidente da Câmara da Figueira da Foz, Dr. Carlos Monteiro, durante a apresentação dos reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, em 2 de Fevereiro de 2020estátua do Pescador será recolocada até 15 de Julho”...
Depois de anúncio feito pelo presidente da Câmara da Figueira,a prometer a conclusão da obra da responsabilidade, é a Junta de Buarcos e Sâo Julião que a vai concluir? E quem vai pagar?
Há aqui qualquer coisa insuficientemente contada...
Bom o importante e perfeitamente compreensível, humano e legítimo, é que os governates (incluindo os autarcas) mostrem a obra que fazem durante os mandatos para os quais são eleitos...

domingo, 31 de janeiro de 2021

Da série, a pandemia tem as costas largas...

Em tempo.

COMO NA FIGUEIRA TEM DE SER SEMPRE CARNAVAL, "FINDAGRIM NÃO PODE TERMINAR"...

Em 2018: receitas ascenderam a cerca de 122 mil euros.
Despesa situou-se nos 170,5 mil euros. Défice chegou perto dos 48,3 mil euros.

Em 2019: desta vez foi a chuva a afectar as contas.
Notícia publicada na edição de 25 de Novembro de 2019, no Diário as Beiras:
"O município vai acrescentar cinco mil euros aos 40 mil de apoio financeiro já transferidos para a Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM), 10 mil daqueles suplementares, para ajudar a minimizar os prejuízos. Contas feitas, os apoios adicionais somavam 15 mil euros. A autarquia atribui uma verba de 30 mil euros à organização...
Entretanto, o executivo maiorquense estuda formas de manter o evento sem arruinar as finanças da junta e evitar sobrecarregar as despesas da câmara com a feira. Uma das soluções poderá passar por realizar a FINDAGRIM de dois em dois anos, em vez de ser anual."

Coragem: a pandemia há-de passar...

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Chegou o momento do bom senso, pois é tempo de entender que não pode ser carnaval todos os dias...

"Questionado pelo DIÁRIO AS BEIRAS acerca de possibilidade de poderem vir a ser canceladas todos os eventos relacionados com o Carnaval, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, garantiu que “ainda não foi tomada nenhuma decisão”. Contudo, ressalvou, “a probabilidade [de que haja cancelamento] é alguma”.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Tempo de Natal


A imagem da frontaria da Câmara da Figueira da Foz em tempo de Natal, de que desconheço a autoria, mas que obtive via Marcha do Vapor, suponho que ilustra o espírito da coisa. 
Porque é Natal, época de santidade e benevolência, não manifesto o meu pensamento... Fico a aguardar pelo Carnaval.

sábado, 5 de dezembro de 2020

"Carnaval sem foliões na rua"? E lá vão "voar" mais 21 mil euros!..


Imagem via Diário as Beiras

Já tivemos, aqui bem perto, Carnaval com cláusula de “mau tempo”!..
Na Figueira, a água também molhaPor isso, quem anda à chuva, molha-se. E quem apanha frio, esfria
Na Figueira, o desfile do carnaval, costuma acontecer em demoníaca trindade de chuva, vento e frio.
Em 2021 devemos continuar ainda em pandemia. Não se esqueçam da cláusula "da pandemia"...
E a pandemia pode matar. Também politicamente...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Está aprovado para 2021 o maior orçamento municipal de sempre na Figueira

O Orçamento da Câmara Municipal da Figueira da Foz para 2021 (o maior de  sempre), de 75,4 milhões de euros, foi ontem aprovado por maioria com o voto contra de Ricardo Silva, do PSD, e a abstenção dos eleitos pelo mesmo partido Carlos Tenreiro e Miguel Babo (mas aos quais foi retirada a confiança política).

Políticas sérias de defesa da qualidade de vida dos cidadãos deste concelho, é o meu desejo de sempre. Vale também para 2021. 

Há muitíssimo a concretizar. Desde logo, definir o que é “qualidade de vida”, para nós e para as gerações futuras. Esse, mais do que um desafio, é  nossa responsabilidade geracional - passa por balizar o que estamos dispostos a fazer para melhorar a qualidade do ar que respiramos, a água que bebemos, a comida que ingerimos e a paisagem que queremos preservar. 

Um concenlho moderno,  democrático e gerido com responsabilidade  discute-se, interroga-se, renova-se e define objetivos que visem abranger a população. Só assim seria possível progredir rumo a patamares mais elevados de bem estar, felicidade e justiça social e ambiental. Isso, no fundo, resume-se numa palavra:  palavra “desenvolvimento”

O orçamento municipal para 2021 tem isso em conta?

Não o conheço em profundidade. Mas, pelo que tive oportunidade de assitir no decorrer da sessão camária de ontem, parece-me ser mais do mesmo e desfasado da realidade que é o concelho da Figueira da Foz.

Temos a intenção do aumento do desperdício de milhões de euros, replicando más práticas de um passado recente.

Fica um desejo, fácil de concretizar, para 2021: que haja honestidade intelectual na governança da Figueira. 

O pior que nos podia acontecer, face aos desafios fáceis de advinhar  que temos pela frente,  era termos políticos que dizem uma coisa e depois fazem outra.

Quem é que acredita que isto vai ser realidade, ou, pelo menos, ter avanços significativos em 2021?
Passo a citar o Diário as Beiras, edição de hoje.
"Carlos Tenreiro e Miguel Babo aproveitaram a oportunidade, que o primeiro saudou, avançando com propostas inspiradas no programa eleitoral que submeteram ao eleitorado em 2017, e a maioria referindo-se à criação de gabinetes de estudo. Das nove “ideias” apresentadas,  o PS concordou com quase todas. Algumas das propostas já estavam nos planos dos socialistas, como a cobertura do Coliseu Figueirense, o teleférico entre as duas margens da foz ou um corpo de Polícia Municipal, este só quando terminar a concessão da empresa de exploração de estacionamento Figueira Parques, mas ainda terá de esperar vários anos. Contudo, o presidente da autarquia não acolheu com a mesma abertura a proposta para uma sala de teatro e espectáculos municipal no Bairro Novo. E também não se mostrou entusiasmado com a criação de uma companhia profissional de bailado contemporâneo municipal."

Para que serviu então o espectáculo montado em torno da discussão do orçamento municipal para 2021?
Pelo que pude acompanhar na reunião realizada ontem ontem, para desviar a atenção da realidade.
Sendo frontal: demagogia rasteira e de cordel. 
E o que é impressionante, é que ainda existe quem se deixe impressionar!..
Já que não vai haver fogo de artifício na passagem do ano, então continuação de bom carnaval.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Bom Natal para todos (continuação 2)...

Na classe política figueirense, em pouco tempo, as pessoas transformam-se naquilo que (alegadamente) criticavam. 
Tivemos exemplos no passado recente. Temos exemplos no presente. E teremos exemplos certamente no futuro. 
Basta colocaram-lhe a cenoura à frente. 
As elites figueirenses, tal como as elites nacionais, são as principais beneficiárias da subsídio dependência estatal. 
A explicação é simples: a natureza humana é o que é. 
E ainda há quem tenha dúvidas em concordar que neste concelho é carnaval todos os dias... 

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Também no PSD é sempre carnaval!..


"Ainda a propósito do acordo PSD-Chega. Há momentos em que o choque é tão intenso e gera uma repulsa tão grande que, evitando dar margem a qualquer impulsividade, deixamos passar umas horas ou dias na vã esperança de que boas justificações possam ser, entretanto, aportadas. 
Não foi infelizmente o caso. As justificações entretanto dadas pela direção nacional do PSD adensaram a minha perplexidade e entristeceram-me ainda mais."

Jorge Moreira da Silva. Ex-ministro do Ambiente de Pedro Passos Coelho.
Na sua opinião, expressa num artigo muito crítico no jornal Públicoo acordo nos Açores com o Chega de André Ventura, ex-camarada de partido, promovido por Pedro Passos Coelho nas eleições autárquicas em Loures, era Jorge Moreira da Silva ministro, é uma traição!..
O antigo ministro do Ambiente de Passos Coelho diz que “não se fazem acordos com partidos xenófobos, racistas, extremistas e populistas” e pede um congresso extraordinário do partido.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Esqueçam o Jardim Municipal...

Em Junho do corrente ano, a Câmara da Figueira da Foz lançou o segundo concurso para a requalificação do jardim municipal e ruas envolventes. O preço base é de 1,3 milhões de euros. 

Na altura, enquanto estava a decorrer o processo, o presidente Carlos Monteiro disse ao DIÁRIO AS BEIRAS: "há várias empresas a pedirem esclarecimentos sobre a empreitada."


Recuemos, via Diário as Beiras, à reunião de câmara realizada 15 de Julho de 2019.


Tornamos a avançar. Estamos em 2020. 
1. O primeiro concurso ficou deserto. Os potenciais interessados consideraram baixo o valor apresentado pela autarquia para a obra. 
2. "Os 300 mil euros em Março de 2019 passaram a 800 mil em Julho do mesmo ano. Chegamos a Setembro e a requalificação do Jardim Municipal e envolvente, qual leilão, foi arrebatada ontem em reunião de câmara por 1 milhão e 200 mil (com votos a favor de 2/3 da “oposição”, apesar de considerarem o projecto “desnecessário”). Se contarmos com os habituais imprevistos, imponderáveis e rectificações, facilmente chegaremos ao milhão e meio de euros. Estamos a falar de um jardim do tamanho de um campo de futebol. Se um figueirense tem dificuldade em perceber um investimento deste tamanhão, como é que se explica este número ao resto do concelho?"
3. Segundo o apurado pelo OUTRA MARGEMem Janeiro passado já se admitia que o valor podia atingir 1 milhão e 400 mil euros!.. Fora o imprevisível!
4. Seis meses decorridos, em  Junho de 2020, a Câmara da Figueira da Foz lançou o segundo concurso para a requalificação do jardim municipal e ruas envolventes. O preço base é de 1,3 milhões de euros
5. Existirá um montante final a partir do qual já não será possível evoluir? Um ponto em que não seja possível ir mais longe? Qual será esse  ponto final parágrafo da evolução do custo previsto para a obra do jardim, um espaço que foi remodelado em 2005? 

Estamos perante a segunda vaga da pandemia COVID-19. Esta desgraça, que estava a caminho em vários sectores da nossa sociedade, só por causa da queda do turismo, caiu em força na Figueira. Os piores cenários, se ainda não estão, vão ter forçosamente de ser revistos. 
Infelizmente, para pior. 
Não estamos em tempo de carnaval, foguetório, samba e mais obras da treta. Basta o que basta: Buarcos, casco velho da cidade e o Cabedelo. 
Esqueçam o Jardim Municipal. 
Gastaram-se milhões em Buarcos, mas não criámos postos de trabalho. Gastámos milhões no casco velho da cidade, mas não criámos postos de trabalho. Gastámos milhões no Cabedelo, mas não criámos postos de trabalho.    
Bem pelo contrário: estou convicto que nas zonas afectadas pelo deficiente planeamento e execução a "conta-gotas" das obras em curso, liquidaram-se postos de trabalho criando dificuldades de sobrevivência económica a algumas dezenas, pelo menos, de agregados familiares. 
No difícil tempo que passa, na minha opinião, isto é uma obscenidade. 
Não se pense que estou apenas a culpar o executivo do PS. Culpo o executivo PS, culpo a oposição e culpo o eleitorado do concelho da Figueira, que reforçou a maioria absoluta do PS em Outubro de 2017 e continua desinteressada, amorfa, indiferente, sem protesto que se veja contra toda esta estupidez. 
Se não há dinheiro para apoiar as pessoas, as colectividades, as instituições, a manutenção das empresas e dos postos de trabalho, aquilo que realmente cria riqueza e sustenta os habitantes da Figueira, temos dinheiro para obras desnecessárias, só porque são as obras deste regime figueirense no poder desde Outubro de 2009? 
Sinceramente: seria caso para levar a rir, se tal não fosse excessivamente grave.