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terça-feira, 11 de março de 2014

“A melhor de todas as obras, desde sempre, e para sempre, sobre as Pescas e os Pescadores, e a História das Pescas, em Portugal”

O fundo bibliográfico e cartográfico especializado que, desde há muitos anos, tem estado a ser reunido na nossa cidade pelo CEMAR-Centro de Estudos do Mar, ficou enriquecido em janeiro passado com o livro oferecido por Pedro Manuel Garrido da Silva, o bisneto e representante da Família do próprio Autor, Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva  com um exemplar, muito especial (por ter pertencido a esse mesmo Autor), do célebre livro de 1891-1892 intitulado ESTADO ACTUAL DAS PESCAS EM PORTUGAL, o célebre livro (com 520 páginas, e profusamente ilustrada com gravuras da época) que, que na opinião do dr. Alfredo Pinheiro Marques,  “é a melhor de todas as obras, desde sempre, e para sempre", por ser da época que é, e por mérito e esforço de quem então o publicou, sobre as Pescas e os Pescadores, e a História das Pescas, em Portugal.
Esta obra essencial da bibliografia científica e histórica portuguesa encontra-se desde há muito esgotada (e esgotada ficou também uma reedição facsimilada que dela depois foi feita, por ocasião do seu centenário, em 1991), e por isso o Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR tem em curso o projecto, que desde há muitos anos acalentava, de promover dela uma nova edição facsimilada. Uma nova edição, em homenagem aos Pescadores Portugueses, "os mais pobres dos pobres", e em homenagem ao seu Autor, o Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva (1853-1915), o oficial da Marinha Portuguesa e Engenheiro Hidrógrafo particularmente ligado à cidade da Foz do Mondego (filho do também Engenheiro Hidrógrafo Alm. Francisco Maria Pereira da Silva que foi quem no século XIX reabriu a barra do rio Mondego e construiu o Bairro Novo da Figueira da Foz).
Baldaque da Silva foi um homem absolutamente notável, de coragem e competência absolutamente invulgares  - e, por isso, capaz de enfrentar a mediocridade e a cobardia reinantes, para combater os bons combates, e para deixar para o Futuro as obras verdadeiramente marcantes e definitivas sobre as matérias a que se dedicou.
Apesar das dificuldades da produção editorial de uma obra monumental como esta (somadas às dificuldades asfixiantes das situações incompreensíveis com que o CEMAR desde há muito tem sido confrontado), o projecto da edição desta "magnum opus" continua em curso por parte da associação científica sem fins lucrativos, e dotada de estatuto de Utilidade Pública, centrada na região da Foz do Mondego e na Praia de Mira. Será uma edição a partir da Figueira da Foz, a mesma Cidade de Mar à qual o Com. Baldaque da Silva esteve sobretudo ligado ao longo da sua vida.
O CEMAR espera que a prossecução deste difícil mas importante projecto editorial, em situações de parceria, venha a poder ser possível no âmbito das colaborações que está  a estreitar, a nível local e regional, com outras entidades públicas e privadas que, para um projecto como este, também poderão e deverão estar naturalmente vocacionadas.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Daniel Santos oficializou candidatura

"O movimento "Figueira 100%" formalizou hoje, segunda-feira, 17 de Agosto, pelas 15 horas, a sua candidatura com a entrega das listas à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e 11 Assembleias de Freguesia do Concelho".
Amanhã, terça-feira, 18 de Agosto, pelas 18 horas, vai realizar-se uma conferência de imprensa no recém inaugurado "Espaço 100%", sito no Picadeiro, Bairro Novo, para fazer o ponto da situação das actividades desenvolvidas pelo movimento e dar conta do percurso percorrido até ao momento."
(Foto e informação sacada daqui)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

"Novos donos do Edifício O Trabalho manifestam interesse na reabilitação", uma novela em exibição na Figueira há cerca de 20 anos...

Ver para crer. 

"Há cerca de 20 anos que os figueirenses esperam por uma solução para o Edifício O Trabalho, o mal-amado imóvel do Bairro Novo que destoa do conjunto. E foram muitas as notícias que anteciparam uma nova vida para o prédio."
Tal como OUTRA MARGEM, esta novela (há quem lhe chame "engodo"...) já vem de longe.
Imagem via Diário as Beiras

sábado, 9 de maio de 2020

Uma pesada herança que poderia ser uma janela de oportunidade... (6)

"Antes de se apresentar uma solução, há que perceber um pouco da situação do malfadado edifício “O Trabalho”.
Este edifício obteve aprovação do projeto em 1987, em reunião de câmara com 5 votos a favor de vereadores de todos os partidos, PS, PSD, PRD e PCP, tendo a obra sido finalizada em 1992. É composto por 8 andares e 2 pisos subterrâneos de estacionamento. O rés-do-chão, 1º, 2º e 3º andar com frações comerciais e de serviços e do 4º ao 7º andar com habitações.
O terreno onde foi construído tem 2513 m2 e a área de construção é de 11911 m2 acima do solo, mais 1750 m2 em cave. O que perfaz um índice de construção de 4,7. Uma volumetria manifestamente exagerada, uma total desintegração urbana e uma péssima imagem urbanística, incrementadas por tipologias desajustadas (e, provavelmente, por outros motivos obscuros), levaram a que nenhuma fração habitacional fosse vendida e a que as poucas frações comerciais vendidas fossem abandonadas. Encontrando-se há largos anos totalmente devoluto, foi classificado por perito qualificado, como uma “ruína” urbanística, uma vez que, sendo um edifício relativamente recente e construído em betão armado, não apresenta riscos estruturais e, portanto, não é uma ruína física. O proprietário foi quase sempre a empresa Açoreana, Companhia de Seguros, SA, tendo sido recentemente vendido à empresa do ramo imobiliário, Atlantitradiction Lda. O que certamente todos quereríamos era demoli-lo, terminando com o estigma, os problemas de salubridade e com a má imagem que dá ao Bairro Novo, zona tão nobre da cidade. No entanto, o proprietário teria de ser indemnizado, uma vez que não quer perder os seus direitos adquiridos. E, tendo em consideração que o seu valor patrimonial é de cerca de 9 milhões de euros e que o custo de demolição seria aproximadamente de 1 milhão, o município teria de gastar uns largos milhões de euros para o demolir, caso o conseguisse expropriar. Não contando com o risco que a própria demolição traria aos edifícios circundantes
Portanto, julgo que a solução possível passará pelo proprietário fazer uma reabilitação profunda com qualidade, retirar-lhe o estigma, promovendo uma oferta imobiliária que não exista na Figueira da Foz!"

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O trânsito na sede do concelho e um problema chamado Figueira Parques

foto sacada daqui
Lido no Correio da Manhã: “A PSP anunciou que vai comunicar ao Ministério Público (MP) a eventual actuação ilícita de fiscais da empresa Figueira Parques, da Figueira da Foz, por exigirem talões de estacionamento a viaturas paradas em passadeiras ou passeios. De acordo com várias fontes contactadas pela agência Lusa, há mais de um ano que vários fiscais da empresa municipal que detém a concessão de zonas de estacionamento da Figueira da Foz exigem aos condutores o talão de estacionamento fora de lugares tarifados, quer estes configurem violações do Código da Estrada (passadeiras, frente a garagens, passeios ou zonas de carga e descarga, entre outros), quer noutros locais, não identificados como lugares pagos. As situações, que fonte do Comando da PSP de Coimbra disse configurarem "matéria sensível" e que estão na base da comunicação ao MP, incluem a exigência de talão de estacionamento a condutores que pararam as suas viaturas numa passadeira e em frente a uma garagem na zona turística do Bairro Novo, perto do Casino, mas também num antigo local de cargas e descargas, na mesma rua. Outras situações, relatadas por condutores e comerciantes, ocorreram na mesma zona, mas também junto ao tribunal, em passeios, locais de paragem de motociclos e pelo menos numa rua à época recém-asfaltada e sem lugares de estacionamento pintados no pavimento, entre outras.”
A Figueira Parques, ao que presumo, foi criada por forma a regulamentar o estacionamento na Figueira da Foz. Ao que parece, com tanto sucesso, que já estendeu a sua actividade à freguesia de S. Pedro!..
Na altura, os seus criadores devem ter visto a Figueira Parques como uma verdadeira galinha dos ovos de ouro da Câmara figueirense.
O que não se tem vindo a verificar: por exemplo, em 2013 o Resultado Líquido foi “somente 7 493,98 €”.
À semelhança do que se passava noutras cidades, os políticos da altura - e os actuais... - devem ter pensado que nada melhor que concessionar o estacionamento na cidade, como se o simples facto de o concessionar, significasse, à partida, regulamenta-lo.
A cidade, passados todos estes anos, continua de facto com um enorme problema para resolver, que se chama trânsito.
Como se constata, actuar apenas do lado da concessão, não resolve o problema, antes pelo contrário, agrava-o.  Se numa primeira fase de implementação, os condutores passavam os carros para as ruas adjacentes e não concessionadas, actualmente a cidade alargou a zona de parquímetros, o que tornou mais difícil a fuga ao pagamento do estacionamento para quem tem de se deslocar à sede do concelho, sem infringir a lei.
Existem muitos problemas em torno da eficácia da Figueira Parques, a começar pelo não cumprimento do objecto que ditou a criação da empresa em 1995 - “melhor gerir a rotatividade do estacionamento na via pública, angariar verbas para manter em bom estado de conservação as vias e a sinalização, assim como investir em novos locais de estacionamento.”
Pelo menos, no que concerne a “manter em bom estado de conservação as vias e a sinalização estamos mais do que conversados”...

quarta-feira, 12 de março de 2014

O Bairro Novo e a pesada herança do edifício "O Trabalho”...

para ler a crónica,
clicar na imagem.
António Tavares, vereador, ontem no jornal AS BEIRAS:

"...  não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."


A Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério...

sábado, 21 de junho de 2014

Silêncios e cartas

Há, sempre houve,  silêncios diferentes na Figueira.
Dois grupos são facilmente identificáveis: os que calam por conveniência; e os que calam por desinteresse.
No primeiro grupo, e para não sair da Figueira, temos os que não percebem “nada de ciclismo”...
Precisam tanto do silêncio!..
E, depois, temos os outros, os que escreveram a tempo.
E não precisam de se repetir.
Na Figueira, quem precisa - e são tantos, tantos... - cala-se.

De preferência, fazendo muito ruído para entreter e continuar.
Quem não precisa, por ter a espinha direita - e tão tão poucos - cala...
Por saber que na Figueira ter razão antes do tempo, ainda que complicado, é o menos: não se pode é querer saber da razão.
Isso, é insuportável para os que julgam dispor sempre da razão no tempo certo - o deles.
Mas, como atrás do tempo, tempo vem, sofra quem pesares tem...
Passo, com a devida vénia, a citar uma carta que li no jornal AS BEIRAS!..
É um texto para ler na íntegra...

"Exmª. Senhora Vereadora
Permita-me que lhe enderece esta missiva e a torne pública nesta coluna para lhe dirigir público louvor e aplauso pela nova regulamentação de esplanadas e quiosques. 
Se há cerca de 4 anos critiquei em “O Figueirense” os seus antecessores pela apresentação dum mero regulamento de taxas que não também das esplanadas, tinha hoje a estrita obrigação do aplauso à nova regulamentação.
Se há cerca de 4 anos defendi uma tipologia e cor próprias para a zona marginal e ribeirinha (que atente aos ventos) outra para o Bairro Novo (que o diferencie) e talvez outra para a cidade então hoje só tenho que louvar a coincidente proposta de Vª. Exª. 
Quanto às taxas não me pronuncio acreditando na capacidade, habilidade e bom senso de Vª. Exª. para gerar os necessários entendimentos com os interessados.
Há cerca de 4 anos não fui entendido, nem atendido no meu alerta, paciência. 
Em boa hora avança hoje Vª. Exª. na direção então proposta porque é sempre hora boa para corrigir e acertar o rumo.
Afinal nem Vª. Exª., nem eu gostamos de ver as esplanadas da Praia da Claridade dominadas pelo discutível gosto das cervejeiras e cafezeiras.
Esta carta porque minha não ajudará ao currículo político de Vª. Exª., mas que ajude a fixar o seu (bom) desempenho.
Subscrevo-me com elevada consideração e peço-lhe aceite a reafirmação do público louvor deste (agora já) seu admirador.

Joaquim Gil, advogado" 

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Meu caro Teo Cavaco: os políticos da maioria absoluta mentiriam muito menos se lhes colocássemos menos questões...

"Não há cidade sem pessoas, não há pessoas na cidade sem um centro atractivo, não há cidade nem centro nem periferia nem pessoas sem actividades económicas que sustentem a vida das pessoas na cidade e na sua periferia.

Nos últimos anos, a Figueira perdeu população, perdeu os seus centros (o Picadeiro/Bairro Novo no verão e a Rua da República/Praças Nova e Velha no inverno são hoje uma pálida amostra do que já foram), perdeu jovens (quer porque não há Ensino Superior, apesar de estarmos circundados por três Universidades – Coimbra, Leiria e Aveiro -, mas também porque os novos licenciados aqui não encontram oportunidades válidas de emprego), e tem perdido oportunidades de investimento industrial.

Ora, quando seria vital definir um desígnio e uma estratégia para nos reposicionar na vanguarda, eis que o que se pretende é “uma Figueira com menos carros”…, sem que se faça o mínimo para dotar as entradas da cidade com parques de estacionamento, para providenciar transportes colectivos e/ou individuais mais amigos do ambiente, para tornar mais limpo e asseado o espaço público, para atrair comerciantes ao centro da cidade e industriais às zonas industriais através de políticas fiscais verdadeiramente eficientes.

Para quando a nova Zona industrial do Pincho? Para quando o alargamento da Zona Industrial da Gala? Há quantos anos os possíveis investidores estão a optar por concelhos limítrofes porque aqui não encontram terreno ou apoio? Menos carros? Talvez. Mas eu prefiro, primeiro, menos inércia."
Menos, uma crónica de Teotónio Cavaco. Via AS BEIRAS

sábado, 23 de novembro de 2019

Continuação da série "na Figueira é sempre carnaval"...

Texto via Notícias de Coimbra
Imagem via Diário de Coimbra
«O orçamento das festividades é de cerca de 243 mil euros, com a maior fatia reservada para a programação da passagem de ano (118 mil euros) e para as iluminações natalícias (cerca de 70 mil euros).
Concertos, presépios, comboio de Natal e o Jardim de Natal são algumas das actividades previstas para as festividades do Natal e passagem de ano na Figueira da Foz, anunciou ontem a Câmara Municipal.
A noite da passagem de ano começa naquela cidade com a banda do filme “Variações”, que sobe ao palco da praça do Forte às 22:45, seguindo-se às 00:15 de 01 de janeiro o ‘rapper’ Profjam e, por fim, o dj e produtor Tom Enzy.

O presidente da autarquia da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, assinalou que o programa musical da última noite do ano “é para todos”, com a banda do filme Variações para um público mais velho.
A vice-presidente Ana Carvalho completou, afirmando que Profjam é um nome “de que os adolescentes gostam muito”.
O programa de festividades de Natal e Passagem de Ano hoje apresentado, sob o lema “2020 motivos para vir à Figueira da Foz” estende-se de dia 30 de novembro a 05 de janeiro, no âmbito de uma parceria com a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), Associação do Bairro Novo e a colaboração de diversas colectividades e instituições do município do litoral do distrito de Coimbra.»

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

O passado e o presente

"Não há dúvida que a imagem da Figueira da Foz de outrora se fixou no nosso consciente e inconsciente (histórico) da cidade.
Do passado, ficou-nos a praia limpa de areia fina junto ao Relógio com as suas ondas frias de mar salgado.
Os chapéus de lona com saia de riscas dispostos cuidadosamente em filas paralelas, onde todos os anos em Agosto se reviam famílias.
Os barcos de pesca presos por cabos na margem do rio, apreciados do gradeamento de ferro.
Os chapéus e as cadeiras de lona do Turismo perto da esplanada.
Os giros em círculo nas bicicletas infantis alugadas no passeio do grande hotel.
A piscina praia de água salgada pertença da Estalagem, ponto de encontro animado quando não se descia ao areal, e a animação natural do Bairro Novo, especialmente à noite, fazendo “piscinas” no picadeiro e observando o desfile de modelos de bom gosto das gentes que iam bailar ao “Grande Casino Peninsular”.
As pessoas que vinham de férias partiam, e o regresso no ano seguinte era certo.
Muitos desses turistas habituais deixavam antecipadamente a casa de Agosto alugada e a previsibilidade e o conhecido eram o que parecia atrai-los.
Sabiam para o que vinham.
Descansavam e gostavam, divulgando a Figueira da Foz como Rainha das Praias de Portugal.
O tempo foi passando e a Figueira da Foz perdeu a sua identidade.
A imprevisibilidade, o fortuito, o acaso, as medidas avulso transfiguraram a Figueira da Foz.
Primeiro, as “negociatas” imobiliárias entre empreiteiros e autarquia.
Depois, a transformação da cidade em percurso animado de festas pimba, jovens bebedeiras , comes e bebes e barulho insuportável em zonas mudadas para esse fim, dantes locais aprazíveis de descanso e contemplação da bela Foz do rio.
Agora, desde 2009, estes autarcas habilitados já com o décimo ano de praia, surgem com múltiplas peripécias de animação do povinho, e muitas obras sem nexo, deixando a cidade irreconhecível em determinados locais.
Na praia, criaram verdete e dispuseram umas horríveis mesas de piquenique sem sombra junto a um wc, caro e de mau gosto. As infraestruturas de lazer que têm sido implementadas no areal são de material perecível e vão degradar-se. Muitos dos residentes contribuintes, quando criticam e esperam melhor, são desprezados, mas alguns resistem e recusam projectos caros, mal concebidos, para turista de fim-de-semana e de ocasião usufruir, assando dentro das viaturas no pára arranca.
A imprevisibilidade experimentada nestes últimos 10 anos de viagem autárquica não prova - (antes pelo contrário) - o desenvolvimento económico-social da cidade.
Há desleixo, ponto!

Há falta de gosto, (re) ponto!


Sabemos que o futuro a “Deus pertence” e logo se verá, mas será que este presente pode ser fruto apenas de sucessivos acasos, dependentes de verbas emprestadas?
Não.
Aqui na Figueira da Foz não há heróis.
Há cobardia e alguma arrogância porque o próprio poder “vomita” pressões e tece comentários depreciativos para silenciar os críticos!
Não me parece que a maioria dos figueirenses que amam a sua terra e fotografam o que não pode ser estragado (mar e foz do rio) sejam tão estúpidos que continuem a proteger estes “camaradas” do PS.
Aquela foto do rei da cidade, na varanda com os reis de Carnaval, mostra aquilo que se oferece na terra."

O título, é da responsabilidade do autor deste blogue. O texto é de Isabel Maria Coimbra (de 2017 com pequenas adaptações a 2019). A foto é de Pedro Agostinho Cruz, via DIÁRIO AS BEIRAS.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Profetas da Figueira... (5)

“Não é entendível, por exemplo, que o Paião disponha de um plano de urbanização e a gestão urbanística  das Alhadas se faça pelo PDM quando ambas, por definição, se encontram ao mesmo nível na hierarquia urbana.
A montante deste processo, evidencia-se a necessidade da aprovação do plano estratégico que clarifique os objectivos e os caminhos que o concelho há-de tomar.
É portanto bem-vinda a recente decisão de suspender os planos de urbanização da Praia de Quiaios-Murtinheira, por obsoleto, e o plano de pormenor do Bairro Novo, assente em cadastro errado, ambos a exigir grande esforço na gestão urbanística.
Queremos acreditar estar na presença de vontade de alterar aqueles que têm sido os comportamentos nos últimos anos. É muito o trabalho que nesta área a Câmara tem que desenvolver, a começar pela concretização do plano estratégico e das revisões do PDM e do PU da zona urbana.
Deseja-se que a recente deliberação seja apenas o início dos ciclópicos trabalhos que sobre o assunto haverá que desenvolver.
Para já, os  sinais são positivos”.

Daniel Santos, engenheiro civil, hoje no jornal AS BEIRAS.

segunda-feira, 17 de março de 2014

O Bairro Novo e a pesada herança do edifício "O Trabalho”... (II)

Joaquim Gil, advogado,  sábado na sua habitual crónica no jornal As Beiras.

“A propósito da situação de degradação do Edifício O Trabalho, que lamentavelmente se acentua sem solução à vista, o vereador Carlos Monteiro… advogou «todos temos de ser proactivos».
Heureca! Proactivos, pois então! Eis definitivamente encontrada a solução para o edifício – a proactividade!
E eu juro que vou treinar para proactivo!”


quinta-feira, 23 de junho de 2011

"ACIFF contra nova superfície comercial em Tavarede"

Em comunicado citado pelo Diário de Coimbra, a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) tornou pública  a sua total discordância pela aprovação prévia de mais uma superfície comercial em Tavarede. A associação representante dos agentes económicos da cidade e do concelho assume que tem, «desde sempre, manifestado a sua posição contra a instalação de grandes superfícies comerciais na periferia da cidade e fora da área tradicionalmente vocacionada para a actividade comercial e de serviços» de que são exemplo a rua da República, zona das Praças e Bairro Novo.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Marisa Matias na Figueira

A convite da Concelhia da Figueira da Foz do Bloco de Esquerda, Marisa Matias fala, amanhã, pelas 11H00, no Hotel Ibis, situado no Bairro Novo, sobre os direitos dos cuidadores informais em Portugal.
Além da eurodeputada bloquista, participam também no debate os cuidadores figueirenses Carla Catarina Neves e Fausto Carvalho. a que se junta Jorge Monteiro, elemento daquela estrutura partidária local na Figueira.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Está aprovado para 2021 o maior orçamento municipal de sempre na Figueira

O Orçamento da Câmara Municipal da Figueira da Foz para 2021 (o maior de  sempre), de 75,4 milhões de euros, foi ontem aprovado por maioria com o voto contra de Ricardo Silva, do PSD, e a abstenção dos eleitos pelo mesmo partido Carlos Tenreiro e Miguel Babo (mas aos quais foi retirada a confiança política).

Políticas sérias de defesa da qualidade de vida dos cidadãos deste concelho, é o meu desejo de sempre. Vale também para 2021. 

Há muitíssimo a concretizar. Desde logo, definir o que é “qualidade de vida”, para nós e para as gerações futuras. Esse, mais do que um desafio, é  nossa responsabilidade geracional - passa por balizar o que estamos dispostos a fazer para melhorar a qualidade do ar que respiramos, a água que bebemos, a comida que ingerimos e a paisagem que queremos preservar. 

Um concenlho moderno,  democrático e gerido com responsabilidade  discute-se, interroga-se, renova-se e define objetivos que visem abranger a população. Só assim seria possível progredir rumo a patamares mais elevados de bem estar, felicidade e justiça social e ambiental. Isso, no fundo, resume-se numa palavra:  palavra “desenvolvimento”

O orçamento municipal para 2021 tem isso em conta?

Não o conheço em profundidade. Mas, pelo que tive oportunidade de assitir no decorrer da sessão camária de ontem, parece-me ser mais do mesmo e desfasado da realidade que é o concelho da Figueira da Foz.

Temos a intenção do aumento do desperdício de milhões de euros, replicando más práticas de um passado recente.

Fica um desejo, fácil de concretizar, para 2021: que haja honestidade intelectual na governança da Figueira. 

O pior que nos podia acontecer, face aos desafios fáceis de advinhar  que temos pela frente,  era termos políticos que dizem uma coisa e depois fazem outra.

Quem é que acredita que isto vai ser realidade, ou, pelo menos, ter avanços significativos em 2021?
Passo a citar o Diário as Beiras, edição de hoje.
"Carlos Tenreiro e Miguel Babo aproveitaram a oportunidade, que o primeiro saudou, avançando com propostas inspiradas no programa eleitoral que submeteram ao eleitorado em 2017, e a maioria referindo-se à criação de gabinetes de estudo. Das nove “ideias” apresentadas,  o PS concordou com quase todas. Algumas das propostas já estavam nos planos dos socialistas, como a cobertura do Coliseu Figueirense, o teleférico entre as duas margens da foz ou um corpo de Polícia Municipal, este só quando terminar a concessão da empresa de exploração de estacionamento Figueira Parques, mas ainda terá de esperar vários anos. Contudo, o presidente da autarquia não acolheu com a mesma abertura a proposta para uma sala de teatro e espectáculos municipal no Bairro Novo. E também não se mostrou entusiasmado com a criação de uma companhia profissional de bailado contemporâneo municipal."

Para que serviu então o espectáculo montado em torno da discussão do orçamento municipal para 2021?
Pelo que pude acompanhar na reunião realizada ontem ontem, para desviar a atenção da realidade.
Sendo frontal: demagogia rasteira e de cordel. 
E o que é impressionante, é que ainda existe quem se deixe impressionar!..
Já que não vai haver fogo de artifício na passagem do ano, então continuação de bom carnaval.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Devia haver eleições, pelo menos de seis em seis meses!..

Só passei por aqui para vos informar que, hoje, num restaurante do Bairro Novo, comi umas apetitosas pataniscas, acompanhadas de um arroz de tomate e de uma salada divinal.
Tudo devidamente regado por um tinto à maneira.
No meio do repasto, fui surpreendido pela simpatia da candidatura MUDAR JÁ, em especial pela minha Amiga virtual Paula Cavaco e pelo dr. Carlos Tenreiro, que me vieram cumprimentar de forma amistosa e efusiva...
Mas, voltando ao repasto...
Já não sei onde, li que comer gorduras era mau, mas, até hoje não deixei de comer. 
Também sei que fumar é mau e deixei de fumar. 
Já quanto ao beber: li que pode ser mau, mas não deixei de beber...
Por último, li que sexo era mau e, aí, não resisti: deixei de ler...

domingo, 2 de agosto de 2020

Na Figueira, quem tem sido fraco com os fortes, tem legitimidade moral para ser arrogante e pretensamente forte com os "fracos"?..

Na Figueira, existem prédios em ruínas, há décadas, em algumas das zonas mais valorizadas da cidade. 
Exemplo disso é o edifício "O Trabalho".
Isto é a  demonstração do que tem sido o poder político na Figueira, nas últimas 4 dezenas de anos: fraco com os fortes e forte com os fracos.
A questão, para os figueirenses é esta. Passo a citar o  ex-vereador António Tavares, numa crónica publicada no jornal AS BEIRAS, na terça-feira, 11 de março de 2014.
"...  não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."

O edifício o Trabalho, é o exemplo, mais do que acabado, do que resulta das megalomanias dos autarcas figueirenses de ontem, de hoje e, presumivelmente de amanhã.
 “Na minha opinião, aquele edifício nunca devia ter sido construído. Não se trata apenas de um problemas estético, que retirou harmonia, trata-se de uma questão funcional, porque criou problemas de insolação, por causa do ensombramento que ele projeta nos outros edifício”, opinava nas BEIRAS de 29 de Dezembro de 2017, Daniel Santos. O especialista apontou, por outro lado, os problemas de funcionalidade, com o aumento do tráfego automóvel e a falta de estacionamento na zona, que “não tem capacidade para suportar a carga decorrente da ocupação do edifício”. Concluindo, defendeu:  “a construção daquele imóvel contribuiu para retirar entidade ao Bairro Novo".

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Quem contaminará mais?..

 - O Aeroporto?

- O avião?

- O Metropolitano?

- A CP?

- Santa Apolónia?

- A Linha do Estoril?

-  Os comboios?

- A Feira da Tocha?

- A Feira da Malveira?

- A praia?

- Os bares?

- As touradas?

- As noites do Bairro Novo em Agosto?

- A SEMANA DA OSTRA 2020, em Setúbal?

- A FEIRA FARTA 2020, na Guarda?

- A EXPODEMO 2020, em Moimenta da Beira?

- A FESTA DAS VINDIMAS 2020, em Palmela?

- O futebol?

- O automobilismo?

- A Feira do Livro (os comunistas também gostam de ler)?

- A Festa do Avante (os comunistas também gostam de se divertir)?

terça-feira, 28 de julho de 2020

Adeus velha Europa!.. 2

"Uma vez que, na sequência da questão proposta na semana passada, continuamos na Baixa, vale a pena considerar, telegraficamente, três ideias-chave na abordagem do binómio pessoas-cidade, neste caso da Figueira:
1. o espaço urbano deve entender-se enquanto naturalmente propício a uma constante reestruturação, a qual pode ser dirigida estrategicamente ou seguida casuisticamente pelas autoridades competentes;
2. nos últimos dez anos, assistimos ao surgimento de novas centralidades, criadas pela proliferação de superfícies comerciais, erigidas na periferia;
3. no mesmo período, a cidade perdeu população residente e visitante, em geral, sendo notória a menor fruição dos espaços na Baixa, quer na época “baixa”, quer na “alta”, que dura cada vez menos dias.
Ora, levar gente à Praça da Europa está dependente do que se pretende para o concelho, para a cidade, para a Baixa, e só uma política global estratégica, a qual defina claramente o que se pretende alcançar nos próximos vinte anos, que recursos humanos e financeiros se alocarão e que ações se vão empreender, o poderá alavancar.
O que está a ser feito para dotar a Figueira de acessibilidades ferroviárias compatíveis com um desenvolvimento sustentado e sustentável? Para quando a resolução do problema que é, cada vez mais, o areal urbano, de forma a aproximar a cidade do mar ou este da cidade? E a Zona Industrial do Pincho, vai continuar no papel, ou como promessa eleitoral sempre adiada? E a verdadeira solução para a Serra da Boa Viagem? E para o Cabo Mondego? E para o Cabedelo? E para as Lagoas? E quando terminarão as incontáveis fases das inexplicáveis alterações das desgraçadas obras?
Trabalhar, de facto, para responder a estas questões, infelizmente recorrentes, é a solução para levar gente à Praça da Europa…, e à Baixa…, e ao Bairro Novo…, e a Buarcos…
Mas parece que há quem prefira pintar uns muros e umas sarjetas, ou prometer que é tudo para breve – enfim, “tásse” bem!…"

Via Diário as Beiras