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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Gala, Aldeia, na altura estrada 109, sem número...

foto António Agostinho
Não nasci noutro local.
Nasci nesta rua, no sítio da actual casa nº. 103, a primeira da esquerda para a direita, a casa do poço do Tzé Maia.
A casa, à época, era uma habitação térrea e pobre de madeira, cheia de aberturas nas paredes, por onde no inverno o ar gélido passava como cão por vinha vindimada ...
Nasci por causa e graças a eles. O meu pai pescador - do bacalhau, do arrasto, da traineira, do rio. A minha mãe varina - de todo o peixe.
Ambos, descendentes de ílhavos  lutadores que vieram, a seguir às invasões francesas,  para sul do Mondego em busca de ver vida melhor.
Nasci, estava a despontar o ano de 1954.
Na altura,  a gente da Aldeia sonhava com peixe, sem pensar na exploração, antes em trabalho certo, que lhes permitisse dar de comer às famintas bocas que estavam em casa.
É possível que estas miudezas, pessoais e históricas, para alguns, interessem pouco.
A Cova e Gala da minha infância foi sempre a das casas térreas e pobres de madeira, cheias de aberturas nas paredes, por onde no inverno o ar gélido passava como cão por vinha vindimada .
Quando, mais tarde, as circunstâncias me permitiram viver noutros ambientes, continuei a guardar a memória da Cova e Gala dos meus primeiros anos, a Cova e Gala da gente de pouco ter e de muito sentir”, a Terra pequena e modesta nos costumes e nos horizontes da compreensão do resto do País e do mundo.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Obras de reforço da segurança rodoviária na 109

Via Diário as Beiras

"A Infraestruturas de Portugal consignou a obra de reforço da segurança rodoviária na EN109, entre os concelhos da Figueira da Foz e Cantanhede, por 1,2 milhões de euros. O troço da EN109 a intervencionar desenvolve-se entre os quilómetros 101 e 116, no início da Variante de Tavarede. 
A obra tem um prazo de execução de 300 dias e envolve a reformulação dos vários cruzamentos existentes ao longo deste lanço com quinze quilómetros, a beneficiação do pavimento, a substituição e reforço da sinalização e equipamentos de segurança e a melhoria da capacidade de drenagem da estrada. 
A concretização desta empreitada irá assegurar importantes melhorias ao nível das condições de circulação, acessibilidade e segurança da EN109. 
A Infraestruturas de Portugal tem vindo a executar um conjunto de intervenções de benefi ciação da EN109, tendo concluído, em junho do ano passado, a obra de reabilitação do troço com cerca de 15,5 quilómetros, entre a Figueira da Foz e Pombal. No conjunto das duas empreitadas, a empresa pública investe mais de quatro milhões de euros na beneficiação de 30,5 quilómetros de via, visando a melhoria das condições de mobilidade e segurança dos milhares de automobilistas e peões que diariamente utilizam a EN109.
Estas obras há muito que são reclamadas por autarcas figueirenses. Entretanto, o atual presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, colocou a segurança rodoviária no troço da EN109 que atravessa o norte do concelho como uma das suas prioridades, devido aos constantes acidentes, alguns com gravidade, que ali ocorrem, sobretudo nos cruzamentos."

sábado, 28 de julho de 2007

Casa às costas....


São cerca de 10 horas da noite de ontem. Na antiga 109, actual 12 de Julho, na Gala, a fila de acesso para atravessamento da Ponte dos Arcos, estende-se por quilómetros.
Este camionista, parece ser o mais prevenido: se a coisa correr mesmo mal, tem o recurso da casa que leva na carroçaria!...

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Porque é que a mudança é necessária na Figueira

Foto via Luís Pena

É banal ouvir dizer: “todos os anos deveria haver eleições”.
Todavia, meia dúzia de anos depois do 25 de Abril, a cada vitória do PS, até 1997, de 1997 a 2009, do PSD, e daí para cá, novamente do PS, os vencedores a primeira coisa que afirmam é que os figueirenses legitimaram pelo voto democraticamente expresso a sua estratégia.
Com este argumento nunca se corrigiram. Resultado: A Figueira e o concelho foram decaindo.

As vitórias socialistas locais só fizeram a Figueira perder importância no País. O mesmo se pode dizer das 3 vitórias do PSD.
Por isso, é importante que algo mude em Outubro próximo. Estou em crer que uma derrota do PS em outubro traria mudanças. Mais do que as 3 vitórais que aconteceram de 2009 para cá.
Uma derrota deste PS figueirense causaria mudanças: no interior do PS e na governação do concelho.

Na Assembleia Municipal, dada a maioria absoluta, a norma do PS é rejeitar qualquer protesto da oposição.
Quem acompanha o trabalho deste órgão, verifica facilmente que isso não beneficia ninguém, como se viu recentemente num lamentável e triste episódio que envolveu o presidente da Asembleia Municipal e a bancada do PSD.
Por outro lado, a conduta deste presidente de câmara por sucessão, não foi sempre de louvar. Talvez por insegurança ou medo, em vez de tentar unir todo o elenco camarário à sua volta para ter mais força reivindicativa, preferiu outro caminho.  Assim só se enfraqueceu perante o Governo. Os atrasos na resolução dos casos da erosão costeira, da linha do oeste (troço Figueira/Caldas da Rainha), das obras do porto e barra e a melhoria do piso da 109, falam por si.
Um verdadeiro líder não agia sozinho. Saberia amarrar os  seus adversários ao compromisso de unir esforços para resolver problemas estruturais ao desenvolvimento concelhio. 

Infelizmente o Presidente nem nisto soube agir como líder: foi inseguro, teve medo e falhou. Agora, nem pode repartir as culpas, pois ignorou os aliados que o reforçariam nestas causas. Quem perdeu foi o concelho.
O medo e  insegurança, não são bom conselheiros. 
O nervosismo, aliás, é visível na conduta do actual executivo
Em política não há milagres: a obra acelerada, mal planeada e mal pensada, dá o resultado que está à vista de todos. 

Os líderes não mostram receio, não segregam, nem censuram: só os fracos líderes usam esta estratégia.
Gostaria de ver a Figueira governada por gente diferente. Com capacidade de liderança, sem medo, sem censurar ou criticar quem manifesta opinião e sem as fragilidades mostradas pelos responsáveis pela condução da Câmara dos últimos anos. Queria um Presidente que pensasse bem os investimentos. Um líder capaz de pôr ao seu lado os adversários para reforçar o poder reivindicativo do concelho, alguém que recuperasse do tempo já perdido e fizesse avançar a Figueira no todo nacional. Desejaria ver a partir de Outubro gente não comprometida com a subserviência e com coragem política na condução dos destinos da Figueira.
  
Como é obvio,  respeitarei qualquer resultado das próximas autárquicas.
No entanto, se dependesse de mim, optaria pela mudança.
Há momentos, em que a exigência é a ruptura que nos conduza à mudança, sem ambiguidades, jogos de bastidores, nem cartas escondidas na manga. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ai que saudades, ai, ai!...

Mais fotos aquiJá lá vai o tempo da passagem da Volta a Portugal pela Gala.
Na actual Av. 12 de Julho, então fazendo parte da 109, ainda com o piso empedrado, era uma festa ver o espectáculo deslumbrante e colorido que era o circo que acompanhava os corredores.
Não sou do tempo do Nicolau, do Trindade ou do Alves Barbosa, mas lembro-me do Roque, do Firmino, do Miranda e do inesquecível Agostinho.
A caravana de ciclistas jovens, que um dia destes passou pelo local onde passaram grandes glórias do ciclismo português de outros tempos, fez-me recuar a memória varias décadas.
Como diria o fabuloso e saudoso jornalista desportivo e grande escritor de histórias para crianças, Carlos Pinhão*:
Ai que saudades, ai, ai!..

(* Carlos Pinhão iniciou a sua carreira de jornalista em 1944, no jornal Sports, que posteriormente desapareceu dando origem ao também já desaparecido Mundo Desportivo. Onze anos depois (1955), entrou para a redacção do jornal A Bola onde fez a sua carreira até à morte. Foi ainda correspondente no nosso país de vários jornais desportivos de Espanha A Marca, França France Soir, e o Les Sprorts da Bélgica, tendo ainda publicações dispersas por várias outras publicações. Colaborou em diversos jornais regionais e nacionais, recebendo um prémio pelas suas crónicas no jornal Público.)

domingo, 11 de agosto de 2019

Para a história dos aterros sanitários na Figueira: um problema que vem de longe... (II)

Na sequência da postagem ontem publicada neste espaço, fica um resumo da opinião de um profundo conhecedor desta matéria, o eng. Casimiro Terêncio. Por ser do interesse público e dos leitores deste espaço segue-se a sua publicação, com o devido agradecimento e reconhecimento ao seu autor:
Foto via O AMBIENTE NA FIGUEIRA DA FOZ.

"Em 80 a única lixeira oficial era ao pé da Carreira de tiro, na EN 109 a seguir à Orbitur, do lado direito.
A lixeira, uns anos mais tarde, estava a rebentar pelas costuras e era preciso encontrar uma solução 
Essa solução surgiu porque no Cabo Mondego acabou  a extracção de inertes para fabrico do cimento
Através do eng. Moreira dos Santos juntou-se o útil ao agradável: a Câmara precisava dum sítio para descarregar os entulhos e a Cimpor precisava de colocar o terreno igual ao que encontrou
Atenção:  no Cabo Mondego não era um Aterro Sanitário era uma lixeira a seu aberto.
Mais tarde, fez-se o primeiro Aterro Sanitário com a Ersuc. O Aterro seria para Câmara e Soporcel, já com lexiviantes, chaminés para os gases e compactacao por estratos. Só que a previsão para a longevidade do Aterro foi atingida muito rapidamente.
Por último, se calhar por isso não se consegue a posse daqueles terrenos para a Câmara. 
A Câmara tem que retirar todo o lixo que lá pôs à balda e selar as paredes laterais e isso custa milhões largos de euros!"

sábado, 20 de junho de 2020

Gestão do património de todos nós...(7)

"E se de repente surgisse a ideia de vender a alma? É a pergunta que surge nos meus pensamentos quando me deparo com notícias como as que surgiram sobre o possível estado de venda de dois edifícios com história e identidade do nosso concelho.
Existe falta de dinheiro, o património está muito degradado ou precisa de uma grande manutenção, por isso uma solução “obvia”, vender! Mas perante esta estratégia muito mal desenhada, podemos aumentar o espólio para venda e dou alguns exemplos de grandes candidatos a tal feito.
Ora vejamos: se olharmos para a figueira de norte a sul, são vários os sítios, espaços, equipamentos e edifícios que se encontram degradados, abandonados e pouco cuidados. Estradas em péssimo estado (já agora, as obras na nacional 109/IC1 começam quando?), passeios por cuidar, espaços verdes descuidados, praias por limpar, passadiços de madeira destruídos ou praias com falta de condições de acesso, lagoas desprezadas. Não conseguem cuidar, vendam!
E uma ideia à medida da estratégia de quem manda, porque não colocar à venda o Edifício dos Paços do Concelho, o Edifício do Urbanismo, o Paço de Tavarede, os Núcleos Museológicos, o Museu/Biblioteca e o CAE?
As despesas de manutenção e utilização devem ser elevadíssimas. Vendam e proponham aos privados que adquirirem este património pagarem uma renda. É tudo uma questão de preço, não é essa a vossa lógica?
E porque não a venda do Relógio de Sol? Finalmente reparado e mais bonito, fica bastante “apetecível” a compradores, ou a Estátua do Pescador? que tem sido uma “pedra no sapato” na grande reabilitação de Buarcos. Mas não se esqueçam de falar com os autores das obras em questão.
Já para não falar que podiam desfazer-se da piscina do mar, que “só mete água” e dinheiro nada e além do mais a piscina oceânica pode deixar de ser um sonho. São só umas ideias, ainda por cima têm sempre o apoio de alguns Presidentes de Junta.
Em relação ao tema, em forma de pergunta, desta semana só tenho uma resposta: não concordo com a venda de património, ainda por cima com legado histórico. Vender a história é vender parte daquilo que nos define!"

domingo, 10 de agosto de 2014

Joaquim Agostinho

foto sacada daqui
Acabei de ver em directo na RTP1 a etapa final da da 76.ª Volta a Portugal em bicicleta que terminou na tarde deste domingo, em Lisboa.

Em tempo de nostalgia, recordo a memória do grande Joaquim Agostinho, que ainda vi em competição, passar em cima da sua bicicleta, no empedrado da  antiga 109, hoje Avenida 12 de Julho,  na Gala.

Joaquim Agostinho, foi, a meu ver, não apenas o mais extraordinário ciclista português de sempre, mas, principalmente, alguém que, durante largos anos, foi uma referência e um orgulho para todos os portugueses espalhados pelo mundo.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Caso da 109...

Empreitada de melhoria de condições de segurança na EN109 terá início em junho

Imagem sacada daqui
"Segunda-feira, dia 01 de junho, será assinado o auto de consignação da empreitada «EN109, melhoria das condições de segurança entre o km 122,150 e o km 137,700», que prevê a realização de obras até ao montante global de 3 079 710,05 euros.

A empreitada, cuja conclusão se prevê em 2021, inclui a requalificação de vários pontos de acesso à via nomeadamente acesso à Zona Industrial com uma nova rotunda; acesso à zona do Orbitur com reformulação do acesso; acesso à Costa de Lavos com nova rotunda; acesso ao sul da Costa de Lavos com reformulação do acesso; acesso à Leirosa, a norte com uma nova rotunda; acesso à Leirosa, a sul com nova rotunda e entrada para a Marinha das Ondas, na zona do Gigante, com nova rotunda. Estão ainda incluídas reformulações de alguns cruzamentos intermédios.

O Município da Figueira da Foz congratula todas as entidades envolvidas na concretização desta empreitada - há muito ansiada, e que irá dotar a via de melhores condições de segurança e, com toda a certeza, contribuir para a diminuição da sinistralidade que se tem verificado neste troço da EN109."

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Os led, na 109 no Ervedal, estão ligados 24 horas?!..

Faça sol, faça chuva, a tecnologia led está sempre ligada... 
Ao final do mês a EDP agradece, pois recebe aquela conta!..

terça-feira, 24 de julho de 2018

109 vai ter obras de beneficiação... (II)

"A empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS (edição de hoje), através do gabinete de comunicação, que “as perspectivas para a requalificação da EN109 são o início de 2019”. As obras incidirão no concelho da Figueira da Foz, entre os quilómetros 122 e 137, tendo um orçamento de 3,8 milhões de euros. De acordo com o caderno de encargos, a empreitada, que ainda não foi adjudicada, inclui repavimentação, rotundas para substituir os cruzamentos da Costa de Lavos e Leirosa e sinalética."

Nota de rodapé.
OUTRA MARGEM, 22 DE JUNHO DE 2018

sábado, 4 de dezembro de 2021

terça-feira, 5 de abril de 2016

Recordar a Gala de 1972...

A Promessa, um livro que também li e um filme também que vi... E até assisti, no já longínquo ano de 1972, à rodagem de algumas cenas do filme que tiveram como cenários a Capela de S. Pedro, o largo da Capela e o Moinho, construído de propósito nas dunas da Cova, mesmo junto ao Catavento que lá então existia.
Na altura, a Gala era ainda uma simples Aldeia de pescadores. 
Nessa época, a Gala pouco mais era do que uma rua, que ia da antiga Estrada Nacional 109, agora Rua Doze Julho, quase até ao Mar, já na Cova, antes das dunas, que a separavam do areal da praia...

sábado, 15 de novembro de 2008

Nunca é demais destacar...

“Uma das mais significativas alterações introduzidas ao Plano de Urbanização da Figueira da Foz (PUFF), na proposta agora em discussão pública, é a reclassificação, como solo urbanizável, do sector da Zona Industrial da Gala a norte da EN 109 . Este sector é designado por “Unidade de Zonamento” 28 (UZ 28) . No PU ainda em vigor, no artigo 47º do seu Regulamento, aqueles terrenos estão incluídos no “Espaço Urbanizável para fins industriais “ designado por UZ 19.
O artigo 65º do Regulamento agora proposto fixa os parâmetros urbanísticos do aproveitamento imobiliário a promover. De entre estes parâmetros, cabe destacar :
- índice de construção bruta máximo de 0,7
- os edifícios podem ter um máximo de 7 pisos!...;
- se houver alguém que queira construir por lá uma espectacular unidade hoteleira (quem diz uma, diz várias, porque não?...) , poderá fazê-la com qualquer coisa como 17 ou 18 pisos...”

“Há anos, o actual Presidente da República falou na necessidade de combater o “monstro”, referindo-se à despesa pública. Bem pior que esse é o monstro da especulação imobiliária conivente com poderes locais e centrais, que só poderá ser derrotado pelo poder vigilante dos cidadãos, em defesa da transparência, da sustentabilidade, do direito à informação e do bem comum.”
Helena Roseta
Arquitecta e vereadora da Câmara Municipal de Lisboa

Fontes:

Blogue o ambiente na figueira da foz; blogue quinto poder

sábado, 24 de junho de 2023

São apenas mil e trezentos metros de uma das estradas mais frequentadas pelos figueirenses e por quem nos visita...

Citação de uma postagem do BUARCOS blog, datada de DOMINGO, 11 DE AGOSTO DE 2019.

Os critérios misteriosos do (des)governo da autarquia.

"O Abrigo da Montanha é um ex-libris da Figueira da Foz. Também o é a serra da Boa Viagem no seu conjunto. É a C.M.F.F. que o diz, e eu não discordo.
Para aceder ao Abrigo, e a um dos melhores miradouros que conheço (e conheço mundo), a estrada "natural" é a que vai do Teimoso para cima.
O primeiro troço, que faz parte da estrada n109-8, vai do dito restaurante, até ao triângulo da antiga casa do guarda florestal. Foi "ajeitada", penso, por volta de 2016.
Dai até ao largo do Abrigo, a estrada é designada apenas por estrada florestal, sem número, tanto quanto penso saber.
Esta não foi alvo de qualquer reabilitação em 2016, porquanto a autarquia, respondendo directamente a uma interpelação minha, entendeu que a mesma se encontrava em bom estado, o que só demonstra que não saem dos gabinetes, ou que são legalmente cegos.
Assim, mantém-se num estado de degradação vergonhoso desde há muito, com buracos na totalidade dos seus 1,3 kms.
Qual o preço de asfaltar aquele bocado? Metade dum apoio ao Carnaval, 2 Anselmo Ralph, 1 Findagrim ou uns 30.000 aérios. É muito dinheiro? Claro. E justifica-se? Se é um acesso ao que de melhor a Figueira tem para oferecer, obviamente que sim, e não duvido que qualquer Figueirense que goste desta terra, concordará.
O que descrevo é factual, e se alguém encontra incorrecções, faça-me o obséquio de me corrigir.
Se em 2016 não houve vontade nem visão para colocar aquela estrada no estado que a mesma merece, em 2019 a mesma C.M.F.F. teve o rasgo de génio e golpe de asa para mandar asfaltar um troço de 1,3 kms, na orla da malha urbana, no qual a maior parte dos Figueirenses nunca circularam, e uma maioria não conhece sequer. Onde? Antigo traçado da N 109, Chã -> Ferrugenta.
Exagerando nos números, direi que de há muitos anos que o trânsito naquele troço não ultrapassa uma ou duas dezenas de carros por dia, e os fogos habitacionais que serve directamente, não irá além de outra dezena em número.
No entanto, tem uma camada de asfalto "tapete" de vários centímetros, com arranjo de algumas bermas em calha de cimento. Tenho a certeza que vou conseguir saber qual o preço da obra. O que nunca irei saber, é o que é que estes governantes fumam, sendo certo é uma cena da pesada que lhes tolhe em absoluto a competência.
Entretanto, vamos esburacando serra acima e serra abaixo ( e em tantas ruas da cidade ), sendo um dado adquirido que pela mão do vice tornado presidente e putativo candidato, só teremos muito fumo e pouca gravitas para com os seus conterrâneos."
Fim de citação.

O tempo foi passando. Entretanto, 4 anos depois o estado de degradação, com buracos na totalidade dos seus 1,3 kms, tem-se vindo a agravar.
Certamente que esta situação não é desconhecida do actual executivo municipal.
Haverá algo a emperrar a resolução deste problema que é do desconhecimento dos figueirenses?
As fotos do actual estado de degradação daqueles 1 300 metros de estrada, numa das zonas mais frequentadas por quem nos visita, falam por si.

Para ver melhor as fotos, clicar nas imagens.

sábado, 30 de junho de 2018

Da série "Nobidades do Láre"... (4)

Notas da Assembleia Municipal realizada ontem à tarde:

1. A deputada municipal do PSD Isabel Sousa disse: “não se penitencia o executivo pelo esbanjamento de dinheiro, que é de todos nós, num evento de 14 mil euros”!..
Isabel de Sousa referia-se à “Comboiada”, actividade patrocinada e organizada pela autarquia na Queima das Fitas de Coimbra, para substituir o fim da garraiada na Figueira da Foz. Isabel Sousa acrescentou que o evento “deve ter servido para os interesses económicos de alguma empresa emergente supostamente protegida pela autarquia”
João Ataíde crispou-se.
"Espero que a senhora deputada esclareça onde estão os negócios com empresas, para que as coisas fiquem devidamente clarificadas".

2. A CDU propôs uma moção contra o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos do Bairro Novo. Silvina Queiroz,  considerou a medida “uma situação gravíssima” que só pode gerar “indignação e revolta” junto da população. A proposta da CDU foi inviabilizada com os votos contra do PS. O PSD e o BE votaram a favor. Por sua vez, o presidente da Junta do Bom Sucesso, o independente Carlos Batata, absteve-se. 
Entretanto, o balcão da CGD, na zona mais turística da cidade da Figueira da Foz encerrou ontem.

3. O deputado do PSD Manuel Domingues propôs que os nomes de Natércia Crisanto e Duarte Silva, ambos já falecidos, fossem inscritos na toponímia da cidade. 
O anterior presidente da concelhia do PSD/Figueira defendeu que seja dado o nome da falecida vereadora do PS e professora do ensino secundário a um centro escolar. Por outro lado, advogou que a Ponte dos Arcos passe a ter o nome do eng. Duarte Silva.


4. No período destinado à intervenção do público, registou-se a presença do antigo membro da bancada do PS João Carronda, que falou sobre diversos problemas que afectam o concelho. Nomeadamente, o estado calamitoso da 109, entre a Gala e a Marinha das Ondas, e o perfume com que todos temos sido brindados nas imediações da Ponte dos Arcos. Segundo foi afirmado pelo Presidente da Câmara, por culpa de algumas empresas, nomeadamente da Campoaves e da Lusiaves.
Por lapso do presidente da AM, prontamente rectificado, João Carronda quando foi chamado para a prova de vida que ontem foi fazer ao salão nobre dos paços do concelho, teve direito e ser chamado por "senhor deputado"!.. 

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

AS PONTES DA FIGUEIRA



A avaria de um camião, ontem de manhã, na estrada 109, à entrada da Gala, lançou o caos na travessia entre as duas margens do Mondego. Tal, ficou a dever-se ao facto de um pesado de transportes especiais, de grandes dimensões, se ter avariado na Ponte dos Arcos.
A ocorrência deu-se cerca das 08H30, no sentido Figueira/Leiria. As filas de trânsito, chegaram a atingir cerca de 15 quilómetros.
As entradas e saídas da cidade da Figueira da Foz e da freguesia de São Pedro estiveram condicionadas durante sete horas.
Numa altura em que a Ponte dos Arcos tem os dias contados, vimos com a devida vénia, recuperar um texto publicado pelo
http:// ALBUM FIGUEIRENSE, em Agosto de 2004:

“Proponho que se represente com urgência ao governo para que sejam imediata e oficialmente abertas ao público as pontes sobre o Mondego ou para que (pelo menos) seja facultado o trânsito de peões pelas mesmas pontes desde o dia 1º do próximo mês de janeiro”Estas são palavras de José Francisco Vaz, vereador, proferidas na sessão de 12 de dezembro de 1906 da Câmara da Figueira da Foz.Quando José Vaz falou na sessão camarária do dia 12 já as pontes estavam abertas aos peões que pagassem 20 reis ao arrematante da barca de passagem, uma sociedade constituída por Domingos Simões Calhau e José Ferreira Santos. Esta tinha contrato para fazer a passagem até ao final do ano de 1906, mas o povo, sabendo que as pontes estavam feitas, forçava a sua abertura.“Os habitantes das freguesias do sul do concelho atribuem à Câmara o firme propósito de os privar da passagem pelas mesmas pontes”, disse também o vereador José Vaz, sem referir, contudo, que as populações, em protesto, tinham derrubado os sacos de areia que serviam de vedação.As pontes, a do braço norte que só foi substituída pela “ponte da Figueira da Foz” aberta em 12 de Março de 1982, e a do braço sul que durou menos tempo e foi substituída pela “ponte dos arcos” em 1942, acabaram por ser abertas no dia 14, apenas para os peões.No dia 22 de Dezembro veio a autorização superior “para também poderem também transitar pelas pontes sobre o Mondego veículos de qualquer espécie” pelo que a empresa de Viação Rippert “estabeleceu uma carreira extraordinária para Lavos” logo no dia seguinte. O mesmo fez o “conhecido Alquilador Achadiço” que pôs um carro a circular para sul “partindo da Praça Nova”.As duas margens estavam agora mais perto."

"Seguimos de perto o texto “As pontes do Mondego (Morraceira)”, da autoria do Cap. João P. Mano, inserto no seu livro “Lavos, Nove Séculos de História”. O Cap. João Pereira Mano é também autor da obra “Terras do Mar Salgado” e tem publicados centenas de textos avulso em periódicos, tudo resultado de décadas de investigação aturada em fontes directas. É, sem sombra de dúvida, o maior investigador figueirense vivo e o maior conhecedor da história marítima do concelho. "

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Má passagem para a outra margem



Já tem alguns anos.
Mas é uma bela fotografia.
Na Gala, como se pode ver, ainda nem existia a “malvada” marginal que veio destruir a zona ribeirinha, a que dava identidade ao burgo piscatório.
Na época, a Ponte dos Arcos não estrangulava o trânsito.
Porém, isso já acontecia na antiga estrada 109, no percurso entre a Gala e a cidade da Figueira, mas era mais a norte, na “velhinha” e já demolida Ponte da Figueira, a que ligava o restaurante “Covil do Caçador” ao Posto da Polícia (ai que saudades, ai, ai...).
Depois veio a nova, moderna e airosa Ponte da Figueira, que passou o estrangulamento de trânsito para a Ponte dos Arcos...
Principalmente na chamada “época alta” – e Junho, Julho e Agosto já estão tão perto... – são filas, arreliadoras e intermináveis de todo o tipo de veículos, a entupir o acesso à Freguesia de S. Pedro, onde está o Hospital Distrital, o Porto de Pesca, a Zona Industrial...
É já sabido que a actual Ponte dos Arcos tem o destino traçado: vai ser implodida.
Mas, para que isso aconteça, é necessário que esteja pronta e aberta aos utentes a Nova Ponte dos Arcos.
Só que, como é norma em Portugal, o início das obras teve mais um atraso.
Até lá, haja paciência para tão pouca eficiência.
Entretanto, ainda que não por culpa própria, a Velha Ponte dos Arcos vai ter de continuar no activo.
Mas, com todo o respeito pelos altos serviços que ao longo de várias décadas prestou a quem tem todos os dias de fazer a travessia do Mondego, não deixa de ser, neste momento, uma má passagem para a outra margem...