Via Diário as Beiras. «Depois de, em
dezembro último, o Bloco de Esquerda ter feito
um comunicado sobre o
número de avençados do
município no atual mandato autárquico e os respetivos honorários, este
mês foi a vez da TVI fazer
uma reportagem sobre o
assunto. Em ambos os casos, o visado é o presidente da Câmara da Figueira
da Foz, Santana Lopes.
“O que está na origem
de tudo isso são os mesmos que não queriam
que eu fosse candidato
à câmara. Não perdoam,
não engolem. Sãos os que
impugnaram, foram para
os tribunais, não queriam
que eu fosse candidato. E
não param de se mexer”, afirmou o autarca ao DIÁRIO AS BEIRAS.»
Recorde-se. Via Diário de Notícias: "em 23 de Agosto de 2021, a menos de um mês das autárquicas de Setembro 2021, depois do Tribunal da Figueira da Foz ter rejeitado nova reclamação do PSD contra Santana Lopes (a segunda reclamação apresentada pelo PSD - candidatura de Pedro Machado - a ser considerada improcedente contra a candidatura de Santana Lopes às eleições autárquicas), os sociais-democratas recorreram para o Tribunal Constitucional." De novo via Diário as Beiras:
«Santana Lopes concorreu à presidência da câmara pelo movimento
independente Figueira A
Primeira. Quem tentou
impugnar a sua candidatura no tribunal foi o
seu antigo partido, o PSD,
que entrou na corrida das
Eleições Autárquicas de
2021 tendo como cabeça
de lista Pedro Machado,
que não foi além dos 10
por cento.
“As pessoas têm de perceber que, para estes trabalhos e estes projetos
acontecerem ao fim de
um ano de trabalho, é
preciso muita gente. São
necessários os funcionários da câmara e, às vezes,
não só os da câmara”, defendeu Santana Lopes.
O autarca deu o exemplo da prova internacional de ciclismo que se
realizou no concelho no
fim de semana, em cuja
organização trabalharam funcionários e colaboradores do município
e centenas de voluntários.
Autarca confia
no discernimento
das pessoas
“Para eu levar a cabo os
projetos que prometi aos
figueirenses, por exemplo, na área da investigação científica, tenho
de contratar mais pessoas. Os fins não justificam os meios, mas o que
interessa é tirar muito
rendimento das iniciativas que se tomam e isso
refletir--se na vida das
pessoas”, acrescentou
Santana Lopes.
Ainda sobre as avenças,
Santana Lopes sustentou
que “todas as autarquias
(as) fazem”. E acrescentou: “Confio na capacidade de discernimento
das pessoas. Sobre assuntos menores, não
falo, mas não tomem o
meu silêncio como não
estando a fazer aquilo que devo fazer. Não me
tomem nunca como distraído”.
Alegando falta de recursos humanos internos para os projetos que
tem em mãos, Santana
Lopes advogou: “Das
duas uma: ou abrimos o
quadro para mais pessoas, mas reforça o peso da
despesa com o pessoal
para sempre, ou contratamos pessoas para tarefas pontuais”.
“Em todos os casos”,
abonou, deve prevalecer
a “competência e a defesa do interesse público”.
Contudo, ressalvou que
há situações previstas na
lei que permitem contratar pessoas e serviços
diretamente, incluindo
para cargos de confiança
política e pessoal.
A história repete-se
O que se está a passar,
afiançou Santana Lopes,
“é a mesma conversa da
outra vez (no seu mandato 1997 - 2001). Dizem
que se investiu muito,
que houve dívida; pois
houve, mas, se não houvesse, não havia Centro
de Artes e Espetáculos e
não havia (mosteiro de)
Seiça (e outras obras e
aquisição de património
que enumerou)”.
O importante, defendeu o autarca, “é que
fique (obra) para várias
gerações”.
“O que estou
a fazer agora é a mesma
coisa. Acham que, num
ano, se consegue trazer
a Universidade de Coimbra e outras realizações
que têm acontecido só
com quem está ou trabalhando-se com horário
de funcionário público?
Não, é preciso trabalhar
muito”, frisou ainda.»