quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Amanhã, os Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz comemoram 143 anos de serviço

Via Diário as Beiras: "20% dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz são estrangeiros. Brasileiros são quase a totalidade".

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17 DE DEZEMBRO… O "DIA DO DESTINO PORTUGUÊS"…

Alfredo Pinheiro Marqueshistoriador e director do Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque - CEMAR

"17 de Dezembro, é o dia que o autor destas linhas, Alfredo Pinheiro Marques, desde há muitos anos, baptizou como "o Dia do Destino Português", o dia que considera que deve ser comemorado todos os anos, e que, por isso, todos os anos, pontualmente, comemora… 

É o dia em que, por acaso, se deu a coincidência de o destino de Portugal e da sua História ter feito coincidir, de maneira tristemente irónica, na mesma noite de 17 de Dezembro, dois momentos simbólicos e indissociáveis.

Nessa noite, em 17 de Dezembro de 1961, Sophia de Mello Breyner Andresen estava a escrever o seu poema acerca da figura do Infante Dom Pedro das Sete Partidas e de Alfarrobeira… (e da verdadeira origem dos célebres “Descobrimentos Portugueses”…?… e da verdadeira origem da Expansão Ultramarina Portuguesa no Mundo…?), e veio a ter que o deixar interrompido. Mas, mesmo assim, depois, publicou-o, em 1962, e fez questão de deixar lá escrito, em epígrafe, que esse era um poema que havia sido deixado interrompido (!)... e deixar lá escrita a razão por que havia sido deixado interrompido: a queda de Goa, ocupada pela União Indiana…

E o poema, de facto, veio a ser publicado com essa menção, expressa, que lá ficou para sempre.

Trata-se do poema "Pranto pelo Infante D. Pedro das Sete Partidas", acerca da figura mais significativa, e simbólica, e silenciada,  da História de Portugal — mas… significativa e simbólica, infelizmente, da secular falência de Portugal... Da sua mentira e da sua insustentabilidade, e da sua injustiça, e do seu fracasso (desde há muito, muito, tempo…). O poema que, não por acaso, é também o que, nesse livro de Sophia, antecede o outro poema imediatamente seguinte, e indissociável, nesse mesmo livro: o "Pranto pelo Dia de Hoje”. Acerca do Presente e do Futuro possível para os Portugueses (então, em 1961… e… sempre…?). Acerca de “o gesto criador ser impedido”… e ”quem ousa lutar é destruído”“por troças, por insídias, por venenos”

Sophia de Mello Breyner Andresen estava a escrever o seu poema sobre o Infante Dom Pedro ao mesmo tempo que — nesse mesmo dia, nessa mesma hora, nessa mesma noite de 17 de Dezembro do ano de 1961… — se iniciou a derrocada e o fim do insustentável “Império Ultramarino Português” nascido da errada Expansão Ultramarina Portuguesa… Na Índia, e, logo depois, de seguida, em África.

O colonialismo africano português. O “Império” e o “imperialismo” errados — secularmente errados… desde há muito muito tempo… — devido à maneira errada como foi feita, desde 1495, essa Expansão Ultramarina Portuguesa: uma Expansão Ultramarina em termos feudais... senhoriais… Em vez de em termos modernos... comerciais…

A Expansão Ultramarina em termos errados, que, no século XX, teimaram em repetir, e manter, sempre, o Prof. Doutor Oliveira Salazar (da Universidade de Coimbra), e o seu Ministro da Educação, o "Professor" José Hermano Saraiva (o aluno de História que, já vinte anos antes disso, em 1941, tinha agredido [!] o seu próprio professor que lhe tinha feito o seu último exame e lhe tinha dado a sua medíocre nota de licenciatura…), e o seu Prof. Doutor Torquato de Sousa Soares (o catedrático de História e Director da História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra… e que até foi quem editou a "Crónica dos Feitos de Guiné" de Gomes Eanes de Zurara… mas que, por acaso, lá na sua terra, em Amarante, onde era latifundiário, se dava a coincidência de ser o informador que dava informações ao governo para depois a polícia política PIDE ir prender os oposicionistas…)… Todos juntos, os Profs. Doutores, e o Ministro da Educação que agredia professores, e o catedrático que era informador.

E… seria por acaso que este sábio professor catedrático da Universidade de Coimbra, Torquato de Sousa Soares, para além de dar essas informações lá na sua terra (e em Coimbra…), andou também, continuando as melhores tradições da sua escola, a proclamar, em Coimbra, do alto da sua cátedra conimbricense, que em Portugal nunca existiu o Feudalismo…?! …

Portugal é assim… (Portugal foi sempre assim…). Portugal é "especial"... E Coimbra é assim… É "sábia"… ("Conhecimento"…)

Gerações de alunos dessa Universidade ouviram isso, nos bancos da escola… durante décadas: "Em Portugal não houve Feudalismo"

Em Portugal, a História serve para esconder a História… 

Todos juntos, teimaram em manter, sempre… e mantiveram sempre. E teimaram em continuar a chamar-lhe, em pleno século XX — a essa Expansão Colonial Ultramarina errada, feita em termos feudais… —, “os Descobrimentos Portugueses” [sic]… Assim confundindo, e identificando, deliberadamente, os Descobrimentos Geográficos e a Expansão Colonial numa única realidade… Como se essas duas coisas, diferentes e sucessivas (e distintas entre si), fossem uma só coisa…!... (e não são…).

E a hipocrisia salazarista fez (continuou a fazer…) dessa identificação abusiva o essencial da História de Portugal. Para assim justificar e legitimar as suas guerras ultramarinas africanas.

A hipocrisia salazarista que continuou para sempre (comemorando, infindavelmente, os "Descobrimentos" [sic]…), e ainda hoje, em Portugal, cinquenta anos depois de 1974 (!), é considerada como fazendo parte do senso comum e do óbvio… Os “Descobrimentos” e o “Império” [sic] são a mesma coisa (!)…

O Doutor Oliveira Salazar (Universidade de Coimbra) e, com ele, o seu Infante Dom Henrique, reinam… ainda hoje... em Portugal…

O dia 17 de Dezembro é o dia em que, portanto, todos os anos, para sempre… se deve “celebrar" (embora,  na verdade, ninguém queira celebrá-la…[!] e, bem pelo contrário, tantos a queiram sim silenciar… e continuar a escondê-la para sempre…) a coincidência de, por acaso, esse poema de Sophia de Mello Breyner Andresen estar a ser escrito ao mesmo tempo que se dava a entrada inevitável dos soldados indianos em Goa… O início do fim do insustentável “Império” que os Doutores de Coimbra (e o Ministro da Educação agressor do seu próprio professor...) queriam teimar em manter, chamando-lhe “os Descobrimentos” [sic]… em vez de navegarem com os “Ventos da História"… (embora bem soubessem que essa manutenção iria ser impossível, para os soldados portugueses, por muito tempo…).


A coincidência que Sophia de Mello Breyner Andresen, significativamente, deixou expressa, como epígrafe, para sempre, no seu poema. É isso a História, a sério. Mas teve que ser feita por uma Mulher, Poeta… E não pelos Doutores, e Ministros, e Catedráticos.

A História, em Portugal, teve que ser feita por uma Mulher, e Poeta.

De facto, neste país, sempre existiram Doutores, e Ministros, e Catedráticos a mais… De anedota… Ganhando e gastando o dinheiro público (enquanto os pobres, secularmente, tiveram sempre que emigrar, para poderem sobreviver, e ir viver dignamente no estrangeiro). Doutores, e Ministros, e Catedráticos de anedota. Nos anedóticos "milieus" universitários, culturais e "científicos" portugueses.

O “Império” português, na verdade, acabou nessa noite de 17 de Dezembro de 1961… Embora os Doutores ainda tenham querido continuar a teimar… e tenham querido continuar a mandar aos soldados portugueses que fossem morrer, e matar, durante mais treze (13) anos… em vez de fazerem política, e arranjarem uma solução inteligente… que é para isso que deveriam servir os doutores e os políticos, e os intelectuais, e os epistemólogos, e os académicos… (os que não vão para as guerras… por serem muito inteligentes, e especialistas de encontrar soluções inteligentes…).

17 de Dezembro é, portanto, todos os anos, o "DIA DO DESTINO PORTUGUÊS"… (segundo Alfredo Pinheiro Marques…). No país que foi destruído, secularmente ("pelo mundo em pedaços repartido"…) pelas ambições coloniais erradas e insustentáveis das suas elites feudais.


O Infante Dom Pedro de Coimbra, o das "Sete Partidas do Mundo" e de Alfarrobeira, bem tinha avisado… logo no princípio… logo em 1436: "não perder boa capa por mau capelo, pois era certo perder-se Portugal, e não se ganhar África"… Ora aí está a razão porque esse homem tinha que morrer, e ficar maldito, e ser feito desaparecer (ele, e a sua Memória futura…), para sempre, na História de Portugal… ELE TINHA RAZÃO…

E o que foi feito, secularmente, foi o errado; e o resultado foi o previsível.

Em Portugal reina, como sempre, a sem razão…

E valeria a pena perguntar, hoje (como já em 1961): não seria melhor os Portugueses criarem para si próprios outro “Dia de Hoje”, diferente, para o seu Futuro…? Um Futuro sem “o gesto criador ser impedido”… e ”quem ousa lutar é destruído”“por troças, por insídias, por venenos”

Em Mira, em 1996, no dia em que erguemos a primeira estátua do Infante Dom Pedro (a primeira estátua do homem que, no seu tempo, recusou que lhe erguessem uma estátua em vida…) colocámos-lhe lá, gravado na pedra, esse poema de Sophia de Mello Breiner Andresen. O poema que, por isso, aí ficará, desde esse dia, tão simbólico para a História de Portugal, em que, em Mira, a terra dos Tavares, foi erguida a primeira estátua do homem de Alfarrobeira. Para sempre, gravado na pedra. "

Pranto pelo Infante D. Pedro das Sete Partidas

(poema escrito na noite de 17.12.1961, e interrompido pela notícia da entrada dos soldados indianos em Goa)
 
Nunca choraremos bastante nem com pranto
Assaz amargo e forte
Aquele que fundou glória e grandeza
recebeu em paga insulto e morte
 
Pranto pelo Dia de Hoje
 
Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que não podem sequer ser bem descritas

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Processo de separação obriga à repartição de fundos do saldo de gerência e do Estado

Via Diário as Beiras: "Freguesias desagregadas distribuem verbas pelas respetivas juntas". 
Mas, a falta de dinheiro constitui um problema...

Da série, quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga (V)

Da série, quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga.

Podem ouvir aqui: "Fernando Alexandre considera que escolas e hospitais se degradam quando são utilizados por pessoas de classes sociais mais baixas."

PS considera que o ministro da Educação não tem condições para continuar, se não pedir desculpa.
Posteriormente às críticas do PS, Fernando Alexandre veio dizer que é “totalmente falso” que "considere que cidadãos mais pobres degradem os serviços públicos".
Nota de rodapé : "Sejamos sinceros...quem é que gosta de pobres? Malta que não pode ver uma parede branca sem lhe colar um rabisco. Pessoal que toma banho apenas de mar e que se assoa aos dedos. Já para não falar que só comem arroz e massa, rebentando os canos de esgoto com alguma frequência.
Quem é que quer estes gajos nas residências universitárias, com colunas carregadas de funk, e cores que nos lembram amores antigos pelas riquezas de África?
Ainda por cima nas universidades...que o Fernando já nos tinha explicado, há uns meses, que eram um local de privilégio onde o acesso devia ser pago por quem lá quisesse andar.
Ser pobre já é horrível. Mas ser um pobre que quer estudar torna-se mesmo insuportável.
O Fernando sonha com a Noruega e ainda não aceitou o infortúnio de ter chegado, apenas, a ministro de um país carregado de miseráveis."

Estamos a uma semana do Natal...

Notícia de ontem, dia 16 dez.2025O Governo está a preparar um plano de contingência para os aeroportos portugueses para o período de Natal, anunciou esta quarta-feira a ministra da Administração Interna, avançando que terá em conta as perturbações registadas nos últimos dias.

"Estamos a tratar e a pensar nesse plano de contingência. Traremos dele nos próximos dias, tendo em linha de conta as últimas perturbações. Está pensado e agendado", disse Maria Lúcia Amaral, no Parlamento, em resposta ao deputado do PS Nuno Fazenda sobre a possibilidade de o Governo ter um plano de contingência para fazer face a uma sobrecarga no aeroporto de Lisboa."

Nota de rodapései, todos sabemos, que o Natal é quando o homem e a mulher quiserem... Porém, deixemo-nos de ironias, que o assunto é sério: será que a ministra e o governo não sabem que estamos a 8 dias do dia de Natal e em pleno período de Natal? Agora é que vai pensar num plano de contingência? Onde é que esta gente anda com a cabeça? 

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Agora é tudo por gosto

"Não é só a caligrafia que resiste. Fala-se muito nas redes sociais, mas foi graças às redes sociais que conhecemos o trabalho de Paul António - e aprendemos com ele. A Internet é maravilhosa, mas tapa a vista. Pense-se nas fortunas que hoje se ganham com a rádio, com a televisão, como vinil, com o teatro, e tudo o mais que se diz ultrapassado, condenado, pronto para os museus,
Vejam-se as bicicletas. As motas iam dar cabo delas, mal ficassem mais baratas. A revolução dos transportes não passava pela bicicleta. Mas hoje há bicicletas magníficas, mais caras do que as motorizadas. E diz quem sabe que ainda há alguns ciclistas por aí. 
A caligrafia dá um grande prazer: o traço, a tinta, a resistência do papel, a autoria, a unicidade, o progresso, a expressão, a rapidez da aprendizagem, a maneira como transparece a personalidade. 
Os meios são baratos e o resultado é impressionante. Dantes era necessário escrever assim. Hoje é um gosto. Dantes só havia vinil. Hoje é um gosto. Dantes só havia a rádio para ouvir. Hoje é um gosto. Os gostos são escolhas. Libertadas da necessidade e da obrigação, estas actividades tornaram-se prazeres. Ficando como gostos minoritários, revelaram-se como deliciosas intimidades. E assim é melhor."

Sexta-feira, pelas 15 horas, reúne a AM

A Assembleia Municipal da Figueira da Foz reúne esta sexta feira, pelas 15H00, no salão nobre dos paços do concelho, em sessão ordinária.

A ordem de trabalhos pode ser consultada aquiUm dos pontos agendados para o período da ordem do dia é o pacote fiscal para 2026, já aprovado em sede de reunião de câmara.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

«André Ventura estaria disposto a “flexibilizar” a legislação laboral para “evitar que permanecesse nos anos 70” (como disse) se percebesse que o pacote laboral não causava grande alergia nas massas»

Via Jornal Público

"Da mesma forma que empunhou o discurso anti-imigrante e anti-etnia cigana depois de fazer uma tese de doutoramento onde se manifestava contra a "estigmatização de certas comunidades, que tem sido difícil de combater" [em causa estava o combate ao terrorismo], Ventura é agora defensor dos direitos dos trabalhadores porque percebeu que o povo a quem está a pedir votos também é contra a mudança nas leis laborais a favor do patronato. Nada de novo aqui. É assim que funcionam os partidos da direita populista."

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A componente letiva regressou à Escola do 1.º Ciclo de Brenha, na semana passada

"As 12 crianças (do 1.º ao 4.º anos) estiveram em casa sem aulas entre o dia 14 e 24 de". Nessa data, a Escola do 1.º Ciclo de Brenha reabriu com diversas atividades, mas sem a vertente pedagógica.


A união faz a força. Vamos ver se a UGT não se esquece disso...

UGT espera nova postura do Governo na reunião sobre pacote laboral

Depois da greve geral que levou milhares até ao Parlamento contra a proposta de alteração à lei laboral, a ministra do Trabalho chamou a UGT para uma reunião na próxima terça-feira. A CGTP não foi convocada.

domingo, 14 de dezembro de 2025

Primeiro dia XXVII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses

No primeiro dia terminou ontem com um apelo generalizado à regionalização. Os autarcas pressionam Governo sobre Lei das Finanças Locais

Carlos Moedas apela ao Governo para não transformar autarcas em "empregados". "Não queremos que os municípios se tornem tarefeiros do Estado, que apenas cumpram tarefas que o Estado central não quer cumprir". "Não queremos que seja uma meia descentralização, senhor secretário de Estado. Não queremos que os municípios se tornem tarefeiros do Estado, que apenas cumpram tarefas que o Estado central não quer cumprir", frisou o autarca de Lisboa.
О recém-eleito presidente da ANMP, Pedro Pimpão, não assume uma posição sobre o tema. Destaca que, por parte do Governo, "está a haver um reforço grande das comissões de coordenação e desenvolvimento, das comunidades intermunicipais e das áreas metropolitanas".
Na eleição para os novos órgãos sociais da ANMP, o social-democrata Pedro Pimpão foi eleito como sucessor da socialista Luísa Salgueiro com 561 votos a favor. O autarca de Pombal encabeçava a lista única ao Conselho Directivo, que conta com eleitos do PSD, PS e independentes. A direcção de Pedro Pimpão terá como vice-presidentes a socialista e autarca de Coimbra Ana Abrunhosa, o presidente da Câmara da Feira e líder dos Autarcas Social-Democratas Amadeu Albergaria, o socialista e autarca de Loures Ricardo Leão, Nuno Piteira Lopes, presidente da Câmara de Cascais, e o independente Flávio Massano, autarca de Manteigas. Os 11 vogais são os autarcas de Bragança, Cantanhede, Vila Real de Santo António, Guimarães, Alandroal, Lamego, Gondomar, São João da Pesqueira, Viseu, Mourão e Vila Real. 
O presidente da Câmara do Porto, Pedro Duarte, ocupa o primeiro lugar do Conselho Geral - órgão com 61 membros e onde CDS e PCP têm um lugar cada. 
No Conselho Fiscal, lidera o independente Vítor Marques, das Caldas da Rainha.

Novas lideranças regionais CCDR vão a votos a 12 de Janeiro num mapа negociado entre PSD e PS

Segundo o Expresso, o acordo prevê que o PSD fique com as presidências das CCDR do Norte e do Centro, enquanto o PS assegura Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

sábado, 13 de dezembro de 2025

EUA – um sistema que transforma a pobreza em culpa

"Cuba não é perfeita, nenhum país o é. Mas há uma diferença moral insuperável entre um sistema que transforma a pobreza em culpa e outro que transforma a dignidade em política de Estado. 

Pedro Pimpão é o novo presidente da Associação Nacional de Municípios

O presidente da Câmara Municipal de Pombal, Pedro Pimpão, foi eleito presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).


A presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Ana Abrunhosa, foi eleita vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). Pedro Pimpão sucede assim a Luísa Salgueiro, que irá presidir à Mesa do Congresso e, por inerência, ao Conselho Geral. As votações para a eleição dos titulares dos órgãos da ANMP decorreram esta tarde de sábado no XXVII Congresso desta entidade. Centenas de autarcas estiveram reunidos em Viana do Castelo, durante o fim de semana. Pedro Pimpão foi candidato único à presidência do Conselho Diretivo da ANMP.

Ex-presidente da Câmara de Anadia, Teresa Cardoso, preside ao conselho de administração dos portos de Aveiro e Figueira da Foz

Valter Rainho, será o representante da Figueira. "Tanto o ex-autarca socialista Carlos Monteiro, como o seu sucessor na administração portuária, foram nomes indicados ao Governo pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes"
Conforme escrevemos no passado dia 11 do correnteTeresa Cardoso, ex-presidente da Câmara Municipal de Anadia, foi escolhida para presidente do Conselho de Administração da APA - Administração do Porto de Aveiro, S.A., sucedendo a Eduardo Feio. Na mesma oportunidade informámos também que Rogério Carlos, ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Aveiro, e Valter Rainho (em substituição de Carlos Monteiro), quadro superior da Câmara Municipal da Figueira da Foz, seriam designados vogais, formando a equipa executiva que assumirá a gestão dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz durante os próximos três anos.
Segundo o Diário as Beiras (edição de hoje), tanto "o ex-autarca socialista Carlos Monteiro, assim como o seu sucessor na administração portuária Valter Rainho, foram nomes indicados ao Governo pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes."
Como é do conhecimento público, "apesar das diferenças políticas, Santana Lopes não tem poupado nos elogios ao seu antecessor socialista, que derrotou nas eleições autárquicas de 2021."
Sobre a  nomeação de Valter Rainho, contactado pelo Diário as Beiras, Santana Lopes disse que tinha a “dizer bem” da escolha. “Não foi surpresa. O Governo foi muito correto”, acrescentou o autarca figueirense. 
Recorde-se que "a administração dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz ainda em funções foi nomeada pelo Governo do PS. Contudo, Santana Lopes recomendou o socialista Carlos Monteiro ao então ministro Pedro Nuno Santos."
O novo conselho de administração “iniciará funções a 01 de janeiro (mandato 2026-2028)”, informou a administração portuária, em comunicado, dando conta que as decisões foram tomadas em assembleia-geral, realizada na quinta-feira.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Maior investimento em Defesa em 50 anos avança sem concursos...


"Portugal vai fazer o maior investimento em Defesa dos últimos 50 anos sem recorrer a concursos públicos ou a processos de escolha transparentes. O Governo já enviou à Comissão Europeia (CE) as propostas para aceder a um empréstimo de €5,8 mil milhões, financiados pelo Instrumento de Ação para a Segurança da Europa (SAFE), um valor que representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB)."

No dia seguinte será que Montenegro já viu que havia razões para a greve geral?..

No dia seguinte já se começa a ver que, ao contrário do que Montenegro dizia, havia boas razões para a greve geral! 
E ela existiu
O Governo desvalorizou a paralisação e ficou sozinho.
Ventura recuou e pôs em causa medidas chave da reforma. Na manhã do  dia de greve, pela manhã, Ventura - o único parceiro que restava para negociar o pacote laboral - deu uma entrevista à Antena 1.
Nessa entrevista, Ventura (que começou por criticar a greve geral quando foi anunciada) fez um recuo estratégico, criticando Luís Montenegro por ter sido “casmurro, teimoso e quis desrespeitar quem trabalha”. E, de caminho, foi pondo em causa três das quatro traves mestras que a ministra do Trabalho Maria do Rosário Palma Ramalho definiu na pedra. O mais explícito foi o da abertura à contratação por outsourcing para as áreas das empresas onde houver despedimentos: “Se alguém despediu quase todos os trabalhadores, é porque vai pagar menos, dar menos direitos às pessoas e gerar mais precariedade”, apontou André Ventura. Mas a lista de medidas que criticou alargou-se às "questões de precariedade" (o Governo quer aumentar a duração dos contratos), assim como à permeabilidade aos “despedimentos” (cuja reintegração deixa de ser obrigatória em caso de ilegalidade), outra das críticas maiores das centrais sindicais. Em síntese, rematou Ventura, “o Governo optou por uma linha liberal que dá ideia a quem trabalha que pode ser despedido a qualquer altura, que vai perder direitos e que só interessa quem manda”.
Entretanto, em sede de concertação social: encontro com parceiros adiado.
Será que Montenegro ainda não compreendeu as razões da realização da greve geral?

Xi, Trump e Putin no casino da guerra

"Oito décadas depois do fim da II Guerra Mundial, voltamos a viver num mundo em que todos os países parecem estar a preparar-se para enviar os seus jovens para a frente de combate.

A indústria de armamento está a conhecer os seus dias mais gloriosos – na perspectiva dos seus acionistas, claro… –, com um crescimento de vendas e de volume de negócios como nunca se tinha visto. Segundo o insuspeito Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo, as vendas de armas das 100 maiores empresas do setor alcançaram, este ano, o volume recorde de 679 mil milhões de dólares, quase o equivalente ao triplo do PIB português, e que é o valor mais alto alguma vez registado por aquele organismo, fundado em 1966."

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Teresa Cardoso será a nova presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro

Em representação da Figueira, Carlos Monteiro vai ser substituído por Valter Rainho

"A Ria sabe que o Governo vai indicar Teresa Cardoso, ex-presidente da Câmara Municipal de Anadia, para presidente do Conselho de Administração da APA - Administração do Porto de Aveiro, S.A., sucedendo a Eduardo Feio. Informações recolhidas pela Ria confirmam ainda que Rogério Carlos, ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Aveiro, e Valter Rainho, quadro superior da Câmara Municipal da Figueira da Foz, serão designados vogais, formando a equipa executiva que assumirá a gestão dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz durante os próximos três anos."

"Nos termos dos estatutos da APA, o Conselho de Administração pode integrar até três vogais para além do presidente, sendo ainda possível a nomeação de mais um vogal por parte do Ministério das Finanças, conforme previsto na legislação em vigor.

Teresa Cardoso, nascida em abril de 1962, é licenciada em Engenharia Civil pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Ingressou na Câmara Municipal de Anadia em 1987 como técnica superior, desempenhando ao longo dos anos várias funções de chefia. Entre 1998 e outubro de 2013 exerceu os cargos de vereadora e de vice-presidente do município, eleita pelo PSD.

Em 2013, após divergências com a estrutura local do partido na escolha do candidato à autarquia, rompeu com o PSD e protagonizou uma candidatura independente pelo MIAP - Movimento Independente Anadia Primeiro, que viria a vencer. Presidiu a Câmara Municipal de Anadia durante 12 anos consecutivos, sempre como independente.

Nos últimos meses, iniciou um processo de reaproximação à estrutura local do PSD, atualmente liderada por Pedro Miguel Esteves, diretor de comunicação do gabinete de Luís Montenegro, primeiro-ministro do Governo de Portugal. Nas últimas eleições autárquicas, foi ainda mandatária da candidatura da coligação PSD/CDS liderada por Jorge Sampaio, seu antigo vice-presidente. Teresa Cardoso foi a primeira - e continua a ser a única - mulher a liderar a Câmara de Anadia.

Rogério Carlos é licenciado em Ciências da Educação, com especialização em Administração Educacional, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Ao longo da sua carreira acompanhou sempre Ribau Esteves no seu percurso autárquico. Primeiro como assessor e adjunto do presidente na Câmara Municipal de Ílhavo (1998-2013), depois, entre 2013 e 2021, como adjunto do presidente da Câmara Municipal de Aveiro e, mais recentemente, no último mandato autárquico, subiu para vice-presidente da autarquia aveirense.

Foi sempre apontado como o preferido de Ribau Esteves para a sua sucessão na Câmara Municipal de Aveiro, mas a direção nacional do partido optou por escolher Luís Souto como candidato à autarquia e Rogério Carlos demitiu-se da direção local do partido e afastou-se da campanha das últimas eleições autárquicas. Com esta indicação por parte do Governo, acredita-se no aparelho social-democrata que o caminho é de reaproximação, colocando-se de lado as divergências sentidas no PSD-Aveiro ao longo dos últimos meses.

Já o outro vogal conhecido da nova administração, Valter Rainho, é natural da Figueira da Foz e, curiosamente, licenciado pela Universidade de Aveiro em Engenharia do Ambiente. Atualmente exerce as funções de Diretor do Departamento de Ambiente e Obras Municipais na Câmara Municipal da Figueira da Foz. Recorde-se de que a APA gere também o Porto da Figueira da Foz e a atual administração conta também com Carlos Monteiro, ex-presidente da Câmara Municipal deste município. 

É previsto que a tomada de posse dos novos membros do Conselho de Administração ocorra no início do próximo ano, após a conclusão dos processos de nomeação e homologação legais que implicam necessariamente o parecer da CReSAP - Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública."