sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

No dia seguinte será que Montenegro já viu que havia razões para a greve geral?..

No dia seguinte já se começa a ver que, ao contrário do que Montenegro dizia, havia boas razões para a greve geral! 
E ela existiu
O Governo desvalorizou a paralisação e ficou sozinho.
Ventura recuou e pôs em causa medidas chave da reforma. Na manhã do  dia de greve, pela manhã, Ventura - o único parceiro que restava para negociar o pacote laboral - deu uma entrevista à Antena 1.
Nessa entrevista, Ventura (que começou por criticar a greve geral quando foi anunciada) fez um recuo estratégico, criticando Luís Montenegro por ter sido “casmurro, teimoso e quis desrespeitar quem trabalha”. E, de caminho, foi pondo em causa três das quatro traves mestras que a ministra do Trabalho Maria do Rosário Palma Ramalho definiu na pedra. O mais explícito foi o da abertura à contratação por outsourcing para as áreas das empresas onde houver despedimentos: “Se alguém despediu quase todos os trabalhadores, é porque vai pagar menos, dar menos direitos às pessoas e gerar mais precariedade”, apontou André Ventura. Mas a lista de medidas que criticou alargou-se às "questões de precariedade" (o Governo quer aumentar a duração dos contratos), assim como à permeabilidade aos “despedimentos” (cuja reintegração deixa de ser obrigatória em caso de ilegalidade), outra das críticas maiores das centrais sindicais. Em síntese, rematou Ventura, “o Governo optou por uma linha liberal que dá ideia a quem trabalha que pode ser despedido a qualquer altura, que vai perder direitos e que só interessa quem manda”.
Entretanto, em sede de concertação social: encontro com parceiros adiado.
Será que Montenegro ainda não compreendeu as razões da realização da greve geral?

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