Via Diário as Beiras
segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
sábado, 28 de dezembro de 2024
Onde é que já lá vão os três meses prometidos em campanha eleitoral para resolver os problemas da saúde!..
Doentes urgentes esperam 12 horas no Amadora-Sintra e dez no Beatriz Ângelo. Noutra notícia, dão conta que no Garcia de Orta ultrapassaram as 14 horas.
IP retira 66 milhões de euros à Linha do Oeste e autarcas ameaçam com justiça
Via Público
CIM Leiria diz que esta decisão é “incompreensível, inaceitável e ilegal” e atrasa em mais
de dez anos o “acesso à mobilidade ferroviária nos territórios servidos pela Linha do Oeste”.Os autarcas dos dez concelhos que
compõem a Comunidade Intermunicipal de Leiria admitem apresentar
junto da Comissão Europeia e do Tribunal Europeia de Justiça “uma participação relativa ao incumprimento
[por parte da Infra-Estruturas de Portugal] dos pressupostos de coesão,
transparência, eficácia e eficiência
consagrados na regulamentação
europeia, designadamente os previstos no Regime Geral de Aplicação dos
Fundos Europeus do Portugal 2030”,
de acordo com uma deliberação
daquela entidade, aprovada por unanimidade, no passado dia 18 de
Dezembro.
Em causa estão os 66 milhões de
euros que estavam alocados no Programa Regional do Centro para a
modernização do troço Caldas-Louriçal (Linha do Oeste) e que a IP retirou para financiar o troço, ainda em
obras, entre Torres Vedras e Caldas
da Rainha.
Na deliberação, os autarcas manifestam “o mais veemente protesto
pela intenção da IP em adiar, por grave incompetência de gestão, uma vez
mais, o projecto de modernização e
electriÆcação do troço Caldas da Rainha-Louriçal”, o qual a CIM da Região
de Leiria considera “fundamental
para a mobilidade de pessoas e mercadorias entre Lisboa, Caldas da Rainha, Leiria, Marinha Grande, Pombal
e Figueira da Foz”.
Há textos mais difíceis de escrever do que outros...
"...considero que a redação do Expresso cometeu um erro. Não por ter eleito Ruben Amorim, mas por não ter eleito Luís Montenegro."
«Há um ano
poucos acreditavam na sua capacidade
para ganhar as legislativas. E ainda menos acreditavam que conseguisse governar com aparente estabilidade. Passou
um ano e esses receios foram afastados.
O Governo está longe de ser perfeito
(que Governo alguma vez o foi?), mas
sob a liderança de Montenegro travou a
contestação dos polícias, médicos e professores, decidiu o aeroporto, aprovou
o Orçamento e garantiu estabilidade
para mais algum tempo. No plano político não só acantonou o Chega como
travou a sua capacidade de contestação. E, simultaneamente, lançou sobre
o Partido Socialista a sombra de uma
possível crise de liderança. Razões mais
do que suficientes para ser considerado a figura nacio nal do ano. E nem se
trata neste caso de recusar o nome de
Montenegro, já que podiam ter escolhido
António Costa, uma escolha no mínimo
acertada. Contudo, ser contratado para
liderar uma equipa inglesa de futebol
acabou por ser mais importante do que,
por exemplo, ser eleito para liderar o
Conselho Europeu.
Fica aqui a correção possível ao que
considero um lamentável lapso.
Por isso e de forma a reduzir os riscos de
tal voltar a acontecer, lançámos já internamente um processo de discussão para
alteração das regras de eleição das figuras
e acontecimentos do ano. Não porque
Montenegro ou Costa não ganharam,
mas porque num processo semelhante e
também incompreensível, Donald Trump
não foi escolhido como figura internacional do ano. Sabemos que a democracia
direta por vezes não elege os que merecem ganhar. E se não devemos alterar o
resultado, podemos melhorar o processo
para diminuir as hipóteses que o efémero
ganhe ao estrutural.»
Morreu Raul Almeida, presidente do Turismo Centro de Portugal, aos 53 anos
Raul Almeida, passou o Natal em Mira e deslocou-se para uma clínica em Espanha, onde já tinha sido submetido a tratamento este mês e onde tinha esta sexta-feira outro tratamento agendado.
O presidente do Turismo Centro de Portugal tinha 53 anos.
Em declarações à agência Lusa, Artur Fresco, o seu sucessor na Câmara de Mira, afirmou que a morte de
Raul Almeida “foi súbita
e inesperada”, apesar da
doença de que padecia,
razão pela qual se tinha
deslocado a Espanha para
prosseguir um tratamento, agendado para ontem
e que já não foi realizado.
Nascido em Moçambique, em março de 1971,
e residente na freguesia
da Praia de Mira, Raul
Almeida foi eleito presidente da Câmara de
Mira, pelo PSD, em 2013
e reeleito em 2017 e
2021, exercendo funções
até tomar posse como
presidente da Turismo
Centro de Portugal em
2023.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
A vingança justa
Miguel Esteves Cardoso«É
uma espécie de anedota. Os
portugueses descobriram o
mundo, mas levaram muito
tempo, porque os transportes,
não obstante a relativa rapidez
das caravelas, eram muito lentos.
Mal se inventaram os aviões, esses povos
outrora descobertos quiseram vir descobrir o
povo que os descobriu. E eis as nossas ruas
cheias de turistas e imigrantes, vindos das
Áfricas, Américas, Índias e Chinas, mais ou
menos pelos mesmos caminhos que
descobrimos, só que agora por via aérea, sem
perigo e — uma grande vantagem — sem
vontade de nos colonizar, a não ser pelo
turismo.
Acho um piadão ouvir portugueses a
queixarem-se de o cabo da Roca estar cheio
de chineses ou de Cascais estar cheio de
brasileiros, ou de Lisboa estar cheio de
indianos.
Há tantas respostas para isso que um livro não bastaria, mas o título do livro de Ian Sanjay Patel, cujo subtítulo é A imigração e o fim do império, apanha a frase que mais merece ser desdobrada: “We’re here because you were there”, ou “Nós estamos em vossa casa porque vocês estiveram na nossa”. Os caminhos que os portugueses e outros descobriram funcionam para os dois lados. E não só: ir pela primeira vez é que é difícil. Voltar pela primeira vez ainda é difícil, mas é um bocadinho mais fácil. A partir daí, o nosso voltar vai-se tornando cada vez mais fácil, até voltarmos das nossas colónias e esse voltar se tornar no ir de quem colonizámos. Os turistas brasileiros não têm só direito de vir ver como é que gastámos o ouro que lhes roubámos. Nós é que temos de os receber bem, agradecendo o facto de nos terem perdoado. Ninguém gosta de ouvir isto. Ninguém gosta de dívidas. Ninguém gosta que chegue a hora de pagar. Há mais uma coisa em que temos de honrar a memória dos nossos navegantes: na coragem de não sabermos o que nos espera. Pode ser maravilhoso. Pode ser maravilhoso mais uma vez. Pode ser outro descobrimento. Pode ser outra reunião. Mas, desta vez, uma reunião de livre vontade, um descobrimento de amizade.»
Há tantas respostas para isso que um livro não bastaria, mas o título do livro de Ian Sanjay Patel, cujo subtítulo é A imigração e o fim do império, apanha a frase que mais merece ser desdobrada: “We’re here because you were there”, ou “Nós estamos em vossa casa porque vocês estiveram na nossa”. Os caminhos que os portugueses e outros descobriram funcionam para os dois lados. E não só: ir pela primeira vez é que é difícil. Voltar pela primeira vez ainda é difícil, mas é um bocadinho mais fácil. A partir daí, o nosso voltar vai-se tornando cada vez mais fácil, até voltarmos das nossas colónias e esse voltar se tornar no ir de quem colonizámos. Os turistas brasileiros não têm só direito de vir ver como é que gastámos o ouro que lhes roubámos. Nós é que temos de os receber bem, agradecendo o facto de nos terem perdoado. Ninguém gosta de ouvir isto. Ninguém gosta de dívidas. Ninguém gosta que chegue a hora de pagar. Há mais uma coisa em que temos de honrar a memória dos nossos navegantes: na coragem de não sabermos o que nos espera. Pode ser maravilhoso. Pode ser maravilhoso mais uma vez. Pode ser outro descobrimento. Pode ser outra reunião. Mas, desta vez, uma reunião de livre vontade, um descobrimento de amizade.»
Alguma vez houve democracia na Marinha?..
"Almirante Gouveia e Melo liderava com base no medo", acusa Associação Nacional de Sargentos...
Fim de ano na Figueira
Quatro dias de festa e concertos.
Hotelaria prepara-se para taxa total de ocupação.
Nota de rodapé.
Valha-nos São Nicolau da Coca-Cola!
Con tanta luz este ano na Figueira, até o menino Jesus se deve ter sentido incomodado por estar em tão modestas palhas deitado...
quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
O sistema funciona?..
Resumo da política figueirense em 26 de Dezembro de 2024.
No PSD: são como os percebes na rocha- todos a procurar agarrar-se, mas os graúdos destacam-se.
No PSD: são como os percebes na rocha- todos a procurar agarrar-se, mas os graúdos destacam-se.
Os pequenos procuram mostrar que existem, mas ninguém lhes liga.
No PS: estão todos, graúdos e pequenos..., embaraçados, aflitos e manietados por uma camisa de 11 varas.
2025 está mesmo a bater à porta. Apesar de haver eleições autárquicas em Setembro, alguém acredita que vá mudar alguma coisa na Figueira?
Na Figueira, tal como no País, gere-se o poder autárquico com o objectivo de ganhar eleições. É o poder pelo poder, sem substância ou projecto. Sempre assim foi nos últimos 50 anos. Já não é em vida que vou assistir à alternativa.
O espectáculo continua a ser uma arma...
Via Diário as Beiras: «Este ano, o município oferece quatro noites de festa de Fim de Ano, na avenida 25 de Abril, com entrada livre. No dia 28, actuam Rui Veloso e os Hangover Band. No dia 29, actua Iolanda. No dia 30, sobem ao palco os HMB. No dia 31, Slow J e o dj Drenchill fazem a festa numa noite longa, com fogo de artifício.»
quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Pai Natal, um vendedor que nunca mais se reforma...
O Pai Natal apareceu pela primeira vez num anúncio da Coca‑Cola em 1920, numa ilustração publicada no The Saturday Evening Post. Com uma aparência séria, o primeiro Pai Natal foi criado pelo ilustrador Thomas Nast. Durante alguns anos a Coca‑Cola utilizou, para as suas diferentes publicidades, desenhos dessa personagem desenvolvidos por outros ilustradores.
Porém, o Pai Natal tal como o conhecemos surgiu em 1931 pela mão do cartoonista Haddon Sundblom, a pedido da D’Arcy, agência de publicidade da Coca‑Cola. O objetivo era criar uma personagem entre o simbólico e o real, a personificação do espírito natalício e a felicidade da Coca‑Cola. Para isso, o ilustrador inspirou-se no poema “A Visit From St. Nicholas”, de Clement Clark Moore.
Baseando-se em São Nicolau, Sundblom criou uma personagem cativante, calorosa e amigável que rapidamente marcou o público e contribuiu para determinar a imagem definitiva do Pai Natal. Sundblom desenhou o Pai Natal para a Coca‑Cola todos os anos até 1964, embora se tenham criado mais peças posteriormente com base no seu trabalho.
Imagem via Jornal de Notícias. Para ver melhor, clicar na imagem.
O valentão
«...o nosso primeiro-ministro, um dom-quixote de espada em riste contra (?) as perceções, que já anda de cara vermelha de tanto fazer músculo. Não vá alguém pensar que é para esconder algum complexo de inferioridade política, ou para compensar o que sabe ser de pouca substância. Fez voz grossa quando prometeu caçar impiedosamente os pirómanos na altura dos incêndios, franziu o sobrolho de xerife em horário nobre para galvanizar o combate contra a sensação de insegurança das pessoas que passam o dia a ver a CMTV e, agora, tem um Governo que está em estágio para porta-voz da PSP.
Neste momento, ainda só instrumentaliza operações pidescas contra imigrantes no Martim Moniz ou missões antivandalismo em bairros periféricos, mas já faltou mais para tirar fotos ao lado de mesas cheias de haxixe, armas brancas e malas de contrafação, mesmo como se fosse o agente Montenegro.
Teria muita piada, não fosse isto uma escalada de propaganda afinada pelo diapasão da extrema-direita, como quem mede “forças” com uma régua. Teria mesmo muita piada, não fosse isto uma forma de agravar as tais perceções, em vez de as desconstruir, legitimando as narrativas xenófobas, sempre com o alvo nas minorias mais desprotegidas. Teria mesmo muita, muita piada, não fosse isto uma forma de reforçar a concorrência que pretendiam vencer, até porque se é possível escolher o original, quem é que quer a mala de contrafação?»
Para ler na totalidade clicar aqui.
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Bom Dia de Natal
Jorge Moreira da Silva, que não é um esquerdista, escreveu na rede social X que “os Direitos Humanos têm de ser defendidos em todo o lado. Não só nos conflitos distantes mas também na nossa rua”.
Nota de rodapé: ... o actual PSD de Montenegro no governo, nada tem a ver com o PPD/PSD fundado por Sá Carneiro e seguidores da sua prática política que, em teoria, se queria tornar o partido dos que pretendiam transformar a sociedade portuguesa numa sociedade mais livre - politica, economica e socialmente. Dos que recusavam o imobilismo a que o sectarismo ideológico sempre conduz. Dos que compreendiam que o desenvolvimento só é económico para vir a ser social, mas que este sem aquele é uma receita certa para o empobrecimento de todos.terça-feira, 24 de dezembro de 2024
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