sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Propostas dos pacotes fiscais do executivo camarário para 2025

 Via Diário as Beiras

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Episódio do Pinóquio e o eclipse do emplastro

A fama permite tudo...
«Luís Montenegro mentiu, Paulo Rangel mentiu, Carlos Moedas mentiu, como antes tinha mentido a ministra da Saúde, e como antes tinha mentido o ministro da Educação. Isto não é um Governo, isto não é um presidente de câmara, isto não é um partido, isto é um episódio do Pinóquio

Contudo, «o problema não é o desaparecimento dos ministros e ministras deste Governo com a sua incompetência escondida atrás de silêncios ensurdecedores, não. O problema é o eclipse do sonso fala-barato que se senta na cadeira de Presidente, de emplastro dos ministros e do Governo de António Costa a homem invisível com a língua comida pelo gato. 

Não é Presidente de todos os portugueses, é Presidente da cúpula do partido a que pertence.»

Quem acredita ainda nos negacionistas do clima?

«O pior das alterações climáticas ainda está para vir. E negar isso, em nome de um negacionismo que surge quase sempre misturado com o populismo político, é tão criminoso quanto lançar fogo a uma floresta.»

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Incêndios: “isto só se resolve quando vier a chuva”

 

«As previsões meteorológicas apontam para um desagravamento das condições propícias aos incêndios florestais, estando, inclusive, prevista para hoje a chegada da chuva. Mas ao contrário do que é habitual, os aguaceiros vão evoluir a partir da região Sul, ocorrendo, essencialmente, no interior do Alentejo e interior do Algarve.

Só esta sexta-feira deverão chegar às regiões do Norte e Centro, as mais afetadas pelos incêndios, adiando por mais um dia a partida do inferno. Porque, como disse à Lusa o presidente da câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, "isto só se resolve quando vier a chuva"

Sessão sobre caulinos esta noite em Vila Verde

Via Diário as Beira
"A Junta de Freguesia de Vila Verde realiza hoje, pelas 21H00, no Grupo Recreativo Vilaverdense, uma sessão de esclarecimento sobre a exploração de caulinos. A ordem de trabalhos inclui um enquadramento geral da prospecção e análise de caulinos na freguesia de Vila Verde e uma “discussão sobre os perigos associados e o impacto na comunidade”. Está ainda agendada uma apresentação de “informações funda mentadas em pesquisas científi cas sobre a explo perto de habitações período da consulta pú blica terminou no dia 9 do corrente mês. ração de caulinos”, além da participação de representantes de instituições. 
Desde a publicação da consulta pública do pedido de atribuição de direitos de prospecção e pesquisa de caulino na área designada Feteira, pela Direção-Geral de Energia e Geologia, que a Junta e a Assembleia de Freguesia de Vila Verde se opõem à extração de minerais de areias siliciosas e argilas especiais na freguesia. 
O pedido para as sondagens nos terrenos foi apresentado pela empresa Aldeia, com sede no concelho de Leiria. 

Entretanto, o Movimento Cívico Popular, constituído para contestar a possibilidade de virem a ser extraídos caulinos na freguesia de Vila Ver de, foi recentemente recebido por autarcas dos partidos com assento Assembleia Municipal da Figueira da Foz e pelos elementos da mesa deste órgão autárquico.  “Todas as forças políticas presentes manifestaram o seu apoio e solidariedade às populações e condenaram a extração de caulinos no concelho de Figueira da Foz”, afiança nota de imprensa enviada pelo movimento cívico. 
Esta iniciativa do Movimento Cívico Popular surge dias depois de ter realizado uma concentração na praça da Europa, frente ao edifício da Câmara Municipal da Figueira da Foz, onde representantes do coletivo foram recebidos pelo vereador Manuel Domingues. Os ativistas entregaram ao autarca, de forma simbólica, um abaixo-assina do contra a exploração de caulinos em Vila Verde, à data com 2600 assinaturas.
O vereador, por seu lado, relembrou que o Município da Figueira da Foz opõe-se à exploração de caulinos naquela freguesia, oposição que vincou num parecer emitido em maio de 2023. 
Segundo os números avançados pelos promotores, a concentração reuniu cerca de uma centena e meia de pessoas, a maioria vilaverdenses. 
Este movimento cívico está determinado em impedir a exploração de caulinos em Vila Verde. Em declarações recentes aos jornalistas, o seu porta-voz, Licínio Maia Azedo, avançou que as iniciativas que estão a levar a efeito incluem a possibilidade de vir a ser acionada uma providência cautelar, visando a suspensão da eficácia do licenciamento."

11ª edição

 Via Diário as Beiras

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Os bombeiros não são carne para canhão

Rafael Barbosa

«Defender a vida das pessoas. Deve ser essa a prioridade, quando o fogo é impossível de controlar, como tem acontecido em tantos lugares por estes dias. Não é preciso ser um especialista para perceber que, por maior que seja a capacidade tecnológica e logística à nossa disposição, a natureza terá sempre mais poder. Isto não é sinónimo de deixar arder. Significa apenas que os meios materiais e humanos devem ser orientados, em primeiro lugar, para salvar vidas. E só depois para o património. Isso inclui salvar as vidas dos bombeiros, que não são carne para canhão. Vai ser preciso esperar para detalhar o que aconteceu aos três bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha (Tábua) que morreram por causa de um veículo avariado. Como será preciso esperar para saber porque foi considerado mais importante resgatar uma máquina do que assegurar a vida de um trabalhador florestal em Albergaria-a-Velha. Não se pode tirar conclusões de forma precipitada, mas não chega reconhecer o heroísmo e apresentar condolências. Se houve negligência ou cobiça, se os meios não eram adequados, se alguém deu uma ordem errada, é preciso apurar, corrigir e castigar.»

João Portugal vai ser candidato único à distrital de Coimbra

"Segundo o site do PS, João Portugal, ex-deputado e antigo líder da distrital da Juventude Socialista, é candidato único nas eleições para a federação do PS de Coimbra, que vão ocorrer a 28 de setembro.
O actual presidente da distrital do PS de Coimbra, João Portugal, recandidata-se à liderança da federação, assumindo como um dos objetivos recuperar nas próximas autárquicas a câmara da capital de distrito, que os socialistas perderam em 2021.
João Portugal foi eleito em 2023 presidente da distrital do PS de Coimbra, depois de ter ocupado aquele cargo de forma interina, após a demissão, em janeiro daquele ano, do anterior presidente, o presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, que apresentou a demissão após ter sido condenado em primeira instância num processo relacionado com a adjudicação de obras entre 2010 e 2012, quando era vogal do Instituto de Gestão Financeira e Infraestruturas da Justiça."

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

"Esconder a ministra e esperar que isto passe, eis a estratégia do Governo"...

 Via Correio da Manhã

Deputados investigam provedores e tutela da Santa Casa desde Santana Lopes

«Mesmo depois de algumas dezenas de horas de audições sobre a situação económico-financeira da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e as sucessivas equipas de gestão nos primeiros meses do ano, muitas dúvidas subsistiram, essencialmente acerca da responsabilidade das equipas da provedoria e da tutela na gestão dos negócios e do património. Por isso, Chega, Iniciativa Liberal e Bloco de Esquerda lançaram as propostas para a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que acabou por colher o apoio generalizado dos partidos (os textos dos dois últimos até foram aprovados por unanimidade) no final de Junho. 
A CPI à gestão da Santa Casa toma posse hoje ao início da tarde e tem um prazo de seis meses para chegar a conclusões - que serão, incontornavelmente, remetidas ao Ministério Público. Vai ser um regresso ao passado da Santa Casa, pelo menos até 2011, quando a instituição era liderada pelo antigo primeiro-ministro e antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, que foi nomeado para o cargo de provedor por Pedro Passos Coelho, já que vai ser esse o campo temporal para o escrutínio da gestão e tutela da instituição. Os três partidos disseram ao PÚBLICO que ainda não têm fechadas as listas de personalidades que pretendem ouvir nem dos documentos que tencionam pedir. 
Pouco antes da tomada de posse agendada para as 14h30, os deputados vão discutir e votar os pedidos do Bloco e do PCP para a audição do novo provedor e da ministra na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social sobre o plano de reestruturação da Santa Casa anunciado na passada semana que implica o despedimento de 207 trabalhadores.»

Segunda TERTÚLIA Figueira Champions / Casino Figueira

A segunda edição da "TERTÚLIA Figueira Champions / Casino Figueira", teve como convidados Cândido Barbosa, ex-corredor profissional e líder de uma das candidaturas aos novos órgãos da UVP - Federação Portuguesa de Ciclismo e Afonso Eulálio, corredor Figueirense da ABTF Betão - Feirense, que está de partida para o pelotão World Tour. 
Teve ainda uma surpresa: a presença do figueirense Luís Filipe Santos, ciclista amador da Figueira da Foz,  primeiro atleta português a completar as 24 de Le Mans, em França, numa bicicleta.
Ficou também patente a possibilidade de uma das próximas Tertúlias se realizar numa freguesia. O presidente de Maiorca já mostrou a disponibilidade da autarquia que dirige.

"...cortes previstos para as noites de domingo para segunda-feira e de quintafeira para sexta-feira serão cancelados"

 Via Diário as Beiras

Associação Ambiental de Lavos congratula-se com decisão sobre a Crigado

 Via Diário as Beiras

PORTUGAL EM CHAMAS

A TVI acaba de informar que, neste momento, estão em actividade o dobro dos fogos que havia há 24 horas
Via Correio da Manhã
"
Com fogo a mais, este País cede nas florestas e nas zonas urbanas. 
Com água a mais, este País cede nas inundações dos muitos hectares de betão construídos em leitos de cheia. 
Com uns reclusos mais ardilosos, este País cede na segurança das cadeias. 
Com uns ladrões mais audaciosos, este País cede nos paióis de papel onde guarda as armas. 
Com urgências fechadas, as mulheres deste País são deixadas à sorte dos bombeiros/parteiros em beiras de estradas. 
Com escolas sem professores, vai cedendo o elevador social. Com tribunais a cair aos bocados e processos que se eternizam, nos recursos e impedimentos filhos de arreigada impunidade, cede a Justiça. 
Um pouco por todo o lado multiplicam-se os sinais de um País frágil, sem planeamento, previsibilidade e segurança de procedimentos. Perdura a imagem da ponte que cede e entrega meia centena de excursionistas nos braços da morte. Também a dos verões de um País que arde, expondo incompetências diversas, mas sem explicação mais objetiva do que um encolher de ombros. 
A inevitável degradação das condições meteorológicas. 
50 anos depois do 25 de Abril é pouco. Há muito a exigir a partidos cada vez mais centrados em si próprios, capturados por bolhas de influência e interesses opacos, onde não avulta a responsabilidade política e a coragem de dar a cara."

Mosteiro de Santa Maria de Seiça com novo horário de abertura e entrada paga

Entra hoje em vigor o horário de inverno para visitas ao Mosteiro de Santa Maria de Seiça. O monumento nacional passa a ser visitado de quarta-feira a domingo, das 14H00 às 18H00. 

De acordo com a deliberação da reunião de Câmara da Figueira da Foz do dia 6 deste mês, a entrada passa a ser paga. O bilhete normal custa três euros, as famílias com pelo menos dois elementos - um adulto e um menor - terão 50% desconto, e os maiores de 65 anos pagam 1,50 euros. Por seu turno, a entrada para grupos organizados (de 15 a 20 elementos) custa custo de 20 euros/ grupo. Estão isentos grupos com comprovada carência económica, escolas do concelho, visitantes até 12 anos, portadores de Cartão Jovem, do Cartão de Estudante e do cartão de bolsa de voluntariado emitidos pelo município e trabalhadores da Câmara da Figueira da Foz.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Num País a arder em chamas, as televisões não escapam....

"A emissão da CMTV está em permanência nos incêndios que estão a assolar o País."

Nos últimos dois dias, a  transmissão de imagens de incêndios nas televisões e noticiários tem sido um massacre. 

Para indivíduos que têm fascínio pelo fogo, horas e horas de fogo em directo nas televisões, com casas, florestas e campos de cultivo a arder, pode aumentar a probabilidade do fascínio.

Por isso, impunha-se  minimizar a exposição dos fogos na televisão. 

Pelos vistos, a piromania não é exclusiva de indivíduos com o desejo mórbido e incontrolável de provocar incêndios, queimar ou atear fogo às coisas ou pessoas. Neste vale tudo, que é a sociedade de consumo ilimitado em que vivemos, anda por aí à solta muito transtorno psicológico...

As mangueiras de sempre

Adriano Miranda

«Um homem chora. Uma mulher conduz um tractor. Há quem derrube portões. Há também quem regue o milho acabado de apanhar. Há quem desespere porque não tem água. Há quem dê pontapés nos baldes que se romperam. Há quem se sente na soleira da porta a olhar. Há torres de lenha para o Inverno. Há terras abandonadas transformadas em silvados. Há botijas de gás, relva sintética, palmeiras, casas devolutas, carros e charruas, santos e altares. Há anos de vidas construídas a pulso e a suor. Parece que tudo vai acabar.

Em cada telha, em cada janela, em cada tacho, em cada colchão, em cada livro, em cada crucifixo, em cada jóia, em cada árvore destruída pelas chamas, em cada vida, em todos nós, estão anos de políticas erradas. De "bazucas" e propagandas.

No fundo da rua, ouvem-se gritos. Uma criança grita:

Bruno, a casa da avó está a arder!

Somos o país que construímos. Somos o país que queremos.»

O PSD só não terá Orçamento do Estado se não quiser

Ricardo Paes Mamede

"O PSD está numa posição negocial vantajosa. A vantagem seria maior, se as coisas tivessem corrido melhor até aqui.

A direcção do PS está numa situação particularmente difícil. Se viabilizar a proposta de OE do Governo, será acusada pelos partidos à sua esquerda de convivência com a governação da AD, perdendo também apoio junto de muitos militantes e simpatizantes que apostaram numa viragem do partido à esquerda (o que quer que isso signifique na prática). Se não viabilizar o OE, será acusada pelos partidos de direita, a generalidade dos comentadores e os sectores mais centristas do PS (incluindo muitos autarcas socialistas que vão eleições em 2025) de irresponsabilidade política e de prejudicar o país. Mesmo que conseguisse combater esta narrativa num cenário de eleições antecipadas (o que não seria fácil), regressar agora ao poder com uma maioria parlamentar de direita seria inconsequente. 

A situação do Chega é um pouco menos difícil, mas não muito. Grande parte do seu eleitorado parece disponível para aceitar todas as cambalhotas, mentiras e contradições do líder, o que reduz os danos de qualquer opção. Ainda assim, enquanto partido que se alimenta da indignação, não quer ser visto como conivente com o poder de turno, aprovando o OE a troco de nada. Mas se, ao invés, inviabilizar uma governação “não-socialista” poderá perder apoio de uma parte do seu eleitorado (e de quem financia o partido)."