Já vai longe o tempo em que havia um presidente da concelhia, no PSD/FIGUEIRA, com “tiques de tiranete”, para quem os “os vereadores não eram seres pensantes”.
Talvez ainda não: a falta de sintonia na vereação podia pôr em causa a estratégia política para 2025.
Na polítiica figueirense, nunca houve lugar para um político fora da caixa (António Tavares - que mesmo assim, ainda teve o "talento literário" e "sagacidade" suficientes para tratar da vidinha... -, que o diga...).
Na Figueira, a prática política passa por contornar os problemas sem os tentar resolver. Ricardo Silva, o derrotado de quase duas dezenas de anos, está a chegar lá. Está à beira de conseguir resolver dois grandes desafios pessoais (a política para ele vem depois, muito depois...)
Primeiro: ... não da forma que queria, mas acabou por arrumar o apartamento do rés-do-chão (PSD/FIGUEIRA).
Segundo: ... para a seguir tentar chegar ao cimo do prédio (a câmara da Figueira).
Ele sabe, nós sabemos, que estamos na Figueira, onde o povo do PSD também é sereno.
O destino, por vezes, está ao virar da esquina. Contudo, o que o destino não faz é visitas ao domicílio. É preciso correr atrás dele...
Portanto, há que ser democrata.
O respeito pela inteligência e o discernimento dos eleitores, acima de tudo.
É da natureza humana ter medo do desconhecido.
Contudo, não há que ter medo do tempo vindouro - o porvir.
A Figueira é assim há muitas décadas: se bem me lembro, vem de trás, do tempo de antes da ditadura do salazarismo, "esse medo pela novidade".
É natural (e o natural é bom...) que a actualidade local, em 2024, cause pânico a muito boa gente da nossa querida Figueira.
Habituem-se...