segunda-feira, 10 de junho de 2024

O maior derrotado das europeias de 2024


“Para o que der e vier”...


"Se julgam que nos condicionam, podem continuar a gastar dinheiro que nós continuaremos a defender a paz"
.

- João Oliveira, Eurodeputado da CDU

Eleições para o Parlamento Europeu em 2024: rescaldo breve

O PS venceu. A extrema direita avança na Europa. Mas, 
Pedro Nuno Santos teve a sua primeira vitória como líder do PS. Foi uma desforra mínima.

A AD foi derrotada. Foi um desastre para Luís Montenegro. 
Apesar do colo que a comunicação social lhes dá, com Portas e Marques Mendes a fazerem campanha activa em horário nobre, ao domingo, em canal aberto (com a conivência da Comissão das Eleições) e com uma profusão de comentadores a manipularem a opinião política, a escolha de um postiço, sem qualquer racionalidade politica, a não ser mais uma cedência ao moribundo CDS/PP, alegadamente para mobilizar os mais jovens, o que acabou por resultar num falhanço, apenas serviu para abrir a porta à Iniciativa Liberal. Portanto, Montenegro é uma questão de tempo.

O Chega aproximou-se da sua verdadeira dimensão. 

O IL cresceu. 

O BE, a anterior coqueluche das sondagens e das televisões, caiu, mas continua com presença no PE.

A CDU, a esquerda, caiu, mas apesar das manipulações das sondagens e das campanhas nos media, continua com presença no PE.

O Livre, a nova coqueluche das sondagens televisivas, a apelidada esquerda inteligente, moderna, ambientalista, humanista, informada, etc., ficou de fora do PE.

domingo, 9 de junho de 2024

O maior drama com Camões é a quantidade de portugueses que não o leram

Miguel Esteves Cardoso

"Se calhar, é preciso ser-se português para ter a certeza de que Camões é o melhor poeta que alguma vez existiu. E daí? 

Isso apenas significa que a grandeza da poesia dele só se mostra inteiramente na língua em que foi escrita.

A questão está em saber quanto português é que um estrangeiro tem de aprender para poder pelo menos compreender porque é que alguns portugueses que lêem poesia noutras línguas acham sinceramente que Camões é o maior poeta de sempre, pelo menos entre as línguas mais conhecidas no Ocidente. Os grandes poetas tiram tanto partido das línguas em que escrevem, exploram-nas tanto, lêem-nas com tal violência, que é bom sinal quanto mais perdem quando são traduzidos — e, sobretudo, quando são muito bem traduzidos, isto é, com mais dó, com mais consciência do que se perdeu. 

O maior drama com Camões é a quantidade de portugueses que não o leram. Mas não é um drama por aí além: convém a muita gente dizer que é um caso perdido.

Graças a Deus, vamos sempre a tempo, já que todos os anos há magotes de bebés que fazem o favor de nascer. E todos eles são intocados pela propaganda dissuasora com que os megafones da educação conseguem afastar qualquer adolescente do apetecimento de ler Camões como se fosse um prazer. 

Felizmente, há quem consiga tornar Camões interessante, irresistível, investigável."

O bode expiatório

Imagens via Correio da Manhã (para ler melhor clicar em cima)

Nota de rodapé.

"Diz-nos a Wikipédia que a tão popular expressão “o bode expiatório” tem origem nas cerimónias hebraicas do Yom Kippur, o Dia da Expiação, na época do Templo de Jerusalém. Dois bodes eram apartados do rebanho. Um deles era de imediato sacrificado e o seu sangue, juntamente com o do touro, era utilizado para marcar as paredes do templo. O outro bode tinha a função ritual de carregar todos os pecados da comunidade. Um sacerdote levava as mãos até a cabeça do animal inocente para que ele carregasse simbolicamente os pecados da população. Depois disso, era abandonado no deserto para que os males e a influência dos demónios ficassem bem distantes. 

Lembrei-me desta história a propósito do chamado “caso das gémeas”, tratadas no Hospital Santa Maria com o medicamento mais “mais caro do mundo”. Também aqui parecem já ter sido apartados dois bodes do rebanho. Um deles foi de imediato sacrificado pelo sacerdote, que ficou com as mãos sujas de sangue. O outro, o “bode expiatório”, está neste momento a ser ungido na praça pública com todos os pecados, para depois ser abandonado no deserto, libertando assim o sacerdote de todos os pecados cometidos."

J. Sequeira, Lisboa 

sábado, 8 de junho de 2024

Diga Figueira... Travessa de barco vai passar a ser paga, mas votação foi adiada

Via Diário as Beiras
O município da Figueira da Foz, apresenta publicamente na quinta-feira o portal de ocorrências “Diga Figueira”, uma aplicação digital interativa que possibilita a comunicação em tempo real.

A travessia de barco entre as duas margens, serviço assegurado pelo município, passará a ser paga, foi ontem decidido, na reunião ordinária do executivo municipal figueirense. Contudo, a votação da proposta da maioria, FAP, para o pagamento da travessia de barco entre as duas margens da cidade foi adiada, na sequência das propostas do vereador do PS Daniel Azenha, que podem ser conferidas na imagem abaixo.

Faltam 32 nadadores-salvadores nas praias da Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

Requalificação do Pátio de Santo António vai arrancar

Há décadas que o Largo Silva Soares (Largo de Santo António/Misericórdia Obra da Figueira) aguarda por um arranjo urbanístico bem como substituir todo aquele muro que mais parece uma fortaleza, para que regresse à beleza e simplicidade do que existiu até ao final dos anos 40.

Quando foi retirado o freixo bicentenário (que ainda lá poderia estar!..), foi prometido pelo presidente da autarquia na época que iria lá ser colocado outro em substituição daquele, mas até hoje nada foi alterado a não ser a degradação de todo aquele espaço.

Perante a situação e alertado para a perigosidade daqueles muros, em março do ano passado, Pedro Santana Lopes quis ver a situação e inteirar-se do problema.

No local, acompanhado pelo vereador Manuel Domingos, foram recebidos pelo provedor Joaquim de Sousa e outros mesários da Instituição que explicaram, detalhadamente, todo o desenvolvimento daquele processo entregando, inclusive, toda a documentação/dossiê que inclui projectos, sugestões e gravuras que mostram a beleza daquele largo até final dos anos 40.

Santana Lopes apreciou a situação e manifestou não ter gostado do que viu, dizendo mesmo que aquele muro “mais parecia uma fortaleza do passado” e que os sinais de ruína eram mais do que evidentes, deixando alguma esperança de que ia rapidamente analisar e tentar ultrapassar a questão.

Passado pouco mais de uma ano, o presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, vai presidir à cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada da obra requalificação do Pátio de Santo António. Tal acontecerá, no dia 12 de junho, quarta-feira, pelas 16H00, no Largo Silva Soares, junto à Misericórdia – Obra da Figueira.

É claro que isto não deve ter nada a ver com as eleições de amanhã. Dve ser pura coincidência...

Governo anuncia quase 28 milhões de euros para reposição da linha de costa na Figueira da Foz
FOTO PEDRO CRUZ

«Quatro zonas costeiras do continente, entre as quais a da Figueira da Foz, vão ser alvo de operações de proteção e defesa do litoral, num valor global de mais de 33 milhões de euros, divulgou ontem o Ministério do Ambiente. Segundo o Governo, os projetos vão ser desenvolvidos na embocadura do Rio Cávado, na Praia do Algodio (Mafra), no Esporão Sul de Espinho e na Figueira da Foz, este caso a receber o maior investimento, quase 28 milhões de euros.
De acordo com um comunicado do Ministério do Ambiente e Energia, o objetivo na Figueira da Foz é a alimentação artificial de praia no troço a sul, Cova-Gala - Costa de Lavos. O comunicado refere que “visa a reposição da linha de costa na Figueira da Foz, através da dragagem de areias da zona frontal à praia e deposição de cerca de 3,3 milhões de m3 de sedimentos num troço de 8,20 km de faixa litoral”.
Outra obra, de 1,4 milhões de euros, destina-se à 3.ª fase de reabilitação estrutural do molhe norte da embocadura do Rio Cávado, e reforço das praias a norte.
No mesmo valor também a estabilização da arriba da praia do Algodio, em Mafra, e com um custo total de 3,1 milhões será feita a reabilitação estrutural do Esporão Sul de Espinho, para “garantir a proteção da costa contra a erosão e os efeitos das alterações climáticas”.
Do montante, a grande maioria dos fundos provém do fundo de coesão e as obras serão feitas ao abrigo do Objetivo Estratégico “Promover a adaptação às alterações climáticas, a prevenção dos riscos de catástrofe e a resiliência, tendo em conta abordagens baseadas em ecossistemas”. Serão feitas pela Agência Portuguesa do Ambiente.
O Objetivo Estratégico faz parte do programa “Sustentável 2030”, criado pela Comissão Europeia em 2022 e financiado pelo Fundo de Coesão. É um dos 12 programas criados para operacionalizar o Portugal 2030 (acordo entre Portugal e a União Europeia para aplicar 23 mil milhões de euros de fundos europeus entre 2021 e 2027).
No comunicado, o Ministério do Ambiente diz ainda que as intervenções aprovadas “são um passo importante para a preservação do património natural costeiro, para a proteção das populações e bens em risco de erosão, e para a promoção de um desenvolvimento sustentável destas zonas”

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Eleições para o parlamento europeu

O melhor e pior de cada partido

«Por qué cada vez menos gente se siente classe trabajadora?»

 Via jornal Público

Para ler melhor clicar na imagem

Primeira reunião de câmara do mês de Junho realiza-se hoje

Viajar no "Carlos Simão", vai passar a ser pago

A primeira reunião de câmara ordinária do mês realiza-se hoje, pelas 17H00, com transmissão na página do município na internet (Link para assistir à reunião de Câmara ON-Line)

A proposta de fixação de preço para a travessia de barco entre as duas margens, até agora gratuita, é um dos assuntos da ordem de trabalhos

A adesão da Figueira da Foz à Rede Cidades pelo Clima também integra a agenda.

Nestas eleições importa perguntar quem consegue dormir à noite

"Estas eleições para o Parlamento Europeu estão a ser marcadas pela instrumentalização da guerra na Ucrânia para esconder os telhados de vidro no que toca à Palestina. Por mais que mandem as mortes para debaixo do tapete, neste editorial estão 4000 nomes de crianças e jovens palestinianos que morreram com a cumplicidade do silêncio.

Um palestiniano chora com uma criança morta nos braços, entre as ruínas de um prédio atingido por bombas israelitas no campo de refugiados de Nusseirat, no centro da Faixa de Gaza, em 31 de Outubro de 2023 
CréditosMohammed Dahman / AP News

Quem advoga a paz neste momento é automaticamente cunhado como idílico por apontar a um caminho diferente. Quem recusa o aumento do armamento para semear ainda mais mortes é apelidado de colaboracionista. Quem diz que tem que haver diálogo é vilipendiado pela horda de comentadores que relativiza a morte e encara a guerra com uma normalidade difícil de qualificar. 

São esses que se opõem à paz, mas que se vendem como interessados na mesma, que dizem que estão preocupados com a Ucrânia, embora continuem a apostar na receita bélica que levará a mais mortes e destruição. Já no caso da Palestina há um silêncio ensurdecedor e, simultaneamente, uma convivência com as acções israelitas gritante. 

PS e AD ora dizem que não é o momento para o reconhecimento da Palestina, ora dizem que é necessário esperar por mais Estados da União Europeia para poder avançar. Enquanto passam os meses, as semanas, os dias, as horas e os segundos, morrem crianças, jovens, mulheres e homens inocentes que por serem quem são e viverem onde vivem são assassinados. 

Enquanto alguns partidos vendem os «valores europeus» como valores humanistas impolutos, o massacre dos sionistas continua. Enquanto há falsas discordâncias encenadas nas televisões, o sangue dos palestinianos continua a ser derramado.  É hora de questionar se conseguem dormir à noite, se conseguem ignorar a paz ou se estão de consciência tranquila por instrumentalizar a dor atroz de quem sofre com a guerra.

Para que estas palavras não caiam num mero exercício escrito, seguem abaixo 4000 nomes, recolhidos pela AlJazeera, de crianças e jovens até aos 17 anos assassinados pelo exército israelita entre os dias 7 de Outubro e 25 de Janeiro."

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quinta-feira, 6 de junho de 2024

O facto político na Figueira da semana passada!.. (continuação...)

Depois de Santana Lopes ter revelado, na sessão pública sobre as alterações de trânsito no Bairro Novo, "que existem 300 lugares públicos de estacionamento no parque do Hotel Eurostars que nunca foram utilizados", tudo acabou na terça-feira?
Na Figueira, ainda existe quem continua a não se deslumbrar com as luzes do Paquete encalhado no GALANTE, apesar de a versão oficial do regime o considerar um "projecto sustentável"...
Aliás, será que na Figueira da Foz existe um hotel com 70% de ocupação média anual, capaz de justificar a sua auto subsistência
O acordo entre o município e o promotor imobiliário data de 2014. “Só soube [disso] hoje [terça-feira]. Vamos oficiar os responsáveis do equipamento para passarmos a utilizar os lugares de estacionamento”, afirmou o Presidente da Camamara da Figueira da Foz ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Imagem via Diário as Beiras. Para ver melhor, clicar em cima.

Festa da sardinha: em junho ou em outubro?...