quarta-feira, 15 de maio de 2024

Astigmatismo


2025 está bater-nos à porta.
Santana "já não vai ser recandidato?", perguntava um leitor do OUTRA MARGEM um dia destes.
Caso vá a eleições na Figueira, Santana Lopes vai disputá-las em pleno.
Esta, é a única certeza que, a meu ver, existe na Figueira em Maio de 2024.

Nota de rodapé.

O astigmatismo nos olhos, como é fácil de constatar, «é um erro refrativo num determinado eixo, em que a imagem na retina surge desfocada. O astigmatismo está entre os problemas de visão mais frequentes e que pode estar associado a outros erros refrativos ou doenças dos olhos.

Com visão normal, a imagem é focada na retina e num único ponto de focagem. A retina tem um importante papel na visão, pois é esta que recebe as imagens e as transmite ao cérebro através do nervo ótico.
No olho com astigmatismo, os objetos são focados em mais do que um ponto, distorcendo desta forma a visão, isto é, as imagens sofrem uma distorção ao passarem pela córnea e, como tal, surgem desfocadas quando projetadas na retina. Consequentemente na visão com astigmatismo, as imagens transmitidas ao cérebro estão desfocadas ou distorcidas provocando visão turva ou visão “embaçada”

Ontem, hoje e amanhã...

 Via Correio da Manhã
"2030 é a próxima meta para vermos a primeira pista em Alcochete"...

Via Correio da Manhã
Entretanto, para hoje: "Betty já está a tratar do divórcio"

Portugal é o país da Europa com mais emigração...

«Em 20 anos, 15% da população emigrou
Via Jornal Público
Para ler melhor clicar na imagem

O Dia de Tavarede é também um bom pretexto “para falar com os tavaredenses e dar-lhes a hipótese de poderem conviver”

 Via Diário as Beiras


"7,2 milhões de euros, sem IVA incluído. Os fogos têm por finalidade dar resposta à escassez de habitação para a classe média, mediante o regime de renda acessível

 Via Diário as Beiras

Portugal não é só Lisboa

O MFA e o 25 de Abril. 

terça-feira, 14 de maio de 2024

PJ detém fiscais da Câmara da Figueira da Foz por suspeita de corrupção

Mais pormenores aqui.

Actualização via Município da Figueira da Foz.

Município da Figueira da Foz suspende expropriações em Seiça

Via Diário as Beiras

Estava prevista a compra de três casas, mas a diferença de valores entre avaliações ditou a suspensão do processo

«Uma habitação é propriedade do antigo presidente da SMS – Associação dos Amigos do Convento de Santa Maria de Seiça, João Campos, e outra pertence a um familiar da atual presidente, Rosa Anttonen.
“Para já, está fora de questão, porque houve uma diferença grande entre a avaliação [encomendada pelo município] e os valores que [os proprietários] apresentaram. [A expropriação] entrou num processo especulativo e, portanto, não tem cabimento”, esclareceu, ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes.
O autarca acrescentou: “Depois, as pessoas que não se queixem que não há a requalificação almejada da zona envolvente. Ir expropriar propriedade em vários casos pertencentes aos dirigentes da Associação dos Amigos do Convento de Santa Maria de Seiça, prefiro nem sequer mergulhar nesse processo; ponho-o de lado”.
“Temos muita coisa a fazer ali, e vamos trabalhar com os terremos que temos [do município]”, concluiu Santana Lopes.»

Vai ser preciso esperar por Novembro para saber a decisão, mas "cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém"...

 Ana Sá Lopes, via jornal Público

«O sinal da mudança de discurso já foi evidente na entrevista que Pedro Nuno Santos, secretário-geral socialista, deu à SIC Notícias há uma semana. Quando Nelma Serpa Pinto lhe perguntou se, caso o PS chumbasse o Orçamento para 2025, a eliminação das portagens nas antigas Scut ficaria em risco, Pedro Nuno Santos respondeu: “Nós não estamos aí ainda.” E mais: “Terá que ser depois avaliado. Fui dizendo várias vezes que será muito difícil, porque as visões dos problemas do país são distantes, as soluções são distantes, mas vamos ver o orçamento, que é muito mais do que portagens, IRS, é muita coisa.” 

Ao que apurou o PÚBLICO, tudo depende do que vai acontecer nos próximos tempos. O resultado das eleições europeias pode dar — ou não — maior conforto ao PS para se dispor a eleições antecipadas. Por outro lado, também dentro do PS se avalia se não será o próprio Governo a dispensar qualquer negociação, por ser do seu interesse provocar eleições. Ainda que Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, já tenha afirmado que tenciona dialogar “de preferência com o PS”, o diálogo não tem tido grandes frutos.»

Nuno Santos e Montenegro sabem o perigo que o Chega representa.
O Chega, tal como os seus congéneres de extema-ireita, serve-se do regime político actual para o destruir por dentro. 
Para, depois, a partir do caos, do vazio, dos restos, instalar um regime autoritário, anti-democrático, antiliberdades, anti-imigrantes, etc. 
Todos os partidos democráticos, incluindo o PS e o PSD, devem estar atentos.
Criar mais confusão só ajuda a aumentar a bagunça, que é a única coisa que interessa ao Ventura e que o Chega sabe e quer continuar a fazer.

Obviamente...

 

Espólio de Mário Silva foi para a Tocha: a Figueira, "uma cidade pequena" de grandes artistas, não conseguiu manter, honrar e preservar a obra de um dos maiores

Em Junho de 2020, «a Câmara de Cantanhede já tinha o projeto para a futura Casa-Museu Mário Silva, no antigo posto da GNR da Tocha. O artista plástico, um dos mais relevantes portugueses do século XX, nasceu em Coimbra e residiu na Figueira da Foz grande parte da sua vida, até morrer, em setembro de 2016. O espaço será preenchido com obras que estão à guarda da Junta da Tocha desde a tempestade “Leslie”, em outubro de 2018. “Tiveram a amabilidade de acolher as obras que estavam debaixo do palco do CAE, sem as melhores condições. Entretanto, propuseram a ideia da casa museu e eu aceitei. Na altura, falei com os autarcas de Coimbra e da Figueira da Foz, mas não deram uma resposta [conclusiva]”, contou o filho e homónimo do pintor ao DIÁRIO AS BEIRAS.» 

Numa reunião de Câmara da Figueira da Foz, realizada em Junho de 2020, o vereador Miguel Babo alertou para o projeto da Tocha, defendendo que o espólio de Mário Silva devia ficar na nossa cidade. O presidente da autarquia, desde abril de 2019, Carlos Monteiro, admitindo que desconhecia o assunto, sugeriu que parte da obra do artista plástico fosse exposta no Museu Etnográfico de Lavos, freguesia onde o pintor residia. “O espaço é pequeno, mal vai dar para acolher a etnografia de Lavos, quanto mais uma exposição permanente de um pintor consagrado como era o meu pai”, reagiu Mário Silva, filho. “A obra devia ser exposta num espaço condigno da Figueira da Foz ou de Coimbra”, defendeu.»

O Diário as Beiras, na sua edição de ontem, traz a notícia.
«A Câmara Municipal de Cantanhede acaba de lançar a concurso a empreitada de execução do Museu Mário Silva, na Tocha, equipamento cultural que terá a sua atividade centrada na exibição da obra do prestigiado artista plástico e na dinamização de atividades em torno do seu legado artístico e cultural.»
Há décadas, que a Figueira é uma cidade sem sorte com os políticos que escolhe.
Em 2014, era vereador da cultura na autarquia figueirense António Tavares aconteceu um caso semelhante.
Depois de ter estado, desde janeiro de 1987, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, o espólio do dr. Joaquim Namorado (cerca de 600 livros, entre obras de Joaquim Namorado e primeiras edições) rumou, em finais do mês de outubro de 2014, a um local onde foi  tratado com a dignidade que merece: o Museu do Neo Realismo, em Vila Franca de Xira.

segunda-feira, 13 de maio de 2024

"WHITE SUITE FLEET” (FROTA BRANCA) NA FIGUEIRA

Os portugueses pescam na costa da Terra Nova há séculos. 
A Frota Branca costumava visitar o porto de St. John's para se reabastecer de mantimentos e combustível ou para se proteger das tempestades. 
Durante esses anos os portugueses foram sempre bem recebidos. Trocaram-se músicas, vinho, palavras e amizade, jogaram-se partidas de futebo. 
Os canadianos, além de compartilharem algo - a pesca do bacalhau em algumas das águas mais perigosas do mundo - abriram as suas e corações aos marinheiros portugueses. 
A White Fleet Suite é uma homenagem aos navios de madeira e aos homens de ferro daqueles tempos exóticos e apaixonantes. É uma apresentação musical que destaca as nossas duas culturas e histórias partilhadas, com música tradicional e original, canção e poesia, e visuais de fontes de arquivo e coleções particulares. 
A música foi composta e compilada por Pamela Morgan, orquestração e produção de Duane Andrews, poesia de Agnes Walsh.
A White Fleet Suite foi estreado no Arts and Culture Centre, St. John's NL, em 3 e 4 de novembro de 2023.
Depois de uma digressão por Portugal, que começou no dia 18 em Arcos Valdevez, tendo passado também em Viana do Castelo e Ílhavo, vai estar na nossa cidade a 21.

Eurovisão, um festival de política

Via Jornal Público

"Iolanda deu azo a que a Eurovisão acrescentasse outra mensagem política à que já tinha passado. A de que vivemos num mundo em que imagens de unhas pintadas e apelos à paz podem ser censurados.

Obrigada à iolanda e a todos os que a acompanharam na competição. Portugal foi bem representado. E isto também para vos dizer qual é o segredo do Festival Eurovisão da Canção: ser uma competição de países e não de canções. Não podia deixar de ser político".

Santana vai a eleições na Figueira em 2025?

Na passsada sexta-feira, o Nascer do Sol noticiava que Santana Lopes «foi convidado pelo Governo para subsituir Ana Jorge, ainda antes da exoneração da actual provedora. 0 presidente da Câmara da Figueira da Foz terá respondido que só estaria disponível para ocupar o lugar no final do mandato, em Outubro de 2025. Santana quer apagar a imagem de alguém que não cumpre os mandatos até ao fim, como aconteceu anteriormente na Figueira da Foz, na Câmara de Lisboa e na própria Santa Casa - que abandonou antes da data prevista para fundar e ser candidato pelo partido Aliança.»
Perante esta notícia, Santana Lopes, na sua página do facebook, prestou o seguinte esclarecimento:
«Por conversa hoje de manhã com o Diretor do Sol já compreendi a notícia de primeira página sobre o suposto convite para eu voltar à Santa Casa. Percebi que lhes foi dito por fonte autorizada que eu não seria o novo Provedor porque não queria sair da Figueira. O Diretor do Sol enviou- me uma mensagem na terça - feira dizendo “já me disseram que não quer sair da Figueira”. Eu nada respondi porque essa parte é verdadeira. Deu por adquirido que o convite tinha sido mesmo feito, só queria saber se eu não aceitava mesmo. Sempre agiu corretamente comigo. Ontem no Expresso da Meia- Noite perguntaram- me se eu tinha sido convidado. Eu só podia responder a verdade: não. Mas o Sol não mentiu. Pelo respeito que tenho, quero fazer este esclarecimento.»

Vivi 20 anos em ditadura. Sabemos o que era Portugal antes do 25 de Abril de 1974: havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. 
E havia medo, muito medo. E apesar do medo, houve sempre quem lutasse para que as coisas mudassem. 
E aconteceu o Dia das Surpresas.
E as coisas, por breve período, para quem tinham de mudar, mudaram.
Agora, 50 anos passados, olhamos para o futuro com apreensão. Aliás, penso que não sou só eu a pensar, que o cenário no país pode piorar. 
E tem piorado. 

Na Figueira aconteceu o mesmo. 
Todavia, de vez em quando, temos uma ou outra pequena supresa, sobretudo apreciada pelos pessimistas, como só eles têm a capacidade de o fazer.
"A intelectualidade" nunca gostou de Pedro Santana Lopes: "considera-o um demagogo volúvel"
Essa, foi uma vantagem que se revelou perversa para quem o menosprezou. 
O país (e a Figueira)  também não gosta da "intelectualidade" com o seu ar jactancioso, convencido e superior, as suas indignações e a sede de mordomias e de prestígio.
Santana Lopes, apesar das confusões com os títulos dos livros e o nome das peças musicais, do seu passado de homem do futebol, da sua herança de sedutor com um rasto de hipotéticos corações destroçados, conquistou a Figueira e depois Lisboa - essa Lisboa da "intelectualidade" e da "opinião esclarecida".

E em 2021 conquistou de novo a Figueira...
2025 está bater-nos à porta.
Santana "já não vai ser recandidato?", perguntava um leitor do OUTRA MARGEM um dia destes.
Caso vá a eleições na Figueira, Santana Lopes vai disputá-las em pleno.
Esta, é a única certeza que, a meu ver, existe na Figueira em Maio de 2024.

Praticante de kitesurf passou por dificuldades na praia em frente ao parque de campismo da Orbitur

Foto: António Agostinho
Texto: Diário as Beiras
"A embarcação SR42 da Estação SalvaVidas da Figueira da Foz envolvida, durante a tarde de ontem, numa missão com o objetivo de prestar auxílio a um praticante de kitesurf, de 73 anos, que se encontrava num agueiro, sem o seu aparelho, na praia em frente ao parque de campismo da Orbitur. No local, estiveram presentes uma ambulância do INEM, uma viatura dos Bombeiros Voluntários e outra dos Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz, uma moto 4x4 com dois nadadores-salvadores do município e dois agentes da Polícia Marítima. 
O alerta foi dado pelo centro coordenador de busca e salvamento marítimo de Lisboa, pelas 16H58, tendo a embarcação SR42 chegado ao local e constatado que o praticante de kitesurf se encontrava numa zona de corrente bastante forte, com alguma rebentação, sem o seu aparelho, por ter rebentado o cabo de segurança. A embarcação conseguiu chegar à vítima, resgatando-a para bordo e transportando-a para a marina da Figueira da Foz. Neste local, após a chegada da viatura do INEM, o kitesurfi sta foi submetido a uma avaliação médica, não tendo revelado sinais que justificassem a sua ida ao Hospital Distrital da Figueira da Foz, tendo a Polícia Marítima tomado conta da ocorrência."