Via Diário as Beiras
segunda-feira, 22 de abril de 2024
URAP, Núcleo da Figueira da Foz vai comemorar os 50 anos do 25 de Abril de 1974
Via URAP, Núcleo da Figueira da Foz
No próximo dia 24 de Abril, pelas 19H30M, a URAP, Núcleo da Figueira da Foz, para assinalar os 50 anos do 25 de Abril de 1974, promove um jantar comemorativo, a que se segue a projecção de um filme/documentário alusivo à efeméride.
domingo, 21 de abril de 2024
PS da Figueira da Foz considera construção de aeródromo uma "aventura ilusória"
Via Campeão das Províncias
«O PS da Figueira da Foz classificou de “aventura ilusória” a intenção da Câmara avançar com a construção de um aeródromo municipal, com o presidente Pedro Santana Lopes a acusar os socialistas de falta de visão.
“A construção de um aeródromo municipal é uma aventura ilusória, sem propósito nem estratégia, para o desenvolvimento municipal”, afirmou o vereador Daniel Azenha.
O autarca socialista não considera aceitável discutir a questão “num concelho com sérios problemas de mobilidade, que não dispõe, sequer, de uma rede de transportes públicos eficiente”.
O executivo do movimento Figueira a Primeira recebeu parecer favorável condicionado da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para a construção de um aeródromo com uma pista de 1.200 metros na zona da Gandra/Pincho, a norte da Figueira da Foz.
Defensor das potencialidades do aeródromo, Santana Lopes entende que aquela infra-estrutura será um factor de viabilização de muitos investimentos, que vão permitir criar mais postos de trabalho e fixar os jovens.
“O aeródromo vai servir várias finalidades”, salientou o presidente da Câmara, falando de vantagens competitivas ao nível empresarial e turístico para o concelho, com manifestações de interesse, entre eles de uma empresa de formação de pilotos de drones, que se pretende fixar na Figueira da Foz a partir de Setembro.
Salientando que a área escolhida, próximo do acesso à Auto-estrada 17, não interfere com a ampliação da zona industrial do Pincho, o autarca disse que o aeródromo poderá ter um papel importante na competitividade económica do concelho, que “espera um forte caudal de investimento em Projectos de Interesse Nacional (PIN) na área da transição energética”.
Santana Lopes adiantou ainda que o anteprojecto recebeu parecer favorável de outras entidades e dos concelhos circundantes.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz tenciona candidatar o projecto ao Portugal 2030 para obtenção de financiamento, mas até lá é ainda necessário o projecto de obra e estimar o investimento.
O PS mostrou sérias reservas ao projecto, com os vereadores Daniel Azenha e Diana Rodrigues a colocarem diversas questões para perceberem “se o investimento vale apena”.
“Num concelho que apresenta uma linha férrea que é manifestamente incapaz de ser uma verdadeira alternativa à utilização do transporte rodoviário e que não permite o transporte dos materiais que as nossas empresas produzem, não é aceitável discutir a construção de um aeródromo”, disse Daniel Azenha.
O vereador referiu ainda que, na Figueira da Foz, “subsistem graves problemas” nas áreas da habitação, mobilidade e saúde, motivando uma reacção mais acalorada de Santana Lopes, que acusou os socialistas de inércia nos 12 anos em que estiveram no poder antes do seu regresso à presidência, em 2021.
“Pintava a minha cara de preto se estivesse 12 anos no poder e o concelho tivesse todas essas carências que enumerou”, ripostou o presidente da Câmara, salientando que lhe basta “quatro anos para fazer muito mais”.
Apesar da discussão, a Câmara acabou por aprovar, com a abstenção dos três vereadores do PS presentes, a abertura de um procedimento com vista a iniciar a alteração ao Plano Director Municipal para permitir a construção do futuro aeródromo.»
No PSD, Paulo Leitão vai para o 4º. mandadto na distrital de Coimbra
sábado, 20 de abril de 2024
E a procuradora-geral da República não se demite?
Câmara da Figueira apresenta saldo positivo de 16.232 euros em 2023
"A Câmara da Figueira da Foz contabilizou em 2023 um saldo positivo de 16.232 euros, num ano em que reduziu o passivo em 1,7 milhão de euros e manteve o prazo médio de pagamentos em 16 dias.
Os documentos de prestação de contas, aprovados hoje com a abstenção do PS, registam um aumento considerável de 4,7 milhões de euros (31%) da despesa com a aquisição de bens e serviços e o acrescimento do pagamento de juros em mais de 374 mil euros.
Os gastos de pessoal também aumentaram 1,7 milhão de euros (10%) devido às atualizações remuneratórias e ao processo de descentralização de competências, que aumentou o número de funcionários.
“Foi um exercício económico difícil, com várias condicionantes. Apresentamos contas que refletem as repercussões da conjuntura atual, mas que demonstram o esforço do equilíbrio financeiro das contas municipais”, disse a vice-presidente da autarquia, Anabela Tabaçó.
A autarca, que detém o pelouro das finanças municipais, salientou ainda o aumento de dois milhões de euros na revisão de preços das empreitadas aprovadas em 2023, que representou um aumento de 61,5% face a 2022.
Na apresentação dos documentos, Anabela Tabaçó destacou ainda o impacto do “brutal” aumento das tarifas de resíduos sólidos impostas pela ERSUC-Resíduos Sólidos do Centro, que gerou um défice tarifário para o município de 636.767 euros em relação ao ano anterior.
Com uma receita arrecadada de 77 milhões de euros, a Câmara da Figueira da Foz registou um aumento nos impostos diretos, com destaque para o acréscimo de dois milhões de euros (mais de 50% em relação a 2023) na derrama municipal (aplicado às empresas).
Segundo a autarca, entre a extinção e a criação de novas empresas existe um saldo positivo de mais 111, que geraram um significativo aumento do volume de negócios.
A vice-presidente da autarquia liderada por Pedro Santana Lopes salientou que o Plano Plurianual de Investimentos registou uma execução de 82,59% relativamente aos processos já adjudicados e em execução.
As transferências para as Juntas de Freguesia totalizaram 1,36 milhão de euros, representando um aumento superior a 20% face a 2022.
O executivo do movimento Figueira a Primeira, que está no primeiro mandato, salientou ainda a redução de 1,7 milhão de euros no passivo municipal, que a 31 de dezembro era de 21,4 milhões de euros.
Apesar de optar pela abstenção, o PS assinalou com agrado a taxa de execução, a redução do passivo e o aumento da receita, nomeadamente da derrama.
“Este relatório de prestação de contas revela a relevância das propostas pelas quais o PS se bateu na discussão do orçamento, que permitiram um aumento das transferências para as freguesias na ordem dos 20%”, frisou a vereadora Diana Rodrigues.
A autarca socialista manifestou preocupação com a execução de projetos cofinanciados, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “que ditou uma redução na receita ao nível dos fundos comunitários”.
“Acreditamos que pela menor expressão do serviço de dívida e pelos aumentos de receita, é razoável ambicionar um investimento e uma execução mais robustos dos projetos mais fundamentais para o reforço da competitividade do concelho e das condições de vida dos figueirenses”, sublinhou.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, que encerrou a discussão da prestação de contas, realçou que dos 19 municípios que constituem a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra apenas cinco autarquias registaram saldos positivos."
sexta-feira, 19 de abril de 2024
Passaram muitos anos, mas há quem tenha saudades de Kit Jones na Figueira...
Via Diário as Beiras
Actualização às 18 horas e 5 minutos:No PS/Figueira já está no horizonte a escolha dos candidatos autárquicos para as eleições de 2025
Miguel Pereira, ex-vereador, agricultor, sindicalista e político gandarez, também vai a votos para presidente da concelhia. Em outubro de 2023, a deputada Raquel Ferreira já tinha assumido a recandidatura à concelhia do PS/Figueira.
Via Diário as Beiras
Agora imaginem que isto não era "tudo socialismo"...
Golpe de Estado
"Em 50 anos tivemos dois golpes de Estado sem sangue.
Um, pelas mãos das Forças Armadas, devolveu a liberdade e a democracia ao povo, o outro, pela acção do Ministério Público, obrigou a eleições antecipadas e reconfigurou radicalmente o Parlamento.
Com os olhos postos nas autárquicas de 2025, PSD Coimbra vai a votos...
Como curiosidade extra para os figueirenses, Tiago Cadima e o Director-Geral Ricardo Silva (com funções profissionais suspensas, pois, actualmente, o único vereador eleito pelo PSD, nas autárquicas de 2021, faz parte do executivo camarário figueirense presidido por Santana Lopes) vão a votos por listas diferentes.
Para ver melhor clicar em cima da imagem |
Ao acto concorrem duas listas. À liderança, concorrem Paulo Leitão, antigo deputado e antigo vereador na Câmara de Coimbra, e José Miguel Ramos, presidente da concelhia social-democrata de Miranda do Corvo e gestor de projetos hoteleiros.
Face à proximidade das eleições autárquicas de 2025, os dois candidatos assumem como principal desígnio garantir que o PSD passe a liderar a maioria dos municípios no distrito, algo que não acontece desde 2005.
Paulo Leitão disse à agência Lusa que o principal motivo da recandidatura está relacionado "com os resultados obtidos" nas autárquicas de 2021, em que o PSD "reconquistou a liderança de três municípios [Penacova, Góis e Coimbra, a última numa coligação] e, nas restantes, que são lideradas pelo PS, subiu consideravelmente em votos e mandatos".
Também José Miguel Ramos assumiu como "grande ambição" que os sociais-democratas passem a ser maioritários no distrito, considerando que, para isso, será importante "activar e dinamizar estruturas", abrir o partido e assegurar "um programa de desenvolvimento para a região a dez anos".
Os dois candidatos veem com bons olhos uma recandidatura do actual presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, que encabeçou uma coligação que juntou PSD, CDS-PP e outros partidos, bem como o movimento Somos Coimbra, cujos membros foram incluídos nas listas através do Nós, Cidadãos!.
Relativamente à Figueira da Foz, as duas listas defendem um diálogo com Santana Lopes, actual presidente da Câmara eleito por um movimento independente, para uma possível recandidatura pelo PSD ou que agregue as duas forças.
Para além das eleições para a distrital, decorrem também este sábado as eleições para várias das concelhias, entre as quais a de Coimbra, onde foram apresentadas duas listas, uma encabeçada pelo actual presidente, João Francisco Campos, e outra liderada pela antiga directora regional da Cultura do Centro, Celeste Amaro.
quinta-feira, 18 de abril de 2024
Mais arroz?..
«De acordo com o Correio da Manhã, a ex-jornalista da RTP, Patrícia Cerdeira, demitiu-se depois de ter sido confrontada pelo diário sobre as publicações que fez há alguns meses nas redes sociais, nas quais criticava o Ministério Público e a PJ e apoiava António Costa, ex-primeiro-ministro.
Ex-assessora do ministro da Economia no último Executivo de Costa, Patrícia Cerdeira, segundo o jornal, referiu que as vítimas são quase sempre os governantes. "Esqueci-me de dizer uma coisa. Que nunca tenhamos o azar de cair nas mãos do Ministério Público", escreveu em dezembro do ano passado, no dia em que Marcelo dissolveu o Parlamento.»