terça-feira, 26 de dezembro de 2023
segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
Dia de Natal
Ainda é Natal.
Estamos a umas horas de acabar com o suplício das doses, imensas, de publicidade.
Das campanhas e programas especiais sobre o Natal (por acaso, iguais todos os anos).
A região do Porto, continua a ter a maior árvore de Natal.
Ermesinde e Valongo têm árvores com 55 metros.
Por mais umas horas ainda é Natal.
Vamos lembrarmo-nos dos sem-abrigo, dos toxicodependentes, das crianças abandonadas, dos bairros de lata.
Porque é Natal!..
E, no entanto, daqui a umas horas, no resto do ano, estas pessoas vão continuar a existir.
Por mais umas horas, até ao final deste dia 25, ainda é Natal.
Daqui a umas horas vamos verificar que o Natal dura pouco.
Afinal o que é o Natal?
domingo, 24 de dezembro de 2023
Dez tabús figueirenses para desfazer em 2024?
Recorde-se: foi na sequência deste acordo "tripartido", válido para o actual mandato, que o vereador do PSD Ricardo Silva assumiu funções a tempo inteiro no executivo da FAP e os pelouros das Obras Municipais, Ambiente e Espaços Verdes.
sábado, 23 de dezembro de 2023
Soudal Quick-Step Pro Cycling Team está de regresso em 2024...
Imagem via jornal O JOGO. Para ler melhor clicar na imagem. |
Estacionamento pago na Figueira sempre foi um assunto "duvidoso", "polémico" e "irritante"
Ao longo do tempo de existência deste espaço, os leitores deste blogue foram sendo informados.
Imagem daqui. |
Em 2023 a polémica em torno do estacionamento pago na Figueira da Foz continua. E vai transitar para 2024.
Segundo o que pode ler-se na edição de hoje do Diário as Beiras, «Santana Lopes retirou ontem, irritado, da ordem de trabalhos da Assembleia Municipal a proposta de alteração ao regulamento geral das zonas de estacionamento taxado de duração limitada, após a intervenção do deputado do PSD Manuel Rascão Marques.
O social-democrata indagou em que condições o concessionário teria acesso à base de dados do sistema que permite aplicar coimas de estacionamento.
A deputada da CDU, Adelaide Gonçalves, por sua vez, anunciou que ia votar contra, em coerência com anteriores votações sobre a concessão do estacionamento à superfície pago.
“Se todos quiserem deitar o sistema abaixo, por mim, é já!”, interveio Santana Lopes, frisando que a concessão foi feita em 2006, quando o PSD era poder no município.
“Os senhores viveram onde, estes anos todos?”, indagou o presidente da câmara. “Brincar comigo, não!”. “Tudo tem limites”, acrescentou.
E retirou o ponto da agenda.
A proposta do executivo camarário visava inverter este impedimento legal.»
A Figueira, tal como todas as cidades portuguesas, é uma urbe onde a utilização do transporte individual domina.
Quem vive na cidade ou em qualquer ponto do concelho, praticamente o único meio de deslocação é o transporte próprio
Só não sabe quem não faz compras nos espaços comerciais figueirenses. O comércio tradicional, incluindo os comerciantes e os utentes do Mercado Municipal, na baixa da nossa cidade vive, há décadas, numa situação de desvantagem em relação "à mercearia", que teve um crescimento exponencial na última década no concelho da Figueira da Foz.
Ou já esqueceram, que o modelo de crescimento implementado pelos 12 anos de governação socialista do concelho, entre 2009 e 2021, assentou na criação de empregos com muito baixos níveis salariais e, em muitos casos, sem qualquer progressão ao longo da carreira? Para não falar na precariedade do emprego criado e o que foi extinto...
A verdade é esta: o estacionamento no casco velho da cidade é mesmo um problema sério.
Portanto, o caminho terá de ser mesmo este: olhar para essa dificuldade e resolvê-la.
Creio que ninguém coloca em causa a necessidade de dotar, por exemplo, o Mercado Municipal Engenheiro Silva de estacionamento para facilitar a vida aos vendedores e aos utentes...
As circulares externas, em qualquer cidade, servem para proporcionar maior fluidez ao trânsito. Na Figueira, serviram para instalar superfícies comerciais.
Uns mais, outros menos, no fundo todos dependemos do carro para gerir o nosso quotidiano.
Veja-se o que aconteceu em termos nacionais e locais à ferrovia.
O cescimento das cidades não teria de ser assim. As ruas, na melhor das hipóteses, passaram a ser 95% para o carro.
Portanto, neste contexto, é normal os presidentes de câmara gastarem milhões em recursos públicos a promover o uso do automóvel, através de mais estacionamento, sem que isso traga sequer benefícios para os peões...
Na Figueira, o que mais existe é estacionamento concessionado, não pela Câmara Municipal, mas por um privado.
No fundo, o que aconteceu foi a legalização e a ocupação do espaço citadino em benefício de um privado em detrimento dos interesses do colectivo dos figueirenses.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Figueira da Foz considera que rede de transportes da Região de Coimbra não serve
«O presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu que a rede de transportes públicos rodoviários que está a ser desenvolvida pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra não serve ao concelho.
“Temos de provocar a ruptura de um sistema que não serve”, disse Pedro Santana Lopes, na reunião da Assembleia Municipal, esta sexta-feira, em resposta a uma pergunta de um deputado sobre a falta de serviços de mobilidade.
Segundo o autarca, a questão dos transportes “é um dos problemas mais complicados por resolver” no concelho.
Santana Lopes disse que a Figueira da Foz não pode continuar à espera do concurso da CIM Região de Coimbra para a concessão de transporte de passageiros rodoviário no território que engloba 19 municípios.
A CIM da Região de Coimbra tinha lançado um concurso público internacional em 2021, com uma exploração a cinco anos (e possibilidade de prorrogação por mais dois), mas a única proposta foi de 10,4 milhões de euros, acima do valor definido no procedimento da altura, pelo que em Setembro deste ano voltou a lançar novo concurso.
“A Figueira da Foz não pode continuar à espera deste processo sem fim”, enfatizou Santana Lopes, salientando que o Município já está a “trabalhar para tomar decisões” depois de ter informado que só esperava até este mês de Dezembro pelo final do processo.
“Temos de nos preparar para uma viragem, porque este sistema da CIM Região de Coimbra não está a funcionar e nós não podemos esperar mais”, acrescentou o autarca.
Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, o sistema delineado pela CIM Região de Coimbra “está todo errado e não corresponde às necessidades dos serviços urbanos e das freguesias” do concelho.
Na reunião da Assembleia Municipal, Santana Lopes informou que, no dia 16 de Janeiro, vai ser assinado o contrato da empreitada para aprofundamento do leito do rio Mondego à entrada da barra do porto marítimo e no canal de navegação, num investimento de cerca de 20 milhões de euros.
O autarca mostrou-se ainda convicto de que posteriormente irá também avançar o “big shot” de alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala-Costa de Lavos), com cerca de três milhões de metros cúbicos, cujo estudo de impacto ambiental está aprovado e a obra candidatada a fundos comunitários.
Adiantou ainda que o Município pondera a aquisição de uma draga para resolver o problema “preocupante” do assoreamento, salientando que o Município tem necessidade de uma draga em permanência e de “dragagens permanentes”.»
Preço da água para 2024 foi aprovado por unanimidade
O município, em 2023, manteve o preço da água. A empresa Águas da Figueira, para o próximo ano, propunha uma actualização de 13,96%.
Negociações entre a empresa e a autarquia figueirense resultaram num acordo para uma actualização da tarifa média de 2,38% para o próximo ano.
A proposta aprovada prevê um decréscimo de 10% e 5%, respectivamente, para utilizadores domésticos, residentes e não residentes do 1.º e 2.º escalão, assim como um decréscimo na tarifa familiar de 10 e 5% para o 1.º e 2.º escalão. Também a tarifa social decresce no 1.º escalão em 10% e no 2.º escalão em 5%, enquanto que as instituições particulares de solidariedade social irão beneficiar de um decréscimo de 10%.
Na prática, explicou a vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Anabela Tabaçó, "a partir de 1 de janeiro de 2024 os grandes consumidores irão pagar mais 2,38% mas a grande maioria (80%) verá uma redução na fatura mensal da água."
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Antigo presidente da Naval, Aprígio Santos, condenado a dois anos de pena suspensa
"O Tribunal de Coimbra condenou hoje o antigo presidente da Naval Aprígio Santos a uma pena de prisão de dois anos, suspensa por igual período, pelo crime de abuso de confiança fiscal, em valor superior a 860 mil euros.
Também a Naval SAD, com sede na Figueira da Foz, foi condenada pelo mesmo crime, tendo o coletivo de juízes decidido aplicar uma pena de 240 dias de multa, à taxa diária de 100 euros, o que totaliza o montante de 24 mil euros."
A luta pelo BY PASS continua
Em 8 de Dezembro próximo passado, a propósito do voto contra do PS, publiquei uma postagem no OUTRA MARGEM que pode ser lida clicando aqui.
Sempre tive a esperança de ver algo vindo da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, da Câmara Municipal da Figueira da Foz ou da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Até à data de hoje, nada vi oriundo destas entidades.
Hoje, deparei-me com o seguite:
"O PSD Figueira da Foz lançou 4 “Outdoors” que se vão localizar junto às praias da Figueira da Foz, S. Pedro, Costa de Lavos e Leirosa.
Em causa estão os votos contra, em sede de orçamento de estado, dos deputados do Partido Socialista relativamente a uma proposta de aditamento “lançar o concurso de concessão/construção e respetiva obra do sistema fixo de transposição sedimentar (bypass) da Barra da Figueira da Foz”.
A mensagem exposta por nós reforça a pergunta: “Porquê o voto contra do PS?”
Relembrando que a 3 meses antes das eleições autárquicas/2021, o candidato e ex-Presidente de Câmara, Carlos Monteiro e o anterior Ministro do ambiente, Matos Fernandes, numa ação de campanha(propaganda), assumiram que o “Bypass” era a solução para a diminuição dos efeitos da erosão costeira no nosso concelho.
Enquanto esta irresponsabilidade do Partido Socialista continuar, o mar avança ameaçando as populações.
O PSD da Figueira da Foz recusa-se a compactuar com estas opções políticas que colocam em causa a segurança das nossas comunidades."
Pus-me em campo e ficam as fotos dos 4 “Outdoors” colocados no terreno pelo PSD Figueira.
O assunto está na agenda da reunião camarária de hoje
"O preço médio do consumo de água para consumidores domésticos e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, ao que apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, deverá baixar em 2024.
Em alguns casos, a redução poderá chegar aos 10%. Por outro lado, deverão aumentar os investimentos no sistema de água e saneamento.A proposta do executivo camarário integra a agenda da reunião de câmara que se realiza hoje. E resulta das reuniões realizadas com regularidade ao longo de vários meses com a Águas da Figueira.
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a administração da concessionária disse que “a atualização, de acordo com o contrato atual, é de 14%”. Contudo, ressalvou, “foram encetadas negociações [entre o executivo camarário e a concessionária], com reuniões periódicas, para se encontrar uma solução para uma concessão mais consentânea com os objetivos da concedente”.
No ano passado, o Município da Figueira da Foz recusou-se a aumentar os tarifários da água. A concessionária, baseando-se na atualização do contrato de concessão e no aumento dos custos da exploração provocado pela inflação, propôs aumentos de cerca de 9%, valor considerado alto para a autarquia. Para este ano, avançou com uma proposta de 5%."
CHOQUE FRONTAL EM 2023
O mais recente foi a demissão de António Costa, com a consequente queda de um Governo de maioria absoluta.
Como sabemos, na praça pública não faltaram ao longo de 2023 trocas de palavras repletas de "azedume".
Pela sua particularidade - e por motivos óbvios para os figueirenses - recordamos esta, entre muitas outras que podem ser visionadas na Revista Visão desta semana.
Dizer-se de esquerda e ser-se de esquerda
A esquerda, «para o ser de facto, tem de resgatar a soberania e colocar ao serviço do País e do seu desenvolvimento os meios e os recursos existentes, e nunca se subjugar aos interesses, às negociatas, ao tráfico de influências e corrupção dos grupos económicos».
A esquerda que de facto o é «não alimenta nem se alimenta da direita nem das forças reaccionárias».