sábado, 23 de dezembro de 2023

Estacionamento pago na Figueira sempre foi um assunto "duvidoso", "polémico" e "irritante"

O estacionamento pago no concelho da Figueira da Foz, foi sempre um assunto que "levantou muitas dúvidas". A polémica esteve sempre presente ao longo dos anos e em todos os mandatos autárquicos, desde que esta medida foi implementada no nosso concelho. E sempre irritou muita gente.
Ao longo do tempo de existência deste espaço, os leitores deste  blogue foram sendo informados.
Imagem daqui.

Quando foi da enorme polémica que colocou um Hospital Distrital dentro de um parque de estacionamento, o então presidente de câmara afirmou que só assinou o contrato “porque pensava que não ia prejudicar os utentes”. “Só quero fazer bem às pessoas. E vão ver como vou fazer bem às pessoas”, sublnhou na altura - estávamos em 2014 - o edil.
Em 2023 a polémica em torno do estacionamento pago na Figueira da Foz continua. E vai transitar para 2024. 

Segundo o que pode ler-se na edição de hoje do Diário as Beiras, «Santana Lopes retirou ontem, irritado, da ordem de trabalhos da Assembleia Municipal a proposta de alteração ao regulamento geral das zonas de estacionamento taxado de duração limitada, após a intervenção do deputado do PSD Manuel Rascão Marques.
O social-democrata indagou em que condições o concessionário teria acesso à base de dados do sistema que permite aplicar coimas de estacionamento.
A deputada da CDU, Adelaide Gonçalves, por sua vez, anunciou que ia votar contra, em coerência com anteriores votações sobre a concessão do estacionamento à superfície pago.
“Se todos quiserem deitar o sistema abaixo, por mim, é já!”, interveio Santana Lopes, frisando que a concessão foi feita em 2006, quando o PSD era poder no município.
“Os senhores viveram onde, estes anos todos?”, indagou o presidente da câmara. “Brincar comigo, não!”. “Tudo tem limites”, acrescentou. 
E retirou o ponto da agenda.
Desde o início da concessão que a concessionária não pode ativar a cobrança coerciva das coimas de estacionamento.
A proposta do executivo camarário visava inverter este impedimento legal.»

A Figueira, tal como todas as cidades portuguesas, é uma urbe onde a utilização do transporte individual domina.
Quem vive na cidade ou em qualquer ponto do concelho, praticamente o único meio de deslocação é o transporte próprio
Só não sabe quem não faz compras nos espaços comerciais figueirenses. O comércio tradicional, incluindo os comerciantes e os utentes do Mercado Municipal, na baixa da nossa cidade vive, há décadas,  numa situação de desvantagem em relação "à mercearia", que teve um crescimento exponencial na última década no concelho da Figueira da Foz.
Ou já esqueceram, que o modelo de crescimento implementado pelos 12 anos de governação socialista do concelho, entre 2009 e 2021, assentou na criação de empregos com muito baixos níveis salariais e, em muitos casos, sem qualquer progressão ao longo da carreira? Para não falar na precariedade do emprego criado e o que foi extinto...

A verdade é esta: o estacionamento no casco velho da cidade é mesmo um problema sério. 
Portanto, o caminho terá de ser mesmo este: olhar para essa dificuldade e resolvê-la.
Creio que ninguém coloca em causa a necessidade de dotar, por exemplo, o Mercado Municipal Engenheiro Silva de estacionamento para facilitar a vida aos vendedores e aos utentes...
As circulares externas, em qualquer cidade, servem para proporcionar maior fluidez ao trânsito. Na Figueira, serviram para instalar superfícies comerciais.
Uns mais, outros menos, no fundo todos dependemos do carro para gerir o nosso quotidiano. 
Estivemos cerca de 50 anos a viver num Portugal da penúria. De repente, o 25 de Abril de 1974 abriu portas. O poder, sempre populista, escolheu que a cidade teria de ser construída tendo em conta o carro, e deixou de apostar no transporte público.
Veja-se o que aconteceu em termos nacionais e locais à ferrovia. 
O cescimento das cidades não teria de ser assim. As ruas, na melhor das hipóteses, passaram a ser 95% para o carro.
Portanto, neste contexto, é normal os presidentes de câmara gastarem milhões em recursos públicos a promover o uso do automóvel, através de mais estacionamento, sem que isso traga sequer benefícios para os peões... 

Na Figueira, o que mais existe é estacionamento concessionado, não pela Câmara Municipal, mas por um privado.
No fundo, o que aconteceu foi a  legalização e a ocupação do espaço citadino em benefício de um privado em detrimento dos interesses do colectivo dos figueirenses.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Figueira da Foz considera que rede de transportes da Região de Coimbra não serve

«O presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu que a rede de transportes públicos rodoviários que está a ser desenvolvida pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra não serve ao concelho.

“Temos de provocar a ruptura de um sistema que não serve”, disse Pedro Santana Lopes, na reunião da Assembleia Municipal, esta sexta-feira, em resposta a uma pergunta de um deputado sobre a falta de serviços de mobilidade.

Segundo o autarca, a questão dos transportes “é um dos problemas mais complicados por resolver” no concelho.

Santana Lopes disse que a Figueira da Foz não pode continuar à espera do concurso da CIM Região de Coimbra para a concessão de transporte de passageiros rodoviário no território que engloba 19 municípios.

A CIM da Região de Coimbra tinha lançado um concurso público internacional em 2021, com uma exploração a cinco anos (e possibilidade de prorrogação por mais dois), mas a única proposta foi de 10,4 milhões de euros, acima do valor definido no procedimento da altura, pelo que em Setembro deste ano voltou a lançar novo concurso.

“A Figueira da Foz não pode continuar à espera deste processo sem fim”, enfatizou Santana Lopes, salientando que o Município já está a “trabalhar para tomar decisões” depois de ter informado que só esperava até este mês de Dezembro pelo final do processo.

“Temos de nos preparar para uma viragem, porque este sistema da CIM Região de Coimbra não está a funcionar e nós não podemos esperar mais”, acrescentou o autarca.

Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, o sistema delineado pela CIM Região de Coimbra “está todo errado e não corresponde às necessidades dos serviços urbanos e das freguesias” do concelho.

Na reunião da Assembleia Municipal, Santana Lopes informou que, no dia 16 de Janeiro, vai ser assinado o contrato da empreitada para aprofundamento do leito do rio Mondego à entrada da barra do porto marítimo e no canal de navegação, num investimento de cerca de 20 milhões de euros.

O autarca mostrou-se ainda convicto de que posteriormente irá também avançar o “big shot” de alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala-Costa de Lavos), com cerca de três milhões de metros cúbicos, cujo estudo de impacto ambiental está aprovado e a obra candidatada a fundos comunitários.

Adiantou ainda que o Município pondera a aquisição de uma draga para resolver o problema “preocupante” do assoreamento, salientando que o Município tem necessidade de uma draga em permanência e de “dragagens permanentes”

Via Campeão das Províncias

Santana Lopes: “sou contra guetos, quer dos pobres, quer dos ricos”

 Via Diário as Beiras. Para ler melhor clicar na imagem.

Natal 2023


 Via Entre as brumas da memória

Preço da água para 2024 foi aprovado por unanimidade

Foi aprovado por unanimidade, em reunião de Câmara ontem realizada, o tarifário a aplicar no consumo de água e saneamento respeitante ao ano de 2024.
O município, em 2023, manteve o preço da água. A empresa Águas da Figueira, para o próximo ano, propunha uma actualização de 13,96%.
Negociações entre a empresa e a autarquia figueirense resultaram num acordo para uma actualização da tarifa média de 2,38% para o próximo ano.
A proposta aprovada prevê um decréscimo de 10% e 5%, respectivamente, para utilizadores domésticos, residentes e não residentes do 1.º e 2.º escalão, assim como um decréscimo na tarifa familiar de 10 e 5% para o 1.º e 2.º escalão. Também a tarifa social decresce no 1.º escalão em 10% e no 2.º escalão em 5%, enquanto que as instituições particulares de solidariedade social irão beneficiar de um decréscimo de 10%.
Na prática, explicou a vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Anabela Tabaçó, "a partir de 1 de janeiro de 2024 os grandes consumidores irão pagar mais 2,38% mas a grande maioria (80%) verá uma redução na fatura mensal da água."

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Antigo presidente da Naval, Aprígio Santos, condenado a dois anos de pena suspensa

Via JORNAL O JOGO


"O Tribunal de Coimbra condenou hoje o antigo presidente da Naval Aprígio Santos a uma pena de prisão de dois anos, suspensa por igual período, pelo crime de abuso de confiança fiscal, em valor superior a 860 mil euros.

Também a Naval SAD, com sede na Figueira da Foz, foi condenada pelo mesmo crime, tendo o coletivo de juízes decidido aplicar uma pena de 240 dias de multa, à taxa diária de 100 euros, o que totaliza o montante de 24 mil euros."

A luta pelo BY PASS continua

"Querem o BYPASS mas votam contra. Justificam o chumbo da implementação do BYPASS com o facto de não terem o projecto e o modelo de gestão que não fizeram. Não explicam porque o processo do BYPASS está parado desde Março de 2021 - data do estudo que o valida como a melhor solução para a transposição sedimentar."
Em 8 de Dezembro próximo passado, a propósito do voto contra do PS, publiquei uma postagem no OUTRA MARGEM que pode ser lida clicando aqui.

Sempre tive a esperança de ver algo vindo da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, da Câmara Municipal da Figueira da Foz ou da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Até à data de hoje, nada vi oriundo destas entidades.
Hoje, deparei-me com o seguite:
"O PSD Figueira da Foz lançou 4 “Outdoors” que se vão localizar junto às praias da Figueira da Foz, S. Pedro, Costa de Lavos e Leirosa. 
Em causa estão os votos contra, em sede de orçamento de estado, dos deputados do Partido Socialista relativamente a uma proposta de aditamento “lançar o concurso de concessão/construção e respetiva obra do sistema fixo de transposição sedimentar (bypass) da Barra da Figueira da Foz”.
A mensagem exposta por nós reforça a pergunta: “Porquê o voto contra do PS?” 
Relembrando que a 3 meses antes das eleições autárquicas/2021, o candidato e ex-Presidente de Câmara, Carlos Monteiro e o anterior Ministro do ambiente, Matos Fernandes, numa ação de campanha(propaganda), assumiram que o “Bypass” era a solução para a diminuição dos efeitos da erosão costeira no nosso concelho. 
Enquanto esta irresponsabilidade do Partido Socialista continuar, o mar avança ameaçando as populações. 
O PSD da Figueira da Foz recusa-se a compactuar com estas opções políticas que colocam em causa a segurança das nossas comunidades."

Pus-me em campo e ficam as fotos dos  4 “Outdoors” colocados no terreno pelo PSD Figueira. 
A luta pelo BYPASS continua...
QUINTO MOLHE
FIGUEIRA DA FOZ
LEIROSA
COSTA DE LAVOS

O assunto está na agenda da reunião camarária de hoje

"O preço médio do consumo de água para consumidores domésticos e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, ao que apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, deverá baixar em 2024.

Em alguns casos, a redução poderá chegar aos 10%. Por outro lado, deverão aumentar os investimentos no sistema de água e saneamento.
A proposta do executivo camarário integra a agenda da reunião de câmara que se realiza hoje. E resulta das reuniões realizadas com regularidade ao longo de vários meses com a Águas da Figueira.
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a administração da concessionária disse que “a atualização, de acordo com o contrato atual, é de 14%”. Contudo, ressalvou, “foram encetadas negociações [entre o executivo camarário e a concessionária], com reuniões periódicas, para se encontrar uma solução para uma concessão mais consentânea com os objetivos da concedente”.
No ano passado, o Município da Figueira da Foz recusou-se a aumentar os tarifários da água. A concessionária, baseando-se na atualização do contrato de concessão e no aumento dos custos da exploração provocado pela inflação, propôs aumentos de cerca de 9%, valor considerado alto para a autarquia. Para este ano, avançou com uma proposta de 5%."

CHOQUE FRONTAL EM 2023

2023, prestes a terminar, foi um ano recheado de peripécias na política nacional.
O mais recente foi a demissão de António Costa, com a consequente queda de um Governo de maioria absoluta.
Como sabemos, na praça pública não faltaram ao longo de 2023 trocas de palavras repletas de "azedume".
Pela sua particularidade - e por motivos óbvios para os figueirenses - recordamos esta, entre muitas outras que podem ser visionadas na Revista Visão desta semana.

Dizer-se de esquerda e ser-se de esquerda

Quando tanto se fala em «esquerda» e em «direita», esvaziando de conteúdo estes conceitos, Paulo Raimundo explica: «a esquerda é pelo que faz e não pelo que se proclama»
O secretário-geral do PCP admitiu, esta quarta-feira, iniciar de imediato as negociações para um acordo com o PS se os socialistas viabilizarem os projetos de alteração da legislação laboral que serão debatidos esta tarde na Assembleia da República.
«Fecho acordo hoje se o Partido Socialista acompanhar as nossas propostas na Assembleia da República. Vamos ver qual é a posição do Partido Socialista sobre isso, hoje, essa é a grande questão, o resto é só para a gente andar aqui a fazer cenários que não têm consequência nenhuma na vida das pessoas», afirmou Paulo Raimundo aos jornalistas no Carregado.

"Dizer-se de esquerda e ser-se de esquerda", não é a mesma coisa: é-se de esquerda quando se coloca no centro da acção política «os salários, as pensões, os trabalhadores, o povo, o Serviço Nacional de Saúde, os serviços públicos, a habitação, os direitos dos pais e das crianças»
A esquerda, «para o ser de facto, tem de resgatar a soberania e colocar ao serviço do País e do seu desenvolvimento os meios e os recursos existentes, e nunca se subjugar aos interesses, às negociatas, ao tráfico de influências e corrupção dos grupos económicos»
A esquerda que de facto o é «não alimenta nem se alimenta da direita nem das forças reaccionárias».
Paulo Raimundo, identifica a CDU a única garantia para «enfrentar essa mesma direita, seja em que circunstâncias for e tenha ela a expressão que tiver»."

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Uma "vinagreta" especial

Penso que já deu para perceber o que se está a passar no Chega/Coimbra: a malta que transitou do CDS-PP está a ocupar o espaço dentro do partido.
Imagem via jornal Campeão das Províncias
Vivemos um momento complicado. 
Para o regime democrátio e para a herança futura. 
Gostaria de ver, em todos os partidos, mais jovens jotas que se demarcassem pela diferença. 
Porém, a avaliar pelo seguidismo e pela defesa fanática dos interesses do partido (geralmente justificando pecados com os pecados dos outros partidos), pertencer a uma jota partidária, é hoje um dos piores indícios curriculares para quem se queira abalançar numa carreira política. 

Porém, na realidade, para os partidos não é. 
Os jotas constituem a "tropa fandanga" que há-de continuar a comer o rebanho dos eleitores nas gerações vindouras. 
A melhor formação que o jota pode, em regra, esperar da organização em que milita, baseia-se numa estranha ideia de políticos profissionais.
A formação começa com o confronto imediato com a trapaça eleitoral, com o espírito mercantilista ao serviço das vaidades e as ambição mesquinhas de cada um. 
Qualquer vestígio de preocupação na formação cívica, na história política e nacional e no sentido de Estado, não passam de breves e raríssimos precalços na carreira formativa de um jota. 
Ao jota que eventualmente me leia, arrisco um conselho: se tiveres que ser fanático, canaliza o teu fanatismo para o clube de futebol da tua simpatia.
Poupa esse bem escasso, que é a racionalidade e o sentido de cidadania. 
Se o que procuras é um tacho, põe-te a pau, mais cedo ou mais tarde podes levar com ele em cima. 
Fica o aviso.
O gado velho unido jamais será vencido

A terminar.
Com mais atrito ou menos atrito, será que está encontrado o cabeça de lista do Chega por Coimbra?

Associação Viver em Alegria elegeu Maria Dulce Pedrosa Bernardes como presidente

 Via Diário as Beiras

A associação celebrou recentemente 184 anos

"O presidente, António Mota Cardoso, ao DIÁRIO AS BEIRAS, lamentou a ausência de representantes da câmara municipal na sessão solene do aniversário."

 

Show cooking com míscaros...

No passado sábado, Manuel Domingues, vereador com o Pelouro dos Mercados, deu um "espectáculo de cozinha" no Mercado Engº. SIlva para ensinar os presentes "a confecionar um rico e saboroso arroz de míscaros."
Este foi mais um dos "showcookings" que o Município tem vindo a realizar no Mercado Municipal, com o objetivo de divulgar e promover produtos endógenos da Figueira da Foz, em especial o Arroz Carolino.
Segundo a edição do Diário as Beiras, "Manuel Domingues foi a surpresa no Mercado Municipal". 
Surpresa? Apenas para quem não conhece os dotes culinários do vereador.
O progresso é o horizonte de qualque um de nós. Isto pode mudar. É preciso não embrutecer, se ficamos em casa ficamos estúpidos.
Manuel Domingues, se assim o quiser, tem potencial para vir a ser um Grande Chefe de Culinária.
Sei do que falo...

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

"Indecentes e más figuras", ou a vingança serve-se fria?


A propósito de 
"indecentes e más figuras"...

"Passos Coelho deseja tanto a derrota do PS que até admite, ao contrário de Luís Montenegro, um entendimento com o Chega".

Lembram-se de quem foi acusado pelo gabinete anti-fraude da União Europeia de fraude na gestão de fundos europeus?

Lembram-se de quem não pagou à Segurança Social alegando não ter consciência de que essa obrigação era devida

Lembram-se de quem usou receitas da ADSE para maquilhar as contas públicas ameaçando a sustentabilidade do sistema de saúde?

Percebem porque é que Ventura anda a suspirar por Passos Coelho?

A luta continua

Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP:
"Nós não falamos de cor dos problemas. Nós também os sentimos nas nossas vidas. Enquanto houver injustiça, desigualdade e exploração. Enquanto houver 3 milhões de trabalhadores a ganhar até 1000€ de salário bruto por mês. Enquanto uma parte significativa do nosso salário for para pagar as rendas e a banca a lucrar 12 milhões de euros por dia. Enquanto houver estas injustiças o PCP não vai deixar de existir porque ele faz falta. Faz falta ao povo e aos  trabalhadores."

Como disse Joaquim Namorado, um Homem extraordinário, como pessoa e como militante comunista, no final de um dia de Janeiro de 1983.
"...a luta que nós travamos, há séculos, pela Liberdade e contra toda a forma de inquisições, não é de ontem, nem de há 50 anos, é de há séculos..."  

Há cerca de 30 anos que se debate a construção da variante de Quiaios...

Diário as Beiras 

Não está fácil

Por aquilo que escutei ontem vindo das bocas de Montenegro ("o presidente do PSD acusou o secretário-geral do PS de ter cadastro político"), Nuno Santos ("Pedro Nuno acusou Montenegro de pouco se distinguir do Chega"e Ventura (... este é a todas as horas e todos os dias), estou pessimista.
A ajudar a festa, hoje de manhã, Passos Coelho (disse que Costa se demitiu "por indecente e má figura").
campanha eleitoral que vai ter o seu desfecho em 10 de Março próximo, vai ser a mais desinteresante, porca e inútil a que já se assistiu no Portugal pós-25 de Abril.
Os empresários (melhor: "as frações mais reacionárias do caital") também já deixaram o seu recado: "não querem uma nova geringonça de esquerda."
Isto não vai acabar bem.
No meio desta agitação alguém consegue descobrir algo de útil para o nosso futuro?