terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Catavento...

24. 12. 2022 21:59:

"Marcelo não comenta caso da secretária de Estado que recebeu indemnização da TAP"

25. 12. 2022 16:37:

"Não há incompatibilidade" no caso da secretária de Estado que recebeu indemnização da TAP"

25. 12. 2022 17:24

Marcelo: "Há quem pense que era bonito" secretária de Estado do Tesouro prescindir de indemnização da TAP"

26. 12. 2022 19:48

"TAP: Marcelo considera que esclarecimento sobre indemnização “é importante para todos”

"O dia em que Passos Coelho teve razão
"

"Passos Coelho já parece ter definido o perfil do candidato que irá apoiar nas próximas eleições presidenciais e que consta na moção que levará ao XXXV Congresso do PSD."

Fora das suas opções estará um candidato que seja [...] "um catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político".

"Construir esta Ponte é mais do que criar uma alternativa"...

 Imagem via Diário as Beiras

O «campeão e recordista» porto comercial da Figueira da Foz...

 Imagem via Diário as Beiras, edição de 27 de Dezembro de 2022


Texto: Miguel Almeida, 25 de Maio de 2015

"O Porto da Figueira da Foz volta a bater recordes e é inegável a sua importância para o desenvolvimento da economia local e regional. O papel que o porto desempenha na movimentação de carga, facilitando o escoamento de bens produzidos no concelho e contribuindo para o valor das exportações concelhias deve ser cada vez mais realçado.  

Apesar desta superação de objectivos o porto continua a lutar com dificuldades no que respeita às dragagens, que durante o ano passado constituiu uma enorme dificuldade para actividade portuária e um gigantesco risco para a frota pesqueira. 

Esperemos que a nova administração do porto, consiga ultrapassar essas dificuldades." 

"Grupo do facebook Figueira da Foz - O Peão Primeiro" leva tema "segurança para os peões" à reunião de câmara

 Imagem via Diário as Beiras


Espera-se um "mar de gente na Figueira"...

 Imagem via Diário as Beiras

Como lidar com gente que veio ao mundo para "danificar pneus", só porque sim?

Imagem: Diário de Coimbra e Diário as Beiras

Texto via Diário de Coimbra

"O indivíduo de 54 anos suspeito de ter vandalizado uma centena de viaturas na madrugada de domingo aceitou regressar voluntariamente para o Estabelecimento Prisional de Coimbra, onde estava detido e de onde saiu, beneficiando de uma precária, para passar a época natalícia com a família, em Ribeira de Frades. Detido desde a madrugada de domingo pela GNR, por resistência e coação, após as autoridades o terem intercetado por suspeitarem ter sido ele que danificou os pneus de várias viaturas (ligeiros, camiões, carrinha e até dois jipes da GNR) nas freguesias de Ribeira de Frades e Taveiro, o indivíduo foi ontem presente ao juiz de instrução criminal, mas acabou por não ter medidas de coação aplicadas, uma vez que aceitou regressar à cadeia."

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Mau tempo atrasa a instalação da videovigilância no Bairro Novo

 Via Diário as Beiras

"Prémio reconhece 15 anos de trabalho"

 Via Diário as Beiras

"...contas feitas, a factura fiscal que estas pessoas suportaram foi relativamente baixa quando comparada com a da generalidade dos cidadãos"...

"Há cinco vezes mais ricos do que em 2014.

Contribuintes de elevada capacidade patrimonial. Assim são conhecidos a nível internacional e foi assim, também, que o Fisco português os baptizou. Para estarem neste grupo restrito, obedecem a requisitos muito claros: directa ou indirectamente, detêm um património superior a cinco milhões de euros e/ou obtiveram rendimentos superiores a cinco milhões de euros num ano ou na média dos três anos anteriores.

Quem são? Que património têm? De onde lhes vêm os rendimentos? O Fisco não divulga, mas admite ter identificados em Portugal 240 contribuintes nestas condições. Na verdade, são 229 agregados familiares, o que significa que a esmagadora maioria são agregados com um único titular de rendimentos. E, destes, há 44 "indivíduos e/ou entidades/ que estão a ser alvo de acções de controlo" por parte da inspecção tributária.

Estes dados foram conhecidos esta quarta-feira, 20 de Janeiro, quando a directora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Helena Borges, esteve no Parlamento, numa audição na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa. Foi chamada, tal como o ex-director geral do Fisco, José Azevedo Pereira, precisamente para prestar esclarecimentos sobre o tema dos contribuintes de elevada capacidade patrimonial e os impostos que pagam. O assunto saltou para a ribalta em Dezembro passado quando, em declarações à SIC, Azevedo Pereira se indignou com o facto de os muito ricos pagarem, afinal, uma factura fiscal reduzida.

"Albufeira é o concelho com maior proporção de cidadãos de baixos rendimentos. Os ricos estão mais no litoral. As regiões do Algarve e de Trás-os-Montes são as que têm maior proporção de população mais pobre, demonstram os dados do Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças, que elaborou recentemente um relatório relativo às desigualdades de rendimento e IRS. A análise usa microdados relativos às notas de IRS de 2020."

sábado, 24 de dezembro de 2022

A felicidade passa por isto: pequenos nadas que dão cor às nossas vidas...

Por experiência própria, sei que na escrita, a inspiração que permite chegar à criatividade passa, quase sempre, pela infelicidade e pela desventura. 
Talvez porque a infelicidade, como experiência de vida, é mais rica, mais intensa e marca mais que a felicidade. 
Contudo, a felicidade deveria ser um objectivo para todos nós. Penso que não existem muitos escritores felizes. O mesmo se passa com outros criadores. Por exemplo os músicos. A nossa "maior cantadeira de todos os tempos", na sua vida pessoal, não foi propriamente um modelo de felicidade.
Não podemos impor a nós próprios a ideia de felicidade como um dever e uma obrigação para as nossas vidas. Porém, podemos proporcionar momentos de felicidade às nossas vidas.
Penso que seja o caso de Raimundo Oliveira, divulgado na edição de hoje do Diário as Beiras«Pelo menos uma vez por semana, quando não consegue que sejam duas, instala a sua bateria na estrada que dá acesso à antiga fábrica de cal, no Cabo Mondego, e ali ensaia as batidas, horas a fio. Sempre no mesmo sítio, há três anos. “Este é um lugar bom para ensaiar. Estou junto à natureza, perto do mar e o espaço é amplo. Sinto-me mais à vontade”

Parabéns Quiaios Clube

 Via Diário as Beiras

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Inflação: um resumo do que sabemos até agora

12 minutos de leitura.
Para ler clicar aqui.

Santana Lopes: "com o encerramento das extensões de saúde quem se trama é o mexilhão"...

 Via página do Município

"Apesar de ter havido uma tentativa de contacto, ARS não respondeu..."

No fim de semana seguinte ao RFM SOMINII realiza-se mais um festival

 Via Diário as Beiras

"... a escola “perdeu a oportunidade de obter financiamento europeu para a renovação total das máquinas e equipamentos das suas oficinas, que na sua maioria datam da década de 60 do século passado”»

 Via Diário as Beiras

Leitura política "das altercações que interromperam a Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião"

Em finais de Maio de 2004 o jornalista Luciano Alvarez, publicou no jornal Público o seguinte texto:

«Em 1975, durante o PREC, alguma direita mais radical alinhada com a "Maioria Silenciosa", trouxe ao debate político a moca de Rio Maior. Um pau maciço, com uma ponta mais larga cravejada de pregos e que era a arma que essa direita imbecil entendia ser a melhor para combater os comunistas.

Trinta anos depois, numa campanha para as eleições europeias, o Bloco de Esquerda (BE) reinventou a moca. Os cartazes que já estão afixados, pelo menos em Lisboa, mostram um padeiro sorridente (alguma da malta que, em 1975, se passeava pelas ruas com a já referida moca também sorria) com um rolo da massa na mão direita e uns pães tipo cacete na outra. "Estás farto? Vota em quem lhes bate forte. Bloco de Esquerda. Na Europa como em Portugal", está escrito no referido cartaz.

Qual é a primeira conclusão que se pode tirar deste placar? A política, a forma de fazer política do BE, é a da mocada e da traulitada (espera-se que só verbal). "Na Europa como em Portugal".

Numa campanha em que PSD-CDS e PS têm apostado em imagens futeboleiras para fazer campanha, o BE apresenta agora o rolo da massa contra os cartões vermelhos e amarelos, os apitos e os cachecóis. Num momento de crispação verbal na política portuguesa, o BE cava o fundo do poço prometendo que vai bater forte (espera-se que só por palavras).»

Imagem via Diário as Beiras

Quem tenha acompanhado a política figueirense no último ano não nota algumas semelhanças com a política trauliteira do PREC em 1975 e "a política do BE, da mocada e da traulitada" em 2004?

«"É uma imagem", dirão os bloquistas. Pois é - por sinal, bem verdadeira. É a imagem de quem acha que a política se faz à cacetada (deseja-se que apenas com o verbo) e de "sound-bytes"


Lamentável, verdadeiramente lamentável, é que uma força política como o PS/Figueira, que governou a autarquia figueirense mais de 30 anos a seguir à implantação da democracia e que teve responsabilidades políticas na condução da câmara municipal da Figueira da Foz e da junta de freguesia de Buarcos e são Julião, entre muitas outras, até Setembro de 2021, e continua com grandes responsabilidades autárquicas, pois detém a responsabilidade política de gerir a maior parte das freguesias do concelho, já antes, mas depois da saída dos vereadores directamente eleitos a coisa acentuou-se,  tenha vindo a surfar a onda bloquista alimentada e incentivada por sectores direitistas da sociedade figueirense, adeptos da "mocada", derrotados por Santana Lopes nas últimas autárquicas. 

Quem não desconheça os meandros politiqueiros figueirenses ao longo dos anos a seguir ao 25 de Abril, mas em especial de 2005 para cá, é fácil fazer a leitura política e perceber o que está a acontecer, porquê, como e quem está na sombra a puxar os cordelinhos.

O episódio da passada quarta-feira ocorrido na Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião não foi fruto do acaso.

Quem o idealizou e perpetrou sabia certamente o que estava a fazer. Contava, como contou, com a inexperiência política da presidente da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião e de alguns dos seus membros, para fazer o número que pretendia fazer - e concretizou. 


Na Figueira, o debate democrático, tirando os primeiros anos a seguir ao 25 de Abril de 1974, não tem sido lá muito profícuo e interessante. Basta olhar para a composição das sucessivas  Vereações Camarárias e Assembleias Municipais, principalmente a partir do século XXI, para termos uma ideia do que para aí vai em qualidade política, em termos gerais, pelas Assembleias de Freguesia do concelho.

Isto fragiliza a democracia. A liberdade não pode permitir tudo. Não pode permitir, por exemplo, que cidadãos e cidadãs com um passado decente, uma família e uma vida que deveria falar por si, sejam tratados na internet como "chulos" e "prostitutas".

Com o episódio da passada quarta-feira na Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, a política figueirense deu mais um passo rumo a não sei o quê, mas nada de positivo: entrou no vale tudo que, de há uns meses a esta parte, se via em algumas páginas do facebook.

Isto é preocupante. Que o diga  a presidente de junta de Buarcos e São Julião, que sentiu na pele o que tem sido a campanha de baixaria que assola a Figueira no Natal de 2022.


O facebook é o facebook. Porém, o que aconteceu na passada quarta-feira no decorrer da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, a meu ver, é grave, muito grave. 

Merece ser alvo de reflexão profunda e leitura política atenta, corajosa e responsável por todas as forças políticas existentes no concelho da Figueira da Foz.

Que me recorde, foi o episódio institucional e  político mais triste e lamentável ocorrido no nosso concelho, pós 25 de Abril de 1974.

Não foi um acto isolado. Recordo o último comunicado do BE da Figueira, que deu corpo, politicamente falando, aos "sound-bytes" facebokianos. 


O que aconteceu na passada quarta-feira, foi a "cereja em cima do bolo" de algo que andava a ser cozinhado em lume brando há meses. 

Os mentores sabiam (e sabem) o que andam a fazer. 

Bom Natal para todos. Que o próximo ano de 2023 traga aos figueirenses a melhoria das condições de vida, serenidade e paz.

"Tanta coisa que está mal na Figueira da Foz"

Uma carta do cidadão figueirense António João Rascão Marques, publicada na página "correio dos leitores" do Diário as Beiras - edição de 22 de Dezembro de 2022.

"Como cidadão na cidade da Figueira da Foz, venho por este meio mostrar o meu desalento, pelo que se passa na Câmara Municipal desta cidade, no que à falta de interesse vou observando na resolução dos problemas mais prementes da mesma. 
E esta minha crítica não tem a ver somente com quem a governa, mas também com os partidos da oposição que dela fazem parte, nas estruturas institucionais da referida câmara. 
O Presidente da Câmara queixa-se que não faz mais, porque não tendo a maioria, se vê coagido pela oposição constante, a propostas por ele apresentadas. 
A oposição, não apresenta muitas propostas, ou quase nenhumas, e só pede fiscalização aos dinheiros a gastar, num bota abaixo permanente, num jogo político, que já que não estou eu a governar, não te deixaremos fazer o que pretendes. 
Isto demonstra da parte de todos os nossos governantes locais, governo e oposição, uma falta de respeito por quem neles votou, que esperava da parte dessas pessoas soluções para resolver os problemas da cidade, mas o que se vê é uma luta política, sem algum interesse para os figueirenses, como que uma série de interessados a quererem marcar uma posição política a pensarem no futuro nos seus partidos, fazendo com que as promessas eleitorais não sejam mais que um chorrilho de mentiras que nos fizeram. 
Que tal se falassem mais dos problemas do estacionamento, da pavimentação das ruas, das zonas pedonais que continuam a ter carros estacionados, das esplanadas em locais onde passam e estacionam carros em frente a quem está a comer, do mau serviço e poluente dos transportes públicos que existem, da limpeza dos passeios em zonas onde existem diversos bares, das casas devolutas que ainda não foram abaixo, nem são fechadas com tapais, e que continuam a dar uma imagem negativa de uma cidade que se diz turística, da falta de policiamento das ruas e do tráfego, o que leva então nesta última referência que a cidade viva um caos e anarquia permanente. 
Meus senhores, resolvam os problemas mais prementes para os cidadãos, que são aqueles que nós convivemos e utilizamos diariamente. Deixem-se de megalomanias, invistam em situações realistas que possam ser uma mais valia para a cidade, resolvam os problemas de todos os dias, façam manutenção do que já existe, para que se não degradem mais e sentem-se e discutam, governo e oposição para resolverem os reais problemas da Figueira da Foz e cumprirem com o que prometeram, tendo em conta a capacidade financeira da câmara. 
(...)"