terça-feira, 23 de agosto de 2022

Já não há amianto nos espaços de apoio ao HDFF

 Via Diário as Beiras

Dia do Artista

 Via Diário as Beiras

Optimismo: Governo diz que "Parque Natural da Serra da Estrela vai ficar melhor do que estava"!..


A ministra Mariana Vieira da Silva veio garantir que a partir de Setembro concretizar-se-á "
um plano de recuperação e revitalização que deixará a Parque Natural da Serra da Estrela melhor do que estava".
A ministra garante que a a "valorização, a recuperação e o desenvolvimento, além do que já existia, é uma prioridade deste Governo" para os territórios afetados pelo incêndio na serra da Estrela e anunciou que será declarado o estado de calamidade na região da serra da Estrela. 
As garantias da ministra foram comunicadas aos jornalistas no fim de um encontro entre ministros e presidentes de câmara, realizado em Manteigas, após o qual anunciou que seria decretado o Estado de Calamidade naquela região, afectada por incêndios que duraram uma semana.
Antes de avançar com medidas, Mariana Vieira da Silva considerou que "é fundamental" perceber a dimensão dos estragos causados pelo fogo, que lavrou durante 11 dias na serra da Estrela, contando com as reativações, após uma semana inteira a fogo, que destruiu 25 mil hectares de floresta. 
"Nos próximos 15 dias, vamos fazer o levantamento de todos os danos e prejuízos", disse Mariana Vieira da Silva. 
"Queremos saber como estão os solos, onde é preciso intervir, saber como estão as bacias hidrográficas", explicou a ministra. "Um prazo muito curto que responde a esta situação de emergência e calamidade", disse. 
A inventariação vai contar com a participação de vários organismos públicos. Após a conclusão do levantamento, serão apresentadas "medidas, ao abrigo do Estado de calamidade", que a ministra anunciou e "será decretado pelo Conselho de Ministros", para poder "responder melhor e o mais urgente possível a estes territórios". 
Mariana Vieira da Silva deixou uma mensagem de optimismo, sublinhando que a partir de setembro haverá um terceiro momento, "muito importante", um "plano de recuperação e revitalização que deixará o Parque Natural da Serra da Estrela melhor do que estava". Segundo a ministra, trata-se de "um projeto ambicioso" que vai reunir várias instituições.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Precariedade é sobre-exploração

Carvalho
da Silva
"A precariedade no trabalho é uma grave doença social, económica e cultural. Todas as dimensões da vida das pessoas/trabalhadores, e por consequência das famílias, são atingidas negativamente por ela. São imensas as áreas e temas de estudo que o comprovam.

Nos últimos 50 anos ocorreram mudanças profundas na divisão social do trabalho; alterações estruturais e organizacionais nas empresas e serviços e nas estratégias de gestão; fragmentação da produção e das tarefas inerentes a cada atividade; impactos fortes de tecnologias inovadoras; surgimento de comunicação instantânea passível de múltiplas utilizações nos processos de produção de serviços e bens; existência de novos instrumentos de trabalho; financeirização da economia e do trabalho criando a ilusão de acesso fácil ao crédito e secundarização do salário; convergência dramática entre o individualismo e o consumo. Novas formas de organização e de prestação do trabalho tiveram de ser consideradas. Todavia, a precariedade, no fundamental, não decorre de imperativos inerentes às complexidades daquelas mudanças.

Argumenta-se que as empresas agora vivem de projetos de curta duração, que tudo é volátil. Mas, há instrumentos de gestão e possibilidades de readaptação de atividades muito mais eficazes que no passado. Quanto à volatilidade do emprego, repare-se que, quer no setor privado, quer no público, são imensos os postos de trabalho permanentes por onde passam trA precariedade no trabalho é, em grande medida, um conjunto de mecanismos de sobre-exploração. Enfraquecidas as representações coletivas dos trabalhadores e bloqueada a negociação coletiva, o cutelo do arbítrio mercantil pesa sobre toda a regulamentação. A normatividade laboral é instrumentalizada. Em vez de se proibir o que é ilegal, criam-se enquadramentos jurídicos que normalizam as formas de trabalho atípico. O resultado é sempre pior retribuição do trabalho e perda ampla de direitos e formações.

Ao contrário do que se tenta impingir aos jovens, a precariedade é uma velharia que imperou durante séculos, relançada em força com o incremento do neoliberalismo nos anos 70/80 do século passado. Faz parte dos instrumentos mais requintados da "economia que mata".

Modernos são: i) o direito à segurança no emprego como princípio estruturante da universalização do direito ao trabalho e a sua consagração constitucional; ii) "o reconhecimento de que o direito ao trabalho tem uma dimensão humana, de realização pessoal e como tal subtrai-se da arbitrária disponibilidade do empregador" (Filipe Lamelas e Pedro Rita, in Trabalho Digno.colabor.pt); iii) o Direito do Trabalho, que tem por função primeira a proteção do elemento mais frágil na relação de trabalho - o trabalhador - e não a de promover políticas económica e de emprego neoliberais; iv) o objetivo do pleno emprego para, com a riqueza existente, se criarem milhões e milhões de postos de trabalho úteis e com perenidade, nomeadamente nas áreas da educação, da saúde, da recuperação ambiental; v) a Agenda do Trabalho Digno da OIT; vi) o direito dos jovens a terem salários dignos e a organizarem família.

Salvo situações excecionais, os vínculos relativos a novas formas de o organizar e prestar o trabalho, podem ser sempre estáveis ou precários. São escolhas políticas que se fazem em cada contexto. O Governo, se tem verdadeira preocupação com os impactos da precariedade, enfoque o seu esforço na promoção da segurança no emprego." 

A vegetação do areal urbano...

 Via Diário as Beiras

Concurso para a concessão do Casino da Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

Quiaios: "festival tem como objetivo promover a identidade local e, em particular, o Chouriço"

Via Diário as Beiras

Uma mulher caminha sobre os canos de drenagem que desaguam no rio Bagmati, em Katmandu.

 Foto Niranjan Shrestha/AP

domingo, 21 de agosto de 2022

Terá começado a III Guerra Mundial?

«O facto de a NATO estar a intensificar seu apoio de combate aos militares ucranianos tanto na Grã-Bretanha como em territórios de outros Estados é uma prova clara de que o eixo liderado pelos EUA está em guerra com a Rússia. Já não se trata de uma guerra por procuração, mas sim de uma guerra multi-nível em grande escala. 
“Não lutaremos numa guerra contra a Rússia na Ucrânia”. Assim disse o presidente Joe Biden em Março deste ano, ao mesmo tempo que se gabava de encher a Ucrânia com armas letais a fim de assegurar que o regime de Kiev apoiado pela NATO não fosse derrotado.»

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Divulgação de resultados do projeto Mosaic.pt tem uma sessão agendada para 28 de Setembro próximo no DCMG

Realiza-se a 28 de setembro, entre as 14H45 e as 17H15, nas instalações do Desportivo Clube Marítimo da Gala, a sessão de divulgação subordinada ao tema Projeto Mosaic.pt - Relevância e contributo para a análise de risco de inundação costeira”
Este evento enquadrasse na fase de divulgação de resultados do projeto Mosaic.pt, projeto coordenado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em parceira com o Centro de Estudos Sociais. 
Pretende-se desta forma desenvolver ferramentas de apoio à gestão do risco de inundação na zona costeira. Participam, na iniciativa, diversos oradores, ligados a esta área de conhecimento.  Este evento é organizado com o apoio do Município da Figueira da FozJunta de Freguesia de São Pedro e Desportivo Clube Marítimo da Gala.
Recorde-se, o que por aqui andamos a alertar desde 2006:

Beleza, Mateus & Companhia Ilimitada...

Se, quando fores velho, queres ver o país a crescer 3,5% ao ano e, depois de morto, o PIB a duplicar a toda a velocidade, continua a fazer sacrifícios...
Continuamos com um partido socialista que tem sedes e bandeiras, mas políticas socialistas não tem. 
O partido socialista continua a ter a gestão da economia de mercado dominada pelo capitalismo global. 
Vivemos uma época de partido único em relação às políticas.

«"Ambição: duplicar o PIB em 20 anos" é o título do livro – e objectivo expresso – da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, ou Sedes, avança a manchete do Público esta sexta-feira.

A obra delineia caminhos que, avisa a associação, não são fáceis e implicam sacríficos: segundo disse um dos coordenadores, Abel Mateus, ao jornal, "para se poder levar a economia de uma trajectória de quase estagnação a um crescimento médio de 3,5% ao ano, é essencial um período de transição, em que teremos de fazer alguns sacrifícios e adoptar políticas de ruptura que só fruirão totalmente no médio e longo prazo." 

A "visão estratégica" da Sedes para o país será apresentada primeiro ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no próximo dia 30 de agosto, e depois lançada na Câmara do Porto, a 1 de setembro.»


«Nunca falha. Quando o PS se apanha sozinho no poder, lá vêm os rosinhas do costume falar das maravilhas do neo-liberalismo.

Não é de estranhar, portanto, que o PS tenha sido o partido que mais privatizou e liberalizou a economia em Portugal, antecipando-se ao PSD (outro que tal – de social-democracia só mesmo o nome) e que seja, com orgulho, “o melhor aluno da UE”


Nada de novo: mais “planos” de políticos travestidos de técnicos...

Um país sem pessoas e sem tecido produtivo vai duplicar o pib como? A produzir o quê e para quem? Pôr no mercado o quê? 

Bicas e pasteis de nata?

Mais do mesmo?

Turismo, turismo e mais turismo de massas, que tem as consequências que se sabem e que a pandemia deixou a nu...

Cinema e realizadores figueirenses

 Via Diário as Beiras


sábado, 20 de agosto de 2022

Parque de estacionamento do Mercado Municipal (3)

 Via Diário as Beiras

Serviço de Tomografia Computorizada do HDFF tem avarias recorrentes há vários anos...

 Via Diário as Beiras

Um "déjà vu" revivido no Pontal


Retirado da página do Parlamento, sobre uma sessão em Julho de 2011

Via
Ladrões de Bicicletas

"A direita em Portugal tem dois pecados originais. 

Primeiro. É incapaz de traçar um diagnóstico sobre as causas da situação do país porque isso obrigá-la-ia ou a responsabilizar governos seus; ou, para se manter coerente com o defendido ao longo de décadas, a ter de propor medidas tão gravosas para a maioria dos portugueses, que lhe retiraria apoio eleitoral suficiente para a guindar ao poder. 

Segundo. Na ausência desse diagnóstico consistente, a direita tem poucas e más alternativas. Ou faz um discurso vazio de políticas, repetindo chavões e cavalgando a conjuntura; ou traça um falso diagnóstico, com falsas soluções; ou esconde dos portugueses o seu verdadeiro programa e mente sobre o que vai fazer quando for governo. De qualquer forma, isso faz com que o seu discurso seja sempre vazio de ideias, de reformas. E ai de quem lhe peça ideias ou propostas, porque a resposta será: o Governo governa, a oposição vigia. 

Já foi assim com Rui Rio (aqui e aqui). E já está a ser com Luís Montenegro. Veja-se o seu discurso de domingo passado, no Pontal. 

O resto pode ser lido ler aqui, na página do Setenta e Quatro."

Seca e assoreamento geram preocupações com o futuro da Lagoa da Vela

 "A Lagoa da Vela, na freguesia do Bom Sucesso, está a preocupar a comunidade e autarcas, já que o espelho de água está a diminuir a “olhos vistos”. Uma «enorme preocupação, porque a parte mais funda está cheia de lodo, o que contribui para que esteja naquele estado», disse ao Diário de Coimbra o presidente da Associação Lagoa Právida, temendo que os peixes «acabem por morrer», além de que, adianta, «acarreta outros problemas, pois a parte mais funda tem mais de dois metros de lodo»."

Prestação de contas em democracia

«Precisamos e queremos POLÍTICA a sério, jogada às claras na sua sede principal, a AR».

Proibição de vistos a russos? Portugal contra sanções que penalizem o “povo russo”

Quando tantos que criticam Putin mostram ter afinal um conceito de democracia tão parecido com o de Putin, registe-se a posição do Governo Português: 

"«Portugal opõe-se à proibição de entrada de turistas russos na União Europeia (UE)

Ao ECO, o gabinete do Ministério dos Negócios Estrangeiros sublinha que o objectivo das sanções contra Moscovo deve ser penalizar a máquina de guerra russa e não o povo russo. Ainda assim, Portugal participará na discussão entre os 27 Estados-membros sobre o tema, que terá lugar em 31 de agosto.