Via Diário as Beiras
sábado, 9 de julho de 2022
E nem é preciso ser o Milhazes da Figueira: a esmagadora maioria do povo português já viu...
Opiniões, são opiniões: já que tanto insistem, também tenho a minha...
As palavras que deixam uma imagem, não são minhas. São da jornalista Rosa Pedroso Lima, que acompanha há anos a vida do PCP. Esta jornalista do Expresso, "vê o partido comunista a transformar-se no que parece ser uma seita, falando apenas para os que querem ouvir aquilo em que já acreditam. Se o partido comunista aceita tornar-se uma seita, é preciso repetir à exaustão que quem paga a fava são os trabalhadores portugueses, que veem desacreditado o partido que faz bandeira dos seus direitos.
A santa inquisição comunista tem ultrapassado os limites, sendo mal educada nas redes sociais, e anda a tentar imolar algumas bruxas anti-comunistas, mas as bruxas não se deixam morrer. No templo, ensaiam-se cânticos contra as grupetas raivosas, destila-se misoginia e cultiva-se todo o tipo de generalizações, para que no fim todos possam caber na categoria de fascistas. Deixaram de lutar pelo que acreditam, veem inimigos em todo o lado, e quando retomam a sua genuína vocação, o povo trabalhador que não adere a seitas já nem ouve o Partido Comunista Português a defender os seus direitos."As últimas eleições, que confirmaram uma tendência que se vinha acentuando, deveriam ter sido um aviso sério. Pelo andar da carruagem, presumo que não: a culpa continua a ser sempre dos outros.
sexta-feira, 8 de julho de 2022
Brenha quer ser de novo freguesia
Luís Pedro Medina e Silva, coordenador da comissão, na última Assembleia Municipal da Figueira da Foz: “Brenha tem todas as condições para voltar a ser freguesia e a população quer de novo ter a sua independência autárquica”.
Via Diário as Beiras
Ana Oliveira é candidata à concelhia do «PPD/PSD» da Figueira da Foz
No próximo sábado, dia 9 de Julho, realizam-se eleições para os novos órgãos concelhios do PSD da Figueira da Foz.
As eleições ocorrem,
das 14H00 às 20H00, no
Grupo Caras Direitas, em
Buarcos, já que a sede local do partido encerrou
no final do ano passado.
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, assume a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz», que se candidata às próximas eleições para a concelhia do Partido Social Democrata da Figueira da Foz.
São três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustenta a candidatura que tem como primeira figura Ana Oliveira.
A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, assume a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz», que se candidata às próximas eleições para a concelhia do Partido Social Democrata da Figueira da Foz.
São três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustenta a candidatura que tem como primeira figura Ana Oliveira.
A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
A aproximação do PSD
ao presidente da autarquia, “é uma questão que
acaba por ser natural”.
Isto, porque “houve um plenário
de militantes em que foi
aprovada, por unanimidade, uma moção sobre
essa aproximação”.
O relacionamento da nova estrutura concelhia do PSD Figueira com o único vereador PSD, é um tema interessante e importante para o futuro da gestão autárquica.
Se a próxima direcção
local do PSD conseguir
que o vereador Ricardo
Silva aceite a estratégia
de aproximação a Santana Lopes, o presidente
da câmara passará a ter maioria confortável, o que mudará muita coisa no panorama político figueirense.
Neste momento, a correlação de forças
dá vantagem à oposição,
com quatro vereadores
do PS e um do PSD. A FAP
elegeu quatro.
A lista de Ana Oliveira
para a comissão política
completa-se com Manuel
Rascão Marques (primeiro vice-presidente), Margarida Viana (segunda
vice-presidente), João
Maltez (tesoureiro) e
Isabel Maria Sousa (secretária).
Por seu lado,
Paulo Pinto é o candidato à presidência da mesa
do plenário, função que
desempenha desde a renúncia do vereador Manuel Domingues ao cargo
- e à militância no PSD - ,
em 2021, para apoiar a
candidatura de Santana
Lopes.
quinta-feira, 7 de julho de 2022
10 anos depois, tudo continua como dantes: "o quartel general continua em Abrantes"...
“Task-force” para responder à crise energética
Via Diário as Beiras
"O presidente da
câmara, Santana Lopes,
anunciou, ontem, na reunião de câmara, que constituiu um grupo de trabalho, envolvendo técnicos
superiores da autarquia
de diferentes áreas, para o
município contribuir nas
respostas à crise energética
que se vive, com tendência
a agravar-se. O plano será
apresentado em breve.
À margem da reunião de câmara, Santana Lopes disse aos jornalistas que está
a trabalhar no sentido de
vir a ser construída uma
piscina natural no areal
urbano, com água do mar
aquecida por energia solar, e soluções que possam
proteger o equipamento
das investidas do vento. Será uma solução com recurso a “alta tecnologia” e
amiga do ambiente.
“Estamos a trabalhar
nesse sentido. Estou à
espera da conclusão do
trabalho em Gaia”, disse
o presidente da câmara da
Figueira da Foz. A Agência
Portuguesa do Ambiente
vai testar aquela solução
numa praia do concelho
do Norte, que, se resultar,
poderá ser aplicada noutras zonas do país.
A propósito, o executivo
camarário adquiriu uma
segunda piscina insuflável para crianças, para instalar na Praia da Claridade. A decisão foi tomada
porque a procura daquela
que já lá se encontra, de
maiores dimensões, superou as expetativas. A utilização é grátis. A compra
foi aprovada na reunião
de câmara.
Aquelas são as únicas
piscinas públicas da cidade, já que o complexo da
piscina-mar, concessionado no anterior mandato,
continua encerrado, à espera de obras. Entretanto,
disse Santana Lopes, a câmara está a analisar se há
mecanismos legais para
inviabilizar a alteração ao
projeto ou anular a concessão do equipamento
municipal."
Reunião de Câmara de ontem: Ricardo Silva, vereador do PSD, porta-voz de Carlos Baptista, presidente da Malta do Viso
Via Diário as Beiras
Foto: Diário as Beiras |
O autarca da oposição, dirigiu-se ao
presidente da autarquia, por interposta
pessoa e por escrito, “na qualidade
de munícipe”.
A missiva teve como tema a Festa da Sardinha promovida pela autarquia, na sequência da desistência da Malta do Viso de organizar o evento, responsabilizando Santana Lopes pela decisão."
quarta-feira, 6 de julho de 2022
Hoje é dia de reunião de câmara
Realiza-se hoje a
primeira das duas reuniões
de câmara ordinárias do
mês, com início às 10H30.
As sessões têm transmissão, em directo e com vídeo
e áudio, através da página
do Município da Figueira
da Foz na internet.
A nona alteração às Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2022, a concessão da gestão, exploração
e fiscalização de dois parques de estacionamento
em Buarcos e atribuição do
direito de utilização para a
exploração de espaço para
cafetaria, localizado no Jardim Municipal, são dois
dos assuntos da ordem de
trabalhos.
O ajuste direto para contratação de serviços para
vigilância e assistência a
banhistas nas praias não
concessionadas e concessionadas (nas quais os
respetivos concessionários tenham protocolado
este serviço com a Câmara
Municipal da Figueira da
Foz), piscinas municipais e
projeto “Praia +” são outros
dos temas da agenda. Os
vereadores votam, ainda,
o apoio para reequilíbrio
financeiro, no âmbito dos
protocolos de gestão das
piscinas municipais, às juntas de freguesia de Alhadas
e Paião.
terça-feira, 5 de julho de 2022
"Os festeiros" Santana Lopes e Jorge Aniceto não deixaram morrer a Festa em honra de São Pedro na Cova e Gala
No passado domingo, aconteceu algo inédito no concelho da Figueira da Foz. Para evitar a recolha da Bandeira ao interior da Capela, por não haver quem protagonizasse a continuidade e a realização da festa em honra do padroeiro na Cova e Gala, em 2023, Santana Lopes, presidente da Câmara da Figueira da Foz, e Jorge Aniceto, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, "chegaram-se à frente e assumiram o papel de festeiros". Desta maneira, evitaram que, em 2023, houvesse uma interrupção numa Festa centenária, pois segundo João Pereira Mano, a Festa de S. Pedro da Cova e Gala, foi trazida de Ílhavo, em meados do século XVII, pelos habitantes que fundaram a Cova e, mais ou menos 40 depois, a Gala.
Imagem via Diário as Beiras |
O caso é curioso. O que aconteceu, observado sobre o ponto de vista político e religioso, é interessante e merece reflexão.
Santana Lopes e Jorge Aniceto, assumiram o seu papel de "festeiros", enquanto pessoas ou enquanto políticos?
A sua Liberdade religiosa, enquanto pessoas, é total e absoluta e ninguém pode questionar ou colocar em causa. Porém, a sua liberdade de manifestação religiosa, enquanto políticos que representam um universo de pessoas que têm toda a Liberdade de outras opções religiosas, pois vivemos num estado laico, não é bem a mesma coisa.
Há momentos em que determinadas manifestações religiosas podem colidir com a Liberdade religiosa de outras pessoas que os políticos representam.
Contudo, não faço disto uma questão decisiva e acredito que, mais do que a legislação, é o bom senso que deve prevalecer, equilibrando sem dramas as regras decorrentes do estatuto de estarmos num Estado não confessional, por um lado, e a preservação da história, dos costumes e das tradições, por outro.
A meu ver, a Liberdade, incluindo a religiosa, nunca pode ter um conteúdo negativo. Sou sempre pela possibilidade de expressão, de associação, de ensino, de visibilidade, de diálogo e reconhecimento público e institucional.
Estas sim, de facto são questões decisivas, não negociáveis, da Liberdade, incluindo a religiosa. A Liberdade de uns, nunca se pode fazer à custa da liberdade dos outros.
A história da humanidade já nos ensinou as consequências trágicas dessa visão. No limite, pode conduzir a contornos revanchistas e totalitários.
A laicidade, ou melhor, a laicização - palavra que traduz melhor a ideia de um processo em movimento -, é uma marca comum a todas as sociedades democráticas: significa a autonomização da sociedade em relação à religião, processo através do qual a religião deixa de estruturar a organização social e legal. As diferentes instituições religiosas podem fazer campanha em defesa dos seus valores e ideias, mas não podem ter força legal para os impor.
A Igreja Católica pode combater contra a Lei do Aborto, ou ser contra os casamentos homossexuais, mas não tem força legal para evitar isso se a maioria do povo, em eleições, assim o decidir.
Nos países predominantemente católicos, como é caso de Portugal, marcados pelo conflito entre o Estado e a Igreja, a laicização foi normalmente imposta por cima, a partir do Estado. Nos países protestantes, onde as igrejas conheceram uma mutação interna profunda, a autonomização da sociedade em relação à religião partiu de baixo, da própria sociedade civil.
A laicização tomou formas diferentes em cada país, em função da sua história, das suas tradições e da sua cultura. Em Portugal, temos um estatuto de separação com cooperação com as diferentes confissões.
Devia imperar a diversidade e a liberdade religiosa.
Há países em quem não é assim. Nos EUA, onde moram muitos habitantes da Cova e Gala que para lá emigraram em busca de melhores condições de vida, embora o sistema seja de clara separação entre o Estado e a Igreja, a religião tem uma forte presença não só na sociedade, mas nos próprios actos públicos.
Em Portugal, isso seria considerado uma ofensa à laicidade e uma "beatice". Podemos entender esta perspectiva do ponto de vista histórico. Contudo, em minha opinião, isto revela uma visão errada da laicidade, entendida não como a condição de liberdade religiosa, mas como a condição da erradicação da religião. É que, apesar do que se diz em contrário, em certos sectores políticos, a religião continua a ser encarada como "o ópio do povo".
A meu ver, a tomada de posição de Santana Lopes e Jorge Aniceto, não encerra polémica nenhuma, pois são "festeiros" e vão realizar a Festa de São Pedro, em 2023, enquanto pessoas crentes e devotas e não enquanto políticos.
PSD: a visita de Montenegro, o novo líder, a Santana no primeiro dia do seu mandato aconteceu por mero acaso?
Imagem via Diário as Beiras |
Montenegro, o novo líder, "surpreendeu" o partido ao escolher Paulo Rangel e Miguel Pinto Luz para a sua direcção. Foi um sinal de que a "unidade e a coesão" que queria está assegurada para construir uma alternativa ao PS, como o partido lhe pediu no segundo dia do 40.º Congresso, no Porto.
No dia seguinte, ontem segunda-feira, segundo o próprio disse à noite na RTP 2 (declarações à RTP aqui) e o jornal Diário as Beiras divulga na sua edição de hoje, Luís Montenegro deslocou-se à Figueira da Foz para se
reunir com o presidente da
autarquia, Pedro Santana
Lopes.
A reunião, "que durou
cerca de uma hora, decorreu
nos paços do concelho."
É evidente, que a iniciativa "do novo líder
social-democrata reveste-se
de elevado significado político".
Santana Lopes, actual presidente de câmara da nossa cidade, ex-presidente do PSD e ex-primeiro-ministro não é militante
do partido. Depois de ter deixado o PSD (recorde-se: em 2018, Pedro Santana Lopes enfrentou Rui Rio nas eleições diretas daquele ano. Rio levou a melhor com 54,3% dos votos, contra os 45,6% que Santana conseguiu), foi um dos fundadores do Aliança, de onde também já saiu.
Pedro
Santana Lopes, já como independente, conquistou a presidência da
autarquia figueirense concorrendo pelo movimento
Figueira A Primeira.
Ontem, à saída da reunião, o Diário as Beiras falou com
Luís Montenegro e Pedro
Santana Lopes.
Aquela não
foi uma visita de cortesia,
reconheceu o líder do PSD.
“Foi uma visita a um amigo.
Ainda por cima, foi presidente do PSD. No primeiro
dia do (meu) mandato, sabendo nós que nesta ocasião não é militante do PSD,
fiz questão de poder estar
com ele um bocadinho e
conversarmos sobre vários
assuntos”, afirmou.
Questionado sobre se o encontro se destinou a tentar convencer o anfitrião a
regressar ao partido, Luís
Montenegro respondeu
desta forma: “Conhecemo-nos há muitos anos e não
precisamos de nos andarmos a convencer um ao outro. Conversámos e, depois,
mais para a frente, vamos
ver”.
Será que também
conversaram sobre a possibilidade de Pedro Santana Lopes se recandidatar à
Câmara da Figueira da Foz
pelo PSD?
A resposta foi evasiva: “(Risos) Não vou dizer
sobre o que falámos”.
“Voltei a ouvir o PPD/PSD”
“(Foi com) com muito
gosto que (recebi Luís
Montenegro) e estou reconhecido (pela visita).
Trabalhámos juntos no
Grupo Parlamentar do PSD
em 2007, 2008, fora o que
estava para trás. Por isso,
como disse o senhor presidente do PSD, não precisamos de nos convencer um
ao outro. Como eu disse,
ontem à noite (domingo),
numa televisão, gostei de
ouvir o doutor Luís Montenegro e voltei a ouvir o
PPD/PSD”, declarou, por
seu lado, Pedro Santana
Lopes.
O “regresso” do PPD/PSD,
depois da partida de Rui
Rio, é um motivo para o
autarca da Figueira da Foz
regressar ao partido?
“Isso
são outras conversas, até
porque tem outras envolvências, outras questões.
Mas o principal é o país
e naquilo que podemos
perspetivar para o futuro
do país. E aquilo que ouvi
(no congresso nacional
do partido) encheu-me
de alegria”, conclui Pedro
Santana Lopes.
Dentro do PSD, há quem considere que "a candidatura de Santana Lopes à Câmara da Figueira da Foz, que ganhou, foi um sinal de independência que precisava para fazer o caminho de volta".
A hora de Pedro Santana Lopes voltar ao PSD está cada vez mais perto?
Pelos vistos, o caminho faz-se caminhando...
segunda-feira, 4 de julho de 2022
Luís Montenegro reuniu-se hoje com Santana Lopes na Câmara da Figueira da Foz
«Um dia depois de ter sido confirmado, em sede de congresso nacional, presidente do PSD, Luís Montenegro deslocou-se, esta tarde, à Figueira da Foz para se reunir com o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes.
A reunião decorreu nos paços do concelho. No final, ambos prestaram declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.»
A reunião decorreu nos paços do concelho. No final, ambos prestaram declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.»
(Notícia completa na edição impressa de terça-feira, 5 de julho)
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