quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Por Maiorca...

 Via Freguesia de Maiorca

Via Diário de Coimbra

Concelhia do PS: Raquel Ferreira vai ser candidata. Carlos Monteiro deverá ser candidato...

"O que é que podem fazer pelo partido?.. 
E o que é que o partido pode fazer por eles?.."
Via Diário as Beiras

Guerra na Ucrânia...

Rússia ataca Ucrânia
António Costa: "Portugal é menos dependente da Rússia a nível energético do que outros países".
Tenho estado a acompanhar, via televisão, os desenvolvimentos desta manhã. Já ouvi jornalistas no local e em vários pontos do globo. Já ouvi especialistas, nomeadamente Nuno Rogeiro, José Milhazes, ilustres militares. E jornalistas, muitos jornalistas, nomeadamente, neste momento, Ricardo Costa, para quem as razões históricas são irrelevantes...
Quase 5 horas em frente ao televisor, aquilo que tenho a opinar é muito simples: odeio todas as guerras. 
Vou continuar a esperar o sol...
Imagem sacada daqui

Apenas uma ideia: vouchers para ajudar a malta pouco endinheirada a comer como os outros...

"A chamada “Rainha do Tejo”, a Enguia, como é conhecida na lezíria ribatejana, vai estar em destaque nas ementas dos restaurantes do concelho de Salvaterra de Magos. A Câmara de Salvaterra de Magos vai distribuir 10 mil euros em voucher – cada um no valor de 20 euros – que podem ser descontados em refeições nos 15 restaurantes aderentes ao Mês da Enguia. O tradicional certame vai decorrer entre 1 de Março e 3 de Abril no concelho de Salvaterra de Magos."
Por cá está a decorrer O Festival do Sável e da Lampreia até 27 de Fevereiro. 
O primeiro dos cinco festivais de peixe da Figueira da Foz 2022 “Figueira com Sabor a Mar”, acontece em dez restaurantes: Caçarola-1, Caçarola Dois, Casa Mota, Casa Marquinhas, Dory Negro, Grazina – Casa das Enguias, Pep´s, Restaurante A Cantarinha, Restaurante Lota Nova e Restaurante A Trancosense. 
Como lembrou Mário Esteves, presidente da Associação Figueira Sabor a Mar, no passado dia 17, na apresentação do evento, “a restauração é um dos maiores empregadores do concelho”. Lembrou também que “os festivais mexem com a economia local” não só através dos peixes da nossa costa, mas também com o arroz carolino do Baixo Mondego e do Pranto, bem como na doçaria, com as Brisas da Figueira e as Areias do Mar. 
Este ano, perante a escassez da lampreia, devido às condições climatéricas, os preços a praticar rondam os 25 euros por dose e no Sável e açorda 11,50 euros. Seguem-se os Festivais das Caldeiradas de 22 de Abril a 1 de Maio; Festival da Sardinha de 17 a 26 de Junho; Festival da Feijoada de Búzios de 2 a 11 de Setembro e Festival de Bacalhau e derivados de 18 a 27 de Novembro.
Fica a ideia...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

... “paz, pão, povo e liberdade”

 Via Revista Visão

Santana já tem Chefe de Gabinete de Apoio à Presidência

 Via Diário as Beiras

Santana: cerca de 6 meses depois do regresso...

Cerca de seis meses depois do r
egresso, permanecem algumas interrogações...
- tarefa difícil? 
- tarefa possível? 
- tarefa maior?
- depois de tudo, em 2022, a Figueira ainda está cá e tem hipóteses?

Foi há cerca de seis meses, vinte anos depois, que Santana Lopes líder do movimento "Figueira a Primeira" voltou a ser presidente da Câmara da Figueira da Foz, um lugar onde "foi feliz" entre 1997 e 2001, e de onde saiu a "chorar" para novos desafios políticos, como recordou numa entrevista à SIC, a 19 julho de 2021.
"O resto é a vida, cair e levantar. É essa a mensagem, há que ter esperança e ter força e se Deus proteger" e acreditar que todos, mesmo aqueles em dificuldade, "podem reerguer-se".

O Enforca Cães está a mexer, o que restou do Jardim Municipal está em manobras de reanimação, o Bento Pessoa já tem sintético (para quando a utilização?), o do Campo do Cabedelo está a vestir-se (mais 2 mesitos?..), o Galo de Ouro está em velocidade de cruzeiro, há ideias concretas para Seiça e Maiorca, enfim, a herança do passado recente vai sendo resolvida. É certo que em Buarcos, circular ao fim de semana é um suplício (e vai continuar a ser), mas aí, como disse o figueirense João César Monteiro, «temos que aprender a gastar a infelicidade que nos resta.»

Sem direito, desta vez, ao estado de graça - cerca de um mês depois de tomar posse, foi apresentada a proposta do Orçamento do Município, com a oposição (PS e PSD) a condicionar a viabilização a alterações, que o executivo camarário aceitou, Santana "não precisa que o deixem trabalhar, porque ele trabalha na mesma". 
Um dia destes ainda vamos ter os resultados da auditoria, "a formação superior completa, também a licenciatura", "a margem sul a sair do atraso", sem necessidade do "Cabedelo passar a ser uma nova Troia", investindo no conceito "cidade do mar", sem esquecer o centro de investigação florestal em Brenha e o "objectivo fabuloso do Cabo Mondego".
Por este andar, projectos ainda vai ser uma palavra banida da Figueira. 
Santana "gosta mais é de falar em obras."
Contudo, cuidado. "A Figueira está cansada de obras mal feitas. Temos de ter muito cuidado". 
Veja-se o que fizeram em Buarcos - "a obra que foi feita, com a devida vénia, não serve". 
Sem esquecer o que fizeram ao Cabedelo...

Luís Coelho é o novo presidente do GIS

Substitui Rosa Batista, que esteve à frente do Grupo Instrucção e Sport (GIS) durante quase 20 anos...

Via Diário as Beiras

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Da série, Museu do Mar (continuação)...

Em Fevereiro de 2020, tivemos alguns episódios desta série: "que local propõe para a instalação do museu do mar?"
Em Fevereiro de 2022, temos em cena novos  episódios desta mesma série: "a Figueira devia ter um Museu do mar?"
Há aqui qualquer coisa fora de tempo: em 2022 questiona-se se a "a Figueira deve ter um Museu do mar?"
Então porque é que, em 2020, dois anos antes, se queria saber o local onde deveria ser instalado, se ainda há dúvidas se a Figueira deve ter um Museu do mar!..
O que não poupávamos em papel de jornal se a Figueira tivesse mar!..

Lembrando, via Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque (CEMAR),  esse extraordinário figueirense que foi Manuel Luís Pata.

"Não é demais repetir que, para além das matérias culturais, também nas outras matérias, as do Património Natural e Ambiental (dinâmica sedimentar das areias, porto comercial errado, erosão costeira), foi Manuel Luís Pata quem chamou as coisas pelos seus nomes — chamou bois aos bois... —, pronunciando-se sobre o maior e o mais grave de todos os problemas da Figueira da Foz, o problema que levou à decadência e ao desaparecimento, no todo nacional, desta região e desta Cidade de Mar.

O problema que, ainda hoje (e, agora, mais do que nunca), continua a ser decisivo, momentoso, e grave, para o Presente e o Futuro da Figueira da Foz e da sua praia… Mas perante o qual, em vez de se procurarem e se encontrarem quaisquer soluções verdadeiras e efectivas, só se têm aumentado, acrescentado, e avolumado, os maiores erros vindos do Passado… Assim se agudizando as contradições, eternizando os impasses, e se originando as situações insustentáveis, absolutamente previsíveis, e de extraordinária gravidade (que nenhuma hipocrisia pseudo-"ambientalista" vai poder disfarçar), que cada vez mais se aproximam, nos desenlaces do futuro próximo dessa "Praia da Calamidade" que é, infelizmente, a da Figueira da Foz.

Em suma, para além da dramática gravidade da catástrofe cultural que é o estado de destruição, abandono, e desprezo, do Património Cultural e Histórico Marítimo da Figueira da Foz (uma área em que este homem, só, absolutamente autodidacta, e descendente de Pescadores, fez o que pôde, e fez muito, somente com os seus próprios meios, enfrentando todas as contrariedades que lhe foram movidas nos círculos que eram supostos defender e preservar esse Património Cultural), também acerca da calamidade ambiental irresolúvel em que a Figueira da Foz desde há décadas se encontra sepultada (com toda a gente a fingir que não vê, quando a areia, tanta, está à frente dos olhos…) foi Manuel Luís Pata quem tomou sempre posição pública, voluntariosamente, corajosamente, à sua maneira.
Foi ele quem disse o essencial: "a Figueira da Foz virou costas ao Mar…!".

É essa coragem que distingue a verdadeira intervenção e serviço de utilidade pública (e da parte de quem nem sequer recebe, para fazer tal intervenção cultural ou ambiental, quaisquer remunerações, reformas, etc., pagas com dinheiro público…!). É a coragem de quem tenta voluntariosamente ser útil à sua terra, metendo ombros a tarefas e a obras que são trabalhosas e meritórias (em vez de viver simplesmente em agrados e ambições de carreirismo pessoal, em intrigas políticas fáceis, nos bastidores, acotovelando à esquerda e à direita, à sombra do poder do momento). É a coragem de quem é capaz de se pronunciar, não menos voluntariosamente, sobre tudo o que é verdadeiramente importante, não receando, para isso, tocar nas feridas dos assuntos verdadeiramente graves e polémicos (em vez de mostrar a cara em artigos de jornal para escrever sobre insignificâncias pessoais e diletantismos, "culturais", pseudo-"progressistas").
É a coragem — típica de Pescador…? (mesmo quando um pouco brusca…?) — de quem é capaz de tentar mesmo fazer alguma coisa, a sério (mesmo que não consiga…)… e, para isso, é capaz de tentar enfrentar, de frente, qualquer vaga, seja de que tipo for. Em vez de viver no (e do) manhoso tacticismo, no (e do) elogio mútuo, no (e do) tráfico de influências, nos bastidores do poder que anseia e rodeia, e ao qual espera chegar rodeando.
Enquanto todos os verdadeiros problemas, os do Presente e do Futuro, culturais ou ambientais, ficam por resolver (e, por isso, se agravam)… e todos os verdadeiros patrimónios, os do Passado, culturais ou ambientais, se vão perdendo com o tempo ("como neve diante do sol")... Enquanto as nuvens negras das catástrofes, quer culturais e sociais, quer ambientais e ecológicas, se avolumam, em dias de sol, no horizonte próximo.

A Cultura e a Natureza estão, talvez, estranha e paradoxalmente ligadas de uma forma muito íntima, de maneira muito simbólica: quem sabe se, um dia, na luxuosa pobreza extrema, e na merecida desgraça última, quando se enfrentar as vagas assassinas de um tsunami que venha a devastar uma área de ocupação humana ao nível do mar — mas… será possível que haja alguém que, em pleno século XXI, esteja a querer legitimar ("ecologicamente"…!!!), e a, assim, adensar e avolumar (!) uma ocupação humana (dita "turística", e "cultural"… e, até, "ambiental"…! [e, na verdade, pré-imobiliária…?!]) ao nível do mar…?! —, irá ser lembrada, e recordada, com saudade, a geometria fina e a silhueta esguia, cortante, dos antigos "Barcos-da-Arte" ("Barcos-do-Mar"), em "meia-lua"… Que, nesse dia, já não existirão… nem existirá ninguém que os saiba construir...! (embora, provavelmente, vá continuar a existir gente funcionária e política, paga com dinheiro público, que estará pronta para tentar continuar a viver à custa dessas tais matérias, "culturais", e "ambientais", dos barcos antigos, e das praias ecológicas…).

Com o nosso Exº. Amigo Senhor Manuel Luís Pata, aprendemos, há muito tempo, o lema que ele sempre proclama (e que nós sempre repetimos): "O Mar não gosta de cobardes… não gosta de quem lhe vira as costas…"."

A Figueira devia ter um Museu do mar?

 Via Diário as Beiras


Este país faz lembrar uma fusão do Júlio de Matos + Miguel Bombarda...

Via Jornal de Notícias

GALP, EDP, ÁGUAS, PRIVADOS NA SAÚDE...

 "Galp aumenta lucros em 48%"


Nota de rodapé, via Jornal de Notícias


O perdedor que não desampara a loja

«Rui Rio faça um favor ao PSD: desampare a loja, sff. O país precisa desesperadamente de um líder da oposição credível e devidamente legitimado politicamente. E esse líder não é o senhor.»

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Já não falta muito para o Carnaval. Esperemos que o Entrudo seja mais animado...

 Via Diário as Beiras

𝗧𝗘𝗥Ç𝗔𝗦 𝗖𝗢𝗠 𝗣𝗢𝗘𝗦𝗜𝗔


A vida a retomar a normalidade

Abastecimento de água ao concelho da Figueira: a situação é tranquila

 Via Diário de Coimbra

Como não apetece falar de carnaval...

... recorda-se o último bacalhoeiro da Figueira da Foz.

Navio "JOSÉ CAÇÃO"o último bacalhoeiro da  Figueira da Foz, numa foto tirada a 14 de Maio de 2002

Construído na Holanda, em 1949-50, com o nome "SOTO MAIOR", passou a chamar-se JOSÉ CAÇÃO em 1974. 

Com o declínio das pescas portuguesas, após adesão à União Europeia, houve uma tentativa de transformar este navio em museu, mas sem o apoio da Câmara da Figueira presidida então por Santana Lopes, acabou na sucata por volta de 2002-2003. 
Recordo, abaixo,  uma crónica de Manuel Luís Pata, publicada no jornal O Figueirense, em 2.11.207.