Foto: Pedro Agostinho Cruz |
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Figueira, em 2021: «a cidade está deserta»
Pensando bem, deve ser para não criar hábitos burgueses nos velhotes....
«Parece-me um bocadinho difícil de explicar como é que é possível dar um desconto mensal de 5 euros no combustível até Março e depois vir dizer que não é possível aumentar as pensões mais baixas em 10 euros logo em Janeiro. Bem sei que estamos a falar de esmolinhas, e é muito triste constatar que chegámos a este estado de esmolinha, mas que o Costa fica a dever uma explicação ao país de esmolinhas em que nos transformou, fica. Afinal, se não somos mais do que um país de esmolinhas, temos que perceber a diferença entre as esmolinhas possíveis e todas as esmolinhas impossíveis que ficam "acima das nossas possibilidades".»
Vereadora eleita pelo Chega em Moura abandona partido e passa a independente
Cidália Figueira queixa-se de, ao longo da campanha, ter andado “sempre sozinha” e de, na tomada de posse, não ter sido cumprimentada por ninguém da sua bancada nem por André Ventura. “As conclusões são fáceis de tirar. Vi que não houve qualquer interesse na minha pessoa e resolvi passar a vereadora independente inscrita”, diz ao jornal “A Planície”
Imagem via Diário de Notícias
Imagem via Diário de Notícias
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
Foi você que pediu um bloco central?
"Os últimos seis anos permitiram acabar com dois embustes da política portuguesa: o de que as eleições legislativas são para escolher um primeiro-ministro e o de que há partidos aos quais é vedada a possibilidade de influenciar a governação".
Bernardino Soares, via Revista Visão
O desafio de Rangel
«Para o presidente do PSD, a escolha de não fazer campanha serve dois objectivos. Um posicionamento claro de candidato a primeiro-ministro, enquanto disfarça a aparente falta de apoios com representatividade eleitoral.
A grande dificuldade de Paulo Rangel não parece ser, nesta altura, ganhar o partido, mas sim ter pouco mais de dois meses para conquistar o país, quando há um mês precisava apenas de mostrar que seria melhor líder da Oposição.
A grande dificuldade dos dois é não perderem o país para ganharem o PSD.»
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
Já começou
Via Expresso
"Já era esperado e não tardou: o medo está de volta.
Vem aí a quinta vaga.
Os casos pelo Natal chegarão aos 2500 por dia e os mortos 20.
Vêm aí o terror. Preparem-se para o pior.
Comprem já tudo antes que seja tarde: bacalhau, cabrito, e papel higiénico. Pois no Natal, além de infectados e mortos, vamos ter prateleiras vazias. E, quiçá, não haverá brinquedos para as criancinhas.
O medo vai apoderando-se das mentes e, depois, dos comportamentos. E é uma arma terrivelmente eficaz para manipular massas, povos. Como, aliás, a história da humanidade, já demonstrou à saciedade.
Tenham medo. Muito medo. Pois haverá quem agradeça."
Vem aí a quinta vaga.
Os casos pelo Natal chegarão aos 2500 por dia e os mortos 20.
Vêm aí o terror. Preparem-se para o pior.
Comprem já tudo antes que seja tarde: bacalhau, cabrito, e papel higiénico. Pois no Natal, além de infectados e mortos, vamos ter prateleiras vazias. E, quiçá, não haverá brinquedos para as criancinhas.
O medo vai apoderando-se das mentes e, depois, dos comportamentos. E é uma arma terrivelmente eficaz para manipular massas, povos. Como, aliás, a história da humanidade, já demonstrou à saciedade.
Tenham medo. Muito medo. Pois haverá quem agradeça."
J. Mário Teixeira, via Aventar
PARTIDO COMPLICADO ESTE PSD FIGUEIRA
Imagem sacada daqui
Se o PSD Figueira, no seu interior, alberga a própria oposição ao PSD Figueira, quem é que, na Figueira, vai ousar criticar o PSD Figueira?
Quem criticar a oposição ao PSD Figueira, vai ser acusado de estar ao lado do PSD Figueira.
Quem criticar o PSD Figueira, vai ser acusado de estar ao lado de um outro PSD Figueira: o da oposição ao PSD Figueira.
Figueira da Foz vai receber Campeonato do Mundo de motonáutica
Via Diário as Beiras que cita a LUSA
«A Figueira da Foz vai receber este mês o campeonato do Mundo de F1 de motonáutica, disse hoje à Lusa o presidente da federação, referindo que é mais uma prova de que Portugal é a “capital da modalidade”.
“Está tudo encaminhado, falta apenas levar o tema à reunião de Câmara da Figueira da Foz, que reúne segunda-feira. Serão dois anos de contrato para receber o Campeonato do Mundo de motonáutica”, disse à Lusa Paulo Ferreira, presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica.
Paulo Ferreira explicou que a Figueira da Foz vai receber duas corridas, entre elas a final do campeonato.
“No dia 24 de novembro vamos ter a ‘pole position’ e no dia 25 a corrida, a penúltima prova. Depois de um dia de descanso, temos a ‘pole position’ no dia 27 e a final em 28 de novembro. Vai ser quase uma semana de adrenalina no rio Mondego”.
“Está tudo encaminhado, falta apenas levar o tema à reunião de Câmara da Figueira da Foz, que reúne segunda-feira. Serão dois anos de contrato para receber o Campeonato do Mundo de motonáutica”, disse à Lusa Paulo Ferreira, presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica.
Paulo Ferreira explicou que a Figueira da Foz vai receber duas corridas, entre elas a final do campeonato.
“No dia 24 de novembro vamos ter a ‘pole position’ e no dia 25 a corrida, a penúltima prova. Depois de um dia de descanso, temos a ‘pole position’ no dia 27 e a final em 28 de novembro. Vai ser quase uma semana de adrenalina no rio Mondego”.
Eleições antecipadas para a concelhia só em 2022
Ao que pode ler-se na edição de hoje do jornal Diário as Beiras, "a formalização do pedido de renúncia de Ricardo Silva à presidência da Concelhia do PSD, apresentado a 3 de novembro, já chegou à Mesa do Plenário, via direcção nacional do partido.
O presidente deste órgão, Paulo Pinto, já iniciou contactos com os vice-presidentes da direcção (Teotónio Cavaco e Carlos Ferreira), para preencher o lugar de líder da estrutura.
Caso os dois vice-presidentes não aceitem, demitem-se e a direcção local fica sem quórum. A confirmar-se este cenário, a Mesa do Plenário dirige o partido e convoca eleições antecipadas, no prazo de 30 dias.
Havendo um vazio na estrutura local, caberá à Distrital do PSD liderar o processo da elaboração da lista de candidatos a deputados, tendo em conta as Eleições Legislativas de 30 de janeiro do próximo ano, sem a pressão da Concelhia figueirense.
O acto eleitoral para a concelhia do PSD Figueira só deverá realizar-se no início de 2022."
O acto eleitoral para a concelhia do PSD Figueira só deverá realizar-se no início de 2022."
Isto é muito jogo. As autárquicas tiveram lugar a 26 de Setembro. Passado praticamente um mês e meio, o PSD Figueira continua no impasse. Ricardo Silva acabou por demitir-se.
Porém, continua ainda a marcar o ritmo da vida interna do partido a nível local. Henrique Carmona, dirigente partidário e proponente de uma das moções, disse ao Diário as Beiras de hoje, que está “à espera que os vice-presidentes respondam ao convite".
Registe-se: "o partido terá de articular a sua acção política com Ricardo Silva, já que este, apesar de se ter afastado da liderança da Concelhia, passando à condição de militante de base, é vereador. O autarca ocupa o cargo na sequência da renúncia ao mandato por parte do candidato à câmara, Pedro Machado.
Além de ser o único do partido, é o vereador que faz de fiel da balança, uma vez que o FAP e o PS têm o mesmo número de elementos na vereação".
Se ela existe, fica por saber qual é a verdadeira motivação e o objectivo, deste atraso no processo de substituição do líder da concelhia. Ricardo Silva, poderia ter optado pela agilização do processo da sua substituição, mas preferiu outra opção.
O PSD Figueira vai continuar a viver por mais uns meses um período de indefinição táctica, que não será bom para o tempo que está a viver, que poderá ser (ou não) de oposição.
Como sabemos, a oposição também se prepara, se o objectivo for ganhar respeitabilidade junto do eleitorado.
Todavia, estará o PSD Figueira interessado em ser uma oposição firme e responsável ao executivo camarário liderado por Pedro Santana Lopes? Ou o seu objectivo é ser uma força partidária colaboracionista?
Por isso, seria mais interessante e produtivo para o concelho essa rápida definição táctica.
O PSD Figueira não poder continuar indefinadamente a perder tempo a brincar às guerrinhas internas, como aconteceu no mandato autárquico 2017/2021.
Tendo em vista os interesses do concelho da Figueira da Foz, a clarificação rápida e clara no PSD local é urgente e necessária.
Para os militantes do PSD, em particular; e para os figueirenses que se interessam pela gestão da polis, em geral.
terça-feira, 9 de novembro de 2021
Decência e indecência
Imagem sacada daqui. |
Há decência no slogan do PCP.
A meu ver é difícil discordar disto.
Certamente, que o Papa é o primeiro a concordar.
Os patrões, alguns, não gostam.
Alguns desses alguns que não gostam, vão à missa ao domingo e tomam a hóstia.
Há indecência nesta postura destes patrões.
Desde logo, porque são anti-Papa.
Porventura, serão os mesmos que acusam alguma esquerda de ser contra a família.
É certo que alguma esquerda menoriza a família. Porém, a direita patronal precariza, explora, usa, gasta e deita fora.
Mas - diz - é a favor da família.
Primeira entrevista de António Costa desde que o orçamento foi chumbado não foi convincente...
António Costa há muito que está em campanha eleitoral.
É uma "animal político" à procura da maioria absoluta. Na busca desse desiderato não recua perante nada. Mesmo faltar à verdade sobre a posição dos seus ex-parceiros da geringonça.
Por exemplo, na entrevista dada ontem à RTP, disse que o PCP não queria mais a geringonça. Contudo, o que foi dito por Jerónimo de Sousa, é que uma geringonça com estas características seria irrepetível.
Irrepetível, desde logo, porque tudo se deveu a uma correlação de forças que dificilmente acontecerá nas eleições de 30 de Janeiro.
Se o PS ficar mais robusto eleitoralmente, prescinde dos parceiros à esquerda.
É uma "animal político" à procura da maioria absoluta. Na busca desse desiderato não recua perante nada. Mesmo faltar à verdade sobre a posição dos seus ex-parceiros da geringonça.
Por exemplo, na entrevista dada ontem à RTP, disse que o PCP não queria mais a geringonça. Contudo, o que foi dito por Jerónimo de Sousa, é que uma geringonça com estas características seria irrepetível.
Irrepetível, desde logo, porque tudo se deveu a uma correlação de forças que dificilmente acontecerá nas eleições de 30 de Janeiro.
Se o PS ficar mais robusto eleitoralmente, prescinde dos parceiros à esquerda.
Em 2019, o reforço eleitoral conseguido, tornou o PS mais intransigente e mais arrogante. Costa, ao afirmar que o PCP disse que não queria mais a geringonça, tem como obectivo convencer o eleitorado que é necessário dar a maioria absoluta ao PS.
Para isso, nem sequer descurou o pormenor de mencionar que sem a geringonça, corremos o risco de ter um governo de direita.
Recorde-se: em 2015, o partido mais votado nas eleições foi o PSD.
Lembram-se quem estendeu a mão a quem? Não foi Jerónimo de Sousa que disse que só não haveria governo se o PS não quisesse?
O PS já teve a maioria absoluta e a desgraça governativa foi a que todos ainda nos recordamos.
António Costa, ontem, deu a entender que se o PS se reforçar, mesmo que não atinja a maioria absoluta, vai procurar apoios à direita. A pressão para uma governação táctica de "bloco central dos interesses", proveniente de vários sectores da sociedade portuguesa existe. As grandes confederações patronais e os grandes interesses do negócio da saúde estão à espreita. Viu-se a dificuldade de António Costa em justificar a não reposição da legislação laboral alterada no governo de Passos Coelho e Paulo Portas.
O CÉU É O LIMITE PARA O EMPREENDEDORISMO...
PORQUE A MORTE É A ÚNICA CERTEZA QUE TEMOS NESTA VIDA, UM INVESTIMENTO CERTO E SEGURO: "CRE.MAR. A «Startup» portuguesa que torna cinzas em diamantes".
Rio, Rangel, Francisco e Melo e o que verdadeiramente está em causa: as listas de deputados
A 30 de Janeiro do próximo, portanto, daqui a pouco mais de 2 meses, vamos ter de ir votar para escolher a composição do futuro parlamento.
Daqui a pouco, os partidos vão ter de "fechar" as listas de candidatos a deputados.
Daqui a pouco, os partidos vão ter de "fechar" as listas de candidatos a deputados.
O PSD e o CDS-PP vivem tempos agitados. E a razão é simples. Nas próximas eleições legislativas, o que está verdadeiramente em causa, para estes dois partidos, resume-se em poucas palavras: a composição das listas a deputados.
No PSD, se for Rio o Presidente, as listas serão compostas por determinados candidatos. Se for Rangel, serão outros os candidatos.
No CDS-PP, idem, idem, aspas, aspas. Se for Francisco, serão uns. Se for Melo, serão outros.
No CDS-PP, idem, idem, aspas, aspas. Se for Francisco, serão uns. Se for Melo, serão outros.
Quem costuma encher a boca com preocupações acerca do "interesse nacional" e o "crescente desprestígio da instituição parlamentar", perante o que se tem vindo a passar nestes dois partidos, se tivesse um pouco de vergonha na cara, deveria enfiar uma rolha.
A miséria deste tipo de exposição da "vida partidária", a cegueira acéfala dos aparelhos, a miséria das "secções", os "baronetes" "galos" e "galinhos" das "concelhias e distritais", a panóplia dos "partido-dependentes", ficou à mostra em todo o seu esplendor.
Até agora, onde estão as ideias para substituir a "geringonça"?
Todo este filme de terror que tem sido vivido no interior do PSD e do CDS-PP, se não fosse preocupante por aquilo que revela ao País, seria cómico. É preocupante por colocar a nu o nível de mediocridade atingido pelas nomenclaturas destes partidos. Ganhe quem ganhar a 30 de Janeiro, tanto no PSD como no CDS-PP, o espectáculo vai coninuar a ser deprimente. A luta pelo "sobe e desce" nas listas para deputados vai continuar a estar ao rubro.
Como é que alguém, atento e com a lucidez intacta, pode olhar para isto com seriedade e dar crédito?
Salvo honrosas excepções, a generalidade das listas dos partidos, pouco mais merecer que a indiferença dos cidadãos.
O eleitor de 30 de Janeiro de 2022, está apreensivo e desgostoso com a sua vida.
Perdeu a esperança e acredita em muito pouca coisa.
Espera alguma solidez, alguma seriedade, alguma credibilidade dos políticos.
Seria um programa mínimo para tempos difíceis.
A mudança só aconteceria se a direita lhe merecesse confiança e segurança. Como o cenário não é esse, a nãos ser que tudo mude rapidamente, o eleitor vai optar pelo que conhece, apesar de saber que existe pouca solidez, muito espectáculo, muita mentira e pouca verdade.
Polémica: conteúdo do programa de “fact checking” da TVI “Hora da verdade”, indigna o anterior presidente da câmara da Figueira
Via Diário as Beiras: «Carlos Monteiro
diz que “Amonite”
foi adjudicada
antes das eleições
autárquicas».
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