Daqui a pouco, os partidos vão ter de "fechar" as listas de candidatos a deputados.
No CDS-PP, idem, idem, aspas, aspas. Se for Francisco, serão uns. Se for Melo, serão outros.
Quem costuma encher a boca com preocupações acerca do "interesse nacional" e o "crescente desprestígio da instituição parlamentar", perante o que se tem vindo a passar nestes dois partidos, se tivesse um pouco de vergonha na cara, deveria enfiar uma rolha.
A miséria deste tipo de exposição da "vida partidária", a cegueira acéfala dos aparelhos, a miséria das "secções", os "baronetes" "galos" e "galinhos" das "concelhias e distritais", a panóplia dos "partido-dependentes", ficou à mostra em todo o seu esplendor.
Todo este filme de terror que tem sido vivido no interior do PSD e do CDS-PP, se não fosse preocupante por aquilo que revela ao País, seria cómico. É preocupante por colocar a nu o nível de mediocridade atingido pelas nomenclaturas destes partidos. Ganhe quem ganhar a 30 de Janeiro, tanto no PSD como no CDS-PP, o espectáculo vai coninuar a ser deprimente. A luta pelo "sobe e desce" nas listas para deputados vai continuar a estar ao rubro.
Como é que alguém, atento e com a lucidez intacta, pode olhar para isto com seriedade e dar crédito?
Salvo honrosas excepções, a generalidade das listas dos partidos, pouco mais merecer que a indiferença dos cidadãos.














