terça-feira, 19 de outubro de 2021
José Duarte reeleito Presidente da Assembleia Municipal
Moedas
"Se o Governo está mais fraco e o Orçamento tremido, a origem de tudo isso é a vitória de Carlos Moedas.
Se a esquerda parece mais fraca e há um ambiente de crise política na geringonça, a responsabilidade é de Carlos Moedas.
Se o Governo está mais fraco e o Orçamento tremido, a origem de tudo isso é a vitória de Carlos Moedas.
Se a esquerda parece mais fraca e há um ambiente de crise política na geringonça, a responsabilidade é de Carlos Moedas.
Se os partidos da direita estão num frenesim pela liderança, é porque cheira a mudança de ciclo. E isso é fruto do triunfo de Carlos Moedas nas eleições de dia 26 de setembro.
Seja qual for o ângulo pelo qual se analisa a atualidade política, há uma personalidade e um acontecimento na origem da generalidade dos terramotos que se têm sucedido.
A posse foi uma cerimónia digna, de Estado, à altura da importância que teve a mudança política na autarquia.
Para Moedas, agora é hora de apresentar trabalho, e acabar com a barafunda em que a cidade ficou nos últimos anos."
segunda-feira, 18 de outubro de 2021
Foi maldade, terem apanhado Pedro Santana Lopes, no seu primeiro dia como presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na posse de Carlos Moedas em Lisboa...
Pensamento que me vai acompanhar nos próximos meses
Mais vale ir «chatear o Camões». A Figueira vai continuar «boa como o milho».
Pode estar com a «pulga atrás da orelha», mas não vale a pena «ficar com os azeites».
Apesar dos «macaquinhos que eventualmente tenham cabeça», faça de conta que não é nada com ele, nem que seja para «inglês ver».
Vão por mim: «são muitos anos virar frangos».
Para quem eventualmente possa ter ficado baralhado depois da troca de galhardetes de ontem entre Santana e Monteiro...
Quase cem mil já pediram este ano para pagar IRS a prestações
Em 2020 e 2021, houve mais contribuintes a recorrerem à regularização faseada.
O futuro pode ser melhor na Figueira? Pode ser...
Não me repugna que tudo seja equacionado e discutido, nomeadamente o futuro.
Porém, o melhor mesmo, para já, é pensarmos que o futuro acabará por ser o que for.
Goste-se ou não.
A peça de teatro actualmente em cena na Figueira, teve ontem o primeiro acto.
As paixões, como viu quem esteve presente no Grande Auditório do CAE ontem à tarde, estão à solta.
Os próximos meses serão decisivos.
Um conservador nunca é um absolutista.
Um céptico, sim.
Todavia, às vezes, também consegue ser um pouco cínico.
Se o presente, na Figueira, depois de 12 anos de gestão socialista, é o marasmo e a desgraça que conhecemos, podemos acreditar que o futuro vai ser melhor?
Pode ser...
O novo desafio de Santana Lopes em 2021 na Figueira começou ontem.
Vamos ver o impacto que vai ter no futuro do dia a dia dos figueirenses.
domingo, 17 de outubro de 2021
Na tomada de posse, Santana Lopes prometeu polo da Universidade de Coimbra na Figueira
O agora independente Pedro Santana Lopes tomou neste domingo posse como presidente da Câmara da Figueira da Foz, eleito pelo movimento “Figueira a Primeira”, e assumiu como prioridades o mar, o regresso do ensino superior e as respostas sociais.
No final da tomada de posse, o autarca disse aos jornalistas que a segurança de quem trabalha e vai ao mar “é um aspecto chave” em que vai começar a trabalhar nos primeiros dias de mandato.
“Acabar as obras em curso, algumas que demoram há muito tempo, independentemente da vontade das pessoas, e tomar as medidas necessárias para que isso aconteça” é outra das medidas iniciais de Santana Lopes, que regressa ao cargo que já exerceu entre 1997 e 2001.
O património - em particular o Mosteiro de Seiça e o Paço de Maiorca, “realidades que estão muito complicadas” - e a “resposta social, com os centros de saúde e o sistema de transporte das pessoas que vivem mais longe do centro do concelho”, são as áreas em que o autarca prometeu “trabalhar mais depressa”.
O novo presidente do município anunciou que a Universidade de Coimbra vai abrir uma extensão na cidade, que deverá entrar em funcionamento no início do próximo ano lectivo, embora ainda não estejam definidos os cursos e a sua graduação, nem o local onde vai ser instalada.
“Eventualmente pós-graduação, formação ou licenciatura, que será o reitor a decidir, mas será nestas áreas mais ligadas ao mar, podendo incluir outras, nomeadamente a floresta”, adiantou.
Na cerimónia de tomada de posse, que encheu o Centro de Artes e Espectáculos, Santana Lopes apontou também a erosão da costa, o centralismo e a desertificação como “grandes preocupações” do seu mandato.
O autarca manifestou o “sonho” de tornar a Figueira da Foz numa cidade “modelar daquilo que [se gostaria] de ver em todo o país”, bem como a ambição de puxar pela sua identidade como “capital do mar”.
“A Figueira da Foz tem de ser conhecida pela importância que dá à investigação e à ciência e pela ligação que faz entre a investigação e as empresas, fundamental para o desenvolvimento”, disse, frisando que os concelhos que o conseguem “atingem os patamares maiores de desenvolvimento e até crescem em população”.
Para Santana Lopes, “as pessoas têm de saber que quando quiserem estudar, investigar e tratar de assuntos do mar o melhor sítio em Portugal é a Figueira da Foz”.
O município anunciou, vai assumir a sua própria promoção turística, apostando em mercados-alvo, embora sem sair da Turismo do Centro, liderada por Pedro Machado, que foi o cabeça de lista do PSD à Câmara e renunciou ao mandato de vereador, depois de os sociais-democratas terem sido a terceira força política mais votada e terem obtido um mandato.
Apesar de não ter maioria absoluta no executivo e na Assembleia Municipal, Santana Lopes falou na “obrigação de convergência e procura de entendimentos”, considerando que as respostas que precisam de ser dadas são “o imperativo que se coloca a todos”.
O independente sublinhou que não esquece “factos anómalos” da campanha como as queixas apresentadas pelo PSD em tribunal sobre a sua candidatura, pelo que apresentou queixa ao Conselho Superior de Magistratura e à Comissão Nacional de Eleições.
A partir de hoje a comparação é inevitável
sábado, 16 de outubro de 2021
CDS-Partido Popular da FIGUEIRA da FOZ tem novo presidente
O Engº Rui Morais, até agora Vice-Presidente da CPC no mandato de Miguel Mattos Chaves, tem exercido a sua actividade profissional como Técnico Superior em Câmaras Municipais.
É Figueirense e estudou na Figueira até ao final do seu curso do Ensino Secundário, antes de se Licenciar em Engenharia.
Amanhã começa o passeio autárquico de Santana Lopes, nesta segunda passagem pela câmara da Figueira da Foz
Esta, foi a lista com que o Partido Socialista concorreu às autárquicas de 2021 na Figueira:
Penso que ninguém acredita que será por muito tempo.
Monteiro para Santana: uma passagem de testemunho inesperada
Na Figueira inova-se pouco: também na política. Quando apareceu a lei a limitar ao máximo 3 mandatos autárquicos aos presidentes de câmara, os autarcas passaram a sair a meio do último mandato, deixando a presidência da autarquia para um seu delfim.
Foi o que aconteceu no mandato de 2017/2021. O Dr. João Ataíde, em Abril de 2019, foi para Lisboa para ocupar a secretaria de estado do ambiente e Carlos Monteiro, que o acompanhava desde 2009, subiu a presidente de câmara. Nada de novo. O poder é dificílimo de atingir e a passagem de testemunho sem ir a eleições afigura-se o caminho mais curto para assegurar a presidência de uma Câmara. A população, pouco habituada e pouco atenta à transparência dos métodos e pouco exigente no escrutínio, tem dado a vitória a quem assim se comporta. Em Lisboa, António Costa, eleito em 2013, e desejando o governo, trespassou a câmara em 2015, a meio do mandato, a Fernando Medina. Este, em 2017, venceu as eleições, mas perdeu a maioria absoluta governando a partir de então com um acordo de coligação com o Bloco de Esquerda.
Em 2021, sabemos o que aconteceu.
Em Lisboa: Moedas apareceu e ganhou a Câmara a Medina.
Na Figueira, Santana Lopes retirou Carlos Monteiro da presidência. Tanto em Lisboa como na Figueira, os socialistas, até ao último momento, pensaram que governariam nos próximos anos.
A propaganda ajuda a explicar muito do que se passou. Apesar de haver muita gente, muito comentador "independente" a dizer que estava tudo bem, viu-se o resultado no final do dia 26.
Para vencer as eleições autárquicas de 2021 Carlos Monteiro, prometeu tudo e mais um par de galochas. Só que apareceu Santana. E à medida que foi aparecendo Santana, os outros candidatos - em especial Pedro Machado e Carlos Monteiro - foram desaparecendo.
Santana, habituado a ser considerado um cadáver político há muito tempo, fez o seu percurso. No fim do dia 26 aconteceu o que se estava a prever: na Figueira, Pedro Machado e Carlos Monteiro estavam politicamente mortos e só eles é que não sabiam.
Via Diário as Beiras sabemos que, ontem, Santana Lopes e Carlos Monteiro estiveram reunidos cordialmente a preparar a sucessão.
No próximo domingo, os vereadores do executivo camarário eleitos na lista do PS tomam posse como autarcas da oposição. O presidente em exercício regressa ao ensino (é professor na Escola Secundária Joaquim de Carvalho). Por seu lado, a vice-presidente, Ana Carvalho, retoma o seu posto de trabalho no Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (em Coimbra), Nuno Gonçalves poderá vir a ser chefe de gabinete do presidente da Câmara de Montemor-o-Velho (Emílio Torrão) ou trabalhar no sector privado e Mafalda Azenha retoma a sua atividade na área jurídica.
Recordação de Zé Penicheiro, um Artista formada na Universidade da Rua, na passagem dos 100 anos do seu nascimento
Imagem obviamente sacada daqui |
Se fosse vivo teria completado ontem 100 anos.
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
A Figueira, a partir de hoje, tem mais encanto...
"Deixo de ser presidente da Câmara, mas continuarei a ser um cidadão figueirense solidário e disponível, para quem considere a minha colaboração útil.
Parque Verde pede cidade sustentável: fica o meu contributo
Via Diário de Coimbra
Depois de alguns anos de poder absoluto, a Figueira tem agora a oportunidade de desenvolvimento e de democracia.
As políticas executadas pelos sucessivos executivos camarários do PS desde 2009 não foram nesse sentido. Pelo contrário, estiveram muito longe de permitir um envolvimento democrático, afastando a política da cidadania. Os órgãos de poder na Figueira, nos últimos 12 anos, desligaram-se da cidadania participativa.
Só que a democracia não existe apenas em dias de eleições.
O novo executivo que vai tomar posse amanhã tem de entender que é necessário mudar de rumo.
Uma mudança que tenha em conta a construção de futuro - para a Figueira e para os figueirenses.
Todos temos uma palavra a dizer para a construção de um concelho mais ecológico, mais solidário, mais democrático.
Como não tenho possibilidade de estar presente no encontro de amanhã do Movimento Parque Verde, deixo humildemente esta reflexão sobre aquilo que eu penso que seria uma cidade sustentável.
1) Ruptura com a Águas da Figueira e criação de uma empresa municipal de águas e saneamento;
2) Requalificação da política urbana, combatendo a urbanização desenfreada e o abate de árvores que se verificou nos últimos anos;
3) Requalificação de casas degradadas, garantindo o acompanhamento dos processos de realojamento;
4) Recuperação das casas devolutas, com o seu sucessivo lançamento no mercado de arrendamento a custos controlados;
5) Aumento da carga fiscal sobre as casas que permaneçam devolutas;
6) Garantia de acessibilidades para pessoas portadoras de deficiências físicas, garantindo a existência de rampas, elevadores e passeios onde necessário;
7) Instalação de corrimões nas escadas das ruas, de forma a ajudar pessoas com dificuldades de movimento;
8) Instalação de sinais sonoros para invisuais em todas as passadeiras;
9) Instalação de painéis fotovoltaicos em todos os edifícios públicos para que se garanta uma política ambientalmente sustentável e economicamente rentável a médio e longo prazo;
9) Recolha de óleos alimentares dos restaurantes do concelho para tratamento e utilização em veículos camarários como o biodiesel;
10) Criação de um plano municipal de hortas urbanas que possam ser utilizadas pelas/os munícipes, sendo a atribuição de talhões feita através um concurso acessível e transparente;
11) Implementação de um programa de hortas pedagógicas nas escolas;
12) Plantação de árvores de fruto em vez de árvores de folha onde for possível, começando pelas escolas e pelos jardins públicos;
13) Substituição da iluminação pública por tecnologia LED, o que poderá representar uma diminuição em 60% do consumo energético do município a longo prazo;
14) Recuperação, reutilização e optimização da água de rega e recolha das águas pluviais;
15) Implementação de sistemas de armazenamento das águas pluviais e de banho nas novas construções;
16) Incentivo de técnicas de compostagem, através da gestão correta dos resíduos orgânicos recolhidos;
17) Recusa do financiamento autárquico de espectáculos que envolvam o sofrimento ou a tortura de animais.
18) Limpeza das florestas do concelho, prevenindo a existência de fogos.