terça-feira, 12 de outubro de 2021

Do Cabedelo à Galé: o encerramento de parques de campismo e o modelo de sociedade que estamos a construir...

Vi um filme, com um argumento parecido ao que pode ser lido no jornal Público, num passado recente, no nosso concelho: um  parque de campismo localizado num lugar de excelência, com décadas a ser usufruído pelo povo, foi encerrado.
Para dar lugar a quê? Um dia destes saberemos essa verdade escondida em toda a sua plenitude.
O desfrutar tranquilo dum espaço único para se observar “aquele pôr-do-sol” desapareceu do olhar do utente do Parque de Campismo do Cabedelo, que esperava gozar lá a paz da sua reforma.
Certamente que grande número desses utentes eram cidadãos que votam em partidos e governos que defendem o capitalismo que tem como princípio, precisamente, transformar parques de campismo populares que estejam em lugares invejáveis, em “resorts” de luxo.
Esses utentes têm é que se decidir por um modelo de sociedade. Ou bem que são defensores de uma sociedade capitalista, com tudo o que o capitalismo implica e continuam a votar onde sempre votaram, ou querem outro modelo de sociedade e têm de votar diferente.
Quanto ao Cabedelo, estou em crer que muito ainda estará para vir ao conhecimento do povo, apesar de ter acontecido ao executivo que estava a tratar do assunto, o mesmo que fez aos utentes que - segundo eles... - não tinham categoria para usufruir dum espaço nobre: foi para o olho da rua.


«“Angústia” e “medo” passaram a ser os termos mais comuns nos que residem no parque de campismo da Galé, em Melides, depois de terem tomado conhecimento que a empresa americana Discovery Land Company adquiriu, por cerca de 25 milhões de euros, o espaço com 32 hectares à Imobiliária das Ilhas Atlânticas.  

Após a compra do empreendimento turístico Costa Terra à Semapa, da família Queiroz Pereira, a Discovery Land Company, que se especializou na instalação de resorts de luxo, adquiriu, segundo o Jornal de Negócios, ao mesmo grupo económico o parque de campismo da Galé, onde estarão a residir mais de meio milhar de utentes, na sua maioria reformados.

O parque de campismo era o derradeiro obstáculo que impedia a plenitude do projecto turístico conhecido por Costa Terra e que tem passado por algumas vicissitudes. Agora será mais fácil concretizar a instalação de um campo de golfe e 292 residências – o preço mínimo de um lote é 3,4 milhões de euros – e oferecer aos futuros residentes o pôr-do-sol que terá encantado Madonna, Rania da Jordânia, Nicolás Sarkozy, Carla Bruni, Carolina de Mónaco ou Kristin Scott-Thomas e, mais recentemente, George Clooney.

Um dos actuais utentes revelou ao PÚBLICO como os contornos do negócio que não conhecem deixou “assustada” a esmagadora maioria das famílias, que ali encontraram o seu espaço, algumas há mais de 30 anos, para aproveitar um pouco desta “zona paradisíaca”.

É praticamente certo que o parque irá ser desmantelado para dar lugar a um outro inicialmente dinamizado pelo empresário suíço Andreas Reinhart, que em 2008 o vendeu ao grupo de Pedro Queiroz Pereira. O projecto, entretanto, sofreu novo sobressalto e, em 2019, a Discovery Land Company assume a propriedade de um território com cerca de 200 hectares. E é desde aquele ano que se ouve falar da venda do parque, mas até agora ninguém informou os seus utentes do que se está a passar. Apenas respondem aos constantes pedidos de esclarecimento com a frase sistematicamente repetida: “para já não há nada”. Mas a intranquilidade que a expressão gera sustenta uma pergunta: “Quando é que acaba o ‘para já’?”

Embora reconheçam que a venda do parque “é um negócio legítimo e legal, é insuportável a gestão do silêncio que está a ser feita”, comenta um dos utentes que prestou declarações ao PÚBLICO, acrescentando que comprou a casa em madeira onde vive há anos e que ainda a está a pagar. “Cada um lança o seu palpite” e é num ambiente de grande tensão que se passou a viver no parque de campismo da Galé.

E é nesta inconsistência quanto ao futuro que o desfrutar tranquilo do espaço único para se observar “o pôr-do-sol que alimentou tantos amores e as preces de tantos sonhadores” pode desaparecer do olhar de quem “não tem dinheiro para estar nos resorts”, lamenta-se o utente, que esperava desfrutar a paz da sua reforma no Parque de Campismo da Galé.

O dia-a-dia calmo, tranquilo, “é agora pesaroso”, acentua outro residente, vincando a sua indignação: “Tem de haver uma solução para os mais pobres, senão qualquer dia não temos acesso à praia” nesta zona da costa alentejana.

O receio que o parque de campismo da Galé possa estar a chegar ao fim está a provocar um crescente mal-estar, não só nos que actualmente aproveitam o espaço, como de muitos que por lá passaram ao longo das últimas três décadas. Este era um dos últimos redutos para pernoitar numa zona onde a oferta é sobretudo dirigida a quem tem os bolsos mais recheados

Um grupo de utentes do parque está a dinamizar uma campanha de solidariedade que envolve organizações e cidadãos portugueses e estrangeiros que viveram ou passaram pelo parque, incluindo o mundo artístico, para que seja mantido “o cantinho para viver a nossa reforma.”»

Ontem, foi a última reunião de Câmara do mandato 2017/2021

 Via Diário de Coimbra

"Os vereadores foram almoçar juntos". Porém, Ricardo Silva, que vai continuar no próximo executivo não foi... A Figueira está menos perigosa?.

 Via Diário as Beiras

"Pedro Machado renunciou ao mandato. Ricardo Silva, vai desempenhar o papel de de «fiel da balança»."

Ontem, "Ricardo Silva (PSD), alegando motivos pessoais, não participou na última reunião do actual executivo."

O que já tinha acontecido na penúltima.

"No fim da reunião, os vereadores foram almoçar juntos, a convite de Carlos Tenreiro e Miguel Babo, um gesto de convívio democrático no final do mandato."

"Os diretores dos quatros agrupamentos de escolas do concelho e da escola não agrupada (Joaquim de Carvalho) subscreveram «uma homenagem de agradecimento» ao presidente Carlos Monteiro, e ao vereador com o Pelouro da Educação, Nuno Gonçalves, «por tudo o que fizeram pela educação no concelho»."

Abençoada "lei covid"...

 


Via jornal Público

Na despedida do Dr. Carlos Monteiro como presidente de Câmara da Figueira da Foz


Em memória de tempos em que o concelho caminhava determinado em direcção ao futuro, sob a batuta de um autarca que nunca foi eleito como cabeça-de-lista (nem para a junta de freguesia de S. Julião...) o próximo presidente de câmara da Figueira da Foz, não pode esquecer a homenagem devida ao ainda actual que, ontem, a culminar a sua "breve" carreira presidencial, presidiu à última reunião camarária do mandato 2017/2021.

Na Figueira existem duas espécies de pessoas. 
As normais, como eu e o leitor, que nalguns dias podemos ver de manhã reflectido no espelho da casa de banho a pessoa mais inteligente, ou a mais atlética, ou a mais bonita, ou a mais competente.
E, depois há as outras: aquelas que se levantam e vêm no espelho a única pessoa inteligente, bonita, atlética  e competente do concelho. 
E estas, é que fazem toda a diferença. Como se viu nos últimos anos. 
A obra, embora alguma dela inacabada, fala por si.
O executivo municipal da Figueira da Foz, liderado pelo Partido Socialista (PS), fez ontem, segunda-feira o balanço de 12 anos de governação, assinalando a amortização da dívida de 92 milhões de euros "herdada" em 2009, para os 32 milhões.
A intervenção de Carlos Monteiro durou cerca de 20 minutos. Focou, nomeadamente, "o trabalho realizado em variadas áreas de intervenção municipal"
"O mapa de pessoal afecto ao município possui 838 funcionários - incluindo a Câmara Municipal, Proteção Civil, Figueira Domus, Bombeiros Sapadores e cinco agrupamentos escolares - ascendendo o número de avençados e prestadores de serviços a 27 pessoas."
"Em nota final para memória futura, sem nunca ter posto em causa a dignidade da representação da autarquia, pretendo que seja do conhecimento público que o valor total de ajudas de custo, ao longo de 12 anos de exercício, foi de 988,55 euros, o que configura uma média de 82,38 euros por ano", enfatizou Carlos Monteiro.

A terminar.
Recorde-se: três antigos presidentes da Câmara da Figueira da Foz, todos autarcas em democracia, têm o seu nome na zona ribeirinha da Figueira da Foz, junto ao rio Mondego.
Aguiar de Carvalho na praça da Europa, em frente aos Paços do Concelho; Duarte Silva um pouco mais a oeste, na marina;  e João Ataíde, na zona junto ao Forte de Santa Catarina, mais perto da praia.
Dr. Santana Lopes, próximo presidente de câmara da Figueira: em memória de tempos em que o concelho caminhava determinado em direcção ao futuro, venha de lá essa homenagem ao seu antecessor no caro.
Contudo, primeiro, convém acabar a obra do Jardim Municipal. Tudo indica que este será o espaço em que será possível fazer a homenagem com o acordo do homenageado.

Entregar a escola a este modelo de gestão autárquica?

Entregar a escola a este modelo de gestão autárquica? – texto do Paulo Prudêncio

«Para Eduardo Souto Moura, que tem 40 anos de relações com a administração portuguesa, "o pior da corrupção na nossa administração é o poder local". No programa "Primeira Pessoa", o arquitecto diz (a partir do minuto 23 na RTP Play) que, por isso, votou contra a regionalização. Salientou que com estas declarações "o vão matar" e que "o poder local é o expoente máximo da manipulação de dinheiros e favores que ninguém vislumbra e com parcialidades nas decisões sobre loteamentos e aprovação de projectos".

As nações que falham por inconsistência de políticas inclusivas têm uma característica comum: constituição de vários órgãos com funções semelhantes numa mesma organização. O resultado é a dispersão da capacidade das oposições e da fiscalização, e a inscrição de decisões autocráticas a favor de oligarquias e contrárias à distribuição da riqueza.»

"A municipalização das escolas no presente contexto constitui mais um rude golpe no já fragilizado sistema educativo, na medida em que, por um lado, os reizinhos autárquicos ficam de mãos livres para manipular a seu bel prazer a totalidade do pessoal docente e funcionários. Por outro, e ainda pior, o ensino fica complementarmente à mercê das conveniências e interesses político-partidários, amiguismos, tráfico de influências e tudo o mais em que sabemos ser fértil o dito poder. O próprio ensino deixa de ter uma matriz nacional para descambar em miríades de orientaçõezinhas locais. A classe docente fica inteiramente dividida no seu poder de contestar quaisquer orientações por mais nefastas ao adequado funcionamento das escolas ou aos interesses dos alunos. Que a qualidade dos resultados e que a eficiência caia em flecha, nada disso preocupa as elites que estão por trás de todas estas maquinações. Claro que é indispensável melhorar substancialmente o sistema eleitoral autárquico, dando-lhe mais transparência, agilidade, representatividade e responsabilização, mas mais importante ainda seria a criação de uma autoridade fiscalizadora independente, do tipo Provedoria, dotada de reais poderes de intervenção. Uma ferramenta legal imprescindível seria também uma verdadeira lei das incompatibilidades que estabelecesse que nenhum funcionário de qualquer nível pudesse tomar decisões nas quais tivesse interesse directo ou indirecto. Na ausência destes dois cruciais instrumentos de controle, o navio continuará a seguir a toda a velocidade rumo ao iceberg."

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

O "tacho"...

A propósito das nomeações políticas, que estão para surgir, para um organismo público...
A citação é do Garrett: "Foge, cão, que te fazem barão."
"Para onde? Se me fazem visconde..."

O artigo do Cavaco

O ex-Presidente da República voltou a escrever um artigo de opinião no jornal “Expresso”.

Resumindo, foi assim: "Tudo o que correu mal é da responsabilidade do PS, do BE e do PCP"!..

Recorde-se.

"Cavaco Silva conquistou duas maiorias absolutas consecutivas em eleições legislativas e exerceu funções como Primeiro-Ministro entre 1985 e 1995."

Foi o "19º Presidente da República Portuguesa, tendo sido eleito por sufrágio universal em 2006 e reeleito em 2011".

"Exerceu o cargo de Ministro das Finanças e do Plano em 1980-81, no Governo do Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro, e foi Presidente do Conselho Nacional do Plano entre 1981 e 1984. Presidiu ao Partido Social Democrata (PSD) entre maio de 1985 e fevereiro de 1995."

Presidente de câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes

Santana: "Carnaval, não aprecio muito"
Só que na Figueira é sempre carnaval...
O programa chama-se "isto é gozar com quem trabalha". 
Quem tanto fez pelas freguesias rurais há 20 anos, viu o PS ganhá-las quase todas!.. 
Esta "quecaria toda" não aprendeu nada. Queriam "rebuçados ou cigarros"? 
"Quem é que teve os melhores resultados de sempre na gestão da Santa Casa?"

domingo, 10 de outubro de 2021

Diz-me com quem dormes, dir-te-ei que dador és

Cátia Domingues - Humorista, via Jornal de Notícias

"Esta semana, o Parlamento português concordou com uma coisa. É verdade. Por unanimidade, o Parlamento vai legislar para acabar com a discriminação que ainda existe dos dadores de sangue homossexuais. Resumindo, os deputados querem que fique claro que há comportamentos de risco que nada têm a ver com a orientação sexual.

Ora bem, para este transplante temos várias opções, todas elas muito boas. Aqui, temos o sangue de uma senhora doméstica que só conheceu um marido, a vida toda. Também temos um heterossexual, que uma vez numa festa da universidade decidiu experimentar. E acabou de chegar uma reserva de um homossexual que vive num T2 com dois bulldogues-franceses.

Quero é que me salve a vida, caraças. Quero lá saber se é tinto ou se é branco!"

Tensão entre China e Taiwan, mostra que o mundo continua perigoso

Via Jornal de Notícias

«Cerca de 150 aviões chineses sobrevoaram ilha com estatuto de independência desde 1949. Relações entre Taipé e Pequim vivem "o pior momento em quatro décadas".

Foi uma semana de nervos no estreito de Taiwan, com os impulsos elétricos daí emanados a deixar o mundo em alerta. No espaço de quatro dias, a China enviou cerca de 150 aviões militares para o espaço aéreo daquela ilha governada de forma autónoma desde 1949, numa demonstração de "força" que conduziu as relações entre Taipé e Pequim "ao pior momento em quatro décadas"

Fungos comunitários

Pedro Ivo Carvalho, Director Adjunto do Jornal de Notícias

"Os sucessivos apelos do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no sentido de apertar a malha, sendo pertinentes, arriscam cair em saco roto. Aliás, em saco recheado. Porque até o mais empedernido dos otimistas sabe que a corrupção e o compadrio vão atacar em força nos próximos anos. A grande dúvida e desafio colocados ao país é saber quanto dinheiro estamos dispostos a sacrificar. Quantos fungos comunitários vamos desenvolver. Façam as vossas apostas."

Uma cavaqueira para mais tarde recordar

 
 Via MIRAGEM

sábado, 9 de outubro de 2021

A LAGARTIXA E O JACARÉ: "20 perguntas simples"

A pergunta 16 de José Pacheco Pereira, via Revista Sábado

Breve reflexão sobre os próximos 4 anos, que vão ser decisivos quer para Santana, quer para o concelho da Figueira

O mandato autárquico que se vai iniciar a 17 de Outubro de 2021 vai ser decisivo: quer para Santana Lopes; quer para a Figueira.
Há desafios pela frente que exigirão o melhor de todos.
O grande segredo nas últimas eleições autárquicas foi o feeling
que Santana teve em antecipar a motivação do voto dos figueirenses
 
A Figueira não pode continuar a ter para apresentar como o único evento que coloca o concelho no mapa o RFM SOMNII, O MAIOR SUNSET.
As preocupações e aspirações dos jovens terão de ser encaradas como desafios e assumidas como eixos motivacionais.
O problema da habitação, nomeadamente as rendas elevadas, tem de ser resolvido se o concelho quer fixar jovens. Existem muitas casas, algumas a precisar de ser reabilitadas para serem colocadas no mercado de arrendamento com rendas acessíveis.

Os empresários e em especial os políticos devem equacionar estratégias e planos de longo prazo.
A área ambiental e social deve ser valorizada: na actividade empresarial pelos empreendedores e na política pelos políticos.
O ataque à pobreza geracional tem de ser uma preocupação fundamental.
Num concelho onde quase não existem transportes públicos, mudar o paradigma da mobilidade é uma prioridade. É preciso encontrar alternativas urgentes à utilização do carro próprio. A mobilidade ferroviária entre a Figueira e outras cidades da região poderia ser uma aposta viável.
As mudanças climatéricas são já uma realidade no nosso quotidiano e não um problema das gerações futuras. A erosão costeira e a escassez de água são já problemas do presente. 

A automatização ameaça muitos postos de trabalho. O emprego nunca foi algo estático, porém, nas últimas décadas a mudança foi a mais rápida e radical de sempre, com a introdução da inteligência artificial. Existem estudos que provam que 50% do tempo do trabalho, pode ser automatizado com a tecnologia que já existe. Este é um problema do País, mas também da Figueira.

Pelo que ficou escrito (e muito mais há para escrever) a Figueira tem muitos problemas, mas, neste momento, tem um que é fundamental: o não funcionamento da preguiçosa democracia figueirense.
Neste período pós-eleições, dado que tanto os eleitores como os políticos são preguiçosos - cumprem-se os mínimos...  A iliteracia política e a baixa fruição da cultura falam por si ... - estamos numa clara clivagem de valores éticos no funcionamento democrático na Figueira da Foz. 
De um lado, estão os que se esqueceram do que é um acto de nobreza na política; do outro, os que percebem que a política é a arte de gerir contingências e que os necessários compromissos não são um sinal de debilidade, visão própria de quem tem um olhar paroquial e caciquista do poder autárquico.

Para terminar esta reflexão: a questão do chamado voto útil. 
O eleitor figueirense tem de perceber, uma vez por todas, que o importante é votar, pois a democracia figueirense tem de ser enriquecida pela diversidade. 
Útil é votar. Mudar é votar com coragem e firmeza pelas suas convicções.
Os figueirenses têm de deixar-se de votar para o monte e pouco para a mudança.
Os figueirenses já pensaram na diferença que faria para as suas vidas, na actual conjuntura política, ter um vereador CDU ou Mattos Chaves como fiéis da balança da gestão autárquica do concelho nos próximos e decisivos 4 anos?

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

A Figueira já está na moda?..

 Via Tal & Qual

Para ler melhor clicar na imagem

"Veleiro de bandeira belga encalhou na praia do Cabedelo"

 Via Notícias de Coimbra

Que protagonistas teremos na oposição autárquica figueirense nos próximos 4 anos?..

A democracia representativa evita os abusos, os humores ou os apetites dos eleitos?
Estejam atentos aos desenvolvimentos próximos nos partidos do centrão figueirense - PS e PSD.
Pedro Machado e Carlos Monteiro
Vocês acham que Carlos Monteiro, Pedro Machado (e outros. E outras. Na câmara e na assembleia municipal...) vão assumir os cargos para que os eleitores figueirenses os sufragaram? 
Tenho dúvidas. 
Se isso acontecer (se ainda fosse necessário), ficará ainda mais claro, que a intermediação dos partidos e dos seus dirigentes permite aos candidatos ao exercício do poder do Estado, fazerem-no ou não, em função dos interesses conjunturais e pessoais dos interessados. 
Aqui reside um problema que conduz à degradação da democracia representativa.
Dia 17 saberemos, em toda a dimensão, a qualidade da oposição autárquica que teremos na Figueira nos próximos 4 anos.
Isso, vai ter reflexos a vários níveis para o futuro da Figueira. Nomeadamente, na exigência colocada no exercício do poder ao executivo figueirense liderado pelo Dr. Santana Lopes.
Ter na oposição um Carlos Monteiro, um Nuno Gonçalves ou uma Diana Rodrigues, um Pedro Machado ou um Ricardo Silva, será a mesma coisa?