quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Prognósticos e sondagens...


É por resultado surpreendentes, como o registado ontem em Alvalade, que tem cada vez mais razão João Pinto (o lateral-direito), em só fazer prognósticos "depois do jogo".
É precisamente por este tipo de surpresas que o futebol (tal como a política) tem a magia que tem. 
Fazer prognósticos (no futebol, na política chamam-lhe sondagens) implica sempre o risco de ser falível. 
Mas, já dizia a minha avó: "quem não arrisca, não petisca"...

Santana ao ataque

Via Diário as Beiras

O debate em torno da dívida herdada em 2009, ano em que o PS reconquistou a Câmara da Figueira da Foz ao PSD, ganhou novo impulso com a entrada de Pedro Santana Lopes na corrida eleitoral, agora como independente.
Recorde-se que Santana governou o município entre 1997 e 2001, seguindo-se dois mandatos de Duarte Silva. 
O tema está mais quente do que nunca. Entrevistado no Dez&10, Pedro Santana Lopes, candidato do movimento independente Figueira A Primeira (FAP), a propósito daquele assunto, adiantou: “A primeira coisa que, se for eleito, vou fazer é uma auditoria ao processo da dívida da câmara, com a participação da oposição. Aliás, até a deste mandato, que está a acabar, que vai ser interessante”. E acrescentou: “Pergunto aos meus adversários: das obras todas que fi z, que geraram a tal dívida, qual é que vocês não fariam? E, até hoje, resposta zero!”
Segundo as contas da maioria socialista, a dívida, em 1997, era de nove milhões de euros, em 2001 situava-se nos 41, em 2005 nos 89 e em 2009 nos 92. No início de 2021, deviam-se à banca 29,5 milhões. Se vencer as eleições, Pedro Santana Lopes garante que os investimentos serão suportados por privados e fundos europeus. 
“Quero que a dívida da câmara esteja controlada”.

Sondagem da RTP e do Público...

ALGUÉM SABE ALGUMA COISA DA SONDAGEM, CUJOS RESULTADOS ERAM PARA TER SIDO DIVULGADOS ONTEM?..

CDS-PP com medidas para aumentar população e emprego

Via OBSERVADOR
"O cabeça de lista do CDS- PP à Câmara da Figueira da Foz disse que espera conquistar eleitorado indeciso nestas eleições através de medidas para aumentar população e novos postos de trabalho neste concelho. “O nosso programa prevê conquistar 11 mil novos habitantes e sete a 10 mil novos empregos em oito anos”, afirmou Miguel Mattos Chaves à agência Lusa no segundo dia da campanha eleitoral para as eleições autárquicas de dia 26. 
Atento aos resultados das últimas sondagens, o candidato centrista sublinhou que pretende conquistar “eleitorado flutuante que está farto de ver a Figueira a definhar” e quer “buscar uma fatia” dos votos aos 30% de eleitores indecisos, apelando ao voto dos abstencionistas, que em 2017 representaram 50% do eleitorado, e aos eleitores para “deixarem de votar nos clubes e votarem nos projetos” propostos. 
A candidatura de Mattos Chaves, propõe-se a devolver aos cidadãos cinco milhões de euros de impostos, com a redução de 0,4% para a taxa mínima de 0,3 % da taxa do imposto municipal sobre imóveis (IMI), em 2022, e a devolução de 2,5% do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS). Outras medidas passam por voltar a ter maternidade na Figueira da Foz e conseguir criar uma unidade de cuidados paliativos. O CDS tem propostas que passam pela atração de novos investimentos, através da requalificação integral da Linha do Oeste e das ligações ferroviárias a Coimbra, da expansão do porto de pesca, “para atrair iates transatlânticos”, e pela criação de duas novas zonas industriais no Pincho e Alhadas."

Falta de transportes públicos leva CDU a apostar na mobilidade na Figueira da Foz


«A CDU propõe "criar transportes coletivos com percursos e horários ajustados às necessidades da população" na Figueira da Foz e critica a rede ineficaz de transportes públicos atual da cidade.
O cabeça de lista da CDU à Câmara da Figueira da Foz, Bernardo Reis, criticou a rede ineficaz de transportes públicos na cidade e no concelho para, no primeiro dia da campanha eleitoral, colocar o assunto entre as suas prioridades.
“Um dos graves problemas que realço é a falta de transportes, o que limita a circulação dentro da cidade e entre as freguesias e a cidade”, apontou à agência Lusa o candidato, antes de uma ação de distribuição de propaganda eleitoral na cidade.
Assegurada por privados e paga pelo município, a “rede é muito insuficiente” e o recentemente criado transporte a pedido “não satisfaz por ser marcado na véspera”, criticou.
Neste sentido, explicou, a CDU propõe “criar transportes coletivos com percursos e horários ajustados às necessidades da população, uma rede para a qual o município tem de criar capacidade financeira, se não tem”.
Uma prioridade que se justifica quando, lembrou, o estacionamento é pago na zona baixa da cidade e “sobrecarrega os orçamentos familiares”.
Virado para políticas que desincentivem o uso do transporte particular, o cabeça-de-lista da CDU defendeu também um maior investimento na melhoria e duplicação das ligações ferroviárias entre a Figueira da Foz e Coimbra, a requalificação da Linha do Oeste e a reposição da Linha da Beira Alta (entre Pampilhosa e Figueira da Foz).
No mesmo sentido, quer criar, na entrada da cidade, um terminal de passageiros, onde estes possam estacionar o seu veículo privado e usar os transportes públicos rodoviários e ferroviários.
Neste primeiro dia da campanha eleitoral, Bernardo Reis, se for eleito, prometeu assumir o seu mandato, “para servir e não se servir” das funções.

A CDU tem como objetivo voltar a ter o vereador que chegou a ter há mais de três décadas." 

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Fica, para a posteridade, o registo do privilégio que é viver, em 2021, no concelho da Figueira, depois de 12 anos dos socialistas a "obrar"...

 Via Casimiro Terêncio, uma publicação de Ana Carvalho

para ler melhor, basta clicar na imagem

Nos últimos 12 anos, os autarcas do executivo figueirense constituíram a vanguarda da classe autárquica portuguesa. 
Tornaram o nosso concelho num dos municípios mais agradáveis, mais livres e mais competitivos, graças à gestão planeada e competente (as obras de Buarcos, da baixa, do Bento Pessoa, do Campo do Cabedelo, do Jardim Municipal, do Cabedelo propriamente dito, do Enforca Cães, a ciclovia para Vila Verde, que há-de chegar a Coimbra e ao mundo, etc., como a minoria dos figueirenses já deu conta, são disso testemunho...) o que acabou por atrair investimentos empresariais tecnológicos de ponta, criando emprego abundante e bem pago. 
A população aumentou em mais de 5 mil pessoas, que conseguiram uma qualidade de vida no concelho da Figueira, que só obteriam se emigrassem para a Europa do Norte. 
Temos, no plano salarial, uma classe de operários realizados, bem pagos e satisfeitos, para não referir outras classes profissionais, nomeadamente os "caixas" de supermercados. 
Os filhos dos figueirenses e dos que, entretanto, vieram aumentar a população do concelho, atraídos pela bela gestão política dos autarcas nos últimos 12 anos, gostam tanto do trabalho dos pais, que está a ser uma carga de trabalhos convencê-los a ir para a escola. Preferem ajudar os pais. E nem se importam de trabalhar à peça no sector da restauração, dada a pujança do turismo figueirense.
Os empreendedores figueirenses, entre investir numa nova máquina ou outro equipamento, ou comprar um carrito para a filha ou para o filho, optaram por modernizar as suas empresas. Ao longo dos anos as empresas figueirenses foram um modelo de gestão, com os empresários a investirem permanente na inovação e na qualidade. 
Mais: apostaram na formação e qualificação profissional dos seus trabalhadores, a única forma de conciliar os seus níveis de competitividade com os elevados níveis salariais que promoveram. 
Os empresários figueirenses e o executivo autárquico (com as obras promovidas), foram os que melhor aproveitaram as ajudas do Fundo Social Europeu, para tornar a Figueira da Foz no concelho mais atrativo para se viver em Portugal, em 2021. 
Tem tudo. Nomeadamente - "graças a Deus" - serra, praia, rio e mar. 
A Figueira é um terra de liberdade. 
Junto-me, por isso e sem medo, a título individual, a este momento de unidade local, entre o PS, o BE e o PSD, contra o regresso de Santana Lopes. 
A Figueira já tem tudo. 
Viva a sortuda classe operária e os outros sortudos trabalhadores figueirenses.
Vivam os empresários figueirenses.
Viva o executivo figueirense do Dr. Carlos Monteiro.. 
Santana Lopes tinha tanto que fazer por esse Portugal fora, incluindo Açores e Madeira. 
Já viram o "nosso" azar: tinha logo que vir "chatear" os instalados políticos figueirenses. 
Que azar que eles tiveram!.. 
Viva a Figueira, um concelho que tem tudo. 
Abaixo a falta de liberdade, os autarcas, os empresários e os baixos salários, que calharam em sorte aos restantes portugueses!

Última Assembleia Municipal deste mandato realizou-se ontem

 Via Diário as Beiras

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Autárquicas 2021 na Figueira: vai ser assim até ao último minuto do dia 24 de Setembro próximo...

Até hoje a campanha tinha decorrido desinteressante, triste, com poucas ideias e com alguns episódios pouco edificantes. 
Porém, hoje a "força mediática" de difícil avaliação, chamada Santana Lopes, fez-se sentir neste início do arranque final para puxar e cativar o eleitorado figueirense... 
Algo de que os eleitores se não podem queixar, a partir de hoje, é de falta de divertimento, pois isto vai animar...
A entrevista dada ao Dez & 10 não deixa lugar a dúvidas...
O Quim Barreiros andou por cá hoje...

Previsão a 12 dias de distância

No próximo dia 26 de Setembro de 2021, após lhe ter sido declarado o óbito há meses, vai ser comprovada cientificamente mais uma ressuscitação de Pedro Santana Lopes?..
Imagem via O Sítio dos Desenhos

Autárquicas 2021 na Figueira: a eventual vitória de Santana Lopes ou Carlos Monteiro, é fácil de explicar...

É tão simples como isto: os estrategas da candidatura de Pedro Machado, encostaram o seu próprio candidato às boxes...
Em qualquer debate autárquico, como o que teve lugar ontem na RTP 3 sobre a Figueira, o alvo (em linguagem popular: "saco de porrada"...) costuma ser o presidente de câmara em exercício.
Carlos Monteiro, teve um debate tranquilo e confortável, que aproveitou bem.
No debate de ontem sobre a Figueira, o que parpassou como destaque, foram as três tentativas de impugnação falhadas da candidatura de Santana Lopes, por parte da candidatura de Pedro Machado
A tentativa de "ganhar na secretaria, o que não consegue no terreno", vai ficar como a imagem de marca das autárquicas 2021 na Figueira.
A vida é o que é. E não como gostaríamos que ela fosse... 
A candidatura de Carlos Monteiro só tem que agradecer. Certamente que nunca pensou que alguém os beneficiasse tanto. Candidamente, até deu para afirmar que foi "uma disputa que lhes passou ao lado"...
E quem proporcionou, em devido tempo, as condições para que a centralidade do debate fosse a  vitimização de Santana Lopes?
Todos sabemos: os estrategas da candidatura de Pedro Machado.
Alguma dúvida?
Em 2021, Santana, se ganhar as eleições autárquicas, só tem que agradecer aos estrategas da candidatura de Pedro Machado. Carlos Machado, se ganhar as eleições, idem, idem, aspas, aspas.
Santana continua como sempre: um "mestre" em estratégia política.
Mas isto não é para quem quer, é para quem sabe.

Consumidores atados

António José Gouveia,  via Jornal de Notícias

"Os políticos, há uns anos, quiseram liberalizar o mercado da eletricidade. Haveria todas as vantagens: o consumidor poderia escolher o seu operador, a eletricidade seria vendida na bolsa ibérica e a produção teria ​​​​​​​vários fontes que obrigaria a maior concorrência.

Com várias imperfeições - desde logo as opções do consumidor não serem realmente uma escolha no que toca a preços -, o mercado foi-se desenvolvendo até ao dia em que a venda de megawatt de energia do mercado grossista passou de uma média de 30 euros para 130 euros. Mais que triplicou. Os portugueses, que já pagam uma das faturas mais caras da Europa, vão defrontar-se, muito brevemente, com uma subida exponencial do preço da luz. Tanto PCP como o Bloco de Esquerda já estão a alertar para o desastre que vem a caminho, enquanto o grande bloco central se esconde da situação até a ter à sua frente.

Em Espanha, que vive o mesmo dilema, o Governo foi imediato a atuar e baixou momentaneamente o IVA da eletricidade de 21% para 10%. Em Portugal vamos ver o que acontece. Se for como a novela orçamental do ano passado de baixar ou não o IVA da luz, estamos conversados. Não vai dar em nada e as famílias é que sofrem. É bom recordar que agosto converteu-se no mês com o preço da luz mais elevado de toda a história, triplicando o valor de agosto de 2020 (36,2 euros /MWh). O curioso é que nada aconteceu, em termos reais, para que se possam atingir estes valores. Tudo especulação. Nas subidas e descidas do petróleo ainda se justificam com uma guerra aqui ou ali, um desastre natural que afeta a extração, etc. Na produção da eletricidade, nada. As empresas do setor andam a "vender" a solução dos carros elétricos que, para além de menos poluentes - o que é verdade -, também são poupadinhos quando comparado com os combustíveis fósseis.

Este aumento estratosférico do preço da luz faz-nos pensar que, afinal, a eletricidade não será assim tão em conta. É que, na fatura, para além da máquina de lavar a roupa, lavar a louça e frigorífico, juntaram-se agora mais sugadores: computadores, telemóveis...e carros elétricos. E só estamos no início. Os consumidores estão atados."

Autárquicas 2021 na Figueira: Santana Lopes no DEZ & 10

 Imagem sacada daqui

O debate-espectáculo de ontem na RTP3

O debate acabou por servir os interesses eleitorais de Santana Lopes
Carlos Monteiro teve uma prestação muito razoável: optou por uma postura de defesa e mostrou estar seguro nesse registo.
Pedro Machado prosseguiu na esteira da estratégia delineada desde finais do passado mês de Julho. Foi isso que marcou a campanha eleitoral para as autárquicas 2021 na Figueira. Foi isso que marcou este debate. 
Rui Curado da Silva trazia o guião estudado. Foi fiel a ele.
Bernardo Reis foi o candidato diferente. Não tendo, como não tem, a experiência nem o poder oratório em debates dos outros candidatos - é estreante nestas andanças - defendeu as posições da CDU e do PCP, ao  introduzir no debate a defesa dos interesses da maioria dos habitantes do concelho: os trabalhadores.
Mattos Chaves procurou falar do futuro do concelho da Figueira da Foz, depois de 26 de Setembro de 2021, tentou mostrar mostrar o seu programa, mas pouco conseguiu. E nã foi por culpa dele.
Podem ver este debate, clicando aqui.
Ao olhar para este debate, não se pode passar ao lado, nem deixar  de se ter em conta algo chamado contexto. A jornalista que conduziu o debate, como era previsível, investiu muito no  corpo a corpo de Santana com Pedro Machado e o actual PSD Figueira. 
Se o debate de ontem tivesse ocorrido antes do final do mês de Julho passado, tudo, incluindo o debate de ontem, teria sido diferente. 
Goste-se ou não, o Dr. Santana Lopes de ontem, não é o Dr. Santana Lopes do passado. Todavia, este Dr. Santana Lopes de agora tem a experiência de décadas acumulada. Está maduro. Foi este Dr. Santana Lopes que o eleitorado figueirense e os portugueses em geral viram ontem na televisão: não a eterna e truculenta promessa do PSD de há décadas, mas este Dr. Santana Lopes de 2021, veterano, maduro, experiente, algo marcado pelo passado (como nós todos), antigo presidente de Câmara na Figueira e em Lisboa, primeiro-ministro demitido e fundador de um partido que falhou.
E é este Dr. Santana Lopes que vai a votos em 2021 na Figueira. 
Embora a competência não se meça pela oratória, o Dr. Santana Lopes sempre foi um tribuno acima da média.  Claro que o Dr. Pedro Machado e o Dr. Mattos Chaves também o são. E isso ficou demonstrado no debate de ontem. 
Contudo, o combate político numa disputa eleitoral não pode ficar resumido a um concurso para ver quem fala melhor. Isso, embora seja uma  triste emanação da nossa democracia, dita de mediática, não deixa de ser algo de honestidade intelectual discutivel.
Mas, em 2021, a campanha autárquica está a ser o que é. E o Dr. Santana Lopes, neste momento, tem uma vantagem que o Dr. Pedro Machado não tem: não é deste PSD Figueira. 
Isso vai chegar-lhe para ser o vencedor em 26 de Setembro de 2021?
Veremos...

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Autárquicas de 2021 na Figueira: o que está verdadeiramente em causa?..



As eleições autárquicas, deveriam ser a base a partir da qual se constrói uma democracia evoluída. 
Os autarcas que estão no exercício do poder local - na Câmara, na assembleia municipal, nas juntas e assembleias de freguesia, deveriam estar na perspectiva de prestação de serviço público e de aproximação das pessoas do poder.
A necessidade da participação de todos na gestão da cidade e na defesa do bem comum, não pode ser apenas uma manifestação de vontade em períodos de campanha eleitoral, mas a normalidade na gestão de um concelho governado em democracia.

Como sabemos, isso na Figueira é uma utopia. E assim vai permanecer.
Todavia, essa postura dos políticos do quero, posso e mando, tem custos para a saúde da democracia e na gestão duma cidade e dum concelho.
Esta dinâmica de atraso democrático na gestão da Figueira, ao longo de décadas, está a conduzir-nos para uma morte lenta: nos últimos 10 anos, a Figueira, um concelho do litoral, perdeu mais de 5 000 habitantes!

Alguém acredita que uma cidade e um concelho, sem garantia de emprego de qualidade, sem economia, sem vida, tem poder para atrair as novas gerações?
A nossa linda e querida Figueira, é uma cidade em processo de despovoamento e sem dinâmica, o que deveria ser factor preocupante para qualquer político que queira ascender ao poder para dar a volta a isto.

Há mais de 4 décadas, lembro-me bem, a baixa da Figueira, agora uma zona da  cidade que está a morrer um pouco todos os dias, fervilhava de pessoas, de comércio e de serviços.
O Mercado Municipal, tinha uma vida animada e pujante. A Praia da Sardinha, frente ao Jardim Municipal, na beira rio, era uma animação. A chamada Praça Velha era o centro da cidade. Toda a zona ribeirinha entre o Mercado e a estação do caminho de ferro tinha gente, comércio, serviços e vida.

A Figueira mudou. Se calhar não era evitável. 
Todavia, a falta de medidas para a reabilitação das casas antigas e as obras mal planeadas, mal feitas e inadequadas, por exemplo, não terão dado um contributo importante para o estado a que a baixa ribeirinha - o chamado "casco velho" - chegou?

domingo, 12 de setembro de 2021

Andam tubarões no mar da Figueira

"Foi hasteada a bandeira vermelha em três praias da Figueira da Foz, após terem sido avistados três tubarões no mar da Praia do Hospital, durante a tarde deste domingo.

Segundo informação avançada à TVI24 por fonte oficial da Polícia Marítima, as pessoas foram retiradas da água por precaução.

Também na praia do Cabedelo, os banhistas foram aconselhados a sair do mar. À TVI24, o nadador-salvador da praia do Cabedelo avançou que os animais foram avistados durante cerca de 15 minutos mas que, por questões de segurança, a bandeira vermelha manter-se-á hasteada até ao final do dia."

Autárquicas 2021 na Figueira: o que está em causa é tão simples como isto - abster-se é votar em maus políticos

Os eleitores figueirenses que no próximo dia 26 de Setembro (faltam 14 dias) se decidam pela abstenção, designadamente por preguiça, ou por  protesto, ao assumirem essa opção, têm de perceber que com a sua atitude não estão a protestar contra coisa nenhuma e, muito menos, estarão contra a política e os políticos que conduziram a Figueira até Setembro de 2021.
Deixo uma questão: quem se abstém não vota em ninguém?
Não é por a abstenção ser maior ou menor que os políticos deixam de ser eleitos. Como sabemos, não existe um mínimo de votos para validar o acto eleitoral. No limite, um candidato até pode chegar a presidente com o seu próprio voto.

Não votar acaba por ter o mesmo resultado que votar. Contudo, existe uma única diferença: quem vota sabe quem está a escolher;  quem se abstém nunca saberá quem ajudou a ser eleito. Provavelmente ajudou a eleger um candidato em quem nunca votaria e que não desejava ver eleito.

A abstenção não vai contribuir para melhorar a gestão das autarquias figueirenses em 2021. Muito menos, contribuirá para o aparecimento de políticos novos e honestos. Contribuirá, isso sim, para perpetuar a mediocridade política no concelho.

A abstenção favorece os políticos instalados. Mudar a forma de governar a Figueira, exige que os que dizem querer mudar o estado das coisas, na hora de votar, os eleitores com mais formação e com mais elevados níveis de exigência, não deleguem a sua responsabilidade, indo votar.

Os que optarem por protestar abstendo-se, contribuem  para a sobrevivência dos maus políticos. 
A democracia  passa pela selecção e escolha dos melhores políticos.
Quantos mais eleitores votarem, mais possibilidade há de serem os melhores políticos a serem eleitos. 
Não votar, é votar nos maus políticos.

Menos betão, mais qualificação

"Autarca que faz obra, como é uso dizer a título de elogio, tem também de ser aquele que constrói o que não se vê. Aquele que alicerça o futuro do seu território fixando pessoas e oferecendo-lhes condições para que possam ser felizes. É isso o que devemos exigir nos próximos quatro anos."

"Coração" socialista

"Jorge Sampaio era um socialista de coração. Não era apenas um socialista de cartão."