Hoje, não é preciso ser bruxo, vai acontecer o mesmo com esta postagem sobre a candidatura de Pedro Machado- Figueira do Futuro.
A esses, apenas digo que é falta de hábito e cultura democrática. Num concelho em que as elites dependem do poder autárquico e em que a comunicação social mantém relações com os políticos, é natural que as raras vozes críticas que chegam ao espaço público sejam vistas como um corpo estranho.
O que é que eu exijo a um presidente de câmara que governa o meu concelho?
Que tenha estratégia.
Que essa estratégia vise melhorar e consolidar a qualidade de vida dos munícipes.
Tal desiderato, tem de passar pelo Desenvolvimento Económico e Natural, Desenvolvimento Social, Educação, Desenvolvimento Comunitário, Saúde e Bem-estar, Regeneração e Requalificação Urbana e arte e engenho para governar a polis.
Curiosamente, penso que o Dr. Pedro Machado tem potencial para dar a resposta que a Figueira precisava a estas questões.
Fui olhando para o decorrer da campanha com atenção. Até certa altura, limpinha, bem feita, bem rasgada, bem trabalhada e a abordar algumas questões essenciais para o futuro da Figueira.
Parecia ir tudo no sentido certo. De repente, porém, algo aconteceu.
Mudou a estratégia!
Seria desnecessário, porém, pois tudo ficou resumido nas listas apresentadas para as póximas autárquicas...
Ao contrário das esperanças que alguns chegaram a ter com esta candidatura, mesmo que fosse a vencedora, não se começava uma vida nova, nem se rasgava o véu que encobre uma realidade local insuportável. Seria a evolução na continuidade: a intolerância, a arrogância e a falta de diálogo, continuariam a ser a imagem de marca da gestão autárquica figueirense.
Em democracia é assim: temos a opção de apoiar - e dizer porquê. E temos a opção de não apoiar - e dizer porquê.













