sexta-feira, 30 de julho de 2021

A questão do voto verdadeiramente útil nas próximas autárquicas na Figueira...

A questão do voto útil é uma questão pertinente e importante. 
Para mim, porém, fácil de resolver. A questão do voto útil, a meu ver, é importante e útil, em primeiro lugar, para quem vota -  o eleitor. 

O que está em causa, nas próximas eleições na Figueira? 
Apenas, e só, a remoção do líder do PS, Carlos Monteiro? 
O PS cometeu um erro estratégico: entregou o aparelho à mediocridade chamada, para simplificar, de  monteirismo. 

Como sabemos, as mudanças no interior dos partidos não se fazem a partir do exterior.
Na Figueira, o PSD  está a fazer uma travessia do deserto que dura há 12 anos. Está desejoso de voltar a ter acesso ao orçamento municipal.
Se objectivo do PSD Figueira passar apenas por remover Monteiro, mesmo que vença, a Figueira vai continuar a ser a grande derrotada.
É isso que  os figueirenses têm que ter bem presente quando forem votar.
Depois queixem-se. Ou ainda acreditam no  D. Sebastião?

Olho para a politica na Figueira e noto os partidos - todos os partidos -  a envelhecer.
Vejo que todos nós, talvez por falta de alternativas, cada vez mais desiludidos, ficámos receptivos ao mal menor pouco estimulante e respeitador da nossa inteligência.
Sempre tive o defeito de ligar à política. De  valorizar o poder exercido em e  com democracia. De achar que a política deveria ser das mais nobres actividades humanas. 
Demasiado importante, por isso, para ser exercida por incompetentes, medíocres e oportunistas.

Tenho dificuldades em  rever-me no poder político que temos tido na Figueira. Estou farto de políticos com sonhos egocêntricos, que têm tramado a minha vida e a de muitos outros.
Aquilo que quero para próximo presidente da câmara da Figueira é pouco:  alguém que tenha coragem, honestidade e dedicação para depositar o meu voto, a minha esperança e o meu apoio activo. 
Por isso fiz a minha escolha, que é pública.

Há políticos que não falam para mim. Podem falar para muita gente, mas muito raramente falam para mim. E eu vou aceitando, porque como democrata, sou de uma minoria. Mas não tenho que lhes entender as razões deles, nem tenho de compreender e aceitar o compromisso das massas. Ando há anos suficientes pela vida para saber que os políticos demasiadas vezes dizem e fazem o oposto dos interesses que defendo para mim e para os outros.

Em 2021, depois de alguns anos de interregno, entendi que era tempo de tentar fazer qualquer coisa no terreno. Contribuir para construir, talvez arduamente, qualquer coisa útil, que ajude também a mim a respirar melhor neste pedaço de Terra, que é a Figueira, onde tenho raízes.
Tenho 67 anos de idade. Vivi os primeiros 20 em ditadura. Não quero mais disso.
Enquanto tiver sanidade mental quero merecer a  dignidade de ser livre num concelho de um país que quero democrático. Fazer política, depende de nós. Enquanto actores mais ou menos passivos. Se ninguém se indignar com nada, nada é indigno. Se ninguém se mexe, “alguém” se mexe contra nós.
No momento em que estou a terminar este texto para ir apresentar as listas no Tribunal da Figueira, sinto-me de bem comigo próprio.
A CDU é a força indispensável para a defesa dos mais genuínos interesses das populações do concelho e freguesias da Figueira.
A Figueira não é a "Vila morena", mas também na Figueira o Povo é quem mais ordena.

"Os capitães de Abril toleram-se, mas não se homenageiam. Não caíram na boa graça das elites pensadoras nem dos partidos. Não lhes pertenciam"

 Via Expresso

Milhões...

Curioso como OUTRA MARGEM passa. 
De telemóvel em telemóvel, de tablet em tablete, de computador em computador.
Agrada-me que venham de visita até aqui.
De Portugal, Brasil, França, EUA, Canadá, Macau, Luxemburgo, Irlanda, Escócia, Inglaterra, Austrália, vários países africanos, etc., etc., etc. ... 
Já são muito mais de 4 milhões e meio de visitas...

Ainda bem que na Figueira não é assim...

Há cidades em que não pode haver crítica pública à autarquia.
Ainda bem que na Figueira não é assim.
Nesssas cidades, quem teve o desplante de a fazer nas redes sociais recebeu piedosos  avisos - e calou-se.
Ainda bem que na Figueira não é assim.

Bastava um like num comentário crítico para desencadear a pressão. 
Ainda bem que na Figueira não é assim.

Ainda nessas cidades, que não na Figueira, pois na Figueira não é assim, era frequente serem apagados posts nas redes sociais. 
Nessas cidades, que não na Figueira, pois na Figueira não é assim, existia  gente a  passar a pente fino as redes sociais, ao ponto de até se "alertar" quem colocava likes. 
Nessas ciadades, que não na Figueira, pois na Figueira não é assim, parecia estar a viver-se 50 anos antes, quando havia agentes da PIDE a vasculhar a vida das pessoas. 

Nessas cidades, a estratégia resultava e tem-se mostrado eficaz. 
Esperemos que os querem tomar conta da  “manjedoura” autárquica, não sigam essas práticas e esses métodos: uns telefonemas, umas "facilidades", umas conversas - tudo para controlar (o ideal é mesmo silenciar...) as críticas. 
Ainda bem que na Figueira não é asssim.

O desejo de ter  acesso ao "pote" autárquico, isto é, à  gestão dos dinheiros camarários, leva muita gente, por esse Portugal fora, a cometer disparates.
Ainda bem que na Figueira não é assim. 

Ainda bem que, na Figueira, existe a garantia que quem ganhar em 26 de Setembro de 2021, vai continuar assim e não como tem sido em muitas cidades de Portugal continental e ilhas adjacentes.
Nessas cidades, que não na Figueira, pois na Figueira não é assim, aquilo que tem acontecidos, além de triste, tem sido uma vergonha.

S. Pedro, uma freguesia a definhar

Imagem via CENSOS 2021


Em dez anos perdemos 11,2% da população: de 2910, em 2011, passámos para 2585, em 2021. 
Somos a QUARTA freguesia com menos pessoas no Concelho. 
Perdemos 7.1% dos agregados familiares.
Isto, quando a média do Concelho está em crescimento.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Censos 2021: Distrito de Coimbra perde 5% da população em 10 anos

"Em termos absolutos, Figueira da Foz foi o concelho que mais residentes perdeu (3.143), seguindo-se Coimbra (2.600) e Penacova (2.132)."

Salgado, Berardo, Proença, Vieira, Ronaldo....


Nota de rodapé....
"Aquilo é uma tempestade medonha, aquilo vai p'ra lá do que é eterno, aquilo era o retrato do inferno, vai ao fundo, vai ao fundo, e vai ao fundo sim senhor"...

Rui Curado da Silva no Dez & Dez.


“Temos um executivo que deixou a cidade desenvolver-se, deixando o seu centro de gravidade mover-se para as periferias, onde tínhamos rotundas e avenidas que serviam para desviar o trânsito para as praias e agora estão a servir para serem montados supermercados”.

Autárquicas: 2021: na lista do PS para a Câmara, nada de novo...

Tal como OUTRA MARGEM tinha informado há 5 dias, mais precisamente no passado sábado, 24 de julho de 2021, hoje na edição do Diário as Beiras, as previsões confirmaram-se.

Autárquicas 2021: CDS-PP já entregou as listas

Nota de Imprensa

"O CDS-Partido Popular da Figueira da Foz, representado pelo seu Mandatário, Dr. José Trindade Constante, o seu Secretário da CPC, Carlos Miguel Vitória, e o Dr. Luís Villalon, entregou na manhã de ontem, dia 28, no Tribunal da Figueira da Foz as suas Listas concorrentes às Autárquicas de 2021. 

O CDS-PP da Figueira da Foz apresenta listas à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal, bem como às Assembleias de Freguesia de Buarcos e São Julião, Tavarede, Maiorca, Ferreira-a-Nova, Alhadas e Bom Sucesso."

quarta-feira, 28 de julho de 2021

By pass, entre a propaganda e a realidade

 Via Diário as Beiras. Dia 28.07.2021

Foto de António Agostinho. 
Dia 28.07.2021, cerca das 12 horas e 30 minutos

Será exigir muito desejar uma política mais decente para a Figueira e para os figueirenses?

 


É tempo de mudança na Figueira. 
Os tempos de hoje requerem um novo inquilino nos Paços do Município. 
Um político que não esteja "amarrado" a compromissos partidários e outros, conhecedor do concelho e do seu povo, capaz de enfrentar as contrariedades para tornar a vida dos figueirenses mais segura, mais próspera e mais saudável.
E, já agora se não for pedir demais, politicamente mais decente.
Mas, isso não vai cair do céu. Têm de ser os figueirenses a protagonizar a mudança. 
Como? Com a arma que têm: o seu voto. Votar vale a pena.
O significado político do voto torna-o um dos centros da acção e decisões políticas correntes na vida política democrática, servindo como fonte de equilíbrio e motivação de cálculos políticos e eleitorais, em cada momento próximo aos actos eleitorais. 

CDU VAI ENTREGAR LISTAS NO TRIBUNAL DA FIGUEIRA DA FOZ...

A CDU apresenta candidaturas a todos os órgãos autárquicos - Câmara Municipal, Assembleia Municipal e às 14 Frguesias. 
Bernardo Reis é o candidato desta coligação eleitoral à Câmara Municipal da Figueira da Foz. À Assembleia Municipal, onde a CDU tem 2 eleitos no mandato 2017/2021, o primiro nome é Silvina Queiroz
Foram já apresentados diversos candidatos às freguesias: Aprígio Barraca, em Buarcos e São Julião; Vítor Gomes, em Vila Verde; Maria João Almeida "BIZARRO", em Tavarede; Agostinho Cruz, em Quiaios; José Maia Azedo, em Maiorca; Nelson Delgado, em S. Pedro;   Lino Pereira, no Alqueidão; Fábio Rodrigues, no Bom Sucesso; Luís Pedro Medina e Silva, nas Alhadas; Paulo Cordeiro, na Marinha das Ondas; Paulo Dias, no Paião; António Pedrosa Reveles, em Lavos; Ana Rita Inácio, em Ferreira-a-Nova.

A CDU - Coligação Democrática Unitária na Figueira da Foz, c
om a entrega das listas na próxima sexta-feira, dia 30 do corrente, pelas 15 horas, no Juízo Local Cível da Figueira da Foz, vai formalizar a sua candidatura autárquica ao concelho.

terça-feira, 27 de julho de 2021

A candidata d a Figueira do Futuro - Pedro Machado à Assembleia Municipal é ...

Vídeo sacado daqui

Autárquicas, o arco do poder figueirense e as responsabilidades do povo

1975, o ano em que o povo disparou a arma do voto: Votaram mais de 90%.

Estamos a entrar nos meses finais da campanha autárquicas 2021.
 
Faltam 61 dias para o acto eleitoral de 26 de Setembro. 
Em plena recta final, António Costa veio à Figueira apoiar a candidatura de Carlos Monteiro.
Rui Rio já cá havia estado a apoiar Pedro Machado.
Francisco Rodrigues dos Santos também cá tinha estado para apoiar Mattos Chaves.
Esperemos que outros líderes partidários nacionais façam o mesmo.
Os políticos nacionais estão a assumir as suas responsabilidades para com a Figueira da Foz.
As autárquicas 2021 poderiam ser uma oportunidade para os figueirenses contribuírem, votando, para dar mais dignidade à vida pública e à afirmação dos valores da democracia na cidade e no concelho.
Nas eleições o povo tem de assumir responsabilidades.
Durante o Estado Novo, o voto estava limitado ao comum dos cidadãos. As restrições inviabilizavam o voto geral e universal, impedindo eleições livres, justas e democráticas. Em relação ao voto feminino, os embargos eram maiores e tornavam a participação da mulher no acto eleitoral muito difícil.
O Estado Novo determinava, por exemplo, quais as mulheres que podiam votar: desde 1933, apenas as que tinham curso secundário ou superior. Depois de 1948, o corpo eleitoral feminino é ligeiramente alargado, mas só a partir de 68 passa a incluir as mulheres que soubessem ler e escrever. 
Só em 25 de abril de 1975 é que o País vota pela primeira vez em eleições livres com sufrágio universal. Depois do processo de recenseamento eleitoral, passam a votar todos os cidadãos maiores de 18 anos, independentemente do sexo, nível de instrução ou capacidade económica.
Votaram mais de 90% dos portugueses.

O circo mediático, a previsível campanha ao contrário aí está. Os problemas reais do concelho ficam para depois...

Sem querer meter a foice em seara alheia, mas metendo, penso que uma campanha política não se pode resumir ao "circo" que é "atirado" à população como forma de a distrair dos problemas reais. Claro está que um dia o público pode acordar e sem público não há circo que resista. 
O espaço mediático é o instrumento fundamental desta política. 
Política? Sim e não só porque são os políticos os seus principais "actores",  mas também porque são os únicos com poder efectivo para mudar alguma coisa. 
Todavia, a uma classe governante medíocre interessa uma população igualmente medíocre, alienada e desiformada, como forma de se perpetuar no poder. 
Esta é a tal "política" que tem servido para perpetuar  a partidocracia bipolarizada em em que vivemos na Figueira há mais de 4 décadas, com os resultados que são difíceis de ignorar e conhecidos de alguns. 
De Santana não se esperava outra coisa. Agora os outros embarcarem!.. 
Santana começa a marcar decisivamente o terreno e o rumo da campanha autárquica. E, aí, sente-se como peixe na água e vai golear. 
Se é para continuar por este caminho não estou a ver nada de bom a avizinhar-se para o concelho...
Via Diário as Beiras

Dragagens em 4 portos do norte até 2023

Via Jornal de Notícias
«Um contrato de investimento no valor de 4,12 milhões de euros, que prevê dragagens em quatro portos de pesca do Norte do país, foi assinado ontem em Vila Praia de Âncora.
O acordo, promovido pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), contempla intervenções anuais nas barras de Vila Praia de Âncora, Esposende, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, até 2023. Segundo o diretor-geral da DGRM, José Carlos Simões, os primeiros trabalhos deverão começar ainda este verão, "final de agosto, início de setembro", e serão reforçados todos os anos "após o inverno marítimo".
No portinho de pesca de Vila Praia de Âncora decorre atualmente uma operação de dragagem de cerca de 111 mil m3 de inertes, que estão a ser utilizados para reposição das dunas dos Caldeirões, destruídas pela intempérie em 2014. Deverá ficar concluída em setembro, pelo que aquele porto apenas voltará a sofrer intervenção em 2022.
O contrato hoje celebrado com a empresa Rohde Nielsen contempla dragagens já antes do final do verão nos portos pesqueiros de Vila do Conde (total 130 mil m3 de inertes no triénio), de Póvoa de Varzim (200 mil m3) e Esposende (115 mil m3). E, a partir de 2022, no de Vila Praia de Ancora, num total de mais 80 mil m3 de areia.
Segundo o Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, que presidiu à assinatura, o protocolo "representa uma mudança de procedimento [para aquele tipo de operações] que se espera venha para ficar". "Este é um dia feliz porque conseguimos implementar o primeiro plano plurianual de dragagens e é assim possível planificar com antecipação e sobretudo fazer as dragagens nas alturas em que elas têm que ser feitas, tendo em conta a própria natureza, os ventos, o estado do mar", declarou, referindo que "o plano nos traz muita alegria". "É uma resolução do Conselho de Ministros que mostra a relevância que o Governo está a dar a esta situação das dragagens que não é um problema de agora. É um problema de séculos", acrescentou.
O planeamento das operações deverá ser renovado no final do triénio 2021-2023, a fim de garantir a operacionalidade dos portos de pesca. "São processos plurianuais que vão ter que continuar para o futuro e, eventualmente, prevejo que até com mais intensidade, dado que tentamos enfrentar algumas questões relacionadas com as alterações climáticas", afirmou. 
De acordo com informação avançada pelo diretor-geral da DGRM, José Carlos Simões, o referido estudo para reconfiguração do porto inclui também a avaliação de uma solução para a barra de Esposende. E quanto à transferência de competências do porto de Vila Praia de Âncora para a autarquia, o Ministro do Mar adiantou que "o processo é para avançar e já está em curso".»

Ex-banqueiro recusa ir a tribunal e é apanhado em férias de luxo....