segunda-feira, 31 de maio de 2021

Miguel Mattos Chaves fez a apresentação formal da candidatura

Foto sacada daqui


O professor universitário Miguel Mattos Chaves, candidato do CDS/PP à Câmara da Figueira da Foz, fez a apresentação formal da sua candidatura, programa e candidatos, num jantar que contou com a participação do presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos. No evento participaram, ainda, cabeças de lista a várias autarquias do país. Aliás, a  maioria dos participantes era de fora do concelho. No jantar, realizado na passada sexta-feira num restaurante de Buarcos, ouviram-se críticas dirigidas ao Governo, à esquerda, ao PSD e à gestão autárquica socialista figueirense, proferidas por Rui Morais (Concelhia), Jorge Almeida (presidente da Distrital), Francisco Rodrigues dos Santos e Miguel Mattos Chaves.

domingo, 30 de maio de 2021

A PROPÓSITO DO MEL: UM PENSAMENTO PARA QUANDO TIVER DE PASSAR POR UMA MESA DE VOTO:

SE O ESQUERDISMO É A DOENÇA INFANTIL DO COMUNISMO, NÃO SERÁ O VENTURISMO A DOENÇA SENIL DO COELHISMO? 

Há lodo no Portinho da Gala: para que serve um cais de atracação neste estado de manutenção?..

Foto via Pedro Machado - Figueira do Futuro

Nada de novo: ano eleitoral é sinónimo de mais obras das câmaras

Via Jornal de Notícias



É assim em Lisboa, Porto, Braga, Oeiras, Coimbra, Aveiro, Vila Real, Viana do Castelo, Bragança. A Figueira da Foz não poderia ser  excepção...

Democracia no CHEGA?.. Nem internamente...

 Via Jornal Público

"... não deixa de ser um caso sério, que tira o sono aos autarcas, tão habituados a viverem no melhor dos mundos, sem terem que prestar contas que não seja aos seus camaradas e opositores políticos mal informados e também mal preparados."

 Via JORNAL O MIRANTE

Andam a multar os portugueses por causa do uso da máscara para quê?

A Avenida dos Aliados foi o salão de festas dos adeptos do Chelsea depois da vitória (1-0) sobre o Manchester City, no Estádio do Dragão, que deu a vitória da Liga dos Campeões ao clube de Londres.

Chega, ou querem com mais molho?...

«Ventura confessa que "única obsessão" é chegar ao poder...

"Só tenho um único sonho, uma única obsessão que é levarmos ao governo de Portugal, para transformar de vez a face deste país", afirmou Ventura, já aos gritos, com uma música orquestral em fundo, com os delegados a aplaudi-lo, alguns de pé, depois de ter falado durante 27 minutos para apresentar a sua moção de estratégia global.

Num congresso em que têm sido públicas as críticas entre delegados e dirigentes, o presidente e deputado do Chega relativizou o problema, dizendo tratar-se de "dores de crescimento".

"Não me preocupam as divisões e disputas", disse, para quem são a "prova de um partido que quer crescer", embora também tenha admitido que "sem disputa ideológicas" o "partido seria muito melhor"

Um dos temas que dividiu a discussão interna foi a revisão do programa do partido que, anunciou Ventura, será decidido na primeira reunião do conselho nacional após o congresso.»

Via Diário de Notícias

OUTRA MARGEM, um blogue para os simples...

Ando por aqui há mais de 15 anos. 
Já tive momentos em que me apeteceu abandonar.
Já fui alvo de algumas tentativas de envolvimento em polémicas, para as quais, com toda a franqueza, não tenho a mínima aptidão e, muito menos, pachorra.
Há questiunculas com que não me interessa perder sequer um minuto.
A meu ver, a blogosfera é um exercício solitário. Um blogue como OUTRA MARGEM, é uma espécie de diário aberto onde escrevo o que lhe apetece, sem ter de dar justificações seja a quem for, a não ser a si próprio.
Aproveito para deixar expresso, que não sou de «causas». De qualquer causa, seja ela qual for. Quem tem «causas» e vive para elas, em regra, acaba por dar-se mal. Ou melhor, se não conseguir entender que, em última análise, quase tudo tem um valor relativo, acabará, mais tarde ou mais cedo, por ter graves dissabores existenciais. E eu, que sobre a vida nunca tive ilusões por aí além, não me apetece andar zangado com ela, porque a minha «causa» ou as minhas «causas» não se materializam ao sabor da minha soberana vontade.

Não vale a pena, portanto, ter objectivos existenciais últimos e derradeiros que me consumam permanentemente. Essa é, de resto, uma maneira infantil de encarar a vida, que felizmente na maior parte dos casos o tempo se encarrega de corrigir. Quando muito, na adolescência, vivi dois ou três casos que me trouxeram obcecado e em estado de exaltação.
Recordo um grande amor, uma paixão impossível, uma revolução que ficou parada pouco depois do arranque e depois recuou. 

Com o passar dos anos e o andar do tempo, as coisas perdem o seu aparente grande valor, adquirem a sua verdadeira dimensão e, hoje, olho para elas como efémeras, aliás como tudo o que é especificamente humano.
No domínio da política, matéria de estrita humanidade, aprendi que o que penso não tem valor absoluto. Sobretudo, porque qualquer raciocínio político é, por definição, pluralista. Só teria valor se, além de nós, fosse para servir um número indeterminado de outras pessoas. 

Só que a realidade é o que é: a maioria entende de forma diferente  aquilo que me parece evidente. E como não tem (nem teria de ter) a mais pequena pachorra para ler o que penso, escolhe quem muito bem quer e entende para governar o país, a Figueira e a Aldeia.
Quando era racionalista gostava de ter a capacidade de impor o meu modelo social, pois pensava «saber» ser melhor para a comunidade. Agora, penso diferente: penso que a comunidade deve escolher livremente. 
A mim resta respeitar a vontade da maioria: cataláctica ou espontânea. 
Mesmo que esta caminhe no sentido contrário a tudo o que penso.

Confesso que vivo mal com quem tem certezas e convicções políticas absolutas. Sou relativista. Percebo que isso possa irritar quem tiver «causas».
Não me incomoda nada fazer parte do grupo que anda a ser queimado na fogueira censória dos escribas que não fazem parte do clube da ortodoxia imposta. Nesta vida tão frágil em que tudo é tão incerto e inseguro, para os simples como eu, sempre resta o OUTRA MARGEM.

sábado, 29 de maio de 2021

Vamos efabular em torno do congresso do Chega...

"Se o Chega estiver disposto a ceder apenas apoio parlamentar ao PSD, sem entrar para o governo, não será comigo".


Vamos efabular um pouco. Rui Rio tem no Ventura um casamento com uma mulher impossível. Olhamos para o Ventura  e para o Rio e a primeira coisa que nos ocorre, é: «como é que ele conseguiu nos Açores?» ("Os Açores foram um primeiro sinal:  as sondagens diziam que o PS ganharia folgadamente, depois a direita acabou por ter mais votos que a esquerda toda junta.") A segunda é: «o que vê Ventura no Rio?» O conjunto de respostas possíveis a estas perguntas tem contribuído para aquilo que parecia impossível: inflacionar os egos de Rui Rio e Ventura. Estes pormenores das suas vidas privadas - e, por força das circunstâncias e opção dos dois, pública - tem vindo a defini-los mais do que qualquer outra coisa.
 
Prosseguindo a efabulação, continuemos a considerar Rui Rio o marido de Ventura. 
A rejeição de que, aparentemente, Ventura está a ser alvo é-lhe insuportável e inaceitável. "Se o Chega estiver disposto a ceder apenas apoio parlamentar ao PSD, sem entrar para o governo, não será comigo".
Num casamento, chamar-se-ia a isto a ira da cornuda, da rejeitada, da mulher que perdeu o melhor do seu marido troféu.

O presidente do Chega, André Ventura, foi claro na convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL): Rui Rio "não tem conseguido fazer o seu papel de oposição à direita". A esquerda merece "pancada política" em vez de "bombons".
Na primeira fila estava, como esteve desde o início dos trabalhos, o ex-presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que André Ventura fez questão de cumprimentar ao entrar na sala quando ainda decorria o painel anterior.
Passos Coelho assistiu à intervenção do presidente do Chega, mas saiu apressadamente mal esta terminou.
"Rui Rio não tem conseguido fazer o seu papel de oposição à direita e não haverá possibilidade nenhuma de Governos à direita sem o Chega", disse André Ventura.

Um dia, Rui Rio cairá em si e detestar-se-à mais do que detesta Passos Coelho ("dizem que André Ventura é uma criação do antigo líder social-democrata...") e Ventura. 
Tomará consciência do que Ventura lhe fez e viverá o resto dos seus dias isolado, ressabiado e amargurado. Porventura, condenado a assistir ao renascimento de Passos Coelho.
A vingança vai ser servida fria. Quando Rio chegar a perceber isso será tarde de mais...

A alegria e o divertimento são fundamentais à vida. A inconsciência não...


Autárquicas de 2021: vamos ao que interessa?

A Figueira da Foz, cidade e concelho, tem vindo a perder  posição e importância na região ao longo das últimas décadas, com especial relevância nos últimos anos. Hoje, cidades como Aveiro, Pombal, Leiria e até Cantanhede crescem e ocupam espaço na cabeça das pessoas. Só o tempo dirá, com rigor, o impacto que pode ter na decisão de investimento que crie emprego sustentável e bem pago que traga pessoas para o nosso concelho.
Lá para princípios de Outubro teremos eleições autárquicas. Os dados estão quase todos lançados. O PS já avançou, no PSD também parece estar já muita coisa decidida, o CDS já definiu o candidato e está a trabalhar. O Chega não me parece que nestas eleições conte para alguma coisa. Falta definir o que a CDU e o BE têm para apresentar. Não me esqueci de Santana Lopes. Sobre essa putativa candidatura continuo na minha: só vendo...
 
Estas eleições serão interessantes. Não sou futurologista, nem tão pouco analista, muito menos absolutamente independente e tenho as  minhas dúvidas sobre muita coisa.
Estas serão eleições atípicas. Muito por culpa do Santana: se concorrer, o que continuo a duvidar, vai mexer no mapa dos mandatos e, certamente, na divisão de votos.
Estou curioso também para ver o que é que a CDU e o BE têm para apresentar. Portanto, neste momento ainda é muito cedo para avançar com cenários.

Como sempre, vou estar na primeira fila, não sentado, mas atento e refletivo sobre o que vai desfilar em caravanas. 
O PS, o PSD e o CDS  já iniciaram  a pré-campanha. 
Para já, a estratégia tem passado pelo lançamento dos candidatos, dando-lhes visibilidade. PS e PSD já inundaram as rotundas de cartazes com Carlos Monteiro e Pedro Machado.
Ideias, para já, tirando Miguel Matos Chaves do CDS, avançaram poucas e soltas.
 
Já deu para ver, que há falta de melhor, há quem prefira chamar pára-quedistas aos outros candidatos, do que discutir ideias e programas. Penso, porém, que isso já não interessa a ninguém. Por isso, como figueirense interessado naquilo que é importante para o desenvolvimento do concelho, sugiro aos diversos candidatos que a campanha autárquica ganhe elevação e se discutam questões como:
- Que cidade queremos para os residentes;
- Que investimento queremos para o concelho;
- Qualidade urbanística, como evitar mais erros e melhorar aqueles que foram feitos nas últimas décadas;
- Estacionamento como factor de relançamento do comércio tradicional e da baixa comercial;
- Figueira da Foz, cidade da moda ou capital do quê?
- Qual o papel da praia na estratégia municipal;
- Como resguardar os edifícios tradicionais da Figueira da Foz e do concelho da ameaça imobiliária;
- Como fazer crescer a Figueira da Foz, perspectivas de avanço sobre áreas agrícolas, de reserva ou Parque Natural ou a destruição continuada do património distintivo e tradicional da Cidade;
- A segurança dos cidadãos;
- A Ilha da Morraceira, para quando uma intervenção protectora e de fundo;
- Devolução da margem norte do Mondego à população e recuperação da margem esquerda;
- Ciclovias;
- Reflexão sobre o Cabedelo, no sentido de conseguir entender como não se deve actuar para não destruir locais especiais e recursos públicos...

Estes são apenas alguns assuntos que podem estar em cima da mesa nas eleições autárquicas de 2021.
Os principais partidos (PS e PSD) deveriam apresentar um documento de intenções, contratualizando com os eleitores duas coisas:
Primeira. Se forem poder, quais as linhas genéricas de actuação e os principais projectos que pretendem desenvolver.
Segunda
. Se forem oposição, qual a sua postura sobre esses mesmos projectos. 
A minha experiência pessoal  diz-me que as oposições não são construtivas, votam contra propostas que no fundo não discordam, apenas para ganhar espaço de crítica. Por esse motivo, acredito que os partidos na oposição devem desempenhar as suas atribuições de fiscalização, mas também de acção, apoiando quando devem apoiar.

As eleições autárquicas estão à porta. Cada um ocupa o seu espaço na discussão política. A mim o que me interessa fundamentalmente são as ideias.
Estou à espera das propostas, dos temas, das questões e, sobretudo, as soluções dos diversos candidatos. 
Sejamos optimistas e vamos acreditar que a seu tempo isso será uma realidade.
Dentro desse espírito, avanço já com algumas questões e reflexões que gostaria de lançar, não apenas enquanto espectador, cidadão, contribuinte, mas essencialmente como figueirense:
- Qual a linha de rumo do município?
- Quais as actividades económicas estratégicas?
- Qual o papel das freguesias fora da sede do concelho na área do turismo.
- Recursos humanos municipais: qual a situação actual, quais as necessidades? É necessário 
aumentar ou reduzir, formar ou requalificar?
- Piscina Municipal: quanto custa construir, quanto custa manter, de onde virão esses recursos, qual a capacidade planeada e qual a taxa de ocupação esperada.
- Política de estacionamento na baixa da cidade.
- Ordenamento da ocupação indevida de passeios: contribuições para a sustentação de um turismo de qualidade e da imagem da cidade!
- Património histórico: catalogação, descrição, identificação, iluminação, animação e dinamização!
- Que papel cabe ao município na dinamização do emprego.
- O Hospital Distrital da Figueira da Foz. Os Centros de Saúde. Necessidades  e meios para o bem estar e saúde da população concelhia, retirando a propaganda política.
- Mobilidade: acessibilidade dos incapacitados físicos e dos carrinhos de bebé. 
- Requalificação, arborização e embelezamento dos espaços públicos.
- Instrumentos de planeamento territorial: PDM.
- Estuário do Mondego.
- Percursos pedestres. Uma mais-valia para os figueirenses e para o turismo.
- A ocupação das zonas ribeirinhas e frentes de mar.
- Dinamização e programação musical do CAE.
- Segurança pública. Protecção Civil: incêndios certos e derrames marítimos possíveis.
- Competências delegadas nas Juntas de Freguesias e com que financiamento.
- Figueira da Foz,  aposta no crescimento ou no desenvolvimento?
- Grandes urbanizações ou espaços urbanizados equilibrados, bem planeados e melhor executados.
- Estacionamentos junto às praias. 

Ninguém tem resposta para tudo, mas são assuntos que interessam a quem se preocupa verdadeiramente com a Figueira e com os seus residentes. Os que votam! Ficou o meu contributo.
Termino com um apelo aos candidatos: tenham consciência que existe vida para além dos partidos, dos fóruns, das associações, dos mercados e dos cafés. Existe uma população com necessidades e com expectativas. Existe sobretudo uma crescente necessidade de valorização do conteúdo. A embalagem é o que menos deveria contar.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Espero que em 2021 corra tudo bem...

Quem há dezenas de anos anda a observar a vida pública na Figueira, sabe que nada acontece por acaso. 
Os ataques rasteiros e anónimos são organizados. Sempre houve e sempre haverá ataques pessoais de baixo nível nas campanhas eleitorais. O obectivo é simples e resume-se em duas palavras: abater e desmoralizar. 
Lembro-me o que insinuaram há uns sobre um político nacional, de seu nome Portas. Coisas abjectas como, por exemplo, que não saberia e não poderia saber o que é gerar uma vida humana e outras que têm a ver com a homossexualidade do mesmo...
Isso é baixo, reles e próprio de gente tacanha e medíocre.
A campanha para as autárquicas na Figueira em 2021 não vai ser fácil.
Preparem-se...  
O grau de incómodo vai poder medir-se pelo incremento e pelos ataques feitos a determinados candidatos.
Trazer à colação ideias e argumentos políticos, é uma coisa. 
Fazer ataques à vida pessoal, é coisa diferente. 
Enfim... valerá tudo, na luta política?

Como a polícia não deve ter mais nada que fazer...

Se têm dúvidas, confirmem...

Foto via Diário as Beiras
A apresentação formal da candidatura à Câmara da Figueira da Foz do socialista Carlos Monteiro, com o genérico “Figueira, mais qualidade de vida”, realizou-se na quarta-feira, à noite, na Assembleia Figueirense.  
O povinho votante figueirense, como se sabe, já foi volátil nos gostos e nas lealdades políticas expressas no voto. Já deu maiorias, algumas delas absolutas, ao PS e ao PSD.
Em 2021, com alguma da pantomima política já anunciada e em exibição, é difícil manter a concentração nos canais certos...
Qualidade de vida, para os cada vez menos que cá conseguem viver, ainda vamos tendo alguma. Todavia, estes quase 12 anos de gestão de executivos de que o o actual presidente fez parte, tem estragado muita coisa por incompetência, pura e dura. Se querem confirmar esta constatação, só têm que confirmar: votem Carlos Monteiro.
Não pondo em causa as enormes valias pessoais e profissionais do senhor.
Isto, só tem a ver com o que tem mostrado politicamente, principalmente de Abril de 2019 até ao dia de hoje.

Prémio destinado a perpetuar a memória de João Ataíde

O “Prémio João Ataíde” é anual e é destinado a jovens entre os 18 e os 35 anos.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra vai homenagear o antigo secretário de Estado, presidente da Câmara e deputado João Ataíde, já falecido, com a instituição de um prémio no valor de cinco mil euros destinado ao empreendedorismo. “Este prémio, que se vai chamar João Ataíde e que será lançado em junho, no valor de cinco mil euros, foi votado no Conselho Intermunicipal por unanimidade”, disse em conferência de imprensa o presidente da CIM (Comunidade Intermunicipal) da Região de Coimbra, José Carlos Alexandrino. 
O tema deste ano será destinado ao empreendedorismo. Esta foi uma “forma de distinguir João Ataíde e prestar público apreço pela sua acção e pelo valor das suas realizações na dimensão humana e profissional”, lê-se num comunicado da CIM. 
João Ataíde nasceu em 03 de maio de 1958 na Figueira da Foz e morreu aos 61 anos, em 21 de fevereiro de 2020. Foi juiz desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra, em licença sem vencimento desde que, em 2009, se candidatou à presidência da Câmara da Figueira da Foz, como independente, pelas listas do PS. Na política foi presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Presidente do Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra, Secretário de Estado do Ambiente do XXI Governo Constitucional e deputado na Assembleia da República.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

A direita na sua bolha


«Isto não é a direita a reerguer-se, é um beco sem saída, que a afasta, no discurso e nos resultados, do país. O problema não é o PSD ter 22% (Intercampus), é toda a direita ter 37%. A radicalização está a fazer crescer o extremo, mas a encurtar o conjunto da direita.

O encontro [MEL] coincide com a a abertura cada vez mais clara de Rui Rio a Ventura. Os que querem uma direita mais dura, mas capaz de governar, percebem que o voto no Chega não é perdido. Os que, querendo uma alternativa ao PS, não querem um governo que dependa de Ventura, percebem que o PSD não lhes dá essa garantia. Rui Rio perde a direita e o centro» .

(Daniel OliveiraA direita na sua bolha).

Autárquicas 2021: polémica de alecrim e manjerona

Os partidos, leia-se as partes, são as  estruturas que neste regime gerem o espaço entre as aspirações populares e as realidades - política, cultural e económica. Se recorrermos  a um princípio montesquiano, são eles que redigem o contrato de delegação de poder. Quando se diz que não há vida política sem os partidos, não é  porque eles sejam óptimos, ou, sequer bons. É que sem eles não há esperança da liberdade política entendida como a vontade popular  soberana.
Pelo andar da carruagem, uma campanha perdida é o que tenho como mais provável nestes meses que nos separam do acto eleitoral autárquicas de 2021. 
Mas isso depende de nós. Não temos de ser eleitores mecanizados, mas cidadãos  empenhados, que votam nas imperfeições e nas falhas, mas também no respeito que os político nos devem e que merecemos.
Assuntos como este que vem hoje relatado no Diário as Beiras nada acrescentam na discussão do futuro dos figueirenses. Não é por aqui que vamos tirar a Figueira do atoleiro. Fica uma foto da mesma rotunda em 2017...