quinta-feira, 4 de março de 2021

Memória

 Via Diário de Coimbra

Factos e fatos...

Marcelo Rebelo de Sousa ficou conhecido como “criador de factos políticos”, tarefa que desempenhou afincadamente a partir de vários jornais, para gáudio de uns e desespero de outros. 
Já Pedro Santana Lopes, politicamente formado no mesmo PPD (hoje PSD) que Marcelo, viria a ser conhecido pela criação de um “fato” ortográfico: o acordo assinado na Ajuda em 1990.») - 
Via jornal Público

Via Diário as Beiras

quarta-feira, 3 de março de 2021

Autárquicas 2021: na Figueira, tudo clarificado...


 Via Campeão das Províncias

RIP GRANDE LEOA

SERÁ PARA SEMPRE A VOZ DO SPORTING
Maria José Valério morreu, esta quarta-feira, aos 87 anos, vítima de covid-19.

Sempre a correr atrás do prejuízo...

Via Diário as Beiras:
"O reforço das dragagens foi estimulado pela “gravidade da situação”, provocada pela agitação marítima que se tem feito sentir na costa figueirense. A Tempestade Dora, em dezembro, afiançou a presidente da APFF, repôs os 80 mil metros cúbicos de areia que haviam sido dragados. Fátima Alves afirmou ainda que os sedimentos que voltaram a acumular-se na zona das dragagens são oriundos da Praia do Relógio, que "encontram refúgio na barra"

Depois de um ano de atraso...

Mais um prego pró "caixão"...

O fim político de Santana Lopes está a ser uma tragédia: já nada lhe resta, nem a Figueira. O homem está a morrer no circo mediático, ao estilo de sacrifício romano...
Um dia destes foi Marques Mendes: "Rui Rio, pode ganhar a Figueira da Foz, ja foi escolhido Pedro Machado um candidato muito credível e muito competente"...
Ontem, igualmente na SIC, foi o José Miguel Júdice: "Pedro Machado, que é o Presidente da Região de Turismo do Centrodo, doutorado em turismo, vai-se candidatar na Figueira da Foz. Deus queira que os partidos, não apenas o PS e PSD, mas todos os partidos, consigam convencer pessoas de muita qualidade a dedicaram-se à coisa pública, candidanto-se às câmaras..."

Da série, na Figueira há-de ser sempre carnaval...

Ontem, as televisões não pararam de o lembrar: comemorou-se um ano de covid...
Entretanto, um gajo habituou-se a pouca gente na rua. 
Será que não vai custar quando se der o desconfinamento?..
«O executivo camarário da Figueira da Foz reúne-se, hoje, com o Conselho Municipal de Turismo (CMT), para recolher contributos para a elaboração do programa de animação da época balnear... 
Entretanto, adiantou a vice-presidente da autarquia, Ana Carvalho, ao DIÁRIO AS BEIRAS: "Estamos a preparar um programa com força, porque este é o ano da retoma"...
A animação de rua estival, inclui um Carnaval de verão, durante uma semana...»

Regulador trava construção do aeroporto do Montijo


E depois do chumbo da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC)
, «o Governo irá promover a revisão do Decreto-Lei n.º 186/2007, de 10 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 55/2010, de 31 de maio, no sentido de eliminar aquilo que configura, na prática, um poder de veto das autarquias locais sobre o desenvolvimento destas infraestruturas de interesse nacional e estratégico?»

terça-feira, 2 de março de 2021

Lá para Outubro próximo temos um teste na Aldeia...


Esta gente
é capaz de tudo. 
Esta gente, durante doze anos, entre 1997 e 2009  viveu em concubinato com o PSD, pois era o PSD que estava no poder na Figueira.
A partir de 2009 virou-se para o PS, pois foi o PS que passou a estar no poder na Figueira.
Hoje, o PSD sente-se atraiçoado!..
Problema dos sociasdemocratas figueirinhas.
Podemos dizer que nunca ninguém na Aldeia tinha ido tão longe no descaramento. 
Poderíamos indignar-nos com a falta de respeito pela nossa inteligência. 
Eu prefiro ficar: "é preciso ter lata"... 
Com resultados a serem conhecidos e avaliados lá para Outubro próximo!..

Há coisas simples para ajudar quem precisa...

Via Rádio Regional do Centro, p
or exemplo, na cultura, pode ficar a saber como.
"30 minutos de música é a iniciativa de Cantanhede para ajudar artistas e bandas".
Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, responsável pelo pelouro da Cultura, explica como surgiu este projecto.

Porque a situação a sul do Quinto Molhe já não é grave, é deseperada, assinem a petição. Mas, POVO, por favor, acorda e exige mais aos políticos...

Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.

Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
O Povo tem de acordar.
A situação já não é de extrema gravidade: neste momento é desesperada. 
Assinem a petição aqui: https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=JFSaoPedro...

Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...

Desassoreamento do Portinho da Gala vai ter de esperar pela APA!..

 Via Diário de Coimbra

Pintor João Reis com tratamento privilegiado na Quinta das Olaias porquê?

Como presumo que seja o que acontece com a esmagadora maioria dos figueirenses, confesso que, até muito recentemente, desconhecia quem foi João Reis.
Depois de alguma pesquisa, fiquei a saber alguma coisa.
«João Reis nasceu em Lisboa, na freguesia de Santa Isabel, em 15 de Fevereiro de 1899, sendo filho de D. Elisa Albertina da Silva Lobo Reis e de Carlos Reis. É neto, lado materno, de D. Carolina Amélia Aragão da Silva Lobo e de António Augusto da Silva Lobo, jornalista e proprietário da Empresa Literária Fluminense, e remodelador do Dicionário Morais, cuja última edição é dessa Empresa, no Rio de Janeiro. Foi redactor de “A Pátria” e do “Diário das Câmaras”, tendo sido fluente orador e apaixonado político.
Do lado paterno, de D. Maria de Jesus dos Reis e Dr. João Rodrigues dos Reis, clínico em Torres Novas, que se evidenciou por ocasião da febre amarela, tendo sido condecorado por esses serviços.
Fez o exame de- admissão ao curso especial de pintura da Escola de Belas Artes de Lisboa em 1915, isto é, três anos do curso geral num só ano, passando a seguir para a 8.ª cadeira de pintura histórica, regida por seu Pai.
Durante o curso obteve os seguintes prémios:
“Prémio Lupi” (desenho do antigo) e (pintura do modelo vivo)
“Prémio Anunciação” (pintura dum animal);
Uma medalha de prata pela classificação de pintura e prémio pecuniário de 30$00, por ser o mais classificado do curso.
Terminou o curso com 20 valores (cabeça de estudo) e 19 valores (quadro) em Agosto de 1920.
Interrompeu os seus estudos por mais de uma vez, devido à sua primeira viagem ao Rio de Janeiro, e depois a Buenos Aires.
Estamos em I934. 
A vida decorria no seu ritmo habitual.
João Reis é já definitivamente o firme artista seguro duma técnica pessoal.
Delineia com a mesma perfeição e probidade artísticas, a traços justos, a figura, como retracta a paisagem impressiva, ou constrói movimentos, fixando atitudes.
Apresentara no Porto um grande quadro que fizera no verão anterior, na Figueira da Foz O Cantador de Buarcos.
O Porto recebera bem o quadro que mais tarde o Salon de Paris havia de premiar com uma “Menção Honrosa”.
A crítica, olhara-o atentamente e dissera: “É um quadro grande na factura. Todos os objectos estão colocados no seu lugar; há luz e ar que se respira, verdade e conhecimento do corpo humano”.
Para que se não supusesse que o ouro da areia estava exageradamente tratado, dizia: “A praia dá a requerida impressão de grandeza. Tonalidade verdadeira, plena de sol, mas cheia de suavidade”.»
Aurora Jardim “Jornal de Notícias”, Porto, 13 Jan. 1934].

Há uns dias, li no Diário de Coimbra a notícia acima.
Na reunião camarária realizada ontem de manhã, falou-se durante muito tempo de João Reis, sem que nenhum vereador tivesse explicado quem foi verdadeiramente o pintor e o que representa para a Figueira para que os figueirenses tenham de ser tão generosos ao ponto de lhe guardarem e preservarem o património artístico durante dez anos com os custos inerentes.
"O executivo camarário socialista aceitou deixar cair a possibilidade de ser o município a pagar molduras de quadros da exposição permanente de João Reis na Quinta das Olaias, e abdicou da possibilidade de a mostra poder ser transformada num museu dedicado ao pintor naturalista.
Estas cláusulas serão eliminadas do protocolo que será assinado pela autarquia com o neto do artista plástico, Carlos Reis"
, pode lr-se na edição de hoje do Diário as Beiras. 
As alterações a introduzir no protocolo ficaram a dever-se à  intervenção do vereador Miguel Babo, eleito pelo PSD. "O autarca da oposição defendeu que manter a exposição durante 10 anos é excessivamente longo."
Riacrdo Silva, veio ao encontro da opinião de Migel Babo: "os dois vereadores convergiram  que a longevidade da mostra condiciona a estratégia de futuros executivos camarários e artistas que queiram realizar ali exposições."
Por sua vez, o executivo de maioria socialista "defendeu que o protocolo visa o respeito por compromissos assumidos pelo anterior presidente da câmara João Ataíde."  Foi afirmado que, “segundo técnicos da autarquia”, os contactos da família de João Reis começaram nos mandatos do antecessor Duarte Silva. Carlos Monteiro, disse ainda que, até à data, “nenhum pintor conceituado ou outros” mostraram interesse em expor na Quinta das Olaias, imóvel que, garantiu, tem espaço disponível para mais exposições. 
Ricardo Silva afirmou que "o anterior vereador da Cultura” [António Tavares] lhe disse que João Ataíde havia desistido do protocolo, o que os socialistas desmentiram."
A maioria votou a favor da assinatura do documento. Carlos Tenreiro e Miguel Babo abstiveram-se. Ricardo Silva votou contra.

«...não é aceitável pensar em financiar qualquer investimento à custa do empobrecimento de quem é viciado neste tipo de jogo»...


«Francisco Assis alerta Governo para riscos das “raspadinhas”: “É imoral ignorar esta questão”...

Recordando Passos Coelho: entretanto, passaram 8 anos...

Imagem sacada daqui

«A citação pode ser encontrada
 aqui. 
Ela retrata bem o que acontece quando se coloca um contabilista liberal a gerir uma economia. Pagar menos salários reduz os custos das empresas, mas reduz ainda mais os rendimentos de outras que vivem dos gastos de quem recebe salários.
Um tipo de discurso que volta a ouvir-se de novo. 
"Estamos em Março de 2013 e o salário mínimo continua nos 485 euros, o que, retirando as contribuições obrigatórias para a segurança social, significa qualquer coisa perto de 432 euros",  disse na altura o sceretário-geral da central sindical Arménio Carlos. Sobre a importância de aumentar o SMN ver aqui (procurar Barómetro nº12).

No Parlamento, Passos Coelho defendeu-se contra-atacando, leviana e cegamente, como faria qualquer crente deputado do partido da "Ilusão Liberal".

“Faço eu e o meu Governo mais para combater o desemprego naquilo que ele tem de estrutural do que o senhor deputado faz”, quando diz que “a primeira condição para ter política de crescimento é aumentar o salário mínimo”.»

Reflexo de uma favela num prédio de luxo no Rio de Janeiro.

 

segunda-feira, 1 de março de 2021

EROSÃO A SUL DO QUINTO MOLHE: PONTO DA SITUAÇÃO, HOJE DIA 1 DE MARÇO DE 2021

 Foto: Pedro Agostinho Cruz

O zé povinho que continue a deixar-se levar no andor a alimentar manobras de diversão, agitação e propaganda eleitoral e política e vai ver o trambolhão que isto leva...
OUTRA MARGEM, velhinho que é, é do tempo em que o o verdadeiro artista (leia-se PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE S. PEDRO) CENSURAVA ALERTAS COSTEIROS
Os tiques de DITADOR já vêm de longe...