terça-feira, 2 de março de 2021

Porque a situação a sul do Quinto Molhe já não é grave, é deseperada, assinem a petição. Mas, POVO, por favor, acorda e exige mais aos políticos...

Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.

Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
O Povo tem de acordar.
A situação já não é de extrema gravidade: neste momento é desesperada. 
Assinem a petição aqui: https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=JFSaoPedro...

Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...

Desassoreamento do Portinho da Gala vai ter de esperar pela APA!..

 Via Diário de Coimbra

Pintor João Reis com tratamento privilegiado na Quinta das Olaias porquê?

Como presumo que seja o que acontece com a esmagadora maioria dos figueirenses, confesso que, até muito recentemente, desconhecia quem foi João Reis.
Depois de alguma pesquisa, fiquei a saber alguma coisa.
«João Reis nasceu em Lisboa, na freguesia de Santa Isabel, em 15 de Fevereiro de 1899, sendo filho de D. Elisa Albertina da Silva Lobo Reis e de Carlos Reis. É neto, lado materno, de D. Carolina Amélia Aragão da Silva Lobo e de António Augusto da Silva Lobo, jornalista e proprietário da Empresa Literária Fluminense, e remodelador do Dicionário Morais, cuja última edição é dessa Empresa, no Rio de Janeiro. Foi redactor de “A Pátria” e do “Diário das Câmaras”, tendo sido fluente orador e apaixonado político.
Do lado paterno, de D. Maria de Jesus dos Reis e Dr. João Rodrigues dos Reis, clínico em Torres Novas, que se evidenciou por ocasião da febre amarela, tendo sido condecorado por esses serviços.
Fez o exame de- admissão ao curso especial de pintura da Escola de Belas Artes de Lisboa em 1915, isto é, três anos do curso geral num só ano, passando a seguir para a 8.ª cadeira de pintura histórica, regida por seu Pai.
Durante o curso obteve os seguintes prémios:
“Prémio Lupi” (desenho do antigo) e (pintura do modelo vivo)
“Prémio Anunciação” (pintura dum animal);
Uma medalha de prata pela classificação de pintura e prémio pecuniário de 30$00, por ser o mais classificado do curso.
Terminou o curso com 20 valores (cabeça de estudo) e 19 valores (quadro) em Agosto de 1920.
Interrompeu os seus estudos por mais de uma vez, devido à sua primeira viagem ao Rio de Janeiro, e depois a Buenos Aires.
Estamos em I934. 
A vida decorria no seu ritmo habitual.
João Reis é já definitivamente o firme artista seguro duma técnica pessoal.
Delineia com a mesma perfeição e probidade artísticas, a traços justos, a figura, como retracta a paisagem impressiva, ou constrói movimentos, fixando atitudes.
Apresentara no Porto um grande quadro que fizera no verão anterior, na Figueira da Foz O Cantador de Buarcos.
O Porto recebera bem o quadro que mais tarde o Salon de Paris havia de premiar com uma “Menção Honrosa”.
A crítica, olhara-o atentamente e dissera: “É um quadro grande na factura. Todos os objectos estão colocados no seu lugar; há luz e ar que se respira, verdade e conhecimento do corpo humano”.
Para que se não supusesse que o ouro da areia estava exageradamente tratado, dizia: “A praia dá a requerida impressão de grandeza. Tonalidade verdadeira, plena de sol, mas cheia de suavidade”.»
Aurora Jardim “Jornal de Notícias”, Porto, 13 Jan. 1934].

Há uns dias, li no Diário de Coimbra a notícia acima.
Na reunião camarária realizada ontem de manhã, falou-se durante muito tempo de João Reis, sem que nenhum vereador tivesse explicado quem foi verdadeiramente o pintor e o que representa para a Figueira para que os figueirenses tenham de ser tão generosos ao ponto de lhe guardarem e preservarem o património artístico durante dez anos com os custos inerentes.
"O executivo camarário socialista aceitou deixar cair a possibilidade de ser o município a pagar molduras de quadros da exposição permanente de João Reis na Quinta das Olaias, e abdicou da possibilidade de a mostra poder ser transformada num museu dedicado ao pintor naturalista.
Estas cláusulas serão eliminadas do protocolo que será assinado pela autarquia com o neto do artista plástico, Carlos Reis"
, pode lr-se na edição de hoje do Diário as Beiras. 
As alterações a introduzir no protocolo ficaram a dever-se à  intervenção do vereador Miguel Babo, eleito pelo PSD. "O autarca da oposição defendeu que manter a exposição durante 10 anos é excessivamente longo."
Riacrdo Silva, veio ao encontro da opinião de Migel Babo: "os dois vereadores convergiram  que a longevidade da mostra condiciona a estratégia de futuros executivos camarários e artistas que queiram realizar ali exposições."
Por sua vez, o executivo de maioria socialista "defendeu que o protocolo visa o respeito por compromissos assumidos pelo anterior presidente da câmara João Ataíde."  Foi afirmado que, “segundo técnicos da autarquia”, os contactos da família de João Reis começaram nos mandatos do antecessor Duarte Silva. Carlos Monteiro, disse ainda que, até à data, “nenhum pintor conceituado ou outros” mostraram interesse em expor na Quinta das Olaias, imóvel que, garantiu, tem espaço disponível para mais exposições. 
Ricardo Silva afirmou que "o anterior vereador da Cultura” [António Tavares] lhe disse que João Ataíde havia desistido do protocolo, o que os socialistas desmentiram."
A maioria votou a favor da assinatura do documento. Carlos Tenreiro e Miguel Babo abstiveram-se. Ricardo Silva votou contra.

«...não é aceitável pensar em financiar qualquer investimento à custa do empobrecimento de quem é viciado neste tipo de jogo»...


«Francisco Assis alerta Governo para riscos das “raspadinhas”: “É imoral ignorar esta questão”...

Recordando Passos Coelho: entretanto, passaram 8 anos...

Imagem sacada daqui

«A citação pode ser encontrada
 aqui. 
Ela retrata bem o que acontece quando se coloca um contabilista liberal a gerir uma economia. Pagar menos salários reduz os custos das empresas, mas reduz ainda mais os rendimentos de outras que vivem dos gastos de quem recebe salários.
Um tipo de discurso que volta a ouvir-se de novo. 
"Estamos em Março de 2013 e o salário mínimo continua nos 485 euros, o que, retirando as contribuições obrigatórias para a segurança social, significa qualquer coisa perto de 432 euros",  disse na altura o sceretário-geral da central sindical Arménio Carlos. Sobre a importância de aumentar o SMN ver aqui (procurar Barómetro nº12).

No Parlamento, Passos Coelho defendeu-se contra-atacando, leviana e cegamente, como faria qualquer crente deputado do partido da "Ilusão Liberal".

“Faço eu e o meu Governo mais para combater o desemprego naquilo que ele tem de estrutural do que o senhor deputado faz”, quando diz que “a primeira condição para ter política de crescimento é aumentar o salário mínimo”.»

Reflexo de uma favela num prédio de luxo no Rio de Janeiro.

 

segunda-feira, 1 de março de 2021

EROSÃO A SUL DO QUINTO MOLHE: PONTO DA SITUAÇÃO, HOJE DIA 1 DE MARÇO DE 2021

 Foto: Pedro Agostinho Cruz

O zé povinho que continue a deixar-se levar no andor a alimentar manobras de diversão, agitação e propaganda eleitoral e política e vai ver o trambolhão que isto leva...
OUTRA MARGEM, velhinho que é, é do tempo em que o o verdadeiro artista (leia-se PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE S. PEDRO) CENSURAVA ALERTAS COSTEIROS
Os tiques de DITADOR já vêm de longe...

Maioria socialista na AM aprova estacionamento. PSD e CDU votaram contra. BE absteve-se...


Imagem via Diário as Beiras

O verdadeiro artista, finalmente, em "alerta costeiro"...

A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira há muito que assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
No passado dia 22 de fevereiro de 2021, no OUTRA MARGEM, deixámos a seguinte postagem: 
Como andamos para aqui a alertar há quase 15 anos, o problema é sério e não se compadece com politiquices. Venham de onde vierem. Basta de demagogia política, venham soluções.
Deixo uma sugestão, aliás, conhecida dos técnicos, há muito...

Apesar de tantos anos de chamadas de atenção, de tanto alerta costeiro e de tantos avisos para o que estava a passar aos olhos de todos (recordo, por exemplo, Manuel Luís Pata, Pinheiro Marques e este OUTRA MARGEM...), OS POLÍTICOS LOCAIS, tirando alguma demgogia e propaganda, andaram a chutar para canto, a dormir ou completamente distraídos...
Em 2009 acrescentaram 400 metros ao molhe norte... Não vi uma manifestação (uma única) da parte da autarquia de S. Pedro de inquietação sobre essa obra, quando já existiam estudos que apontavam para a realidade que se vive hoje: EM 2021, ALÉM DA BRUTAL EROSÃO, A SUL, E DO BRUTAL DESERTO, A NORTE, TEMOS O BRUTAL PROBLEMA NA BARRA!
Sabem o que é ser um um verdadeiro artista: é isto!
Hoje no Diário de Coimbra vem a seguinte notícia:
Tal como a qualquer verdadeiro artista que se preze, "Deus deve ter confiado ao presidente da junta a difícil mas honrosa missão de transformar a Cova e Gala." E o presidente da junta sente-se preso por voto de confiança e não vai abandonar o povo, "por muitas armadilhas que lhe sejam colocadas no caminho."

Vai ficar por cerca de 350!..

"O concurso para a construção do novo centro de recolha e tratamento de animais é lançado esta semana, segundo adiantou o presidente da câmara, Carlos Monteiro, na Assembleia Municipal. O equipamento vai ser construído em Santana, numa área de 3,2 hectares, por cerca de 350 mil euros. Numa primeira fase, o equipamento terá capacidade para 240 cães e 60 gatos. Se se justificar, serão acrescentados módulos. O canil inclui uma área descoberta para 200 canídeos assilvestrados. O vereador Miguel Pereira disse, recentemente, ao DIÁRIO AS BEIRAS que a obra não arrancou antes porque não foi possível construir o equipamento na Várzea de Tavarede nem no Bom Sucesso, atrasando o processo vários anos."

Marques Mendes, ontem na SIC: "Rui Rio, pode ganhar a Figueira da Foz, ja foi escolhido Pedro Machado um candidato muito credível e muito competente"...

Esta nossa barra: Armadores exigem segurança na barra

Vídeo sacado daqui

 “Já que os pescadores não conseguem através do Ministério das Infraestruturas que haja segurança no porto, que tem falta de água porque o assoreamento é mais do que muito, vamos fazer tudo por tudo pela via do Ministério do Mar, que tem pessoas sensíveis e que se desdobram em esforços para que não se venha sequer a lembrar o drama do passado”, afirmou António Lé. 
Na Assembleia Municipal, o deputado do PSD Manuel Rascão Marques afirmou que, este ano, a barra esteve aberta um único dia. Confrontado com os números da capitania, o autarca da oposição esclarece na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS, que não o tendo especificado no órgão autárquico, pretendia referir-se apenas às embarcações de pesca. 
Por seu lado, António Miguel Lé disse que foram “pouco mais de meia dúzia” os dias em que a barra esteve aberta para o sector piscatório.

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Política figueirense: ar puro precisa-se...

O desenho de Fernando Campos não é inédito. No jornal "A linha do Oeste" servia de cabeçalho a uma rubrica que destacava afirmações dos políticos na campanha eleitoral de 1997.

Daqui a un meses, temos eleições para escolher quem tomará conta dos destinos da Figueira e das freguesias entre 2021 e 2025.
A escolha, passará maioritariamente por listas de nomes que serão avalizadoss pelos directórios dos partidos.

Há muito que se discute a qualidade dos nossos políticos e da política. 
É um lugar comum ouvir dizer que em Portugal os políticos são maus - como se a excelência noutros sectores da sociedade fosse regra e a classe política fosse a triste excepção.
Claro que não é assim: a classe política representa o Portugal real.

Já na década de 30 do século passado, Schumpeter, historiador e ministro da economia austríaco, teorizou sobre a mediocridade na política. Seguindo a sua teoria, a mediocridade na política podia ser extinguida (sic) com a despartidarização da política abrindo esta actividade a outros quadrantes da sociedade, movimentos e associações cívicas, estabilizadas e com credibilidade. Schumpeter, há qause 90 anos, já constatou a dependência das elites das estruturas do Estado dos partidos, prevendo a sua degradação inexorável.
 
Na Figueira, como no resto do País, existe uma ditadura partidária que só admite para os lugares de topo quem convém ao chefe.
Uma reforma a sério poderia dar uma certa saúde à democracia na Figueira. Mas, isso, nenhum partido quer porque seria contra as práticas internas e contra os interesses dos políticos instalados no poder partidário. 

Os políticos falam no bem do partido, mas o objectivo é o seu  próprio bem. Importante é ganhar as eleições, como enganar o povo, como fazer demagogia, como fazer propaganda, quando deveriam é pensar o que é que convém ao interesse colectivo e o que é que podiam fazer mais e melhor ou, ao menos, tentar corrigir  o que está errado e procurar melhorar as coisas.
Um político não tem, necesssariamente, de ser um técnico competente. Um político tem é que ser capaz de gerir as forças sociais de maneira a introduzir certas reformas e ser capaz de escolher as reformas certas. Isso é que faria um bom político.
 
Um bom presidente de câmara - e isso até está na ordem do dia na Figueira - não precisa de saber fazer pontes. Precisa é de saber se se deve fazer a ponte ou não, porquê, onde é que se deve fazer e que espécie de ponte. 
Depois,  precisa de saber comunicar às pessoas a necessidade da ponte. 
Mas não tem que saber como é que se faz a ponte.

O problema não é só de pessoas. Mas, também das instituições políticas, nomeadamente os partidos, que promovem e privilegiam a  escolha da mediocridade. 
Actualmente, uma carreira política não promove o mérito, portanto, acaba por  atrair pouca gente de qualidade. Isto, aliás, não é novo: o Eça conta que em algumas casas da burguesia os políticos não eram recebidos porque as senhoras tinham nojo.

Como mudar isto?
A meu ver, só haveria uma maneira, melhor dizendo, uma utopia: se o escrutínio público fosse mais atento, pressionando as lideranças de forma a estas deixarem sobreviver os mais competentes nos partidos. 
Na Figueira, estou para ver como é que o PS e o PSD - o centrão do poder desde Abril de 1974 - vão conseguir evitar o mau ambiente político, renovando o ar que lá dentro se respira... 

Seiça: até ao momento, "vai-se a ver e nada", tirando o desejo de arranjar "2,7 milhões de euros para estabelizar ruínas"...

Na Figueira, a criatividade na propaganda política vive uma crise terrível, há muitos anos. Quando se aproximam eleições autárquicas, é sempre mais do mesmo. Resumindo e lembrando alguma da matéria já dada sobre este assunto

Seiça, é um convento em ruínas que continua abandonado... Propaganda, é o que continua a preocupar os "nossos" autarcas... 
Em 21 de Setembro de 2017, uma notícia publicada no jornal AS BEIRAS, dava conta que o "Convento de Seiça já tinha anteprojeto para preservação".
A Câmara disse que quis saber quanto é que iria custar a preservação das ruínas do convento, mas não obteve resposta. O ateliê,  ficou de avançar as previsões orçamentais dentro de um mês. Entretanto, alertaram que, em obras como aquela, nunca se sabe o que se vai encontrar, pelo que a margem de erro remete para meras estimativas.
Será que já se conhecem os números necessários para a preservação das ruínas?
A empreitada, conforme se podia ler na edição do jornal AS BEIRAS de 21 de Setembro de 2017, a 9 dias da realização das autárquicas desse ano, tem cabimento num programa de fundos europeus. 
No fundo, sobre este assunto, os anos vão passando e continua a resumir-se tudo a uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. 
Tirando a agitação e a propaganda, nada de novo...

Eleições autárquicas em 2021: vai correr tudo bem...

Para ler as crónicas na íntegra, via Diário as Beiras, clicar aqui e aqui.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Autárquicas de 2021, Rio, Santana e a Figueira...

"O nome de Santana Lopes chegou a ser aventado para Coimbra ou para a Figueira da Foz.

Rio não quis comprar uma guerra com a concelhia da Figueira da Foz (que escolheu Pedro Machado para candidato), ao contrário, por exemplo, de Coimbra, em que optou pelo independente José Manuel Silva, ex- -bastonário da Ordem dos Médicos, em detrimento de Nuno Freitas. 
Em relação a Santana, ainda é cedo para saber se o PSD contará com ele como independente."

Para conseguir ler a imagem, clicar em cima.
Imagem via jornal Nascer do Sol.

Em S. Pedro o Leslie e a pandemia não nos afectou todos?.. Ou foi só ao património e ao negócio da junta?..

Na edição de hoje do Diário as Beiras, o presidente da junta de freguesia de S. Pedro, diz que "a pandemia está a gerar prejuízos. Nomeadamente, financeiros." 
Mas a quem? - pergunta OUTRA MARGEM
Segundo o presidente, "à junta de freguesia e aos seus concessionários"!.. 
E os restantes comerciantes da freguesia? - pergunta OUTRA MARGEM.

A junta «tem cinco espaços comerciais concessionados – três na Praia da Cova, um na Praia do Hospital e outro e junto ao rio – e confeciona as refeições escolares e gere o refeitório do centro escolar local. Com os estabelecimentos e as escolas encerradas, não há receitas.
“Temos tido bastantes dificuldades. Os nossos concessionários estão a pedir-nos ajuda. Estamos a tentar saber, em termos legais, o que poderemos fazer para os ajudar. E ainda temos o problema acrescido no refeitório do centro escolar, que tem quatro funcionários permanentes, pagos pelas refeições que servimos às crianças. Como, neste momento, não há serviço de refeições, é mais um prejuízo enorme para a junta de freguesia, de mais de três mil euros por mês
Durante o confinamento, os salários estão a ser pagos pela tesouraria da junta de freguesia, afirmou o presidente da junta da freguesia do sul da Figueira da Foz, António Salgueiro.
Por outro lado, ao abrigo da delegação de competências, as juntas de freguesia têm direito às verbas relativas à publicidade dos estabelecimentos comerciais e outros, no entanto, devido à crise pandémica, em 2020, não foram cobradas as respetivas taxas.
“Em 2021, também não iremos receber, devido à pandemia”, disse ainda António Salgueiro.»

Importantes e, pelos vistos, relevantes e preocupantes, são os prejuízos sofridos pela junta! 
Será que as pessoas que não têm negócio com a junta de freguesia de S. Pedro também não têm problemas, prejuízos e outras situações complicadas para resolver?
Se têm, desenrasquem-se... A junta tem problemas próprios, e esses para o presidente, é que têm de ser resolvidos prioritariamente...
Para vossa leitura e análise, fica a peça jornalística completa hoje publicada no Diário as Beiras.

Assembleia Municipal aprova por unanimidade moção apresentada pelo PSD sobre requalificação da linha do oeste

Ontem, na Assembleia Municipal, foi aprovada por unanimidade uma moção apresentada pelo PSD, que defende a inclusão no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) da requalificação da Linha do Oeste
A proposta foi apresentada pelo líder da bancada social-democrata, Teotónio Cavaco. O autarca da oposição frisou a necessidade da apresentação desta moção, devido à omissão do presidente da câmara, Carlos Monteiro, sobre a defesa da inclusão daquele investimento no PRR. O edil da maioria socialista, contudo, lembrou que a Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, da qual é vice-presidente, já tomou uma posição sobre aquele e outros investimentos para região que deveriam ser incluídos na “bazuca” da União Europeia. 
“É uma moção pertinente”, defendeu o líder da bancada do PS, João Portugal, quando anunciou o voto a favor dos socialistas. 
Não obstante, deixou claro que não acompanhava as críticas a Carlos Monteiro, pelas razões que este apontou.