terça-feira, 22 de setembro de 2020

Gomes Cravinho, Ministro da Defesa, defende estudo sobre necessidade de aeroporto no Centro

"Faz sentido pensando nacionalmente haver aqui uma estrutura aeroportuária? Vamos retomar um processo que já esteve em curso e que entretanto foi interrompido pelas eleições de outubro e depois pela pandemia". 
Gomes Cravinho referiu que deve existir um estudo entre o Ministério da Defesa e o Ministério das Infraestruturas e da Habitação "para olhar para aquilo que é possível para Monte Real" e, "em paralelo, deve haver um estudo sobre para que serviria, qual o investimento e como se vai buscar o financiamento".
Sobre a possibilidade de abrir a Base Aérea n.º 5, em Monte Real, se existir um projeto privado, que seja economicamente sustentável, o governante sublinhou que a "perspetiva da Defesa não tem a ver com o sucesso do projeto".

 Via Notícias ao Minuto

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Sabem o que vale ao PSD Figueira?

É, antes de ser um partido de intelectuais, clubes de pensadores, ou iluminados, é um partido cujo aparelho são as bases. 
Só um partido assim pode estar 3 anos sem uma equipa coesa e firme na oposição camarária, sem se extinguir, nem colapsar...







 Via Diário as Beiras

Olha que novidade...

Lembram-se da anedota distrital de 2018?


Depois da propaganda, temos agora a realidade: Aeroporto Internacional de Coimbra “morreu antes de nascer”!

Recorde-se:

Perante as afirmações da CIM da Região de Coimbra de que estaria a estudar com o Governo uma nova localização para o aeroporto, Gonçalo Lopes interpelou o ministro Pedro Nuno Santos, do qual recebeu uma mensagem tranquilizadora...

Jornal de Leiria. 23 de Janeiro de 2020

“Não te preocupes. Só o [aeroporto] de Monte Real tem pernas para andar”.
A mensagem foi enviada pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, ao presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, que a interpreta como o reforço do “compromisso do Governo” em relação à abertura da Base Aérea n.º 5 (BA5), em Monte Real, à aviação aviação civil."

Figueira da Foz: mais 4 casos confirmados...


 Imagem via Diário as Beiras

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (3)

 Via Diário as Beiras

A arrogância meritocrática

«Os que aterraram lá em cima tendem a acreditar que o seu sucesso se deve apenas a si mesmos. E na mesma lógica acham que os que ficaram para trás merecem o seu destino. 

Esse menosprezo gera cada vez mais indignação e rancor. As elites meritocráticas são pouco humildes. Muitos nunca se interrogaram sobre os privilégios. Desafiar essa naturalização é importante, propondo o fomentar de espaços comuns de cidadania, onde pessoas de condições e estilos de vida diversos se encontrem, renovando a sociedade civil, furando bolhas, criando experiências partilhadas. Talvez tenha razão. Mas não sou tão optimista. Os comportamentos só se transformarão com políticas. E este devia ser o momento para as implementar, repensando o valor social da contribuição de quem faz trabalhos que não gozam de prestígio ou mal remunerados. Se existiu altura em que os mais privilegiados tiveram oportunidade de constatar o quão dependemos uns dos outros foi este, através da actividade essencial de muitos daqueles que assumiram riscos enquanto outros estavam protegidos. Se não existir um pingo de humildade agora, será quando?»
Via jornal Público

O debate político-partidário local está degradado ha muito tempo

Nos idos de 1975, no decorrer do chamado PREC, alguma da direita mais radical alinhada com a "Maioria Silenciosa", trouxe ao debate político a moca de Rio Maior. 
Como sabem, a moca é um pau maciço, com uma ponta mais larga cravejada de pregos. Essa, era a arma que essa direita imbecil entendia ser a melhor para combater os comunistas. 

45 anos depois, em Agosto
 de 2020, na sequência de uma exposição enviada à Junta de Freguesia de S. Pedro relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, assinada por duas residentes que juntaram à carta uma petição subscrita ao longo do mês de julho por uma centena de pessoas, António Salgueiro, um autarca militante e eleito pelo PS, respondeu, por escrito e em papel timbrado do órgão autárquico a que preside, a Junta de Freguesia de S. Pedro: "O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites"
A frase utilizada pelo autarca socialista é atribuída, em inúmeras fontes espalhadas pela internet, ao ditador italiano Benito Mussolini, considerado o pai do fascismo e aliado de Hitler, que morreu em 1945. 

O PSD criticou. Por sua vez, «o presidente da Câmara da Figueira da Foz e líder do PS local mostrou-se "indignado" com a postura do PSD! 
O presidente do município manifestou-se "indignado", sim, mas com a abordagem de que diz ter sido alvo o assunto por parte da concelhia do PSD. 
Que foi a seguinte: o PSD da Figueira da Foz acusou o presidente da junta de freguesia socialista de má conduta democrática, exigindo ainda ao presidente da Câmara Municipal que, "de uma forma clara e inequívoca, manifestasse o seu e o do seu partido maior repúdio por mais este desaforo à democracia representativa", sob a pena "de estar a ser cúmplice de má conduta democrática" do presidente da junta, António Salgueiro. 
E qual foi a resposta de Carlos Monteiro?
"Os presidentes de junta têm de prestar contas aos seus fregueses e não ao presidente da Câmara".
"É uma imagem", dirão os socialistas apoiantes de Salgueiro e Monteiro. 
Pois é. E bem verdadeira. É a imagem de quem acha que a política se faz à cacetada (deseja-se que apenas com o verbo). 

Quem acompanha a vida política local e assiste a reuniões da Assembleia e Câmara Municipal, sabe que não existe debate político há muitos anos na Figueira. 
Quando muito, existe debate partidário. Nas Assembleias Municipais a qualidade dos seus membros (principalmente nos partidos do chamado arco do poder) tem vindo a degradar-se eleição após eleição. 
(Quem duvidar desta realidade, que vá assistir a uma sessão e depois trocaremos opiniões...)
Como escreve João Vaz na edição de hoje do Diário as Beiras, «os actores com qualidade política são poucos. 
Nas reuniões da Câmara Municipal, entre presidente e vereadores, está o melhor palco local de discussão e debate político. Contudo, assistimos frequentemente a ataques pessoais, defesas de honra, “queixinhas pessoais” e um sem número de remoques sem substância política. Alguns políticos locais chegam a misturar a sua vida privada com a intervenção política, amiúde vitimizando-se, degradando o debate político.» 

E o que pode fazer um cidadão? Tentar exercer o direito de cidadania. Como pode e como sabe. Só que isso não é bem visto, nem benquisto, pelo poder do momento. 
Como cidadãos, em teoria, temos todo o direito de nos manifestarmos, contra ou a favor, com esta ou aquela linguagem, apenas com os limites da ética e do código penal. Só que os novos censores não aceitam a Liberdade de pensamento. Gostam é de estabelecer os limites da Liberdade de expressão e de pensamento. Na Figueira, os políticos no poder nunca fizeram esquecer algumas perversidades geradas no absolutismo de Salazar. 
Os intocáveis, como vimos na reacção de Carlos Monteiro em relação ao vergonhoso e antidemocrático comportamento do seu camarada António Salgueiro, esquecem o essencial: em democracia, tudo e todos estamos permanentemente em regime de prova
Em 2020, tal como em 1975 (aconteceu e acontece comigo...), o "lápis azul" assume formas mais maquiavélicas de tentar riscar as opiniões diversas. 
A ameaça velada, o sorrizinho amarelo, o passar à frente, o vê lá no que te andas a meter, a encomenda para a tentativa de silenciamento. 
Assim não vamos lá: só com o exercício da cidadania, cumpriremos a democracia.

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (2)

Piscina das marés - Figueira da Foz  
Vídeo sacado daqui

Aldina Duarte

«O grande acontecimento que marca a minha primeira infância é o fascismo. 
A minha infância foi triste, cruel (...) 
As crianças pobres assistem à humilhação dos pais (...) 
O fascismo é isso. Achar que há seres humanos de primeira e seres humanos de segunda. 
O segundo momento da minha vida foi o 25 de Abril, é óbvio. Foi a restituição da dignidade merecida.»

domingo, 20 de setembro de 2020

Valha-nos o vento

A antiga Praia da Claridade, que hoje comemora 138 anos de existência como cidade, tornou-se num dos mais sujos concelhos portugueses. 
Vai valendo - a ela e a nós - o vento purificador que sopra, cada vez com mais força, de ano para ano. 
Como costuma dizer o Brito, um sábio parceiro da sueca: «Deus não dorme».

Bom domingo: Leonard Cohen - The Partisan

 

EM 20 DE SETEMBRO DE 1882 A FIGUEIRA DA FOZ FOI ELEVADA À CATEGORIA DE CIDADE

  FOI HÁ 138 ANOS!

 

Paço de Maiorca, uma história que vem de longe e que continua a dar muito que falar... (continuação)


 Para ver e ouvir o vídeo da Juventude Socialista da Figueira da Foz, clicar aqui.

E pronto: lá temos de ressarcir (leia-se indemnizar) os privados em 6 milhões de euros.

Paço de Maiorca, uma história que vem de longe e que continua a dar muito que falar...


 Para ler clicar aqui.

Portugal, de novo, em estado de contingência. Figueira, continua em estado de incompetência...

 Via Diário as Beiras

Perante o que pode ser lido na entrevista, alguém pode afirmar que a Câmara Municipal da Figueira da Foz tem feito um esforço contínuo e continuado  no desenvolvimento da vertente social do município?
As medidas de apoio social, têm  medidas destinadas especificamente a idosos, jovens e crianças?
Pelo que foi dito na entrevista, as medidas levadas a cabo e que abrangeram um número residual de carenciados, foram acções pensadas com o propósito de melhorar a qualidade de vida dos munícipes, em áreas como a saúde, educação, habitação, violência doméstica e intervenção familiar?
O Município tem alguma medida que preveja o apoio no transporte ambulatório de doentes; a atribuição de bolsas de estudos;  fundo de emergência social;  ajuda no pagamento de rendas de habitação?
O Município tem um Gabinete de apoio jurídico à família, para quem procure o esclarecimento e encaminhamento das famílias no que a questões de sobre-endividamento diz respeito, nomeadamente por atraso nas prestações do pagamento do empréstimo das prestações por pagamento aos bancos da habitação própria?
Num contexto para a saúde pública de grandes dificuldades, com um impacto social na comunidade figueirense, a Câmara Municipal da Figueira ad Foz, a pensar nas famílias mais vulneráveis, delineou ou pensa implementar um conjunto de Medidas de Emergência Social, como, por exemplo, um Fundo de Emergência Social, Água e Saneamento e Apoio ao Arrendamento Urbano para Fins Habitacionais? Há algum acesso a banho e mudas de roupa para as pessoas que se encontram em situação de sem abrigo?
Tudo isto seriam medidas que iriam ao encontro e seriam uma resposta, concreta, eficiente e rápida ás exigências e necessidades dos cidadãos.
O Apoio Social deveria ser uma aposta da autarquia figueirense. Pensar e fazer para proteger os cidadãos, deveria ser o objetivo de uma governação autárquica, sempre, mas, em especial no tempo difícil que estamos a atravessar...

sábado, 19 de setembro de 2020

Via Diário as Beiras

"Não deixem aos populistas a conversa sobre a corrupção..."

Pacheco Pereira

«Não se mistura “honra” com mundos muito pouco honrados. Por isso é que a participação do primeiro-ministro, do presidente da Câmara de Lisboa e de vários deputados num acto de promiscuidade com o poder fáctico do futebol é muito grave, porque significa indiferença face à corrupção, numa altura crítica do seu combate. Como não se retractaram, ficam com uma mancha. 

… porque senão eles tornam-na num ataque contra a democracia, usando como pretexto a corrupção, que lhes é verdadeiramente indiferente. Mais do que nunca, temos que ter uma conversação rigorosa, dura, intransigente, mesmo impiedosa, sobre a corrupção.»

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (1)


 Via Diário as Beiras

Nota OUTRA MARGEM:

O anúncio do sintético para o Grupo Desportivo Cova-Gala não vai demorar muito.

Isto é: deve estar para "breve". O anúncio.

Para o autor deste espaço, o problema, para os covagalenses, não é ainda não terem o ansiado sintético no Campo do Cabedelo. O problema foi terem perdido ao longo dos anos a oportunidade de poderem competir em igualdade de circunstâncias com outros clubes, pois as condições foram sempre desiguais.
Por isso, a questão do sintético, que espero se resolva o mais breve possível,  parece-me de relativa pouca importância, se compararmos com todo o resto que envolveu a vida do Grupo Desportivo Cova-Gala desde 1977.
A implantação de um relvado sintético, na Cova-Gala, é, cada vez mais, uma questão pertinente, e uma necessidade a curto prazo. Sabemos a situação financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Conhecemos as deficientes condições que a juventude da Cova-Gala tem ao seu dispor para a tão necessária prática desportiva. Somando tudo não acham que está na hora?

Para além dos mais de 25 anos que passei como dirigente do Grupo Desportivo Cova-Gala, tenho feito o que posso, desde há muitos anos...
Vou recuar até Maio de 2007, para recordar algo do muito que escrevi sobre O Desporto em São Pedro.

O Desporto, em São Pedro, ou em outro qualquer lugar do planeta, deveria constituir um assunto sério e um valor cultural e de promoção social de grande relevância na melhoria da qualidade de vida das populações.
A actividade desportiva, no âmbito de uma sociedade moderna, que queremos mais democrática e mais justa, deveria promover a qualidade de vida dos cidadãos, não apenas dos mais aptos e mais dotados, mas de todos aqueles que fazem parte do agregado social 
.

A prática do desporto não se esgota no resultado da competição desportiva e nem este constitui a sua principal finalidade.
A democratização da prática desportiva, através de um projecto concertado e desenvolvido pelas Colectividades e pela autarquia, a promoção de um Plano de Desenvolvimento Desportivo para a nossa Terra, há muito que deveria ser uma realidade.
O apoio às colectividades, respeitando a sua autonomia e propondo a celebração de protocolos específicos, no âmbito da utilização dos seus espaços, deveria ser um processo com um programa com regras claras e transparentes e não baseado em critérios de troca de favores políticos e outras conveniências...
O associativismo na nossa Terra, nas suas múltiplas formas e funções, poderia também servir para uma melhor integração na comunidade dos novos habitantes que continuam a escolher São Pedro para viver todo o ano.
Um planeamento das instalações e equipamentos desportivos a implantar em São Pedro, deveria obedecer a um plano que tivesse em linha de conta as prioridades dos moradores e das colectividades locais, nomeadamente o Grupo Desportivo Gala, que é quem ao longo de 30 anos já deu provas mais do que suficientes na matéria...

Quem manda politicamente em São Pedro, tem tido uma interpretação e uma filosofia contrária: resolve os problemas dos equipamentos desportivos e do associativismo local casuisticamente e ao sabor de interesses pontuais.
Veja-se:
1. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, nas intervenções no Clube Mocidade Covense e no Desportivo Clube Marítimo da Gala?
2. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, na implantação do “sintético da Praia da Cova”?
3. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, na implantação do “sintético” do Parque das Merendas?

As perguntas ficam. Se alguém quiser que responda.
Certezas, há pelo menos uma: dinheiro não falta.