terça-feira, 21 de julho de 2020
Estamos a ser testemunhas de um tempo de profundas intenções de transformações no Cabedelo, ainda sem fim à vista...
Torna-se cada vez mais evidente, que só lá vai com a aplicação de medidas violentas «custe o que custar»...
Alguns, já devem andar eufóricos, pois pensam que lhes saíu a taluda.
Para acabar de adubar o caldo, só falta a esta esquizofrenia exigir a nomeação de um coronel que de lápis azul em riste trate dos opositores e lhes negue a palavra e a lucidez em liberdade de resistir a esta paranóia...
Imagem via Diário as Beiras.
Via Diário de Coimbra: "Parque de campismo pode vir a servir de apoio a surfistas".
"O futuro a dar a parte do espaço do Parque de Campismo do Cabedelo (no âmbito da empreitada de requalificação daquela área), ainda não está definido. Uma fracção dos actuais mais de 44 mil metros quadrados à beira mar, será «zona natural» , a outra, cerca de um terço, «ainda vamos estudar o modelo, mas fará sentido ter ali algum apoio a surfistas», mas «apenas por alguns dias, para obrigar a rotação», disse ontem, o presidente, no final da reunião de Câmara, não colocando de parte a abertura de um concurso de concepção, construção e exploração, solução «que não passa por nenhuma concertação com a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP)»."
Alguns, já devem andar eufóricos, pois pensam que lhes saíu a taluda.
Para acabar de adubar o caldo, só falta a esta esquizofrenia exigir a nomeação de um coronel que de lápis azul em riste trate dos opositores e lhes negue a palavra e a lucidez em liberdade de resistir a esta paranóia...
Imagem via Diário as Beiras.
Via Diário de Coimbra: "Parque de campismo pode vir a servir de apoio a surfistas".
"O futuro a dar a parte do espaço do Parque de Campismo do Cabedelo (no âmbito da empreitada de requalificação daquela área), ainda não está definido. Uma fracção dos actuais mais de 44 mil metros quadrados à beira mar, será «zona natural» , a outra, cerca de um terço, «ainda vamos estudar o modelo, mas fará sentido ter ali algum apoio a surfistas», mas «apenas por alguns dias, para obrigar a rotação», disse ontem, o presidente, no final da reunião de Câmara, não colocando de parte a abertura de um concurso de concepção, construção e exploração, solução «que não passa por nenhuma concertação com a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP)»."
Uma história que vem de longe: vai continuar a festa para alguns...
"Portugal vai receber 15,3 mil milhões de euros a fundo perdido"...
"E, portanto, salvo alguma peripécia na tarde de hoje, aquilo com que podemos contar relativamente ao Fundo de Recuperação, no que respeita a Portugal, nas suas diferentes dimensões, é com uma verba de 15,3 mil milhões de euros, que tem execução prevista entre janeiro de 2021 e 2026"...
Lembram-se "dos famosos 9 milhões por dia para as fraudes, o enriquecimento ilícito, o desmantelar da agricultura e das pescas, as apostas erradas - a ferrovia preterida em favor do alcatrão, por exemplo, da ausência de reformas estruturais, do nascimento da lenda e da má-imagem que leva a que agora os holandeses da Holanda exijam contrapartidas?"
Lembram-se?
Eu não: nem um euro desses vi...
"E, portanto, salvo alguma peripécia na tarde de hoje, aquilo com que podemos contar relativamente ao Fundo de Recuperação, no que respeita a Portugal, nas suas diferentes dimensões, é com uma verba de 15,3 mil milhões de euros, que tem execução prevista entre janeiro de 2021 e 2026"...
Lembram-se "dos famosos 9 milhões por dia para as fraudes, o enriquecimento ilícito, o desmantelar da agricultura e das pescas, as apostas erradas - a ferrovia preterida em favor do alcatrão, por exemplo, da ausência de reformas estruturais, do nascimento da lenda e da má-imagem que leva a que agora os holandeses da Holanda exijam contrapartidas?"
Lembram-se?
Eu não: nem um euro desses vi...
Mais uma história de sucesso
Há uma ano, a então "recém contratada apresentadora da SIC Cristina Ferreira, bem como outras figuras da estação televisiva, começou a vender aos espectadores da SIC obrigações SIC que prometem uma taxa de juro anual de 4,5%."
Foi há um ano. "Na altura, a super-endividada Impresa achou por bem dar um salto no escuro.
Só que, quando empresas e países apostam todas as fichas num cavalo, essa estratégia acaba por se revelar muito perigosa.
Portugal está a sentir em recessão e o desemprego como efeitos da ideia estravagante de sermos um país de serviços, baseado na actividade do turismo. A Impresa decidiu apostar tudo na Cristina Ferreira. Até se endividou com a imagem dela. Ao princípio, a coisa funcionou. Depois, a TVI - com dinheiros desconhecidos, embora se saiba que com centenas de milhares de euros públicos... - decidiu fazer o mesmo. E até remodelou as suas chefias.
E como é que ficou quem comprou obrigações SIC?"
Foi há um ano. "Na altura, a super-endividada Impresa achou por bem dar um salto no escuro.
Só que, quando empresas e países apostam todas as fichas num cavalo, essa estratégia acaba por se revelar muito perigosa.
Portugal está a sentir em recessão e o desemprego como efeitos da ideia estravagante de sermos um país de serviços, baseado na actividade do turismo. A Impresa decidiu apostar tudo na Cristina Ferreira. Até se endividou com a imagem dela. Ao princípio, a coisa funcionou. Depois, a TVI - com dinheiros desconhecidos, embora se saiba que com centenas de milhares de euros públicos... - decidiu fazer o mesmo. E até remodelou as suas chefias.
E como é que ficou quem comprou obrigações SIC?"
CTT: trabalhadores suspendem pré-aviso de greve
"Os trabalhadores do CDP da Figueira da Foz, após o início da sua jornada de trabalho (que coincidia com o início da sua luta pelo preenchimento dos postos de trabalho e contratação de trabalhadores que permitisse a sua substituição durante o período de férias), verificaram a existência de 6 trabalhadores com contrato a prazo (1 ainda não colocado, mas já assumido). Destes, dois contratos são a termo incerto para substituição de trabalhadores ausentes por motivo de doença prolongada e acidente, os restantes para substituição de férias, o que se verifica serem em número insuficiente para as necessidades.
Assim, os trabalhadores consideram que apesar da evolução positiva, a mesma não responde às necessidades mínimas para supressão de férias e acréscimo de serviço verificado neste local de trabalho.
Numa postura de procura de resolução do conflito, não cedendo face às reais necessidades, os trabalhadores deliberaram dar à empresa um prazo para proceder às duas contratações não contempladas, pelo que decidem:
Suspender o atual pré-aviso de greve, marcado de 20 a 31 julho de 2020.
Conforme o exposto e caso não seja dada resposta positiva à sua pretensão, os trabalhadores decidem mandatar o SNTCT para colocar um novo pré-aviso de greve com início no dia 10 de Agosto e término no dia 21 Agosto, às duas primeiras horas do seu período normal de trabalho, excepto no dia 14 Agosto que será entre as 9 horas e as 11 horas.
Assim, os trabalhadores consideram que apesar da evolução positiva, a mesma não responde às necessidades mínimas para supressão de férias e acréscimo de serviço verificado neste local de trabalho.
Numa postura de procura de resolução do conflito, não cedendo face às reais necessidades, os trabalhadores deliberaram dar à empresa um prazo para proceder às duas contratações não contempladas, pelo que decidem:
Suspender o atual pré-aviso de greve, marcado de 20 a 31 julho de 2020.
Conforme o exposto e caso não seja dada resposta positiva à sua pretensão, os trabalhadores decidem mandatar o SNTCT para colocar um novo pré-aviso de greve com início no dia 10 de Agosto e término no dia 21 Agosto, às duas primeiras horas do seu período normal de trabalho, excepto no dia 14 Agosto que será entre as 9 horas e as 11 horas.
segunda-feira, 20 de julho de 2020
No Cabedelo, o que nos safa são as casas de banho dos estabelecimentos comerciais...
É triste viver sem ser amado.
Mais triste ainda, é viver em Rio Maior sem ar condicionado.
Muito mais triste, ainda, é dar-lhe a "mijaneira"
nas praias a sul da Figueira...
![]() |
| Imagem sacada daqui |
- mesmo sendo amado,
- mesmo tendo ar condicionado!
É mesmo tramado!..
OBRAS NA FIGUEIRA (viver aqui, litoral próspero de outros tempos, significa não ter tradição do exercício da cidadania, de lutas, muito menos manifestações. Aqui, registo um desfile de Abril. Quanto ao 1º de Maio: são sempre os mesmos, a reboque dos sindicalistas resistentes)
"O mais difícil é trazer novos residentes para a baixa da cidade. Só com pessoas a morar na zona histórica da Figueira da Foz é que podemos revitalizar o comércio, os serviços e justificar investimentos elevados nos espaços públicos. Sem residentes em permanência todas as obras estão condenadas a fracassar na tentativa de trazer novos espaços comerciais e mais consumidores a esta zona.
Compatibilizar o uso do carro, o seu parqueamento temporário (para ir às compras) e de longa duração (residentes), com a exiguidade do espaço é fundamental para atrair uma parte dos potenciais residentes. É um trabalho exigente que mexe com velhos hábitos e obriga a uma alocação eficiente do espaço, inovado nas soluções. Necessariamente que a tónica deverá ser incentivar a mobilidade pedonal, melhorando substancialmente passeios e o espaço público. E isso, digo-o eu em tom provocatório, exige técnicos de fora capazes de mudanças substanciais na melhoria das acessibilidades. Esse é um problema crónico na Figueira: mau planeamento e execução defecitária da infra-estrutura urbana, desde os passeios que continuam a ser estreitos e feitos à medida do carro, ignorando as necessidades do peão, até à má gestão do património arbóreo.
As recentes obras de milhões de euros não vão revitalizar significativamente a baixa. Alguns aspetos são tão caricatos, como o “promontório” em frente à Caixa Geral de Depósitos, que nos levam a pensar que não há um plano estratégico e estamos a gastar em vão fundos nacionais e da União Europeia. Objetivamente a revitalização da baixa passa por todo um esforço de compreensão detalhada das causas e soluções para o abandono de tantos edifícios e espaços comerciais, e depois aplicando políticas coerentes de dinamização desse património.
Falta ainda muito mais diálogo com quem aí vive e trabalha. As obras e mudanças têm que ser apropriadas pela população. Não se pretende que haja unanimismo, mas somente uma construção muito mais participada do que se deseja aí empreender. Esse trabalho está por fazer."
Via Diário as Beiras
Compatibilizar o uso do carro, o seu parqueamento temporário (para ir às compras) e de longa duração (residentes), com a exiguidade do espaço é fundamental para atrair uma parte dos potenciais residentes. É um trabalho exigente que mexe com velhos hábitos e obriga a uma alocação eficiente do espaço, inovado nas soluções. Necessariamente que a tónica deverá ser incentivar a mobilidade pedonal, melhorando substancialmente passeios e o espaço público. E isso, digo-o eu em tom provocatório, exige técnicos de fora capazes de mudanças substanciais na melhoria das acessibilidades. Esse é um problema crónico na Figueira: mau planeamento e execução defecitária da infra-estrutura urbana, desde os passeios que continuam a ser estreitos e feitos à medida do carro, ignorando as necessidades do peão, até à má gestão do património arbóreo.
As recentes obras de milhões de euros não vão revitalizar significativamente a baixa. Alguns aspetos são tão caricatos, como o “promontório” em frente à Caixa Geral de Depósitos, que nos levam a pensar que não há um plano estratégico e estamos a gastar em vão fundos nacionais e da União Europeia. Objetivamente a revitalização da baixa passa por todo um esforço de compreensão detalhada das causas e soluções para o abandono de tantos edifícios e espaços comerciais, e depois aplicando políticas coerentes de dinamização desse património.
Falta ainda muito mais diálogo com quem aí vive e trabalha. As obras e mudanças têm que ser apropriadas pela população. Não se pretende que haja unanimismo, mas somente uma construção muito mais participada do que se deseja aí empreender. Esse trabalho está por fazer."
Via Diário as Beiras
O que interessa debater na Figueira: "... estamos a gastar em vão fundos nacionais e da União Europeia"
João Vaz, hoje na sua crónica do Diário as Beiras.
"... estamos a gastar em vão fundos nacionais e da União Europeia"
Este, é o verdadeiro problema que interessava debater. Na revitalização da baixa, na requalificação de Buarcos e na requalificação do Cabedelo. Citando de novo João Vaz: "falta ainda muito mais diálogo com quem aí vive e trabalha. As obras e mudanças têm que ser apropriadas pela população. Não se pretende que haja unanimismo, mas somente uma construção muito mais participada do que se deseja aí empreender. Esse trabalho está por fazer."
É o que está a acontecer no Cabedelo.
"... estamos a gastar em vão fundos nacionais e da União Europeia"
Este, é o verdadeiro problema que interessava debater. Na revitalização da baixa, na requalificação de Buarcos e na requalificação do Cabedelo. Citando de novo João Vaz: "falta ainda muito mais diálogo com quem aí vive e trabalha. As obras e mudanças têm que ser apropriadas pela população. Não se pretende que haja unanimismo, mas somente uma construção muito mais participada do que se deseja aí empreender. Esse trabalho está por fazer."
É o que está a acontecer no Cabedelo.
Via SOS CABEDELO fica, mais uma vez, a pergunta:
A luta pela restrição ao pensamento único ...
A luta continua a mesma de sempre: contra os mentores (ao longo dos tempos têm sido muitos) das imbecilidades que nos qurem impingir.
Provavelmente, se tivessem mais poder, teriam já utilizado a bota da repressão.
Há quem se julgue (e esteja convencido de ser) um tutor iluminado, que tudo pode determinar.
Foi sempre assim. Não é de hoje. Nem de ontem. E vai continuar a ser também amanhã.
Quem não luta pela liberdade à restrição do pensamento único não os pode menosprezar. Ao longo dos anos mostraram ser perigosos radicais fanáticos.
Provavelmente, se tivessem mais poder, teriam já utilizado a bota da repressão.
Há quem se julgue (e esteja convencido de ser) um tutor iluminado, que tudo pode determinar.
Foi sempre assim. Não é de hoje. Nem de ontem. E vai continuar a ser também amanhã.
Quem não luta pela liberdade à restrição do pensamento único não os pode menosprezar. Ao longo dos anos mostraram ser perigosos radicais fanáticos.
A transferência de Cristina Ferreira e o capitalismo subsídio-dependente
"A Plural Entertainment, empresa de produção audiovisual detida pela Media Capital, dona da TVI e da Rádio Comercial, entrou em lay-off em Abril, situação que se prolongou por dois meses. Escusado será dizer que, durante esse período de tempo, foram os contribuintes portugueses quem garantiu os salários dos trabalhadores da Plural – que perderam, em média, 30% dos seus rendimentos – a que acrescem 3,3 milhões de euros do pacote de 15 milhões que o governo destinou para apoiar a comunicação social com compra antecipada de publicidade.
Temos, então, uma empresa privada, a Media Capital, duplamente apoiada pelo Estado, cuja actividade directamente relacionada com a empresa sujeita ao regime de lay-off, a Plural, se manteve,
Perante este cenário, a transferência de Cristina Ferreira, que regressa à TVI na qualidade de apresentadora, directora de entretenimento e ficção e accionista, passando a ocupar uma cadeira na administração da Media Capital, para auferir um salário bruto na casa dos 3 milhões de euros, é indecente e um insulto à situação actual do país. Miguel Poiares Maduro resumiu bem a situação:
"Os bancos que receberam auxílio financeiro do Estado ficaram sujeitos a tetos salariais. Mas ninguém parece incomodado com contratações milionárias por empresas de media que ainda há pouco reclamavam e receberam auxílios públicos."
Eis o capitalismo subsídio-dependente em todo o seu esplendor! Um capitalismo parasitário, que coloca trabalhadores em lay-off sem necessidade de o fazer, colocando o ónus no Estado, que tem empresas e famílias verdadeiramente aflitas para acudir, e que estende a mão, qual sem-abrigo, para receber do Estado uma quantia astronómica, praticamente igual à que passará a entregar anualmente à apresentadora, para não falar das acções e outras regalias que a mesma receberá. Lembrem-se disto quando a verdadeira crise chegar, lá para o final do Verão, e vos disserem que andaram a viver acima das vossas possibilidades. A narrativa é e será sempre a mesma."
Isto está mesmo atrasado (DATA DE APROVAÇÃO: 30-12-2019; DATA DE INÍCIO: 01-04-2020)
DESIGNAÇÃO DO PROJETO: ARU Cabedelo – 2ª Fase – Proteção e Reabilitação Costeira e Dunar
CÓDIGO DO PROJETO: POSEUR-02-1809-FC-000073
OBJETIVO PRINCIPAL: Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos
REGIÃO DE INTERVENÇÃO: Região Centro
ENTIDADE BENEFICIÁRIA: Município da Figueira da Foz
CÓDIGO DO PROJETO: POSEUR-02-1809-FC-000073
OBJETIVO PRINCIPAL: Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos
REGIÃO DE INTERVENÇÃO: Região Centro
ENTIDADE BENEFICIÁRIA: Município da Figueira da Foz
DATA DE APROVAÇÃO: 30-12-2019
DATA DE INÍCIO: 01-04-2020
DATA DE CONCLUSÃO: 30-06-2021
CUSTO TOTAL ELEGÍVEL: 2.284.101,60 €
APOIO FINANCEIRO DA UNIÃO EUROPEIA: Fundo de Coesão - 1.713.076,20 €
APOIO FINANCEIRO PÚBLICO NACIONAL/REGIONAL: 571.025,40 €
DATA DE INÍCIO: 01-04-2020
DATA DE CONCLUSÃO: 30-06-2021
CUSTO TOTAL ELEGÍVEL: 2.284.101,60 €
APOIO FINANCEIRO DA UNIÃO EUROPEIA: Fundo de Coesão - 1.713.076,20 €
APOIO FINANCEIRO PÚBLICO NACIONAL/REGIONAL: 571.025,40 €
OBJETIVOS, ATIVIDADES E RESULTADOS ESPERADOS/ATINGIDOS:
A operação consiste na proteção e reabilitação costeira e dunar, prevista na 2ª Fase da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Cabedelo, entre a zona sul da Praia do Cabedelo e a praia do Cabedelinho, numa extensão de 1200 m de costa, frente dunar esta que se encontra em situação de risco e erosão acentuada.
A operação consiste na proteção e reabilitação costeira e dunar, prevista na 2ª Fase da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Cabedelo, entre a zona sul da Praia do Cabedelo e a praia do Cabedelinho, numa extensão de 1200 m de costa, frente dunar esta que se encontra em situação de risco e erosão acentuada.
Esta operação consiste na realização das seguintes intervenções:
1. Praia do Cabedelo: - Reposição do cordão dunar, através da deposição de sedimentos recolhidos das praias do Cabedelinho, Sobre esta modelação ondulada serão construídos passadiços em madeira de modo a evitar o pisoteio e a formação do cordão dunar.
- Instalação de regeneradores dunares constituídos por um conjunto de estacaria vegetal (paliçadas)
- Colocação de placas e painéis sinalizadores de caráter orientativo assim como também informações didáticas sobre as dunas, a sua formação e comunidades florísticas mais representativas.
2. Praia do Cabedelinho: Renaturalização através da plantação de misturas dunares de fácil implantação, assim como colocação de passadiços de madeira sobreelevados entre os locais de estacionamento e a praia.
1. Praia do Cabedelo: - Reposição do cordão dunar, através da deposição de sedimentos recolhidos das praias do Cabedelinho, Sobre esta modelação ondulada serão construídos passadiços em madeira de modo a evitar o pisoteio e a formação do cordão dunar.
- Instalação de regeneradores dunares constituídos por um conjunto de estacaria vegetal (paliçadas)
- Colocação de placas e painéis sinalizadores de caráter orientativo assim como também informações didáticas sobre as dunas, a sua formação e comunidades florísticas mais representativas.
2. Praia do Cabedelinho: Renaturalização através da plantação de misturas dunares de fácil implantação, assim como colocação de passadiços de madeira sobreelevados entre os locais de estacionamento e a praia.
domingo, 19 de julho de 2020
"Polémica sobre parque de campismo na Figueira da Foz ameaça acabar em tribunal"...
"João Queiroz, presidente da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), confirmou o teor de uma carta enviada enviada recentemente aos campistas (a esmagadora maioria proprietários de caravanas que funcionam como habitação de férias) e funcionários do parque de campismo do Cabedelo, onde anuncia o recurso “imediato à via judicial, através de ação e providência cautelar” para tentar evitar a posse administrativa do espaço, deliberada pela Câmara Municipal da Figueira da Foz e agendada para 01 de agosto."
Para ler na íntegra o comunicado, clicar aqui...
Para ler na íntegra o comunicado, clicar aqui...
BE e o Cabedelo: os tiros no pé de um partido "zero" à esquerda...
E que não venha ninguém com a ideia de um ódio de estimação ao BE, pois isso seria mais um disparate. Foi um tiro no pé. Onde estão as lebres Rui Curado da Silva? Pólvora seca não as apanha...
A existir um ódio de estimação, que não existe, pois eu não sei o que é o ódio, seria primeiro a outras forças político-partidárias.
Com o BE existiu, de facto, uma tentativa de aproximação: até tive um convite para ser candidato por esta força a S. Pedro, que eu não aceitei.
Desde o surgimento do BE, topei logo a arrogância intelectual dos seus membros principais (excluo o Miguel Portas), gente muito bem colocada profissional e socialmente, que gosta de ostentar os mesmos vícios ideológicos que pululam por outros partidos políticos.
O objectivo é chegar ao poder. O que se passou a seguir às autárquicas de 2017, em S. Julião e Buarcos, fala por si...
"Posse administrativa", disse o presidente Monteiro!...
Recorde-se uma postagem do SOS CABEDELO de 21 de Julho de 2017
"Projeto não cumpre o programa da ARU do Cabedelo.
A proposta apresentada parece ser pior do que a encomenda.
O programa da ARU do Cabedelo - ver imagem - previa a deslocação do Parque de Campismo (área T2 conforme planta) destinando "a actual área ocupada a espaço público (L), admitindo estruturas leves de apoio à praia e ao usufruto da frente de Rio, compatibilizada com alguma renaturalização do cordão dunar, especialmente no local de articulação com a duna existente".
O desenvolvimento em projeto não prevê qualquer alternativa de localização ao Parque de Campismo. Parece promover mais construção associada ao edifício existente (deslocação do programa previsto nas àreas T1 e T3 - Unidade Hoteleira) e menos recuperação paisagística na área a desafetar (L)."
E se a resolução do caso do Parque de Campismo tiver de passar pela receita que foi dada ao Sweel e à Surfingfigueira: indemnização e alternativa de local?
Recorde-se, via Diário as Beiras:
"O pagamento de 80 mil euros de indemnização, pela autarquia, ao concessionário de um restaurante do Cabedelo abre uma nova via para a progressão da primeira fase da requalificação da Praia do Cabedelo. A solução permite concluir a nova estrada, que esbarrou no muro do estabelecimento.
Por outro lado, as licenças de outros concessionários estão a acabar e a autarquia assegura condições a quem quiser dar continuidade à atividade noutro local do Cabedelo. Tudo para libertar espaço para a nova praça, que implicará, também, a demolição parcial do parque de campismo. Aquele equipamento turístico, contudo, não deverá sobreviver à segunda fase da requalificação daquela zona de praia.
A alteração ao traçado da via rodoviária, que implica demolir o restaurante, foi considerada “mais uma trapalhada do executivo, por parte de quem conduziu o processo na altura”, pelo vereador do PSD Ricardo Silva. “Quando o restaurante foi construído, ainda não havia projeto para o Cabedelo”, esclareceu a vice-presidente da autarquia, Ana Carvalho."
"Projeto não cumpre o programa da ARU do Cabedelo.
A proposta apresentada parece ser pior do que a encomenda.
O programa da ARU do Cabedelo - ver imagem - previa a deslocação do Parque de Campismo (área T2 conforme planta) destinando "a actual área ocupada a espaço público (L), admitindo estruturas leves de apoio à praia e ao usufruto da frente de Rio, compatibilizada com alguma renaturalização do cordão dunar, especialmente no local de articulação com a duna existente".
O desenvolvimento em projeto não prevê qualquer alternativa de localização ao Parque de Campismo. Parece promover mais construção associada ao edifício existente (deslocação do programa previsto nas àreas T1 e T3 - Unidade Hoteleira) e menos recuperação paisagística na área a desafetar (L)."
E se a resolução do caso do Parque de Campismo tiver de passar pela receita que foi dada ao Sweel e à Surfingfigueira: indemnização e alternativa de local?
Recorde-se, via Diário as Beiras:
"O pagamento de 80 mil euros de indemnização, pela autarquia, ao concessionário de um restaurante do Cabedelo abre uma nova via para a progressão da primeira fase da requalificação da Praia do Cabedelo. A solução permite concluir a nova estrada, que esbarrou no muro do estabelecimento.
Por outro lado, as licenças de outros concessionários estão a acabar e a autarquia assegura condições a quem quiser dar continuidade à atividade noutro local do Cabedelo. Tudo para libertar espaço para a nova praça, que implicará, também, a demolição parcial do parque de campismo. Aquele equipamento turístico, contudo, não deverá sobreviver à segunda fase da requalificação daquela zona de praia.
A alteração ao traçado da via rodoviária, que implica demolir o restaurante, foi considerada “mais uma trapalhada do executivo, por parte de quem conduziu o processo na altura”, pelo vereador do PSD Ricardo Silva. “Quando o restaurante foi construído, ainda não havia projeto para o Cabedelo”, esclareceu a vice-presidente da autarquia, Ana Carvalho."
~
Via Diário as Beiras:
"O executivo camarário chegou a acordo com mais um concessionário do Cabedelo. O município já pagou 132 mil euros de indemnizações, no âmbito da primeira fase da requalificação daquela zona da margem sul da cidade. A câmara aprovou o pagamento de sete mil euros pela demolição de um armazém de apoio a um café. A autarquia já havia chegado a acordo com um restaurante, para ser demolido, mediante o pagamento de 80 mil euros, e com uma escola de surf, pagando 45 mil euros, que será relocalizada noutra zona do Cabedelo. Carlos Tenreiro, vereador eleito pelo PSD, questionou a necessidade das indemnizações, uma vez que os concessionários estavam a trabalhar com licenças precárias da administração portuária. Contudo, o autarca da oposição mostrou compreensão, dado que, justificou, as actividades dos concessionários são afectadas pelas obras.
O presidente da câmara, Carlos Monteiro, esclareceu que as indemnizações resultaram do acordo da autarquia com os concessionários, por indicação da administração do porto, à época, proprietária das zonas concessionadas. O vereador do PSD, Ricardo Silva, também questionou a maioria socialista sobre as obras. Acerca do parque de campismo, ainda sem acordo, o edil adiantou que pediu informação adicional ao porto. E admitiu que, se o município tiver prejuízos por falta de acordo em tempo útil, poderá vir a exigir ao concessionário ser ressarcido."
O presidente da câmara, Carlos Monteiro, esclareceu que as indemnizações resultaram do acordo da autarquia com os concessionários, por indicação da administração do porto, à época, proprietária das zonas concessionadas. O vereador do PSD, Ricardo Silva, também questionou a maioria socialista sobre as obras. Acerca do parque de campismo, ainda sem acordo, o edil adiantou que pediu informação adicional ao porto. E admitiu que, se o município tiver prejuízos por falta de acordo em tempo útil, poderá vir a exigir ao concessionário ser ressarcido."
Eleições para a Distrital do PS: João Portugal foi batido por Nuno Moita...
![]() |
| Foto via Bruno Paixão |
Em declarações ao TERRAS DE SICÓ, o sucessor de Pedro Coimbra realçou a elevada participação no acto eleitoral, “com os militantes socialistas a responderem à chamada num tempo complicado que vivemos”. “É um sinal de vitalidade do PS”.
Sublinhando a “imensa honra em ser presidente da Federação e suceder a nomes como Pedro Coimbra, Fausto Coreia, Luís Parreirão ou Vítor Batista”, Nuno Moita promete agora “trabalho, trabalho e trabalho”, para “fazer do PS ganhador nas próximas eleições autárquicas ao nível do que herdei”. As eleições do Outono do próximo ano são “o principal objectivo político” dos novos dirigentes.
sábado, 18 de julho de 2020
A faixa litoral a sul do Mondego, entre o rio e campo de futebol...
Em toda a costa figueirense, apenas uma pequena parte se mantinha razoavelmente incólume à pressão e especulação urbanísticas induzidas pelo turismo.
Refiro-me, à faixa litoral a sul do Mondego, entre o Cabedelo e o Campo de futebol.
É ainda possível por aí fazer férias em comunhão com a Natureza e frequentar boas praias, sem os inconvenientes das urbanizações selvagens.
Por conhecermos o triste destino da restante costa figueirense, devemos manter-nos atentos e vigilantes.
Recordo que o Cabedelo nunca teve Bandeira Azul. E bem. É o único pedaço de Paraíso imaculado da costa figueirense que ainda nos resta.
1. Alguém sabe, se a câmara muncipal da Figueira da Foz tomar posse administrativa do Parque de Campismo Foz do Mondego, o que vai acontecer aos trabalhadores que prestam serviço na estrutura, alguns há dezenas de anos?
2. Sabem porque se instalou o Parque de Campismo no Cabedelo há 32 anos?
3. Sabem o impacto que ao longo desses 32 anos os campistas tiveram no pequeno comércio da Cova e Gala?
Nota: (eu sei por conhecimento próprio ao longo de 10 anos. Entre 1994 e 2003).
4. Sabem o que seria o Cabedelo no inverno sem a presença dos campistas?
5. Sabem que antes do campismo ordenado, já havia campismo selvagem no Cabedelo?
6. Sabem que entre a comunidade campista e os surfistas sempre houve uma camaradagem sã e um convívio fraterno?
7. Sabem que há determinadas partes do território concelhio, onde não existem só as casas de férias, os futuros hotéis ou hostéis, os futuros campos de golfe, os bronzes das gajas boas, mas a essência, que não é o visível, mas o essencial?
8. Em Dezembro de 2017, no decorrer de uma Assembleia Municipal, Cristopher Oliveira, do BE, disse que o assunto ainda não foi debatido no partido.
Alguém sabe se o BE já debateu a problemática do Cabedelo?
9. Na edição de hoje do jornal AS Beiras, de 7 de Dezembro de 2017, pode ler-se que a "Junta de São Pedro recebeu várias manifestações de interesse para a instalação de um hostel e bangalôs no espaço do campismo... " Para quem afirma que o Cabedelo vai ser devolvido à Cova e Gala, para começo de conversa, não está nada mal.
Alguém sabe quem é que, em nome da Cova e Gala, vai receber o Cabedelo devolvido?
Refiro-me, à faixa litoral a sul do Mondego, entre o Cabedelo e o Campo de futebol.
É ainda possível por aí fazer férias em comunhão com a Natureza e frequentar boas praias, sem os inconvenientes das urbanizações selvagens.
Por conhecermos o triste destino da restante costa figueirense, devemos manter-nos atentos e vigilantes.
Recordo que o Cabedelo nunca teve Bandeira Azul. E bem. É o único pedaço de Paraíso imaculado da costa figueirense que ainda nos resta.
1. Alguém sabe, se a câmara muncipal da Figueira da Foz tomar posse administrativa do Parque de Campismo Foz do Mondego, o que vai acontecer aos trabalhadores que prestam serviço na estrutura, alguns há dezenas de anos?
2. Sabem porque se instalou o Parque de Campismo no Cabedelo há 32 anos?
3. Sabem o impacto que ao longo desses 32 anos os campistas tiveram no pequeno comércio da Cova e Gala?
Nota: (eu sei por conhecimento próprio ao longo de 10 anos. Entre 1994 e 2003).
4. Sabem o que seria o Cabedelo no inverno sem a presença dos campistas?
5. Sabem que antes do campismo ordenado, já havia campismo selvagem no Cabedelo?
6. Sabem que entre a comunidade campista e os surfistas sempre houve uma camaradagem sã e um convívio fraterno?
7. Sabem que há determinadas partes do território concelhio, onde não existem só as casas de férias, os futuros hotéis ou hostéis, os futuros campos de golfe, os bronzes das gajas boas, mas a essência, que não é o visível, mas o essencial?
8. Em Dezembro de 2017, no decorrer de uma Assembleia Municipal, Cristopher Oliveira, do BE, disse que o assunto ainda não foi debatido no partido.
Alguém sabe se o BE já debateu a problemática do Cabedelo?
9. Na edição de hoje do jornal AS Beiras, de 7 de Dezembro de 2017, pode ler-se que a "Junta de São Pedro recebeu várias manifestações de interesse para a instalação de um hostel e bangalôs no espaço do campismo... " Para quem afirma que o Cabedelo vai ser devolvido à Cova e Gala, para começo de conversa, não está nada mal.
Alguém sabe quem é que, em nome da Cova e Gala, vai receber o Cabedelo devolvido?
Subscrever:
Comentários (Atom)


















