Via Notícias de Coimbra
«Ricardo Silva, vereador social-democrata e presidente da concelhia, questionado sobre os números do desemprego naqueles setores, afirmou não dispor de dados oficiais por concelho mas, reportando aos números hoje divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) relativos à região Centro e a áreas económicas concretas, bem como a “contactos informais” realizados, conclui que a Figueira da Foz “apresenta um dos maiores números de desempregados do Centro Litoral, Leiria, Coimbra e Aveiro incluídos”.
“Isto já por si nos deixa preocupados, em perfeito alarme”, enfatizou Ricardo Silva.
O vereador do PSD disse ter questionado hoje, em reunião do executivo municipal, se a maioria socialista “fez a correlação destes dados [do IEFP] para a realidade do concelho da Figueira da Foz e a que conclusões chegou”, e quer que os números concelhios sejam divulgados.
“O acompanhamento e estudo destes dados são importantes para pensar medidas de apoio social e ao tecido empresarial por parte da Câmara Municipal. E nós necessitamos destes dados concretos para podermos colaborar com ideias e propostas com vista a minorar esta crise na Figueira da Foz”, justificou Ricardo Silva.
Por outro lado, o PSD pretende “encontrar uma plataforma de diálogo” que reúna partidos políticos, Assembleia Municipal, juntas de freguesia e instituições de solidariedade social, mas também “as maiores empresas empregadoras da Figueira da Foz”, Associação Comercial e Industrial, Conselho Empresarial do Centro e Turismo Centro de Portugal ou cidadãos independentes, entre outros, para “ouvir, compartilhar diagnósticos, soluções e propostas” face à crise.
“Queremos reunir todos, ouvir todos. Apesar das [diferentes] ideologias e dos seus credos, de certeza que todos têm ideias para ultrapassar a crise que, infelizmente, se vai sentir ainda mais num futuro próximo. E quem tem responsabilidades tudo deve fazer para mitigar o que pode acontecer no futuro. Podemos e devemos ter medidas de apoio direto às famílias, instituições e empresas da Figueira da Foz”, defendeu Ricardo Silva.»