quinta-feira, 26 de março de 2020

Em tempo de COVID-19 também temos destes portugueses: os que metem merda na ventoinha...

"Aguardavam resultados de testes e foram para o Algarve. Estão infectados


Um casal residente na zona de Lisboa, que aguardava os resultados dos testes à Covid-19 depois de uma viagem de risco a Barcelona, foi para Portimão de autocarro.
Depois de vários dias, as autoridades souberam, esta terça-feira, que o casal estava mesmo infectado, avança a SIC."

A crise económica e social e o papel de uma câmara municipal...



"Iremos isentar integralmente do pagamento de rendas todos os estabelecimentos comerciais em espaços municipais, sejam da Câmara ou de empresas municipais, que se encontrem encerrados. Esta medida vigorará até ao próximo dia 30 de junho e abrange também todos os quiosques e lojas instalados em espaços municipais que permaneçam abertos", adiantou Fernando Medina.
A medida irá abranger também todos os espaços comerciais a operar na área do Porto de Lisboa, "sem prejuízo das particularidades específicas dos contactos geridos por aquela entidade".
As instituições de âmbito social, cultural, desportivo e recreativo que estejam instaladas em espaços municipais também ficarão isentas do pagamento de rendas até 30 de junho.
Além disso, continuou o presidente da Câmara de Lisboa, que falava numa conferência de imprensa transmitida 'online', será suspensa a cobrança de todas as taxas relativas à ocupação do espaço público e publicidade a todos os estabelecimentos comerciais, com exceção de estabelecimentos bancários, instituições de crédito e seguradoras.
Esta medida foi tomada em articulação com as juntas de freguesia e abrange igualmente "todas as taxas de ocupação de espaço público", sejam de âmbito municipal ou de âmbito das juntas, sendo que o período de suspensão da cobrança tem início retroativo em 01 de março de 2020 e terminará em 30 de junho de 2020.
"Os estabelecimentos cuja licença anual caduque durante esse período de suspensão só terão de solicitar essa renovação e efetuar o respetivo pagamento a partir de 30 de junho", explicou Fernando Medina.
A Câmara de Lisboa decidiu também adquirir regulamente os produtos frescos dos produtores que comercializavam nas feiras agora encerradas e entregá-los às associações com trabalho social na área de Lisboa.
Por outro lado, será suspensa até 30 de junho a entrada em vigor da disposição relativa à proibição de uso de plástico não reutilizável, "de forma a não dificultar o fornecimento em regime de 'take-away'".

Cá  pela Figueira também estamos a perder rendimentos. Penso (oxalá esteja enganado), que há o risco de termos casos de fome no concelho muito em breve.
A uma queda brutal do rendimento de muitas famílias, já se começa a verificar o aumento dos preços de produtos essenciais, como as carnes de frango e de porco. Se juntarmos, por exemplo, a isto o  brutal preço da água na nossa terra, bem como o aumento das rendas dos bairros sociais dos últimos anos, o panorama futuro é preocupante. 
Acresce ainda que  muitas das nossas pequenas empresas comerciais, o principal pilar da economia do concelho, estão fechadas e muitas delas correndo um sério risco de falência.
Quem trabalha a recibos verdes (fotógrafos, artistas plásticos, músicos, advogados, etc.) em que a peça principal da máquina são eles próprios, vão enfrentar também grandes dificuldades.
Enfim, o concelho, tal como o País e o Mundo, vai entrar em recessão.
Dentro das possibilidades, o nosso Município poderia fazer alguma coisa de concreto. Por exemplo, a suspensão do pagamento das rendas em todos os fogos municipais até 30 de junho,  isenção de rendas de estabelecimentos comerciais e de instituições em espaços camarários.
Registe-se:
"O Município da Figueira da Foz fornece refeições escolares a crianças/alunos do Escalão A de Ação Social Escolar (ASE) e para as situações excecionais dos filhos dos profissionais de saúde, das forças e serviços de segurança e de socorro e de outros serviços essenciais que estão a frequentar a Escola de referência designada pela DGEstE - Centro Escolar S. Julião Tavarede."
Mas, registe-se também que isso aconteceu "em cumprimento das orientações emanadas pelo Governo - Ministério da Educação" que deu orientações "para aferir da necessidade do fornecimento de refeição escolar no período de 16 de março a 13 de abril."
Sublinhe-se, mas em termos de apoio ao rendimento das pessoas e empresas é pouco... 
Há muito trabalho pela frente senhor presidente e senhores vereadores da câmara municipal da Figueira da Foz.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Desinfecção da via pública: a diretora-geral da Saúde e as câmaras municipais

Via OBSERVADOR
"A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, considera que “não há nenhuma evidência científica” que sustente a eficácia de ações de desinfeção das ruas e espaços públicos no combate ao coronavírus. Porém, há várias câmaras municipais por todo o país que o estão a fazer — e em alguns casos a medida foi mesmo recomendada e validada pelas autoridades locais de saúde."

Desinfecção da via pública: Cascais

Desinfecção da via pública: a voz do município figueirenses e do ministro do ambiente

"Desinfeção da via pública, via Município da Figueira da Foz
O Município da Figueira da Foz comunica que, com base na informação transmitida ontem, terça-feira, dia 24 de março, pelo Delegado de Saúde Regional do Centro à Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM), não irá proceder à desinfeção da via pública, uma vez que, segundo esta entidade, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera "não existir evidência da efetividade".
Deste modo, a autarquia não irá implementar uma medida que para a OMS não tem eficácia comprovada e a que acresce o contra de poder criar uma falsa ideia de segurança.
Não obstante, é de clarificar que o Município se encontra preparado para proceder a qualquer desinfeção que venha a ser recomendada."



Subiu para sete o número de infectados no concelho de Pombal

"O centro municipal de exposições Expocentro, em Pombal, vai acolher um centro de rastreio para a despistagem da Covid-19, anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal de Pombal, em conferência de imprensa.
Diogo Mateus explicou que a medida foi tomada, ontem à tarde, no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria e visa a população do norte do distrito, nomeadamente os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Pombal, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra e Pedrogão Grande, que usará o “canal do IC8” para a deslocação até aquele centro instalado no Parque Industrial Manuel da Mota." 

Haja esperança... O Senhor Presidente Carlos Moto Serra Monteiro ainda um dia vai acabar por perceber que o seu inimigo não são as árvores da Figueira: é o COVID-19....

PORTUGUESES: ISTO É VERDADEIRAMENTE IMPORTANTE

Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...(3)

"O conceito, tal como o formulamos é relativamente jovem, uma criação do século XXI. O objectivo, que deve nortear todas as políticas públicas, está longe de ser conseguido no todo nacional – com poucas e muito honrosas excepções – e no nosso concelho também distante da concretização. Uma autêntica coesão do território pressupõe o desaparecimento de assimetrias e por aqui vemos que a distância até à meta é um percurso longo. Os orçamentos municipais têm privilegiado a zona eminentemente urbana, “esquecendo” freguesias rurais. (Saúda-se o facto do Orçamento 2020 dar sinais de inversão da tendência, de modo ainda muito débil). A luta contra as assimetrias, contra as desigualdades sociais, o desenvolvimento das localidades, alcançando a almejada coesão, exigem uma visão e estratégia integradas, onde ganham relevo por igual a implementação de empregos com respeito pelos direitos dos trabalhadores, serviços públicos de proximidade, acessibilidades viáveis e condignas condições de mobilidade para todos os cidadãos, independentemente da sua situação social, das suas maiores ou menores disponibilidades financeiras, no combate à segregação e exclusão sociais. Transformar locais em guetos não ajuda. Apenas contribui para maior conflitualidade e desesperança. Ressalta neste ponto a absoluta urgência de reversão do processo que “abateu” freguesias, ao abrigo de interesses obscuros, acabando por deixar nas populações afectadas um sentimento de orfandade e abandono. Contribuirá também para sanar os problemas a sempre adiada Regionalização, um imperativo constitucional, temido por uns tantos por medo da perda de mordomias, interesses, clientelas. Serviços públicos em todas as freguesias contrariando a “lógica” dos encerramentos, uma rede de transportes rodoviários, acessíveis a todos, a defesa intransigente da ferrovia, surgem como elementos imprescindíveis. Apoios fortes às associações que desenvolvem cultura, não serão despiciendos."
Via Diário as Beiras

Esta malta não brinca em serviço

As concessionárias e subconcessionárias das autoestradas já estão a notificar o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e a Infraestruturas de Portugal (IP), para que não seja alegado incumprimento por verem dificultada ou impedida a resposta a algumas das suas obrigações. Após esta comunicação, será altura de exigir ao Estado a tal compensação."

Preocupante...

Ajudem-me, alguém anda baralhado...

Senhor Presidente Carlos Moto Serra Monteiro: o seu inimigo não são as árvores da Figueira: é o COVID-19. (2)

Via Diário de Coimbra

Da série, valha-nos a prevenção para andar a correr atrás do prejuízo...

Via Diário as Beiras:
"...se forem detetados casos de Covid-19 em equipamentos públicos ou zonas residenciais, a autarquia avançará de imediato com a higienização dos espaços."

A medida “pode ser uma mais-valia no sentido de cobrir os custos” de funcionamento dos hotéis convertidos em centros de quarentena.”

Ficam duas sugestões, para quem preferir um hotel com vistas para o mar
Via jornal Público
"Turismo do Centro e empresas admitem quarentena em hotéis...
A Turismo do Centro e a associação empresarial da Figueira da Foz admitiram, ontem, terça-feira o acolhimento de pessoas em quarentena em hotéis, com uma contrapartida financeira do Estado, para ajudar à sobrevivência do sector.
Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, disse à agência Lusa que, devido à pandemia da covid-19, se verifica “uma tendência para fechar tudo” na área da hotelaria em Portugal."

terça-feira, 24 de março de 2020

Saiba quantos casos de coronavírus há no seu concelho

A Direção Geral de Saúde revelou esta terça-feira, pela primeira vez, a divisão dos casos confirmados de covid-19 por cada concelho do país.
Para o efeito clique aqui.

Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...(2)

E em 2030?
"Se não há coesão territorial no mundo, nem na União Europeia, nem em Portugal, haveria o concelho da Figueira de ser um oásis? Constatar o óbvio não significa, no entanto, desculpar os responsáveis pela inércia, minimizar o problema ou concordar com o normal “empurrar com a barriga” do início do processo de solução para as calendas, sempre que as questões são estratégicas ou reveladoras de total falta de orientação. Neste caso, temos mesmo de começar pela base: sendo verdade que o conceito de coesão territorial não foi até agora objeto de uma definição formal, há um amplo acordo sobre a coesão territorial abarcar, genericamente, a qualidade territorial (do ambiente de trabalho e vivencial, da qualidade de vida semelhante entre espaços de um território, do acesso equitativo aos serviços), a eficiência territorial (de recursos energéticos e naturais, da competitividade do tecido económico e a atratividade do território, da acessibilidade interna e externa), e a identidade territorial (a capacidade de desenvolver visões partilhadas sobre o futuro e as vantagens competitivas de cada espaço de um território). Nos últimos anos, os dois documentos estratégicos para o concelho foram uma oportunidade perdida: primeiro, o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Figueira da Foz, porque não definidor à partida de um desígnio específico (“território sustentável do Atlântico” é válido para os concelhos do litoral do Minho ao Algarve) e portanto falho de estratégias concretas, de recursos alocados e de metas e prazos a cumprir; e depois, a revisão do PDM, tão ansiada e tantas vezes adiada, que afinal não só não conseguiu evitar a proliferação de hipermercados na cidade, como nalguns casos até o potenciou, não se percebendo ainda como conseguirá a fixação de população nas freguesias rurais do concelho, combatendo assim o “natural” despovoamento dos territórios mais interiores. Urge desenhar uma estratégia, a partir de uma visão integrada e coesa do concelho, a implementar nos próximos dez anos, que nos torne únicos mas preparados para voltar a fazer a diferença. Que concelho queremos em 2030?"
Via Diário as Beiras

Temos de divulgar como se pode passar este tempo de quarentena...