segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
O momento no Sporting e a coragem de Varandas...
Os arruaceiros, que estavam habituados a mandar no Sporting e cujas benesses e prebendas subiram em exponencial com Bruno de Carvalho, não desistem.
Neste momento, o que é decisivo é saber se o Sporting continuará a ser um clube democrático, com princípios e valores, ou se acabará por cair nas mãos de uma ralé cujo sportinguismo assenta unicamente nos muitos milhares de euros com que vinha a ser beneficiada todos os anos
Só é pena o Governo e os outros clubes grandes de Portugal não apoiem uma medida urgente para sanear o futebol português: a proibição de claques organizadas, que são um antro de desordeiros, de droga, de marginalidade e de violência.
Em Inglaterra fizeram essa limpeza e o campeonato inglês tornou-se o mais vibrante do mundo. Porque é que em Portugal a mesma medida não há-de resultar?"
Nicolau Santos escreve no Expresso sobre o momento actual do Sporting, que vive num clima de tensão constante. Para ler a crónica na totalidade, clicar aqui.No país do IVA da electricidade de 23%...
Na semana passada, o parlamento chumbou a descida do IVA da electricidade. PSD, PCP e Bloco até estiveram, aparentemente, alinhados na redução — com contrapartidas para uns, sem contrapartidas para outros.
No final, o parlamento garantiu o que PS e António Costa queriam: ficar tudo como estava.
Para isso, o CDS teve papel fundamental.
Na edição de hoje, o jornal i denuncia: "um terço da população da região das Beiras vive em condições "indignas".
Sem condições de aquecimento, saneamento, ou acessibilidade - assim vive cerca de um terço dos habitantes da Serra da Estrela e das Beiras.
Em 2018, Portugal ocupou a quinta posição na lista dos países da União Europeia onde existem mais pessoas com dificuldades para aquecer as suas casas
A par do isolamento do interior que tem sido tema nos últimos tempos, há dados que indicam que quem está longe dos grandes centros urbanos – mais concretamente nas Beiras e Serra da Estrela – vive com poucas condições de habitação. Segundo um estudo do Instituto Politécnico da Guarda, “o número de família que vivem situações de grave carência habitacional na região das Beiras e Serra da Estrela ultrapassa os 30%”.
O documento será apresentado publicamente na terça-feira, a propósito do seminário sobre políticas de habitação e, em comunicado, o IPG explicou que “são muitas as famílias que residem em habitações precárias” na referida região.
O projecto identificou carências ao nível da acessibilidade, habitabilidade, saneamento e conforto térmico. Ao i, o presidente do IPG, Joaquim Brigas, explicou que “do estudo que tem sido feito no terreno, casa a casa, tem-se chegado à conclusão de que é preciso olhar de outra forma para este interior e para esta habitação”.
“Em alguns casos, pessoas idosas, isoladas, não têm sequer aquecimento. Isto não é digno para alguém de 80 ou 90 anos”, disse o presidente do IPG, acrescentando que a zona da Serra da Estrela e das Beira são “um território vasto, um território de baixa densidade, com casas isoladas e, por isso, é preciso atenção para estas situações”.
O estudo foi desenvolvido por professores e alunos do IPG através da Unidade de Investigação do Desenvolvimento do Interior. O objectivo é, segundo Joaquim Brigas, “diagnosticar as situações para que haja intervenção [das câmaras municipais] no sentido de combater estas desigualdades extremas”. “O número de pessoas a viver em situações precárias é maior do que imaginávamos”, acrescenta."
No final, o parlamento garantiu o que PS e António Costa queriam: ficar tudo como estava.
Para isso, o CDS teve papel fundamental.
Na edição de hoje, o jornal i denuncia: "um terço da população da região das Beiras vive em condições "indignas".
Sem condições de aquecimento, saneamento, ou acessibilidade - assim vive cerca de um terço dos habitantes da Serra da Estrela e das Beiras.
Em 2018, Portugal ocupou a quinta posição na lista dos países da União Europeia onde existem mais pessoas com dificuldades para aquecer as suas casas
A par do isolamento do interior que tem sido tema nos últimos tempos, há dados que indicam que quem está longe dos grandes centros urbanos – mais concretamente nas Beiras e Serra da Estrela – vive com poucas condições de habitação. Segundo um estudo do Instituto Politécnico da Guarda, “o número de família que vivem situações de grave carência habitacional na região das Beiras e Serra da Estrela ultrapassa os 30%”.
O documento será apresentado publicamente na terça-feira, a propósito do seminário sobre políticas de habitação e, em comunicado, o IPG explicou que “são muitas as famílias que residem em habitações precárias” na referida região.
O projecto identificou carências ao nível da acessibilidade, habitabilidade, saneamento e conforto térmico. Ao i, o presidente do IPG, Joaquim Brigas, explicou que “do estudo que tem sido feito no terreno, casa a casa, tem-se chegado à conclusão de que é preciso olhar de outra forma para este interior e para esta habitação”.
“Em alguns casos, pessoas idosas, isoladas, não têm sequer aquecimento. Isto não é digno para alguém de 80 ou 90 anos”, disse o presidente do IPG, acrescentando que a zona da Serra da Estrela e das Beira são “um território vasto, um território de baixa densidade, com casas isoladas e, por isso, é preciso atenção para estas situações”.
O estudo foi desenvolvido por professores e alunos do IPG através da Unidade de Investigação do Desenvolvimento do Interior. O objectivo é, segundo Joaquim Brigas, “diagnosticar as situações para que haja intervenção [das câmaras municipais] no sentido de combater estas desigualdades extremas”. “O número de pessoas a viver em situações precárias é maior do que imaginávamos”, acrescenta."
domingo, 9 de fevereiro de 2020
OUTRA MARGEM, um blogue que vem de longe...
A 25 de Abril próximo, completam-se 14 anos que mantenho este espaço.
Simplesmente porque me apetece. Mais do que uma janela, este espaço, para mim de reflexão, é uma porta escancarada para a liberdade.
Minha. E de quem o queira. Vir até aqui é fácil. Basta ter vontade.
Este é o meu espaço. Todavia, gosto de partilhá-lo.
Escrevo o que me apetece, de preferência sobre políticas e ideias levadas a cabo por pessoas. As pessoas só me interessam quando estão em lugares públicos ou políticos, pois isso colide com o meu dia a dia.
Este, é um espaço privado, embora em contexto público.
Agrada-me ter tantos leitores, tanto escrutínio, tanta exigência, tanta gente que gosta de mim e tanta gente que não gosta.
Respeito, de igual maneira, quem acha que só digo mal, como quem percebe que a minha genuína vontade e determinação, é tentar contribuir para trazer para a discussão pública os assuntos, a meu ver, importantes para o concelho e para Portugal.
Faz parte da vida, porém, haver gente que não compreende, que aqueles a quem se dobram, são os mesmos, que do alto da sua prepotência e arrogância, governam a polis sem respeito pelos figueirenses.
Se disso tivessem conhecimento, perceberiam facilmente que, até perante esses - aqueles que do alto da sua prepotência e arrogância governam, sem ter em atenção quem os lá meteu com o seu voto - ficam mal vistos na fotografia...
Simplesmente porque me apetece. Mais do que uma janela, este espaço, para mim de reflexão, é uma porta escancarada para a liberdade.
Minha. E de quem o queira. Vir até aqui é fácil. Basta ter vontade.
Este é o meu espaço. Todavia, gosto de partilhá-lo.
Escrevo o que me apetece, de preferência sobre políticas e ideias levadas a cabo por pessoas. As pessoas só me interessam quando estão em lugares públicos ou políticos, pois isso colide com o meu dia a dia.
Este, é um espaço privado, embora em contexto público.
Agrada-me ter tantos leitores, tanto escrutínio, tanta exigência, tanta gente que gosta de mim e tanta gente que não gosta.
Respeito, de igual maneira, quem acha que só digo mal, como quem percebe que a minha genuína vontade e determinação, é tentar contribuir para trazer para a discussão pública os assuntos, a meu ver, importantes para o concelho e para Portugal.
Faz parte da vida, porém, haver gente que não compreende, que aqueles a quem se dobram, são os mesmos, que do alto da sua prepotência e arrogância, governam a polis sem respeito pelos figueirenses.
Se disso tivessem conhecimento, perceberiam facilmente que, até perante esses - aqueles que do alto da sua prepotência e arrogância governam, sem ter em atenção quem os lá meteu com o seu voto - ficam mal vistos na fotografia...
CAE, caiu, ou uma reportagem que ficou por fazer e que poderia ficar para a «estória» do jornalismo figueirense...
Via Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz
"Os tripulantes da ambulância INEM dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, socorreram, ao início da madrugada de hoje, um homem que ficou ferido no Centro de Artes e Espetáculos, atingido por uma placa de pedra que se soltou do edificio."
A Figueira está mesmo a precisar de remodelação, reabilitação e restauro.
Precisam-se especialistas políticos para a ajudar a encontrar as melhores soluções para a necessária, inadiável e imprescindível obra...
A Câmara da Figueira da Foz fechou hoje o acesso ao primeiro andar do Centro de Artes
O CAE...caiu.
O presidente da autarquia, Carlos Monteiro, mandou encerrar o primeiro andar do edifício - onde se situam os auditórios, salas de exposições e salas de dança - por motivos de segurança e a circulação no piso térreo proibida na zona do jardim interior.
"O acesso ao primeiro andar foi fechado e amanhã [segunda-feira] os técnicos farão uma vistoria a todas as colunas (...) para avaliar o que sucedeu e as condições de segurança".
Via Notícias ao Minuto
O presidente da autarquia, Carlos Monteiro, mandou encerrar o primeiro andar do edifício - onde se situam os auditórios, salas de exposições e salas de dança - por motivos de segurança e a circulação no piso térreo proibida na zona do jardim interior.
"O acesso ao primeiro andar foi fechado e amanhã [segunda-feira] os técnicos farão uma vistoria a todas as colunas (...) para avaliar o que sucedeu e as condições de segurança".
Via Notícias ao Minuto
CAE... Caíu... (Quem avisa amigo é...)
"Placa de pedra solta-se no Centro de Artes da Figueira da Foz e atinge um homem depois do concerto dos The Gift"
"O incidente aconteceu após o final do concerto dos The Gift, cerca das 00:40 de hoje, no exterior do grande auditório, no primeiro andar do CAE, onde cerca de uma centena de espetadores aguardava por uma sessão de autógrafos da banda de Alcobaça.
A vítima estava junto ao varandim do primeiro andar, ao lado de uma coluna da estrutura do edifício, de onde se soltaram três placas quadradas do revestimento em pedra, uma das quais atingiu o homem na cabeça.
Outra parte do revestimento que se soltou atingiu o varandim, antes de cair, com estrondo, no piso térreo do edifício, cerca de 10 metros abaixo, sem, no entanto, provocar mais vítimas."
Para ver melhor, clicar na imagem. |
38º. Congresso Nacional do PSD. A representação da Figueira...
"O PSD Figueira da Foz encontra-se bem representado no 38.º Congresso Nacional do Partido Social Democrata a decorrer este fim de semana em Viana do Castelo."
Imagem e texto via PSD/FIGUEIRADesafio para 2021
Processo Vidor: uma "pesada herança socialista", que já vem de longe e ainda longe do epílogo...
Imagem via Diário de Coimbra |
O tamanho da toalha, pelo menos a mim, fez lembrar o desafio que está pela frente, para quem anda a inventar obra, quase toda desnecessária, para conseguir votos.
Vamos ver se o dinheiro vai chegar para tudo...
Será que a toalha não cai antes das próximas eleições, deixando as partes pudendas à mostra?..
Imagem sacada daqui |
sábado, 8 de fevereiro de 2020
Tomem e embrulhem: quem se mete com este executivo leva...
Via Casimiro Terêncio:
"É uma pena ver “rurais“ a decidir sobre mobilidade urbana e dinamização do Comércio Tradicional ......
De facto o que Ana de Carvalho diz é de quem não percebe nada do que está a tratar...
A confirmar uma carta enviada aos comerciantes a “amarrar o burro“ isto é : os meninos (comerciantes ) não querem a Feira das Velharias logo não terão dinamização nenhuma...
A vereadora não percebeu que os Comerciantes não querem, e com razão, a Feira das Velharias mas estão receptivos à “República ConVida“ e à “Republica By Night “!!!!!!
Estes assuntos não se resolvem com VINGAÇAS RURAIS!!!!!!
Vocês não estão interessados no bem, da FIGUEIRA e dos FIGUEIRENSES, vocês julgam que estão na parvónia com os vossos ódios com VIZINHOS, etc.
Quanta à Rua da República passar a PEDONAL é irreversível que tal venha a acontecer ! - só que não pode ser de um dia para o outro é preciso fazer um trabalho de sapa tendo em vista a mudança de mentalidades!!!!!
Mas isso nunca será feito com pessoas como vós, entendeu vereadora Ana Carvalho!!!?????"
Fica o TEOR da carta enviada aos Comerciantes da Rua da República:
"É uma pena ver “rurais“ a decidir sobre mobilidade urbana e dinamização do Comércio Tradicional ......
De facto o que Ana de Carvalho diz é de quem não percebe nada do que está a tratar...
A confirmar uma carta enviada aos comerciantes a “amarrar o burro“ isto é : os meninos (comerciantes ) não querem a Feira das Velharias logo não terão dinamização nenhuma...
A vereadora não percebeu que os Comerciantes não querem, e com razão, a Feira das Velharias mas estão receptivos à “República ConVida“ e à “Republica By Night “!!!!!!
Estes assuntos não se resolvem com VINGAÇAS RURAIS!!!!!!
Vocês não estão interessados no bem, da FIGUEIRA e dos FIGUEIRENSES, vocês julgam que estão na parvónia com os vossos ódios com VIZINHOS, etc.
Quanta à Rua da República passar a PEDONAL é irreversível que tal venha a acontecer ! - só que não pode ser de um dia para o outro é preciso fazer um trabalho de sapa tendo em vista a mudança de mentalidades!!!!!
Mas isso nunca será feito com pessoas como vós, entendeu vereadora Ana Carvalho!!!?????"
Fica o TEOR da carta enviada aos Comerciantes da Rua da República:
Os "novos pedreiros"...
Ontem à noite, no programa Linha da Frente, passou uma reportagem na RTP sobre a maçonaria.
Era a primeira vez que alguém tinha conseguido filmar os segredos e meandros desta organização secreta (ou discreta como diz um dos pedreiros).
Esta loja maçónica tem ano e meio e não é reconhecida internacionalmente: "conta com 150 elementos. Para entrar paga-se 700 euros e a mensalidade é de 25 euros."
Em Portugal existem duas dezenas de obediências maçónicas e há cada vez mais maçons.
As duas maiores lojas continuam a ser o Grande Oriente Lusitano (GOL) e a Grande Loja Legal de Portugal (GLLP), mas nascem cada vez mais grupos resultantes de cisões.
Em algumas destas novas obediências, já não se entra só por convite: há agora a possibilidade de candidaturas via internet.
Que credibilidade tem isto?...
Veja ou reveja aqui a reportagem do programa Linha da Frente.
Era a primeira vez que alguém tinha conseguido filmar os segredos e meandros desta organização secreta (ou discreta como diz um dos pedreiros).
Esta loja maçónica tem ano e meio e não é reconhecida internacionalmente: "conta com 150 elementos. Para entrar paga-se 700 euros e a mensalidade é de 25 euros."
Em Portugal existem duas dezenas de obediências maçónicas e há cada vez mais maçons.
As duas maiores lojas continuam a ser o Grande Oriente Lusitano (GOL) e a Grande Loja Legal de Portugal (GLLP), mas nascem cada vez mais grupos resultantes de cisões.
Em algumas destas novas obediências, já não se entra só por convite: há agora a possibilidade de candidaturas via internet.
Que credibilidade tem isto?...
Veja ou reveja aqui a reportagem do programa Linha da Frente.
Macalene, uma referência do desporto figueirense morreu em Moçambique
Via Associação Naval 1893
"Macalene, jogador moçambicano que defendeu as cores da Naval 1º de Maio faleceu esta noite em Moçambique. Agostinho Amusa Abudo era o seu nome de nascimento, mas nos meios desportivos e figueirenses todos o conheciam por Macalene.
Nasceu em Moçambique, mas grande parte da sua vida foi passada na Figueira da Foz onde se fixou e criou família. Veio para Portugal para jogar no F C Porto, todavia, pouco tempo depois foi emprestado pelo clube nortenho à Naval onde se manteve durante muitos anos.
Na sua carreira desportiva para além da Naval defendeu também as cores do Gouveia e do Carapinheirense já em fim de carreira.
Juntamente com o seu inseparável amigo o saudoso Simão, treinaram e iniciaram na pratica desportiva muitos jovens que vieram a defender as cores da Naval 1º de Maio.
Paralelamente á sua carreira desportiva foi operário na empresa Celbi.
Descansa em Paz Macalene."
Nasceu em Moçambique, mas grande parte da sua vida foi passada na Figueira da Foz onde se fixou e criou família. Veio para Portugal para jogar no F C Porto, todavia, pouco tempo depois foi emprestado pelo clube nortenho à Naval onde se manteve durante muitos anos.
Na sua carreira desportiva para além da Naval defendeu também as cores do Gouveia e do Carapinheirense já em fim de carreira.
Juntamente com o seu inseparável amigo o saudoso Simão, treinaram e iniciaram na pratica desportiva muitos jovens que vieram a defender as cores da Naval 1º de Maio.
Paralelamente á sua carreira desportiva foi operário na empresa Celbi.
Descansa em Paz Macalene."
A mentira dourada
João Paulo Batalha |
E de onde vem o dinheiro? Sabendo que a larga
maioria dos beneficiários são cidadãos chineses, sujeitos a leis de
controlo de capitais que os impedem de tirar mais de 50 mil dólares por
ano da China, como é que chegam com 500 mil euros para comprar imóveis
em Portugal? Ou, perguntando de outra maneira, que procedimentos segue o
SEF para garantir a origem limpa dos capitais trazidos na bagagem dos
novos cidadãos dourados? Nenhuns. A força de segurança encarregue de
proteger as fronteiras de Portugal e da Europa abre os braços e fecha os
olhos, respondendo à Transparência e Integridade que "não compete ao
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras esse controlo". Compete a quem? Às
entidades obrigadas por lei, incluindo os banqueiros e advogados que
falharam espetacularmente (por estarem em conluio evidente com os
criminosos) no Luanda Leaks, ou aos agentes imobiliários que
reconhecidamente não cumprem as suas obrigações de diligência devida.
"Reconhecidamente"? Sim. É o próprio Governo que o diz, no relatório de avaliação dos riscos
de branqueamento de capitais: "os riscos são altos nos setores
imobiliário, de notários e conservadores e de comerciantes de bens de
alto valor unitário. […] Uma outra vulnerabilidade importante […] é a
que resulta da ausência de informação, nomeadamente, embora não só, no
setor do imobiliário e na criação de entes coletivos". É preciso fazer
um desenho?
E o que ganhamos em troca desta porta escancarada
para a corrupção e a lavagem de dinheiro, com riscos acrescidos para a
própria segurança da União Europeia? Empregos diretos criados pelo
esquema, através da atribuição de vistos pela criação de pelo menos dez
empregos: 17 vistos no total, responsáveis pela criação de 213 empregos.
213 empregos em oito anos. Quer um termo de comparação? Há 230
deputados no Parlamento. Desde que o esquema foi criado, os eleitores já
atribuíram esses 230 empregos duas vezes, em 2015 e 2019. Mas talvez
haja aqui alguma simetria cósmica, porque seguramente vários dos
empregos que os Vistos Gold ajudam a manter (e que não contam para a
estatística) estão no próprio Parlamento!"
No reino de Carlos Mota Serra Monteiro
"Cortaram estas árvores agora na rua Afonso de Albuquerque...
Alguém que perceba de árvores pode dizer pelos troncos cortados se estavam doentes? Junto à raiz parecem bem..."
Via Niky Ramos
Alguém que perceba de árvores pode dizer pelos troncos cortados se estavam doentes? Junto à raiz parecem bem..."
Via Niky Ramos
Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (6)
Ana Carvalho
"É essencial compreender a relação entre a mobilidade pedonal e o comércio tradicional, porque, de facto, o comércio depende do volume de tráfego pedonal das ruas onde está instalado. Em contrapartida, só existem peões na rua se houver uma boa razão para estes se deslocarem até lá, para o que concorre a qualidade da oferta de comércio/serviços e da experiência.
Os melhoramentos feitos nos últimos anos ao nível do espaço público na rua da República, e, noutros locais da cidade, têm essencialmente o objetivo de ajudar a atrair mais pessoas a estas áreas comerciais e de as tornar mais confortáveis para os peões caminharem, em detrimento dos automóveis, que poderão ficar, na proximidade, nos excelentes parques de estacionamento.
Reiterando que o sucesso das áreas comerciais depende do fluxo de peões, julgo que os comerciantes sobrestimam a importância do carro, pois há estudos que afirmam que os gastos nos estabelecimentos são maiores em áreas pedonais, dado que é mais provável que as pessoas, que se deslocam a pé, vejam as montras e entrem nas lojas, e que por lá fiquem algum tempo, aumentando as vendas (WalkBoston, 2011).
Por outro lado, o comércio de rua, que tenta captar os consumidores que fogem aos centros comerciais e que procuram proximidade e uma experiência de consumo e produtos diferentes daqueles que são oferecidos nas grandes superfícies, oferecendo, também, adaptação nos horários de funcionamento, têm demonstrado sucesso.
Neste contexto, os eventos promovidos na rua da República, nalguns sábados dos últimos meses, incluindo a “Feira das Velharias”, serviram para testar se a pedonalização (que afinal atraiu tantas pessoas para a rua nestes dias!) teria impacto positivo nas vendas dos espaços comerciais.
Dir-se-ia que foi um sucesso, contudo, foi uma pena ver tantos espaços comerciais fechados à tarde, e tantas reclamações de comerciantes, apesar de toda a animação artística e cultural proporcionada pela CMFF, ACIFF, S. F. Dez de Agosto e pelo NUFICOL.
Claro que o comércio é uma atividade privada e, por isso, é difícil influenciar os produtos que vendem ou os horários que praticam, mas deixo o desafio: por que não tentar?"
Ana Oliveira
"Confesso: quando o tema foi sugerido decidi, no imediato, verificar o impacto de diversas zonas pedonais que existem em Portugal, bastando uma pesquisa num motor de busca e a informação que surgiu foi bastante elucidativa.
Desde Coimbra, Leiria, Lisboa, Évora e até mesmo o caso do Funchal na Ilha da Madeira. Os estudos de vantagens e desvantagens acerca dos espaços pedonais são muitos, avaliando o impacto das superfícies comerciais e de novas formas de consumo, o afastamento do trânsito e o que isso afeta o comercio tradicional de rua.
Aliás, apenas utilizei um dos métodos, muitas vezes utilizado pelo executivo socialista da câmara municipal e pelos seus apoiantes convictos, que é, no essencial, comparar o que querem fazer, com outras cidades, muitas vezes dando exemplos de “peso” de referências fora do nosso país.
O problema é que, quando fazem estas comparações ou já estamos uns anos atrasados da realidade atual ou, então, não se tentou perceber como foi realizado o planeamento do projeto e como se procedeu à sua execução, ou seja terem uma perceção do impacto da mudança na vida de quem trabalha e frequenta estes espaços diariamente.
Se acho que a rua da República deveria ser pedonal? Não consigo responder com um “sim” ou um “não”, mas posso dizer que esta rua merece dignidade como todas as ruas e recantos do concelho e não podemos continuar a assistir ao que tem acontecido nos últimos tempos... Estaleiros montados e sem um fim à vista, afastamento das pessoas do comércio através de projetos que não tiveram qualquer ponderação e planeamento prévio... numa atitude de que o que verdadeiramente interessa é realizar “obra” para justificar de, alguma forma, promessas esplanadas em cartazes eleitorais mas que na verdade nunca se irão concretizar.
Para se avançar com zona pedonal ou não na rua da república deve-se começar pelo início e contrariar tudo o que tem sido feito nestes últimos anos... ouvir quem sabe... ouvir as pessoas... e só depois planear e executar!
Mas se queremos voltar a ter identidade e vida na baixa da cidade, nomeadamente, a rua da república, devolvam o porto de pesca à margem norte."
"É essencial compreender a relação entre a mobilidade pedonal e o comércio tradicional, porque, de facto, o comércio depende do volume de tráfego pedonal das ruas onde está instalado. Em contrapartida, só existem peões na rua se houver uma boa razão para estes se deslocarem até lá, para o que concorre a qualidade da oferta de comércio/serviços e da experiência.
Os melhoramentos feitos nos últimos anos ao nível do espaço público na rua da República, e, noutros locais da cidade, têm essencialmente o objetivo de ajudar a atrair mais pessoas a estas áreas comerciais e de as tornar mais confortáveis para os peões caminharem, em detrimento dos automóveis, que poderão ficar, na proximidade, nos excelentes parques de estacionamento.
Reiterando que o sucesso das áreas comerciais depende do fluxo de peões, julgo que os comerciantes sobrestimam a importância do carro, pois há estudos que afirmam que os gastos nos estabelecimentos são maiores em áreas pedonais, dado que é mais provável que as pessoas, que se deslocam a pé, vejam as montras e entrem nas lojas, e que por lá fiquem algum tempo, aumentando as vendas (WalkBoston, 2011).
Por outro lado, o comércio de rua, que tenta captar os consumidores que fogem aos centros comerciais e que procuram proximidade e uma experiência de consumo e produtos diferentes daqueles que são oferecidos nas grandes superfícies, oferecendo, também, adaptação nos horários de funcionamento, têm demonstrado sucesso.
Neste contexto, os eventos promovidos na rua da República, nalguns sábados dos últimos meses, incluindo a “Feira das Velharias”, serviram para testar se a pedonalização (que afinal atraiu tantas pessoas para a rua nestes dias!) teria impacto positivo nas vendas dos espaços comerciais.
Dir-se-ia que foi um sucesso, contudo, foi uma pena ver tantos espaços comerciais fechados à tarde, e tantas reclamações de comerciantes, apesar de toda a animação artística e cultural proporcionada pela CMFF, ACIFF, S. F. Dez de Agosto e pelo NUFICOL.
Claro que o comércio é uma atividade privada e, por isso, é difícil influenciar os produtos que vendem ou os horários que praticam, mas deixo o desafio: por que não tentar?"
Ana Oliveira
"Confesso: quando o tema foi sugerido decidi, no imediato, verificar o impacto de diversas zonas pedonais que existem em Portugal, bastando uma pesquisa num motor de busca e a informação que surgiu foi bastante elucidativa.
Desde Coimbra, Leiria, Lisboa, Évora e até mesmo o caso do Funchal na Ilha da Madeira. Os estudos de vantagens e desvantagens acerca dos espaços pedonais são muitos, avaliando o impacto das superfícies comerciais e de novas formas de consumo, o afastamento do trânsito e o que isso afeta o comercio tradicional de rua.
Aliás, apenas utilizei um dos métodos, muitas vezes utilizado pelo executivo socialista da câmara municipal e pelos seus apoiantes convictos, que é, no essencial, comparar o que querem fazer, com outras cidades, muitas vezes dando exemplos de “peso” de referências fora do nosso país.
O problema é que, quando fazem estas comparações ou já estamos uns anos atrasados da realidade atual ou, então, não se tentou perceber como foi realizado o planeamento do projeto e como se procedeu à sua execução, ou seja terem uma perceção do impacto da mudança na vida de quem trabalha e frequenta estes espaços diariamente.
Se acho que a rua da República deveria ser pedonal? Não consigo responder com um “sim” ou um “não”, mas posso dizer que esta rua merece dignidade como todas as ruas e recantos do concelho e não podemos continuar a assistir ao que tem acontecido nos últimos tempos... Estaleiros montados e sem um fim à vista, afastamento das pessoas do comércio através de projetos que não tiveram qualquer ponderação e planeamento prévio... numa atitude de que o que verdadeiramente interessa é realizar “obra” para justificar de, alguma forma, promessas esplanadas em cartazes eleitorais mas que na verdade nunca se irão concretizar.
Para se avançar com zona pedonal ou não na rua da república deve-se começar pelo início e contrariar tudo o que tem sido feito nestes últimos anos... ouvir quem sabe... ouvir as pessoas... e só depois planear e executar!
Mas se queremos voltar a ter identidade e vida na baixa da cidade, nomeadamente, a rua da república, devolvam o porto de pesca à margem norte."
Raposas a mais ou coelhos a menos?..
Via Quiaios Beach
Como evitar a caça à raposa?
Os partidos estão quase todos contra.
"Desconhecimento da realidade do espaço rural" entre os argumentos apresentados pelos partidos contra a proibição.
PSD, PS, CDS-PP e PCP mostraram-se contra as iniciativas legislativas de uma petição pública, do BE, do PEV e do PAN, todas pela proibição da caça à raposa e ao saca-rabos.
As raposas podem ser caçadas em Portugal entre Outubro e Janeiro, inclusivamente à paulada e com matilhas até 50 cães, uma prática que três partidos quiseram abolir com projectos de lei que foram debatidos em 3 de Outubro de 2018, no parlamento.
O Bloco de Esquerda (BE), o Pessoas, Animais, Natureza (PAN) e o Partido Ecologista Os Verdes (PEV) apresentaram projectos de lei que proíbem a caça à raposa e ao saca-rabos e retiram os dois animais da lista de espécies cinegéticas.
Os projectos foram debatidos no plenário da Assembleia da República, quando foi apreciada também uma petição que recolheu mais de 20 mil assinaturas a pedir a criação de legislação que proíba a caça à raposa.
A petição "Pela abolição da caça à raposa em Portugal" foi entregue na Assembleia da República em Maio de 2017 e nela os subscritores expressam indignação com a prática, considerando-a um "acto de pura violência", regulamentado por lei, mas "chocante, deseducativo e desnecessário".
"Nós, as cidadãs e cidadãos abaixo assinadas/os opomo-nos veementemente à prática da caça à raposa e vimos pedir a V. Exas. uma alteração legislativa que tenha como finalidade proteger estes animais e fazer avançar o país para os tempos modernos", diz-se na petição.
Cristina Rodrigues, da Comissão Política Nacional do PAN, disse à Lusa que a petição surgiu na sequência de uma caçada à raposa na serra de Sintra, perto de Lisboa, mas os subscritores da petição indicam que nesta altura do ano surgem nas redes sociais muitas fotografias da prática.
Questionada pela Lusa, Cristina Rodrigues disse que a caça à raposa "infelizmente ainda acontece" e "não é residual" — e que, inclusivamente, se matam raposas à paulada e especialmente com matilhas de cães, que podem ter até 50 animais. De acordo com Cristina Rodrigues não há um inventário sobre a quantidade de raposas existentes em Portugal, embora seja certo que "não há uma praga", como, disse, algumas associações de caçadores querem fazer crer.
Segundo dados do Ministério da Agricultura citados por Cristina Rodrigues, nos últimos cinco anos praticamente não foram registados ataques de raposas com danos, embora as raposas sejam dos animais mais caçados.
Dados da associação SOS Animal dizem que entre 2005 e 2015 foram caçadas 142.480 raposas, e que em 2017, entre Janeiro e Fevereiro, em época de acasalamento, foram organizadas entre 15 a 20 batidas (caça com cães).
"As associações de caçadores são todas a favor de se continuar a caçar a raposa, na verdade por ser concorrente na caça às lebres e coelhos", disse a dirigente do PAN. O partido diz que as batidas com cães consubstanciam uma "incoerência legal", porque a lei proíbe a luta entre animais e para o PAN "a luta entre um cão, ou 30 cães, e uma raposa não é menos censurável", tanto mais que cães e raposa são da mesma família.
E tal como o PAN, o Bloco de Esquerda e Os Verdes entendem que não se justifica a caça por um suposto controlo de populações, tanto mais, diz o BE, que nem há "um estudo prévio das densidades populacionais e dos impactos sofridos pelo ecossistema em resultado dessas densidades". O BE também fala da "grande violência" dos métodos de caça.
As raposas e os saca-rabos, dizem Os Verdes, não têm interesse gastronómico nem são, comprovadamente, perigosos para a segurança, saúde pública ou ecossistemas. E "a haver necessidade de controlo de populações, ela deve fazer-se sob a vigilância ou determinação de órgãos que devem ter como preocupação central a erradicação de ameaças à biodiversidade, como o Instituto para a Conservação da Natureza (ICNF)".
Os partidos estão quase todos contra.
"Desconhecimento da realidade do espaço rural" entre os argumentos apresentados pelos partidos contra a proibição.
PSD, PS, CDS-PP e PCP mostraram-se contra as iniciativas legislativas de uma petição pública, do BE, do PEV e do PAN, todas pela proibição da caça à raposa e ao saca-rabos.
As raposas podem ser caçadas em Portugal entre Outubro e Janeiro, inclusivamente à paulada e com matilhas até 50 cães, uma prática que três partidos quiseram abolir com projectos de lei que foram debatidos em 3 de Outubro de 2018, no parlamento.
O Bloco de Esquerda (BE), o Pessoas, Animais, Natureza (PAN) e o Partido Ecologista Os Verdes (PEV) apresentaram projectos de lei que proíbem a caça à raposa e ao saca-rabos e retiram os dois animais da lista de espécies cinegéticas.
Os projectos foram debatidos no plenário da Assembleia da República, quando foi apreciada também uma petição que recolheu mais de 20 mil assinaturas a pedir a criação de legislação que proíba a caça à raposa.
A petição "Pela abolição da caça à raposa em Portugal" foi entregue na Assembleia da República em Maio de 2017 e nela os subscritores expressam indignação com a prática, considerando-a um "acto de pura violência", regulamentado por lei, mas "chocante, deseducativo e desnecessário".
"Nós, as cidadãs e cidadãos abaixo assinadas/os opomo-nos veementemente à prática da caça à raposa e vimos pedir a V. Exas. uma alteração legislativa que tenha como finalidade proteger estes animais e fazer avançar o país para os tempos modernos", diz-se na petição.
Cristina Rodrigues, da Comissão Política Nacional do PAN, disse à Lusa que a petição surgiu na sequência de uma caçada à raposa na serra de Sintra, perto de Lisboa, mas os subscritores da petição indicam que nesta altura do ano surgem nas redes sociais muitas fotografias da prática.
Questionada pela Lusa, Cristina Rodrigues disse que a caça à raposa "infelizmente ainda acontece" e "não é residual" — e que, inclusivamente, se matam raposas à paulada e especialmente com matilhas de cães, que podem ter até 50 animais. De acordo com Cristina Rodrigues não há um inventário sobre a quantidade de raposas existentes em Portugal, embora seja certo que "não há uma praga", como, disse, algumas associações de caçadores querem fazer crer.
Segundo dados do Ministério da Agricultura citados por Cristina Rodrigues, nos últimos cinco anos praticamente não foram registados ataques de raposas com danos, embora as raposas sejam dos animais mais caçados.
Dados da associação SOS Animal dizem que entre 2005 e 2015 foram caçadas 142.480 raposas, e que em 2017, entre Janeiro e Fevereiro, em época de acasalamento, foram organizadas entre 15 a 20 batidas (caça com cães).
"As associações de caçadores são todas a favor de se continuar a caçar a raposa, na verdade por ser concorrente na caça às lebres e coelhos", disse a dirigente do PAN. O partido diz que as batidas com cães consubstanciam uma "incoerência legal", porque a lei proíbe a luta entre animais e para o PAN "a luta entre um cão, ou 30 cães, e uma raposa não é menos censurável", tanto mais que cães e raposa são da mesma família.
E tal como o PAN, o Bloco de Esquerda e Os Verdes entendem que não se justifica a caça por um suposto controlo de populações, tanto mais, diz o BE, que nem há "um estudo prévio das densidades populacionais e dos impactos sofridos pelo ecossistema em resultado dessas densidades". O BE também fala da "grande violência" dos métodos de caça.
As raposas e os saca-rabos, dizem Os Verdes, não têm interesse gastronómico nem são, comprovadamente, perigosos para a segurança, saúde pública ou ecossistemas. E "a haver necessidade de controlo de populações, ela deve fazer-se sob a vigilância ou determinação de órgãos que devem ter como preocupação central a erradicação de ameaças à biodiversidade, como o Instituto para a Conservação da Natureza (ICNF)".
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