segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Este, é o Lídio que conheço há 30 e muitos anos: trabalhador, ansioso, nervoso, lutador, perfeccionista, teimoso, chato, perseverante, mas sempre focado no objectivo...

Lídio Lopes, se continuar aquele que conheço, vai continuar a “não estar disponível para aceitar conselhos daqueles que não lhe querem bem”...

Quase 46 depois do 25 de Abril de 1974, Portugal, um estado democrático e laico...

 Via Foz ao Minuto

"No dia 8 de dezembro, a Carapinheira viu o seu parque de máquinas reforçado com uma mini-giratória. O momento foi assinalado com a cerimónia de bênção do novo equipamento que vai ser colocado ao serviço da população e que representa um investimento de 52 mil euros, por parte da Junta de Freguesia da Carapinheira.
Após a bênção, efetuada pelo diácono Lusitano Raínho, o presidente da Junta de Freguesia, Victor Monteiro, visivelmente satisfeito, referiu: «É com muito gosto que passamos a dispor de uma mini-giratória para prestar serviço no âmbito das competências que nos são delegadas»."
Em tempo.
Espero que a moda não pegue na Figueira...
Entretanto, como até o Padre ajudou, "apertem, apertem com ela"...

domingo, 8 de dezembro de 2019

Estaria a pôr em causa a segurança das pessoas, ou foi só ignorância?

Oliveira com mais de dois mil anos cortada para lenha em Alcobaça
Imagem via jornal SOL

"População indignada com destino da árvore, que foi transplantada em 2012 para ser vendida para o Dubai.
Uma oliveira com mais de dois mil anos terá sido cortada e transformada em lenha em Chão do Galego, uma pequena aldeia da freguesia de Turquel, concelho de Alcobaça.
Depois de ter sido mudada de local, a árvore estaria quase seca, mas não totalmente perdida.
A oliveira de Chão do Galego, com cerca de 4 metros de diâmetro no tronco, teria sido retirada do seu local em 2012 para uma espécie de vaso com 7 metros, para posterior venda para o Dubai. O negócio acabou por não se concretizar e a oliveira perdeu algum do seu fulgor devido à mudança e aos verões quentes dos últimos anos. Desconhece-se se o dono do terreno tentou outra solução para a árvore antes de a mandar cortar e transformar em lenha no final de novembro."

Pim Pam Pum!


"Bacalhau Story Centre ou Centro da História do Bacalhau? Desenganem-se os optimistas: a distribuição de subsídios é que garante clientelas. É ela a única política cultural indígena.

Com o ar sorridente e disciplinado de quem nunca tem dúvidas, o sr. Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, disse há dias que ainda não sabe se vai haver um Bacalhau Story Centre ou um Centro da História do Bacalhau. Acrescentou mesmo, um pouco enfadado: “Temos de ver se o nome fica em inglês ou português”.

É uma dúvida que quase o eleva a um personagem de Shakespeare, o incomparável Hamlet. Nada que admire. Deve, ou não, um museu, ou outra coisa qualquer, ter o nome em inglês, para atrair mais turistas, ou em português, já que qualquer dia não há alfacinhas em Lisboa? A resposta, para o sr. Medina, parece ser óbvia: A seguir, para atrair mais turistas, e eles se sentirem em casa, como se estivessem no seu sofá com chinelos de feltro e a comer pipocas, deve Lisboa passar a designar-se como Lisbon ou Lisbonne? Há, claro, o reverso desta medalha de chumbo: se Portugal não tem orgulho na sua própria língua, é porque considera que é uma cultura periférica, chata e dispensável. O desprezo pela língua portuguesa é o mesmo que desprezar a Cultura nacional.
Ninguém parece ter-se indignado com a dúvida existencial do sr. Medina. Afinal estamos cercados de Websumits e de Black Fridays. Mas a simples dúvida faz-nos recordar que lá por fora a Unesco promulgou o Dia Mundial da Língua Portuguesa e que se tenta que o português seja língua de trabalho da ONU.

Quando abrimos os braços ao inglês como exemplo de “modernidade”, está tudo explicado como a nossa pretensa elite olha para uma cultura milenar. Como não falava, Harpo Marx usava uma buzina para se exprimir. Todos percebiam melhor as suas emoções do que quando se escutam, nestes dias líquidos, muitos dos que se contorcem a ensaiar exasperantes bocejos sobre a Cultura.

O que dizem fica a meio termo entre uma buzina, uma sirene e um martelo pneumático. Depois do ruído fica-se sempre com a noção de que eles próprios estão perdidos no seu labirinto. A importância que o sector político devota à Cultura ficou plasmado nos seus programas e nos debates eleitorais das últimas eleições: um imenso vazio de ideias. Nada que admire. A xaranga continuou e está instalada, como uma comédia do velho Parque Mayer: só os “compères” são outros.

Recentemente, na Assembleia da República, assistiu-se a mais um dos cativantes debates sobre a Cultura nacional. Poder e oposição, decidicaram-se ao clássico jogo da cabra-cega, em que um dos participantes, de olhos vendados, procura adivinhar onde estão os outros e quer agarrá-los.

Aqui, numa comovente alteração de regras, estavam todos com os olhos vendados. Hipnotizados pelo “desígnio nacional”, uma macumba em que se julga que com 1% do OE se resolverão os males da Cultura. Enfeitiçados, todos olham para a Cultura apenas como um dote. Isto é, um bolo-rei de subsídios. O fundamental não se discute, mas também o que se pode esperar? As ideias originais não existem, as que se debitam são emprestadas, e o subsídio é uma agradável e fácil sopa dos pobres.

Que importa que não haja uma política para o livro (para apoiar a edição face a uma complexa e predatória distribuição) num contexto onde a leitura é cada vez mais um reduto de resistentes? Para quê discutir a autonomia de museus que vivem à míngua de tostões? Porquê gastar tempo a trocar ideias fortes sobre uma estratégia integrada do audiovisual, que lhe possa abrir novas fronteiras? Isto, entre tantas outras coisas estruturantes.

Desenganem-se os optimistas: a distribuição de subsídios é que garante clientelas. É ela a única política cultural indígena. Costuma dizer-se que a avestruz, quando se vê em perigo, afunda a sua preciosa cabeça na terra. Fica com a ilusão de que, se ela não vê, também não será vista. A generalidade dos partidos políticos comporta-se perante a Cultura da mesma forma que uma avestruz: enterram a sua cabeça, abanam as asas, e esperam que elas se transformem em notas de euro em contacto com o vento. Todos têm medo da Cultura. E, assim, preferem brincar à cabra-cega."

Dever cumprido...

"Venho alertar-vos para uma nova praga que ameaça infestar Portugal. Depois da profusão das Feiras Medievais, temos a Aldeia Natal, a Cidade Natal, a Vila Presépio, a Vila Natal, o Lugarejo Presépio, a Povoação Natal. Denunciei, fiz a minha parte. Quem de direito que faça a sua."
Rui Rocha

Em tempo.
Na Figueira, depois de em 2018 termos tido a Casa do Pai Natal, no Largo Dr. Melo Biscaia, frente ao café Nau, voltamos a ter,  14 e 24 de Dezembro, o Jardim Natal, pois mesmo um "novo" presidente tem de continuar a acreditar no Pai Natal! "Faz parte do sonho"...

Em Montemor-o-Velho, já está aberto desde 30 de Novembro o "Castelo Mágico".

sábado, 7 de dezembro de 2019

Bom sábado

POLUIÇÃO A SUL DO CONCELHO: COMO RESOLVER SEM IR AO CERNE DO PROBLEMA - AS FONTES POLUIDORAS?

Imagem via Diário de Coimbra

Lídio Lopes venceu e vai continuar a liderar mais 3 anos. No final deste mandato completará 25 anos como Presidente.

Via Diário as Beiras"Lídio Lopes vence eleições nos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz"

Foto: Jot’Alves
João Mota e Lídio Lopes frente a frente
"A lista de Lídio Lopes venceu as eleições para os corpos sociais dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF), que se realizaram ontem, ao derrotar o ex-comandante João Mota.
No acto eleitoral, o mais concorrido das últimas décadas, votaram 562 sócios. Daqueles, 326 preferiram Lídio Lopes, enquanto 231 optaram por João Mota. Registaram-se, ainda, três votos em branco e outros dois foram considerados nulos.
Após o anúncio dos resultados, perante os presentes no quartel dos BVFF, tomou a palavra João Mota, lendo o discurso da derrota. “Sabíamos que seria difícil lutar contra o poder instituído, além do mais suportado por estruturas político-partidárias, e que iríamos ser expostos a todo tipo de manobras e ataques pessoais”, introduziu.
João Mota considerou, por outro lado, que a maioria dos eleitores deu continuidade à “degradação do espírito de bem-servir, que sempre foi apanágio” da associação humanitária. E acrescentou: “Aqueles que votaram na continuidade da actual direcção, não poderão, no futuro, ignorar ou negar as suas responsabilidades”.
Lídio Lopes leva mais de 20 anos à frente dos destinos dos BVFF. A vitória alcançada esta noite renova-lhe o mandato por mais três anos. O dirigente dos bombeiros nunca antes teve concorrência nas urnas. De resto, há várias décadas que não havia mais do que uma lista.

 “Essa forma de estar não podia ganhar”

O presidente reeleito não deixou João Mota sem resposta, que se encontrava à sua frente, começando por frisar: “A diferença entre estas duas candidaturas tem exactamente a ver com o facto de eu não trazer um discurso escrito”. A seguir, acrescentou: “Os sócios escolheram quem queriam e quem não queriam”.
“Eu esperava outro discurso do engenheiro Mota. Por uma única razão: se temos convicção de uma ideia e a levamos a votos, se aos sócios dizemos tudo o que vai na alma, mesmo que seja dizer mal da própria casa que vamos querer gerir, que não foi o nosso caso, veio atestar aquilo que é a opinião dos sócios, que esse discurso não podia ganhar. Essa forma de estar não podia ganhar”, atirou ainda Lídio Lopes.
O reeleito “presidente de todos os sócios” adiantou que, a partir de agora, o salário mínimo nos BVFF passa a ser de 750 euros."

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

A presidente da Junta de Freguesia de Quiaios Maria Fernanda Lorigo perde o mandato

A autarca  estava acusada em co-autoria com outros dois arguidos de um crime de prevaricação de titular de cargo público, um crime de participação económica em negócio e um crime de abuso de poder.

Via Agostinho Cruz

"O julgamento do processo nº3092/15,4T9CBR, que opõe o autor Ministério Público, aos arguidos Maria Fernanda M. Lorigo, Carlos Patrão e Raquel Correia membros eleitos no mandato anterior 2013/2017, do Executivo da Junta de Freguesia de Quiaios, terminou, hoje, com a leitura da sentença. 
Do extenso acordão, que detalhou os diversos passo a que esteve sujeito, ressalta a justeza da posição da A.F. ao mandar para a justiça a verificação dos actos praticados. 
Por fim a posição da CDU na denuncia pública, e votação consequente, do caso nos anos transactos.

O acordão resume-se a:

Perda de mandato para os elementos do Executivo da Junta.
Pagamento do montante em causa. 
(desconhecemos se na totalidade ou em prestações).
Prisão de 3 anos remíveis, a montante que desconhecemos.

Passo seguinte.

Segundo a Lei Comissão Administrativa que vai gerir a Junta e preparação do acto eleitoral no prazo máximo de 6 meses."

Actualização, dia 7 de Dezembro de 2019, via Diário de Coimbra e Diário as Beiras:

S. Silvestre realiza-se no dia 21

Foi há 52 anos: a tragédia das cheias mostrou a verdadeira face do regime de Salzar...

Via Observador

Cheias de 1967.
Morreram 700 pessoas, mas Salazar parou de contá-las aos 426. Houve 20 mil casas destruídas pela chuva que caiu de 25 para 26 de novembro, 1/5 da precipitação daquele ano. 
As fotos das cheias de 1967, podem ser vistas clicando aqui.

No privado é assim: não é fácil conciliar uma carreira política com o trabalho. E nem é preciso ser mulher...

Imagem via Diário as Beiras
"A intensa actividade política que desenvolveu durante duas décadas terminou em 2013..."

Pedro é o autor da Fotografia Oficial da Maior Onda do Mundo surfada por Rodrigo Koxa

Ivo Cação, Figueira da Foz Ivo Cação, Figueira da Foz Click por Pedro Cruz

RAIO X SURFTOTAL - PEDRO AGOSTINHO CRUZ

"Tanta noz (corrupção) e o governo sem dentes"!..

Governo cria grupo de trabalho para definir estratégia de combate à corrupção...

"O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a criação de um grupo de trabalho destinado a definir uma estratégia nacional, global e integrada de combate à corrupção. A equipa em causa terá a dependência directa da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e deve trabalhar no sentido de estabelecer metas de prevenção e repressão, envolvendo a participação de diferentes entidades e profissionais."

Via Paulo Morais
"INFORMEM POR FAVOR O GOVERNO: ESTE GRUPO JÁ EXISTE! Chama-se Conselho de Prevenção da Corrupção, competências iguais às que ora se anunciam, tem membros nomeados pelo Governo, existe há anos e produz pouco ou nada. É natural que o Governo desconheça a sua existência..."

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Maus cheiros em Lavos (mas não só: quando o vento sopra do sul, S. Pedro sofre...): Deputados de vários partidos participam, hoje, pelas 21H00, nas instalações da Junta de Lavos, numa sessão pública.

"A iniciativa é promovida por um movimento popular espontâneo.
Entre os políticos convidados está João Ataíde, deputado do PS, ex-presidente da Câmara da Figueira da Foz e ex-secretário de Estado do Ambiente."

Via DIÁRIO AS BEIRAS



A política na Figueira continua a ser um puzzle onde, tudo, se vai encaixando e desencaixando...

Imagem via Diário as Beiras
Recorde-se o "cubano" Miguel Almeida, em Agosto de 2015: "... cada vez mais se verifica o afastamento dos cidadãos da coisa pública, ou melhor, os gestores da coisa pública se encarregam de afastar os cidadãos, este é um passo para evoluirmos na inversão desse caminho..."
Recorde-se, também, "a Figueira da Foz aderiu a esta iniciativa em 2015 (após proposta da vereação do PSD)."

Na Figueira é sempre carnaval: "utilizem em força este Comboio de Natal gratuito..."

Via Diário de Coimbra

"Tem partida e chegada na paragem de autocarro do Mercado Municipal (sensivelmente de hora a hora, a partir das 11h00) percorre várias artérias da cidade até Buarcos e, quando escurece, permite apreciar a iluminação de Natal. O comboio de Natal é uma das iniciativas da autarquia que, na noite de terça-feira, efectuou uma viagem com presidente e vereadores a bordo, presidentes de junta, dirigentes associativos e jornalistas, entre outros.
«Fundamentalmente foi para percebermos a iluminação de Natal que tínhamos. As pessoas às vezes comentam sem conhecer e é importante aumentarmos a auto-estima. Está bonito, as pessoas podem ver a iluminação e as montras com luz, o comércio tradicional a funcionar», explicou no final da viagem, o presidente da Câmara que, acima de tudo, quer «promover o que a cidade tem de bonito». Apesar de admitir que se pode sempre «melhorar», Carlos Monteiro pretende que a população utilize este comboio, que é, acima de tudo, «um atractivo para os mais jovens». E de facto, as crianças são as que mais apreciam a viagem, esperando-se que, com as férias de Natal, utilizem em força este transporte gratuito."

Um motivo de vergonha: "contentores de lixo repletos dias a fio"...

A Figueira mostra uma imagem de terra sem higiene e limpeza. 
Muito difícil de compreender e aceitar num concelho que dizem ser turístico. 
Deram a recolha de lixo a uma empresa privada
Segundo um comunicado da autarquia figueirense de Janeiro do corrente ano, «o contrato de Recolha e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Lavagem e Manutenção de Contentores representa um investimento de 7,8 milhões de euros accrescidos de IVA e foi adjudicado à empresa Suma, na sequência de um concurso público internacional.
Segundo a nota e derivado das exigências técnicas do contrato, "está previsto na proposta vencedora a incorporação de uma frota de viaturas amigas do ambiente, com recurso a combustíveis menos poluentes, como gás natural comprimido (GNC), gás petróleo liquefeito (GPL), híbridas e eléctricas, de forma a diminuir as emissões de gases nocivos para a atmosfera, aliado à diminuição do ruído", informa a câmara da Figueira da Foz.
Ainda segundo a autarquia, o novo contrato prevê ainda a utilização de tecnologia ligada à gestão da frota de resíduos "que, em tempo real, comunica com uma plataforma electrónica toda a informação de análise de execução do serviço e fiscalização das actividades desenvolvidas pelo contratante"
Foto via O Palhetas

Tudo isto, citando O Palhetas, para termos "contentores dias a fio repletos, "obrigando" as pessoas a colocar o lixo no chão ou nos contentores errados, como acontece neste exemplo, na rua Calouste Gulbenkian, com a foto tirada esta noite a uma situação que se mantém desde a passada semana!".