domingo, 29 de setembro de 2019

Júri de prémio literário na Figueira da Foz decide não o atribuir pela primeira vez

NOTÍCIAS DA CULTURA: O júri do prémio literário João Gaspar Simões, instituído há uma década pelo município da Figueira da Foz, decidiu não atribuir qualquer galardão na 5.ª edição do concurso, o que sucede pela primeira vez.
O escritor António Tavares, presidente do júri em representação do município da Figueira da Foz, admitiu que as obras a concurso "não tinham qualidade" para serem galardoadas.
O galardão pretende homenagear João Gaspar Simões, "figura grada da literatura nacional, romancista, dramaturgo, editor, crítico e tradutor", nascido na Figueira da Foz em 1903, e que morreu em Lisboa em 1987, aos 83 anos.
Estiveram a concurso 47 obras, das quais quatro foram retiradas da competição, três por falta de requisitos formais exigidos pelo regulamento, e uma por decisão expressa do autor concorrente.

O DESÍGNIO TURÍSTICO FIGUEIRENSE ESTÁ CADA VEZ MAIS CLARO: SER UM CONCELHO ORGANIZADOR DE EVENTOS...

Organizar ou patrocinar alguns eventos em cada ano, é a grande ambição do turismo figueirense. Este ambicioso desígnio consta da actividade avulsa promovida neste sector ao longo dos anos. Simplificando: na Figueira é carnaval todo o ano. No Carnaval, há muitos que tentam parecer quem não são. As máscaras, por um dia ou por uma vida, tentam convencer-nos de que não somos quem somos. Até ao dia em que caem. Que  esse dia venha depressa. Costuma-se usar muito a frase: "é a economia estúpido". A verdade, porém, é que nestes números não existe qualquer lógica económica. A máquina de agitação e propaganda da autarquia atira para cima das pessoas uns números medidos a "olho" e pronto tomem lá... 

Querem enganar quem?
Em que cidade, que tenha oferta turística de qualidade, as reservas são feitas no mês de Agosto?
A verdade é que o turismo na Figueira é de qualidade muito inferior ao que já foi. No concelho, em particular, na cidade, temos um turismo rasca, senão mesmo chunga.
No turismo, como em qualquer negócio custa muito criar uma marca. E a Figueira da Foz, que já foi uma marca no turismo nacional – e muito importante –, hoje é um destino banal. Sem essa imagem de marca de qualidade, não é capaz de atrair alguns segmentos de clientes mais exigentes e com maiores recursos financeiros.
A verdade, é que é nos consumos dos que nos visitam, que vemos o poder de compra dos turistas que escolhem a Figueira da Foz. A verdade salta facilmente à vista: basta uma visita a um qualquer supermercado do concelho para se perceber o padrão de educação e de consumo.
É natural que alguns empresários do fast-food de ocasião estejam radiantes com esta evolução...

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Há dias assim: de tédio...

O que mais custa a suportar, é o tédio e o fastio.
Vencer ou ser vencido não é um limite.
O limite é estar farto.

Nada mau, para um posto médico que teve morte anunciada...

Foto via Diário de Coimbra
Foi em Abril de 2016. Lembram-se?

É o Cabedelo que engradece o concelho e não a obra que lá querem concluir, custe o que custar...

"O arquitecto paisagista contratado pela autarquia para a reabilitação do Cabedelo, esteve na Gala a apresentar o seu projecto. Mostrou a praça atrás do muro que não é para fazer, trocou o surf pelo golfe e deixou bem claro a todos os presentes que não sabe o que é um skate. 
Uma vez que o Sr. Presidente também não quer MUROS CONTRA O MAR, inviabilizando a praça que o arquitecto continua a defender, talvez queira considerar oferecer-lhe um par de patins convidando-o a ir de vela. 
Nesta fase importava esclarecer se se trata de equívocos dele ou se o equívoco é mesmo ele - o arquitecto Hipólito Bettencourt." - Via SOS Cabedelo


Mas, aquilo que foi apresentado no fim de tarde do dia 14 de Junho de 2017, uma sexta-feira, tem algo a ver com o encalhado projecto do Cabedelo em curso?
Se o Cabedelo ainda é o "ex-libris" da freguesia e do concelho, quem de direito, enquanto é tempo, que pense bem, e não o estrague com a obra...

A Figueira, neste momento, é um caso sério da destruição gratuita de uma cidade. Ao mesmo tempo,  é um caso extremo de incompetência recheado de mentiras. 
Depois de Buarcos, da "baixa da cidade", temos também o Cabedelo. Em "breve" teremos o Jardim Municipal.
Em linguagem popular da Aldeia, todas as obras em curso no concelho da Figueira da Foz estão empachadas. Será por mero acaso ou obra do destino?
A toda esta incompetência  junta-se a mentira sistemática. Lembram-se do folhetim protagonizado pelo próprio dr. Carlos Monteiro sobre os prazos das obras de Buarcos?
Mas, o mais grave é pretender construir, como é o caso do Cabedelo, onde existem dúvidas se se pode  construir, pois tal pode colocar em causa a segurança das pessoas.  Compreende-se a tentativa de iludir as pessoas, pois este  comportamento pode ter consequências graves.
A verdade é que surgirão suspeitas sobre o projecto do Cabedelo - nomeadamente questões que têm a ver com a segurança das pessoas. Por outro lado, os vereadores da oposição Carlos Tenreiro e Miguel Babo, bem como o SOS Cabedelo, sustentam que existem ilegalidades na requalificação do Cabedelo, em curso. Os autarcas e o movimento cívico em Abril do corrente ano defendiam  a suspensão da empreitada, enquanto decorresse a discussão pública da alteração ao Plano de Praia (PP).
Também aqui, a autarquia figueirense não foi sensível, e a obra em pleno verão continuou com todos os prejuízos e transtornos que causou a quem está habituado a frequentar o Cabedelo para fazer praia.
É cada vez mais óbvio que aparentemente estamos perante um grave caso de incompetência e irresponsabilidade. Incompetência, pela maneira como foi conduzido o processo e irresponsabilidade por se construir sem se dar ao trabalho de respeitar as leis. Dizemos aparentemente, porque a autarqui nunca  prestou os esclarecimentos que foram sendo solicitados pela oposição, pelo SOS e porque se interessa pelo Cabedelo.

As piores oportunidades perdidas são aquelas em que nos dizem depois, sempre depois, que se tivéssemos insistido seriam ganhas. A ignorância é uma bênção, logo, todos os ignorantes podem ser felizes. A ignorância consciente, como opção, é também uma forma de auto-protecção: a informação acelera o medo.

Top figueirense: feijoada de búzios e piscinas...

"O presidente da Junta de Buarcos e São Julião, José Esteves, exortou ontem o presidente da câmara, Carlos Monteiro, a avançar com a piscina de marés, projecto que o autarca buarcosense persegue há vários anos e que quer que seja concretizado em Buarcos. A resposta chegou em registo humorístico. “A piscina de marés já está mais perto do que esteva”, porque, continuou, ocupava o terceiro lugar na lista de prioridades da autarquia e, agora, já só há um projecto à frente.
Mudando de registo, Carlos Monteiro esclareceu que a primeira prioridade era a recuperação da piscina-mar, desiderato que está a ser atingido através da concessão a um privado. A boa-nova é que a tutela da cultura acaba de aprovar o projecto e a obra pode, enfim, avançar. 
A segunda prioridade é a piscina coberta, cujo projecto deverá ser elaborado até ao final do mandato, mas trata-se de uma obra a realizar no médio prazo.
Por último, a piscina de marés. Acerca deste projecto, Carlos Monteiro adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “há um conjunto de operadores [turísticos] que anseiam por uma piscina numa zona de praia”
E defendeu: “Temos de encontrar um sítio que não interfira com o ambiente”. A concretizar-se, ressalvou, será construída “onde houver espaço”, reiterando que a prioridade são as outras duas piscinas. 
Os autarcas falavam na apresentação de um evento gastronómico - ver texto
acima."
Via Diário as Beiras

"Novo Banco perdoa €25 milhões à Malo Clinic"

Bom dia

A Acusação do caso Tancos provocou uma onda de choque tal que:
1) António Costa só continua em funções porque o presidente da República está fragilizado e até refém da evolução do processo;
2) A intervenção de Rui Rio foi um momento de clarificação, retirando as devidas consequências políticas do maior escândalo político-institucional dos últimos quatro anos.
3) A reacção precipitada de António Costa diz tudo sobre o nervosismo que tomou conta do Governo.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Houve um tempo em que António Costa defendia Azeredo...

O primeiro-ministro, atestava em 8 de Julho passado: «Não tenho a menor das dúvidas que o professor Azeredo Lopes não cometeu qualquer ilegalidade ou qualquer tipo de crime» (1m16s da peça da SIC Notícias).

Azeredo

QUEM TEM EXPERIÊNCIA DE VIDA E CONHECE A REALIDADE CONCELHIA SABE DO QUE FALA...

E os presidentes de junta Senhor!!!

"No início da década de 80 do século passado, ainda os ideais democráticos andavam pela terra concelhia, havia presidentes de junta, que sendo parcos em recursos, materiais e académicos, eram abastados em dimensão humana, abnegação e ambição, pelas suas terras. A câmara só tinha um carro para deslocações do presidente e vereadores e reduzido equipamento para os trabalhos nas freguesias, mas eles juntavam-se periodicamente num fórum chamado inter-juntas, para ali esgrimirem argumentos com o presidente de câmara e decidirem o melhor que sabiam e podiam para suas freguesias. Conhecendo alguns como conheci, ai do presidente que se aventurasse a anunciar obras faraónicas sem atender a tanta dificuldade primária.

Depois, pouco a pouco, houve os que se deixaram cativar por empregos para os amigos e familiares, e até conseguiram manobrar os restantes, ao ponto de numa noite nevoeiro de 1989, em véspera da entrega das listas eleitorais no tribunal, alterar o nome proposto para candidato à câmara, chantageando o partido e pondo em causa o compromisso selado pelo secretário-geral, que cá se havia deslocado para resolver o imbróglio, uns dias antes. Nesta, como noutras situações, quem mandava, bem ou mal, eram os presidentes de junta. E não havia telemóveis nem redes sociais! Se houvesse…
Uns tempos depois do festeiro-mor aterrar na Figueira, também pensou que o concelho era só a cidade e mandou fazer o seu orçamento. Porém, não sabendo que ainda havia por aqui alguns presidentes à antiga, na sequência de uma acalorada reunião na quinta das Olaias, não teve outro remédio se não alterar tudo à última hora, poupando-se assim ao escândalo de ver sair alguns pela porta fora na hora da votação.
Podia continuar a descrever muitas tomadas de força que se seguiram ao longo dos anos, gizadas por presidentes de junta. O resultado de algumas é evidente nos documentos anexos às atas das sessões da Assembleia Municipal dos mandatos seguintes. Como não gosto de ser juiz em causa própria, deixo esse trabalho para outros.
Por agora, limito-me a perguntar: Se a nova obra do jardim for discutida na sessão da Assembleia Municipal, o que farão os presidentes de junta na hora da votação? Tomarão posição? Irão beber um café? Ou preferem ignorar as carências das suas freguesias e ficar mal na objectiva dos seus eleitores?"
J.A.A.M.

A passagem de Luís Tovim pelo Dez & 10 não esclareceu nada sobre a polémica do século na política figueirinhas...

Mais uma vez, não houve sangue, nem striptease... Continuou a música...

Dez anos é muito tempo.
Novidades: ficámos a saber que exerceu a profissão de enfermeiro durante dois meses no HDFF!..
Portanto, quem garante que trabalhou alguns anos no Hospital Pediátrico de Coimbra e vários anos no Hospital da Figueira, só pode estar equivocado..
Quanto ao futebol: depois da Naval e do Sporting, a passagem pelo Cova-Gala, resumiu-se a uma brincadeira, "já fora do circuito do futebol"
Na Figueira, até parece, 10 depois, que anda meio mundo à procura de quem tramou Luís Tovim no seu desejo de ter sido presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz!..
Mas, isso, para o comum do cidadão, alguma vez interessou para alguma coisa?
O importante, para a Figueira, teria sido os partidos alterarem as circunstâncias políticas que obrigaram Luís Tovim a provar o sabor amargo dos ingredientes básicos desta política e destes políticos que têm desgovernado a Figueira nos últimos 30, ou mais, anos.
O resto, tem a ver com o golpismo “chico- esperto” e a conversa da treta do costume, das figurinhas politicas, da esquerda à direita, quem têm protagonizado a vida partidária local, com os lamentáveis resultados para o dia a dia dos figueirenses, que todos sentimos na pele…

O futebol, tal como a política, é "um mundo difícil e um mundo de sorte"
Novidade, novidade, dez anos depois, foi mesmo o cenário novo do programa...

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Tudo isto é triste...

"Um dos arguidos do gamanço em Tancos disse que o "papagaio-mor do reino" sabia de tudo. O Ministério Público acredita que se referia a Marcelo, Presidente da República. E Marcelo, Presidente da República, desde Nova Iorque, mais rápido que a própria sombra, "é bom que fique claro que o Presidente não é criminoso".

Portanto, fala-se em "papagaio-mor do reino" e toda a gente automaticamente associa a Marcelo. É triste. Até o próprio Marcelo, que se vê na obrigação de vir a público clamar inocência. É triste. E, como cantava a "voz-mor do reino", tudo isto é triste, tudo isto é fado."

"... é um assunto que se arrasta há 10 anos"...

Via Diário as Beiras de 24 de setembro de 2019
Uma estrada onde continuam a ocorrer acidentes nos cruzamentos da Costa de Lavos e Marinha das Ondas sendo um atentado à segurança rodoviária, é vergonhoso ter-se deixado chegar ao ponto em que se encontra!
Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgação nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos e, até agora, nada...