segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Manuel Cintrão...

... em 31 de outubro de 2018:

"Manuel Cintrão, questionou se o executivo está "a favor ou contra" o centro de tratamento de resíduos, manifestando-se "profundamente indignado com o poder municipal", acusando-o de"cobardia" e de uma "política de meias-tintas" perante as entidades responsáveis pelo licenciamento ambiental, que, frisou, pronunciam-se "quase sempre com parecer favorável".

Manuel Cintrão acusou ainda os responsáveis pelo licenciamento - no caso a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do centro (CCDRC), que não nomeou - de não se preocuparem se o centro de tratamento de resíduos "vai ou não acrescentar mais poluição à existente".

"Borrifam-se para as pessoas para atenderem em primeiro lugar os interesses económicos instalados", acusou.


Na resposta, João Ataíde criticou os termos da intervenção de Manuel Cintrão e recusou tomar uma decisão que não lhe compete, por ser da responsabilidade da APA, disse.

"A forma como o senhor se dirige não são dignos de um democrata. A honra e a forma como as pessoas se entregam a causa pública devem ser respeitada", avisou o presidente da Câmara."


...o mesmo Manuel Cintrão, em 2 de Setembro de 2019

NOTA OUTRA MARGEM:
João Ataíde, em outubro de 2018 era presidente da Câmara Municipal da Foz.
João Ataíde, em setembro de 2019 é secretário de estado do ambiente e o nº. 3 (três) na lista de candidatos do PS pelo distrito de Coimbra.

Via Correio da Manhã

«A Figueira, por vezes, irrita. Chega a apetecer ir bugiar. Neste momento, Carlos Monteiro é o rosto político da incompetência que, nos últimos quase 10 anos, tem governado o concelho.»
António Agostinho, no jornal Diário as Beiras, «antes de ir bugiar»....

Figueira da Foz, depois de mais uma década de mentiras e ilusões...

Imagem sacada daqui
A autarquia figueirense tem feito passar a ideia de que tem promovido o dinamismo económico.
E ela, a ideia, tem passado. O que dá jeito: o executivo utiliza o argumento como resposta às questões que lhe são dirigidas pela oposição. 
Parece que atrair empresas é um valor absoluto, o mesmo sucedendo em relação a alguns empresários com o argumento da “criação de emprego”.
A verdade, porém, é que depois de quase uma década, para não referir os mandatos antes de João Ataíde/Carlos Monteiro,  que nesta perspectiva foram muito semelhantes, o concelho da Figueira da Foz quase que  não atraiu empresas dignas desse nome. 
Uma boa parte do emprego e do actual, digamos assim, "dinamismo empresarial", deve-se à proliferação da "mercearia".
Os exemplos, estão aí. Os últimos,  paradigmáticos deste modelo são o ALDI e o Continente.
Uma câmara gerida por políticos sem ideias, conteúdo e competência política, o que tem para viabilizar, criando diversos problemas ao ambiente, é a "mercearia".
Para assegurar empregos com salários baixos, vão ser extintos outros empregos, e sem criação de riqueza significativa para o concelho. 
Chamar a isto dinamismo económico e acusar quem se opõe  de querer travar o progressos, roça entrar quase no domínio da loucura administrativa, social e política.
A prova de que este modelo dos grandes empreendimentos na "mercearia" não passa de eleitoralismo para tolos é esta: ao fim de quase uma década do consulado de João Ataíde/Carlos Monteiro, enquanto a Figueira da Foz viveu de demagogia e mentiras, perdeu competitividade em relação aos concelhos vizinhos. Enquanto os outros atraem empresas e projectos viáveis, a Figueira da Foz anunciou mentiras e vendeu ilusões.

PUBLICIDADE INSTITUCIONAL (não é de borla, porque tenho ENTRADA LIVRE...)

Setembro e continuo de férias

Por isso é que as sondagens valem o que valem...

Durante o debate com Catarina Martins na TVI e TVI24 , intervieram no Twitter numerosas contas falsas, com 0 ou 1 seguidores, na sua maioria criadas nos últimos dias. 
Tiago Teixeira  divulgou todos os perfis falsos que consegui identificar.
Basta clicar aqui.

Pensamentos da semana...

"Uma nação só tem carácter quando é livre."

"Os arrogantes são como os balões: 
basta uma picadela de sátira ou de dor para dar cabo deles."

Madame de Stael

O arquitecto não se lembrou que os contentores eram para enterrar?

domingo, 1 de setembro de 2019

E SE A DEMOCRACIA FUNCIONASSE?

Para ler clicar aqui
...um texto do autor deste blogue publicado NA PONTA DA LÍNGUA.

Por vezes apetece ouvir um fado

Amigos da Figueira

Ainda não é tarde. 
Portanto, ainda não perdi a esperança de ver alguém, entre o imbecil e o idiota, vir dizer um dia que o lixo, nomeadamente a merda de cão, que pulula pela Figueira, é estimulada e promovida pelos críticos.
Desta forma, a culpa do lixo,  que hoje faz parte da imagem típica da Aldeia, seria culpa dos críticos.
A verdade, porém é outra: a Aldeia está no caminho do desenvolvimento e do progresso porque há mais cães de raça.

Tiram-se umas fotografias bonitas da marginal e publicam-se. Quem diz que ama a Figueira da Foz, é esta a imagem que passa. Quem tiver a ousadia de publicar qualquer ponto negativo, é gente que odeia a Aldeia e, por isso, merece ser criticada, atacada e condenada.
Infelizmente, porém o progresso de Aldeia não se mede por umas fotografias de uma marginal, por mais bonita que ela seja - e é. 


foto sacada daqui
Quem ama a Figueira da Foz, são os que apontam a realidade e não tentam escondê-la com imagens da treta. Quem ama a Aldeia quer que seja gerida por gente honesta, competente e respeitadora da democracia. Quem ama a Aldeia não tenta de forma subliminar calar quem se limita a apontar a realidade. Quem ama a Aldeia e é Amigo da Figueira, são os que defendem a mudança ou os que insistem em ver o progresso através de uma foto da marginal onde não se vê a merda dos cães nos passeios?
Quem é Amigo da Figueira, não tem medo de afirmar a realidade, quando o que está em causa é livrar a Aldeia de uma praga que a atacou.

O pastel de Tentúgal, o padrinho e o presidente...

Depois do período experimental, para quando surf pela noite dentro no Cabedelo?...

O projecto para a iluminação, que tornaria possível a prática do surf nocturno no Cabedelo, foi entregue à Câmara em 2011, pelo arquitecto Miguel Figueira, na sequência do desafio lançado em 2010.
O Cabedelo é um local mítico, para quem gosta de desportos com ondas. A Câmara da Figueira da Foz, em janeiro de 2017,  afirmava que ia avançar com a iluminação permanente do mar, criando condições para a prática nocturna de surf no Cabedelo.
A iluminação permanente do mar junto à praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, é um projecto pioneiro a nível europeu, que a autarquia local dizia que queria concretizar, o que merecia o apoio, quer da comunidade surfista (que o promoveu), quer do presidente da entidade regional de Turismo do Centro.
“É nosso objectivo que este local seja uma estância para a prática dos desportos de ondas”, disse no princípio de Janeiro de 2017, o presidente da Câmara da Figueira da Foz na altura, João Ataíde. A decisão da autarquia  foi saudada por João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf, que sublinhou “o carácter pioneiro da iluminação do Cabedelo no contexto nacional”.
Segundo fonte da autarquia figueirense, a empreitada arrancaria “o mais cedo possível”, surgindo como um claro sinal de apoio à comunidade surfista e aos desportos de mar.
“Para o grupo de cidadãos e praticantes que abraçou esta ideia, foi uma enorme alegria e motivo de orgulho saber do compromisso da autarquia em avançar com a iluminação do Cabedelo para a prática do surf durante o período nocturno”, reconheceu o escritor e surfista Gonçalo Cadilhe.
Estamos em Setembro de 2019 e, de definitivo,  nada.  Todavia, no dia 1 de Junho de 2018,  no Salão Nobre do Paços do Concelho da Figueira da Foz,  aconteceu a apresentação pública do projecto de iluminação do Cabedelo.

Na sexta-feira passada, porém, na Figueira da Foz, as ondas foram surfadas, não só durante o dia, mas também à noite. Para já, foi apenas um avanço do que deverá ser uma realidade permanente no próximo ano.
Para ver o video basta clicar na imagem.

Para ter sido possível esse momento invulgar, foi preciso instalar torres de iluminação provisórias que funcionam apenas no decorrer do Glinding Barnacles.
De estranhar: 
1. por onde anda a vereadora do desporto, que desperdiçou uma oportunidade soberana de aparecer na televisão?
2. por onde anda o presidente da câmara, também conhecido pelo dr. "Breve", que também desperdiçou uma oportunidade soberana para aparecer na televisão?

sábado, 31 de agosto de 2019

Não é preciso acrescentar mais nada...

PSD/FIGUEIRA em estado de danação

Tudo se resume a ver quem esmurra mais forte o adversário.
Não se ouve mudança de discurso. Não houve coelho tirado da cartola. Nem a argumentação foi desmontada.
Atentem nos comentários da Isabel Maria Coimbra e da Joana Rocha.

Desde 1928...


Ilustração: João Fazenda
"A autarquia socialista de Santa Comba Dão deseja criar um Museu de Salazar. A iniciativa revela grandeza, porque Salazar não desejaria criar uma autarquia socialista em Santa Comba Dão.

Os amores não correspondidos são sempre comoventes. No entanto, é possível que este raciocínio não esteja correcto: se soubesse que a autarquia socialista quereria criar o Museu de Salazar, talvez Salazar não tivesse nada contra autarquias socialistas. É como se costuma dizer: o ódio nasce da ignorância, e provavelmente Salazar não gostava de socialistas apenas por não os conhecer bem.

Pessoalmente, há muito que sou favorável à criação de um Museu de Salazar. Mais precisamente, desde 1928. Creio que já nessa altura Salazar merecia um museu, onde ele pudesse figurar, devidamente empalhado, para alegria de todos. E julgo, aliás, que a ideia do Museu de Salazar peca por defeito. Devia ser criada uma grande Disneylândia do fascismo, em que os visitantes pudessem encontrar diversões tais como viver duas horas nos calabouços da PIDE, frente a um inspector munido de um martelo, ou passar uma tarde na frigideira no campo de concentração do Tarrafal; onde fosse possível denunciar amigos e conhecidos (aproveitando a experiência obtida junto do botão “denunciar”, das redes sociais), vestir a farda da bufa e fazer piqueniques em que uma sardinha dá para três. Além disso, iniciativas deste tipo resolvem um problema antigo: como taxar a estupidez? Muitas vezes se lamenta: “Ah, se a estupidez pagasse imposto...” Pois bem, cobrar bilhetes para o Museu de Salazar pode ser finalmente um modo eficaz de sacar dinheiro a idiotas."


Ricardo Araújo Pereira na Visão de 22.08.2019.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz: que bico de obra!..

Comunicado da Comissão Política PSD da Figueira da Foz


"O PSD, nos lugares próprios e publicamente, tem levantado algumas dúvidas e fundadas questões relativamente às obras de requalificação, mas a resposta ( quando obteve!...), foi apenas especulação de política barata...!

O PSD tem questionado se é normal a ACIFF, comerciantes e moradores não terem sido ouvidos na elaboração deste Projecto !

Como sempre o PS de Carlos Monteiro acha que “pensa” pelos Figueirenses, como estes fossem acéfalos!

Nestas obras irá haver alterações ao transito, diminuição de lugares de estacionamento, sem qualquer estudo e fundamento!

Há 9 meses que os comerciantes e moradores da Rua dos Combatentes e Ladeira da Lomba estão sem acesso, sem data prevista de abertura!

O Dr. Carlos Monteiro anunciou que tinham descoberto galerias subterrâneas......

Mas na realidade, no Museu existe um levantamento exaustivo das mesmas, que ao longo dos anos foram objecto de vários estudos, documentados com fotos.

Descobriram o que já estava descoberto desde o séc. XIX!!!

Estas obras, sem qualquer estudo, são um puro esbanjamento de recursos públicos!

Conclui-se que imperou neste tipo de decisão, a falta de ideias e o populismo eleitoral!

A própria ACIFF afirma que “as obras não têm os melhores resultados”, fala em falta de estacionamento de “impacto negativo” para o comércio local.

O Dr. Carlos Monteiro, face às manifestações públicas de repúdio, não teve a humildade de dialogar e reflectir sobre as obras em curso e a ignorância incompetente que as originou.

Vão custar cerca de 3 milhões de euros! Não se conhece qual o seu objectivo!

Além de trazerem graves problemas para moradores e comerciantes, a falta de planeamento irá também ter custos para os cofres da Câmara Municipal.

O PSD entende que é da maior urgência acabar com as obras, repondo os pavimentos com todas as infra-estruturas a funcionar.

Terminar o que nunca devia ter começado nestes moldes e neste timing!"

Nota.
Registe-se a posição do PSD, em Maio de 2018.
Na opinião do o PSD da Figueira da Foz,  esta obra é exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."

Há alguns jornalistas na Figueira. Há é muito pouco jornalismo... (série em exibição, numa cidade perto de si...)

Via Diário as Beiras

"A raia é dos peixes mais apreciados pelos portugueses e uma das espécies de pescado que se capturam na costa figueirense. As diversas especialidades que aquele peixe permite confeccionar estão em destaque na ementa de nove restaurantes locais, de 6 a 15 de setembro, no âmbito do quarto festival gastronómico do ano promovido pela Associação Figueira com Sabor a Mar.

Os festivais gastronómicos daquela estrutura patronal têm como objectivo a “promoção do melhor que a Figueira da Foz tem na gastronomia, na cultura e no património”, realçou o presidente da associação, Mário Esteves, na apresentação do Festival da Raia, ontem, no restaurante Lota Nova, em São Pedro. Além da ementa especial dos restaurantes aderentes dedicada à iguaria, com o mesmo preço em todos (13,50 euros), os comensais têm direito a visitar a Casa do Paço e a descontos em hotéis locais."

E o que é que isto tem a ver com jornalismo?
Pelos vistos, tudo...
Os tempos vão difíceis, também, para os jornalistas:  trabalha-se à jorna, entra-se pela porta do fundo,  não são respeitados e espera-se deles muito pouco. 
O jornalismo está semelhante ao que foi no tempo do anterior regime (segundo os relatos da velha geração...) feito por “colaboradores” mal pagos e obedientes, que vivem no receio de perder o emprego, ao cometerem algum erro que irrite as chefias. 

Claro que há a excepção das vedetas.