terça-feira, 30 de julho de 2019
O caso das golas nem é especialmente chocante nem sequer é o primeiro caso nebuloso à volta dos dinheiros da protecção civil...
"Sócrates não foi o que foi por acaso, Sócrates foi o que foi porque compreendeu muito bem o contexto em que estava e sabia que o método é pegar num presidente de câmara, fazê-lo membro do governo, permitir-lhe que contrate um rapaz lá da terra que resolve problemas em vez de complicar e, se a coisa der para o torto, ainda serve de fusível. Lá mais para a frente se lhe pagará o favor de se manter calado.
Isto só é possível numa sociedade que desconhece que tarefas se delegam, mas as responsabilidades ficam com quem delega.
O PS funciona assim, e está em vias de ganhar as eleições, porque o país se reconhece, quer no rapaz esforçado e trabalhador que vindo de uma pequena vila do fim do mundo se consegue encaixar na corte, quer no cortesão que não esquece os amigos e o apresenta à corte, quer no rei que finge nada ver, nada ouvir e nada saber, "que o tipo pode ser intruja mas é esperto".
Cada voto no PS (e, já agora, em Rui Rio) é uma manifestação de confiança e contentamento nesta forma de ser, de olhar para a coisa pública e para os impostos.
A demissão do adjunto é apenas o resultado de alguma coisa ter corrido mal, ao contrário do habitual e será absolutamente irrelevante para o que vier amanhã."
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Projecto de requalificação do projecto do Jardim Municipal: apresentação prevista para amanhã foi adiada...
Remodelado em 2005, o jardim municipal e a zona envolvente vão ser alvo de requalificação. O projecto foi apresentado na reunião de câmara realizada no passado dia 15 do corrente.
De acordo com o que foi apresentado, o arruamento do topo norte vai desaparecer e as obras no jardim municipal vão permitir abrir um corredor verde entre o rio e o parque das Abadias.
Mais pormenores via Diário as Beiras.
Segundo o Movimento Parque Verde, que esteve presente numa reunião com 5 (cinco) elementos, que se realizou no passado dia 18 do corrente, Carlos Monteiro, presidente da Câmara, informou na oportunidade que "o projecto iria ser apresentado no dia 30 de Julho, às 15 horas, na sede do Município."
Estranhamente, porém, quando estava a direccionar as coisas no sentido de poder ir assistir à anunciada apresentação do projecto para o Jardim Municipal, via Isabel Maria Coimbra, do Movimento Parque Verde tomei conhecimento da informação abaixo, que é, no mínimo, surpreendente.
De acordo com o que foi apresentado, o arruamento do topo norte vai desaparecer e as obras no jardim municipal vão permitir abrir um corredor verde entre o rio e o parque das Abadias.
Mais pormenores via Diário as Beiras.
Para ler melhor, clicar na imagem |
Segundo o Movimento Parque Verde, que esteve presente numa reunião com 5 (cinco) elementos, que se realizou no passado dia 18 do corrente, Carlos Monteiro, presidente da Câmara, informou na oportunidade que "o projecto iria ser apresentado no dia 30 de Julho, às 15 horas, na sede do Município."
Estranhamente, porém, quando estava a direccionar as coisas no sentido de poder ir assistir à anunciada apresentação do projecto para o Jardim Municipal, via Isabel Maria Coimbra, do Movimento Parque Verde tomei conhecimento da informação abaixo, que é, no mínimo, surpreendente.
Este PS continua na mesma?.. Não aprende nada?
Golas inflamáveis: demitiu-se o adjunto do secretário de Estado da Protecção Civil
Francisco Ferreira
Foto Facebook
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Numa nota enviada à agência Lusa, o gabinete do ministro da Administração Interna informa que “o Técnico Especialista Francisco José da Costa Ferreira pediu a exoneração de funções no Gabinete do Secretário de Estado da Protecção Civil”.
O pedido foi aceite pelo secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves, acrescenta a mesma nota oficial.
Francisco Ferreira, de 30 anos, terminou o 12.º ano e não prosseguiu os estudos. Em Dezembro de 2017, foi nomeado por José Artur Neves “técnico especialista”. Até então, segundo o JN, o dirigente socialista era padeiro numa pastelaria em Vila Nova de Gaia, propriedade do irmão.
Francisco Ferreira, que é também líder do PS/Arouca, recomendou os fornecedores para as 70 mil golas antifumo inflamáveis e para os 15 mil kits de emergência e panfletos.
A ANEPC pagou 350 mil euros à empresa Foxtrot Aventura — cujo proprietário é o marido de uma autarca do PS de Guimarães — e à Brain One pelos materiais.
Uma consulta ao portal da contratação pública BASE revela que a Brain One tem desde 2017, ano da sua fundação, cinco adjudicações (ajustes directos e consultas prévias) da associação Geoparque de Arouca e da Câmara de Arouca, onde José Artur Neves foi autarca durante 12 anos.
PCP e Aliança exigem apuramento de responsabilidades.
Partido de Santana até pede a saída do ministro.
Atletismo: Paulinho, campeão europeu dos 1 500 metros
O Paulinho está de Parabéns! Tendo conseguido alcançar uma nova vitória na sua carreira desportiva a nível Europeu, na prova dos 1500 metros de Síndrome de Down.
Na foto, Paulinho e a treinadora |
O Paulinho sagrou-se este domingo campeão da Europa dos 1500 metros ao vencer destacado a final disputada na cidade finlandesa de Tampere com o tempo de 6.54,85 minutos, contribuindo ainda para o título colectivo da selecção portuguesa.
Já no sábado o Paulinho havia conseguido a medalha de prata nos 800 metros, mas era na prova de 1500 metros (a mais longa do programa dos campeonatos para pessoas com Trissomia 21) onde residiam as esperanças de vitória do atleta ilhavense que aos 38 anos de idade e volvidos seis anos desde a sua última vitória num Europeu reconquista assim o título de campeão numa corrida tacitamente irrepreensível.
Manuel Louzã Henriques (1933-2019)
O antifascista Louzã Henriques, de 85 anos, morreu hoje no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), onde estava internado há uma semana. Membro da República Palácio da Loucura, quando frequentava a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), o psiquiatra foi preso várias vezes por razões políticas, durante a ditadura fascista.
Em 1958, já então jovem militante do PCP, envolveu-se na candidatura à Presidência da República de Arlindo Vicente e depois, com a desistência deste a favor de Humberto Delgado, apoiou o “General Sem Medo”.
Nasceu no Coentral, uma aldeia da Serra da Lousã, no concelho de Castanheira de Pera, mas tem fortes ligações à Lousã, de onde era natural seu pai, Diamantino Henriques, emigrante nos Estados Unidos da América, em cuja casa e quintal a Câmara instalou o Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques, acolhendo colecções únicas em Portugal, designadamente de arados, cangas e carros de bois, que pertencem ao patrono e sua família.
Em 2013, para assinalar o 80.º aniversário de Louzã Henriques, nascido em 06 de setembro de 1933, a editora Lápis de Memórias, de Adelino Castro, publicou um livro sobre a vida e a obra pública do médico, poeta e intelectual comunista, “Manuel Louzã Henriques – Algures Com Meu(s) Irmão(s)”, baseado numa longa entrevista de Manuela Cruzeiro e Teresa Carreiro e com testemunhos de diversos amigos.
“Este livro é uma celebração da amizade”, disse na altura à Lusa Manuela Cruzeiro, antiga investigadora do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, onde foi responsável pelo projecto de História Oral.
Sendo “um trabalho muito fiel ao que ele é”, a obra resume dezenas de “conversas irrepetíveis” com o também etnólogo e músico, afirmou por sua vez Teresa Carreiro, realçando que Louzã Henriques “tem sempre a preocupação de semear e abrir portas”.
Louzã Henriques foi preso em Coimbra pela PIDE, a polícia política da ditadura, quando era estagiário de medicina.
Foi condenado a pena maior e medidas de segurança, que cumpriu no Forte de Peniche, agora Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, donde saiu ao fim de três anos e meio.
Só depois concluiu a licenciatura e a especialidade em psiquiatria, mas foi impedido de integrar as carreiras médicas.
Após o 25 de Abril de 1974, já a exercer a profissão no seu consultório particular, foi convidado a exercer a docência na FMUC, o que fez durante algum tempo.
Louzã Henriques recuperou a casa de xisto dos seus antepassados no Candal, na Lousã, onde foi visitado pelo líder comunista Álvaro Cunhal em 1991, no âmbito da comemoração do II Congresso Ilegal do PCP, realizado neste concelho do distrito de Coimbra, no rescaldo da II Guerra Mundial, em 1946.
Hoje, a partir das 16:00, o corpo está em câmara ardente na capela mortuária da Igreja de São José, em Coimbra, de onde o cortejo fúnebre sai na terça-feira, às 11:00, para o crematório de Taveiro.
Em 1958, já então jovem militante do PCP, envolveu-se na candidatura à Presidência da República de Arlindo Vicente e depois, com a desistência deste a favor de Humberto Delgado, apoiou o “General Sem Medo”.
Nasceu no Coentral, uma aldeia da Serra da Lousã, no concelho de Castanheira de Pera, mas tem fortes ligações à Lousã, de onde era natural seu pai, Diamantino Henriques, emigrante nos Estados Unidos da América, em cuja casa e quintal a Câmara instalou o Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques, acolhendo colecções únicas em Portugal, designadamente de arados, cangas e carros de bois, que pertencem ao patrono e sua família.
Em 2013, para assinalar o 80.º aniversário de Louzã Henriques, nascido em 06 de setembro de 1933, a editora Lápis de Memórias, de Adelino Castro, publicou um livro sobre a vida e a obra pública do médico, poeta e intelectual comunista, “Manuel Louzã Henriques – Algures Com Meu(s) Irmão(s)”, baseado numa longa entrevista de Manuela Cruzeiro e Teresa Carreiro e com testemunhos de diversos amigos.
“Este livro é uma celebração da amizade”, disse na altura à Lusa Manuela Cruzeiro, antiga investigadora do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, onde foi responsável pelo projecto de História Oral.
Sendo “um trabalho muito fiel ao que ele é”, a obra resume dezenas de “conversas irrepetíveis” com o também etnólogo e músico, afirmou por sua vez Teresa Carreiro, realçando que Louzã Henriques “tem sempre a preocupação de semear e abrir portas”.
Louzã Henriques foi preso em Coimbra pela PIDE, a polícia política da ditadura, quando era estagiário de medicina.
Foi condenado a pena maior e medidas de segurança, que cumpriu no Forte de Peniche, agora Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, donde saiu ao fim de três anos e meio.
Só depois concluiu a licenciatura e a especialidade em psiquiatria, mas foi impedido de integrar as carreiras médicas.
Após o 25 de Abril de 1974, já a exercer a profissão no seu consultório particular, foi convidado a exercer a docência na FMUC, o que fez durante algum tempo.
Louzã Henriques recuperou a casa de xisto dos seus antepassados no Candal, na Lousã, onde foi visitado pelo líder comunista Álvaro Cunhal em 1991, no âmbito da comemoração do II Congresso Ilegal do PCP, realizado neste concelho do distrito de Coimbra, no rescaldo da II Guerra Mundial, em 1946.
Hoje, a partir das 16:00, o corpo está em câmara ardente na capela mortuária da Igreja de São José, em Coimbra, de onde o cortejo fúnebre sai na terça-feira, às 11:00, para o crematório de Taveiro.
O titanic, que é a Figueira governada por socialistas, afunda-se e a música continua a tocar
Num concelho civilizado, em vez de colaborar, uma comunicação social "a sério" estaria a informar - na Figueira, ou noutro qualquer lugar do planeta Terra, o papel e a importância da imprensa na construção diária da democracia é insubstituível.
Por alguma razão, a Figueira continua a afundar-se...
Continuemos para bingo.
Lido por aí...
Ao balcão do café: "Nas próximas legislativas em vez de andar pela rua a distribuir chapéus, isqueiros, esferográficas, lápis, aventais, o PS vai oferecer kits de incêndio a sério"?..
Quão inflamável é mesmo o material distribuído pela Protecção Civil?
O vídeo mostra o que acontece (e também a irritação do ministro)...
Quão inflamável é mesmo o material distribuído pela Protecção Civil?
O vídeo mostra o que acontece (e também a irritação do ministro)...
domingo, 28 de julho de 2019
Não há investimentos e com há mais gente na Figueira as condutas não aguentam a pressão!..
Hoje, cerca das 20 horas, rebentou a conduta principal junto ao Estádio.
Resultado: a zona do Alto do Forno, Viso e Soto Mayor ficou sem água e, neste momento, depois de um bypass para remediar provisoriamente o problema, a pressão é muito fraca...
A agravar a situação, segundo um morador na zona afectada, o atendimento das Águas da Figueira não funcionou...
Resultado: a zona do Alto do Forno, Viso e Soto Mayor ficou sem água e, neste momento, depois de um bypass para remediar provisoriamente o problema, a pressão é muito fraca...
A agravar a situação, segundo um morador na zona afectada, o atendimento das Águas da Figueira não funcionou...
Figueira de outros tempos...
A Figueira da Foz não foi sempre a desgraça de 2019.
Em tempos idos, viveu mesmo a sua época de glória. Tal, aconteceu por volta anos 30, 40 e 50 do século passado.
Na altura, a “Rainha das Praias de Portugal” era um destino privilegiado das famílias ricas da Beira, que se podiam deslocar rapidamente, através da ferrovia pelo ramal da Pampilhosa ou pelo de Alfarelos.
Antes da Guerra Civil Espanhola, era comum encontrarmos os “nuestros hermanos” mais endinheirados a esbanjarem alegremente as suas pesetas pela Figueira da Foz e pelo Casino Oceano, inaugurado em 1898.
A Praia da Claridade, porém, começou a celebrizar-se ainda antes, no século XIX, quando começou a atrair à Figueira da Foz milhares de banhistas de todo o país.
A zona onde se localiza ficou conhecida por Costa de Prata, graças ao tom prateado da luz do sol em contacto com a água do mar.
Hoje, é mais praia da calamidade do que Praia da Claridade. Foi - e continua a ser... - a praia que mais sofreu com as intervenções realizadas ao longo dos anos na barra do estuário do Mondego.
Hoje, a praia tem cerca de 1 km de largura frente ao Grande Hotel (os figueirenses dizem que é preciso ter um camelo para ir tomar banho).
Em tempos idos, viveu mesmo a sua época de glória. Tal, aconteceu por volta anos 30, 40 e 50 do século passado.
Na altura, a “Rainha das Praias de Portugal” era um destino privilegiado das famílias ricas da Beira, que se podiam deslocar rapidamente, através da ferrovia pelo ramal da Pampilhosa ou pelo de Alfarelos.
Antes da Guerra Civil Espanhola, era comum encontrarmos os “nuestros hermanos” mais endinheirados a esbanjarem alegremente as suas pesetas pela Figueira da Foz e pelo Casino Oceano, inaugurado em 1898.
A Praia da Claridade, porém, começou a celebrizar-se ainda antes, no século XIX, quando começou a atrair à Figueira da Foz milhares de banhistas de todo o país.
A zona onde se localiza ficou conhecida por Costa de Prata, graças ao tom prateado da luz do sol em contacto com a água do mar.
Hoje, é mais praia da calamidade do que Praia da Claridade. Foi - e continua a ser... - a praia que mais sofreu com as intervenções realizadas ao longo dos anos na barra do estuário do Mondego.
Hoje, a praia tem cerca de 1 km de largura frente ao Grande Hotel (os figueirenses dizem que é preciso ter um camelo para ir tomar banho).
Esta imagem foi sacada da edição papel do semanário Expresso. |
É de um pérfido sentido de humor brincar com coisas sérias, mas o que se há-de fazer mais?..
Nota.
"Empresa que vendeu golas inflamáveis à Protecção Civil é de marido de autarca do PS"!..
Há "luxos" quase criminosos: é a última das últimas deste PS que não aprendeu nada com o passado.JOE...
... ri-te agora:
Fotografia: Pedro Catarino@Jornal de Negócios
O Jardim Tropical Monte Palace, residência fiscal de Joe Berardo, avaliada em cerca de 40 milhões de euros, foi arrestado por ordem do Tribunal do Funchal. Já só falta pagar uns 300 e tal milhões de euros e fica saldado o calote. Vai em frente, justiça portuguesa!
sábado, 27 de julho de 2019
A via original para a maioria absoluta veste vermelho
"O PS está disposto a fazer tudo aquilo que seja necessário para conseguir a maioria absoluta nas próximas legislativas. Para não hipotecar esse objectivo os socialistas resolveram submeter-se a uma pública manifestação de subserviência relativamente a um dos mais poderosos clubes desportivos do País: o Benfica.
Pela pena do seu Presidente, Carlos César, o PS veio demarcar-se das intervenções públicas da sua ex-deputada europeia, Ana Gomes, que questionara os "contornos" de uma muito referenciada transferência de um jogador do clube da Luz para uma equipa espanhola. A sua militante respondeu a esta posição oficial de demarcação de forma dura e frontal, como é seu timbre.
Recorde-se que a eurodeputada Ana Gomes comentou em devido tempo os contornos dessa afamada transferência. Respondendo a um tweet de Bruno Faria Lopes, jornalista da Sábado, questionara se não se estaria perante um negócio de lavagem de dinheiro Mais exactamente um negócio de lavandaria, na expressão por ela utilizada.
Parecem óbvias duas coisas: em primeiro lugar ninguém com pelo menos dois neurónios no cérebro atribuiu ao PS as declarações de Ana Gomes relativamente a este caso. Como ninguém consegue atribuir ao PS as posições e as intervenções públicas da ex-eurodeputada do PS em tudo o que se relaciona com o combate à corrupção, a evasão fiscal em larga escala, a opacidade, a falta de transparência e democraticidade no exercício de funções públicas. No segundo caso o PS nunca sentiu necessidade de se demarcar das posições da sua eurodeputada; O PS, fez o que fez, ao mais alto nível, com manifestos objectivos eleitoralistas. Trata-se de conquistar a simpatia dos apoiantes do clube -supostamente mais de 6 milhões -, traçando uma clara linha divisória entre a actuação da sua europedutada e a da ... instituição. O PS espera que os benfiquistas tenham isso presente no dia das eleições.
A política está cada vez mais neste nível de promiscuidade entre interesses supostamente inconciliáveis. Quando se junta futebol com poder económico ligado ao imobiliário pesado e ao sector emergente das grandes organizações transnacionais de transferência de jogadores -que movimentam biliões a partir de offshores não escrutináveis - os partidos são capazes de descer ao mais baixo nível, a partir dos níveis mais elevados da sua hierarquia. Na verdade há vias originais para o socialismo que ninguém conseguiu descobrir porque pura e simplesmente não existiam. Os dirigentes do PS esperam agora que, pelo menos, haja uma via original, benfiquista, para chegar à maioria absoluta.
Shame on you, mr César."
Pela pena do seu Presidente, Carlos César, o PS veio demarcar-se das intervenções públicas da sua ex-deputada europeia, Ana Gomes, que questionara os "contornos" de uma muito referenciada transferência de um jogador do clube da Luz para uma equipa espanhola. A sua militante respondeu a esta posição oficial de demarcação de forma dura e frontal, como é seu timbre.
Recorde-se que a eurodeputada Ana Gomes comentou em devido tempo os contornos dessa afamada transferência. Respondendo a um tweet de Bruno Faria Lopes, jornalista da Sábado, questionara se não se estaria perante um negócio de lavagem de dinheiro Mais exactamente um negócio de lavandaria, na expressão por ela utilizada.
Parecem óbvias duas coisas: em primeiro lugar ninguém com pelo menos dois neurónios no cérebro atribuiu ao PS as declarações de Ana Gomes relativamente a este caso. Como ninguém consegue atribuir ao PS as posições e as intervenções públicas da ex-eurodeputada do PS em tudo o que se relaciona com o combate à corrupção, a evasão fiscal em larga escala, a opacidade, a falta de transparência e democraticidade no exercício de funções públicas. No segundo caso o PS nunca sentiu necessidade de se demarcar das posições da sua eurodeputada; O PS, fez o que fez, ao mais alto nível, com manifestos objectivos eleitoralistas. Trata-se de conquistar a simpatia dos apoiantes do clube -supostamente mais de 6 milhões -, traçando uma clara linha divisória entre a actuação da sua europedutada e a da ... instituição. O PS espera que os benfiquistas tenham isso presente no dia das eleições.
A política está cada vez mais neste nível de promiscuidade entre interesses supostamente inconciliáveis. Quando se junta futebol com poder económico ligado ao imobiliário pesado e ao sector emergente das grandes organizações transnacionais de transferência de jogadores -que movimentam biliões a partir de offshores não escrutináveis - os partidos são capazes de descer ao mais baixo nível, a partir dos níveis mais elevados da sua hierarquia. Na verdade há vias originais para o socialismo que ninguém conseguiu descobrir porque pura e simplesmente não existiam. Os dirigentes do PS esperam agora que, pelo menos, haja uma via original, benfiquista, para chegar à maioria absoluta.
Shame on you, mr César."
Figueirenses, não esqueçam que temos a cidade e o concelho profundo...
Há vários anos que a Figueira não consegue atrair empreendedores dignos desse nome.
Nos últimos anos os investimentos concentram-se em actividades com um baixo nível de valor acrescentado. Tipo mercearia.
Seria interessante que a equipa que gere a autarquia, nomeadamente o seu presidente, tivesse a humildade de não cercear o debate político e explicasse aos cidadãos da Figueira e do concelho, como encara o futuro do conjunto cujo desenvolvimento lhe cabe promover.
Que ideias tem, com que recursos conta. No fundo, o que pretende fazer?
Por mim, que conheço esta gente de ginjeira, não tenho ilusões, sei o que vai acontecer: vai-se continuar a navegar à vista e tentar anular de todas as maneiras quem ouse colocar pedrinhas na engrenagem.
Já ofereceram as ruas, as avenidas e o parque de estacionamento do hospital para uma empresa privada explorar o estacionamento. A água, entregue a um privado, custa uma barbaridade. O IMI está ao nível que todos conhecem: alto.
Em cena, temos o espectáculo miserável de uma marginal que já foi uma das mais belas do país e hoje é um monumento dedicado à incompetência. Estamos a falar, obviamente, da marginal de Buarcos.
É assim que o concelho da Figueira está sendo gerido. E os figueirenses, não só desconhecem o que se passa, como se deixam embarcar nas promessas que lhes fazem.
Mas, ainda há quem lá das profundezas ouse levantar a voz, proteste, incomode e mostre que está vivo:
" Não sabe muita gente, mas eu direi, que depois de pagos os três salários e respectivos encargos legais aos funcionários da Junta de Freguesia e de pagos os consumíveis de vida normal discreta e pobre, resta quase nada para realizar as obras e promover as operações que trariam as utilidades e os benefícios esperados justamente pelos nossos eleitores. E a questão resume-se a uma só e sempre a mesma: a nossa Junta de Freguesia está dependente para realizar a maioria das tais obras e promover a maioria das tais operações, da Câmara Municipal da Figueira da Foz, dos recursos vastos que ela possui, passada a crise do passivo que veio do tempo do autarca Santana Lopes e de algum dinheiro para as despesas. Pois é, mas nós não temos a sorte ou o benefício de as nossas necessidades, acima elencadas, caberem nas prioridades da nossa Câmara. Vejam os exemplos da ciclovia e dos passadiços na praia da Figueira e de Buarcos, e de outras obras menos necessárias face às restantes necessidades realizadas pela autarquia principal: que parte do dinheiro gasto nessas obras e noutras seria suficiente para completar a rede de saneamento básico das nossas ruas centenárias? MUITO POUCA!
Também não podemos exigir ao nosso amigo senhor Presidente da Junta de Freguesia que se transforme num pedinte junto do nosso igualmente amigo senhor Presidente da Câmara Municipal. Nem este senhor o quereria receber como pedinte! A questão é mais séria e chama-se POLÍTICA, eleições, votos suficientes para ganhar outra vez, grupos dominantes face aos grupos dominados e esquecidos que vivem lá para os matos, longe do turismo e dos restaurantes e hotéis.
HAJA HUMANIDADE!
Os homens são todos iguais mas há quem pense (e pratique) que há uns que são mais iguais do que os outros, é o que é!"
Júlio César Ferrolho, 26-07-2019, Cova do Moinho.
Nos últimos anos os investimentos concentram-se em actividades com um baixo nível de valor acrescentado. Tipo mercearia.
Seria interessante que a equipa que gere a autarquia, nomeadamente o seu presidente, tivesse a humildade de não cercear o debate político e explicasse aos cidadãos da Figueira e do concelho, como encara o futuro do conjunto cujo desenvolvimento lhe cabe promover.
Que ideias tem, com que recursos conta. No fundo, o que pretende fazer?
Por mim, que conheço esta gente de ginjeira, não tenho ilusões, sei o que vai acontecer: vai-se continuar a navegar à vista e tentar anular de todas as maneiras quem ouse colocar pedrinhas na engrenagem.
Já ofereceram as ruas, as avenidas e o parque de estacionamento do hospital para uma empresa privada explorar o estacionamento. A água, entregue a um privado, custa uma barbaridade. O IMI está ao nível que todos conhecem: alto.
Em cena, temos o espectáculo miserável de uma marginal que já foi uma das mais belas do país e hoje é um monumento dedicado à incompetência. Estamos a falar, obviamente, da marginal de Buarcos.
É assim que o concelho da Figueira está sendo gerido. E os figueirenses, não só desconhecem o que se passa, como se deixam embarcar nas promessas que lhes fazem.
Mas, ainda há quem lá das profundezas ouse levantar a voz, proteste, incomode e mostre que está vivo:
" Não sabe muita gente, mas eu direi, que depois de pagos os três salários e respectivos encargos legais aos funcionários da Junta de Freguesia e de pagos os consumíveis de vida normal discreta e pobre, resta quase nada para realizar as obras e promover as operações que trariam as utilidades e os benefícios esperados justamente pelos nossos eleitores. E a questão resume-se a uma só e sempre a mesma: a nossa Junta de Freguesia está dependente para realizar a maioria das tais obras e promover a maioria das tais operações, da Câmara Municipal da Figueira da Foz, dos recursos vastos que ela possui, passada a crise do passivo que veio do tempo do autarca Santana Lopes e de algum dinheiro para as despesas. Pois é, mas nós não temos a sorte ou o benefício de as nossas necessidades, acima elencadas, caberem nas prioridades da nossa Câmara. Vejam os exemplos da ciclovia e dos passadiços na praia da Figueira e de Buarcos, e de outras obras menos necessárias face às restantes necessidades realizadas pela autarquia principal: que parte do dinheiro gasto nessas obras e noutras seria suficiente para completar a rede de saneamento básico das nossas ruas centenárias? MUITO POUCA!
Também não podemos exigir ao nosso amigo senhor Presidente da Junta de Freguesia que se transforme num pedinte junto do nosso igualmente amigo senhor Presidente da Câmara Municipal. Nem este senhor o quereria receber como pedinte! A questão é mais séria e chama-se POLÍTICA, eleições, votos suficientes para ganhar outra vez, grupos dominantes face aos grupos dominados e esquecidos que vivem lá para os matos, longe do turismo e dos restaurantes e hotéis.
HAJA HUMANIDADE!
Os homens são todos iguais mas há quem pense (e pratique) que há uns que são mais iguais do que os outros, é o que é!"
Júlio César Ferrolho, 26-07-2019, Cova do Moinho.
Este PS...
"Empresa que vendeu golas inflamáveis à Protecção Civil é de marido de autarca do PS"!..
Há "luxos" quase criminosos: é a última das últimas deste PS que não aprendeu nada com o passado.sexta-feira, 26 de julho de 2019
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