quinta-feira, 4 de julho de 2019

A propósito "do processo eleitoral em curso para as próximas eleições para os órgãos sociais da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz", com a frontalidade, independência, lisura de processos e desapego ao poder que me caracterizam...

Para ver melhor, clicar na imagem
Ao longo dos anos, divergi (e continuo a divergir...) de Lídio Lopes a vários níveis, nomeadamente, na política. 
Porém, como sócio dos Voluntários figueirenses, desde 1976, mais uma vez, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de Lídio Lopes na Associação Humanitária dos Bombeiro Voluntários da Figueira, a que preside desde 1997.
Desde aí, já lá vão cerca de  22 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".

Lídio Lopes, tal como eu, tem montes de defeitos. Contudo, desde 8.1.1998, tem realizado um trabalho digno dos maiores e mais entusiásticos elogios de quem acompanha a vida dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz. A sua obra fala por si. Ponto final.
Neste momento, as eleições nos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, que só devem ocorrer daqui a alguns meses, já estão a gerar polémica. E que polémica!..
Lídio Lopes, mais uma vez, nas eleições de Dezembro próximo, vai ser o meu Presidente dos Bombeiro Voluntários da Figueira da Foz.
Para mim, é só o que está em causa. O resto não me interessa para nada. Se o PS local já o ganhou, se não age sem dar ponto sem nó, se procura auto-promoção social e outras coisas de que é acusado nos mentideros da política figueirinhas, isso não é problema meu. De Lídio Lopes espero apenas que continue o excelente trabalho que tem vindo a fazer ao serviço dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz deste 1997.
O que está em causa é que, neste momento, como já acontece desde 1997, Lídio Lopes, como Presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira, a meu ver, continua a ser o homem certo no lugar certo. Como tal, a não ser que aconteça algo de absolutamente extraordinário, ou imprevisível, vou apoiá-lo, integrando a lista para o Conselho Geral.
Este convite, só agora o divulgo, foi-me endereçado por Lídio Lopes há muitos meses. Mas, só esta semana formalizei a aceitação.
Ao que julgo saber, está a perspectivar-se a formação de uma lista alternativa. Do meu ponto de vista, ainda bem se assim acontecer. A democracia cresce com o uso. Numa instituição como os Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, é sempre positivo os sócios poderem escolher. A democracia permite que cada um tenha o que merece.

Espera-se que seja para "breve"...

"Complexo desportivo municipal", uma crónica publicada pelo professor Fernando Lopes, no Diário as Beiras.

"Todos temos o conhecimento do estado em que se encontra o Estádio José Bento Pessoa, por isso, foi com grande agrado que soube da notícia que a edilidade terá conseguido ultrapassar, com resiliência, as dificuldades que se colocavam para efectuar a requalificação desse local desportivo, dando à cidade o espaço digno e respeitável que merece. Seria interessante que nessa requalificação a edilidade tivesse o propósito de fazer emergir ali um complexo desportivo municipal, isto é, tornar o estádio numa área não só para a prática do desporto rei, mas criar aí um espaço de valências múltiplas para a prática de atletismo. Pois, como todos sabemos, isso permitiria aos diversos clubes desportivos da nossa cidade, que trabalham com os nossos jovens na praia e que tão bons resultados têm obtido, pudessem ter um espaço digno para atletas e treinadores exercerem, no seu melhor, a prática desportiva. Ainda referir que o tal complexo desportivo municipal seria o local de excelência para a prática desportiva de suporte às escolas da cidade, podendo estas estabelecer parcerias com a câmara para alunos e professores usufruírem desse espaço. Finalmente, seria a cereja no topo de bolo, que a edilidade fizesse um esforço para construir, no topo norte do estádio, a tão almejada piscina municipal, o que traria a todos os figueirenses uma mais-valia não só ao nível do lazer e do bem-estar, mas também ser um polo apelativo para competições nacionais e internacionais."

Nota OUTRA MARGEM:
Texto publicado no dia 24 de Março de 2014 no jornal AS BEIRAS:
A Câmara da Figueira da Foz chamou a si a gestão do Estádio Municipal José Bento Pessoa, que era gerido há várias décadas pela Naval 1.º de Maio, no âmbito de um protocolo assinado com o clube. A denúncia do acordo acontece na sequência da expiração da validade do documento, no dia 14 de fevereiro último. Deste modo, a autarquia evita pagar indemnizações ao colectivo navalista."
Todavia, o novo regulamento da utilização do complexo desportivo não agrada a ninguém, incluído a Naval.
A proposta de regulamento do executivo municipal que foi a votos na reunião de câmara realizada no dia 25 de Março de 2014 deu preferência à Naval na utilização dos campos sintéticos. A autarquia baseia-se no histórico dos clubes e associações que utilizam ou pretendam utilizar o equipamento desportivo, o que colocou os navalistas no topo da lista de utilizadores."

Vítor Guedes aconselha os banhistas: antes de irem a banhos ou passearem numa praia desconhecida e em zonas cobertas por água, informem-se junto de nadadores-salvadores, locais ou surfistas...

Via Diário as Beiras
"Rejeitando e epíteto de herói, o professor de surf do Cabedelo afirmou que já auxiliou vários banhistas em situação de aflição ou pré-afogamento naquela praia, mas o episódio de ontem, garantiu, “foi o mais difícil”. E reforçou que a intervenção do aluno foi “decisiva” para o desfecho feliz da ocorrência que podia ter destroçado uma família num dia praia."

AVISO

Com o novo figurino, os produtores transformam a Figueira da Foz numa “cidade-festival”, mantendo o cartaz principal na Praia do Relógio. Os espaços públicos associados ao cartaz são a praça do Forte, Bairro Novo, Torre do Relógio, Esplanada Silva Guimarães e praça Afonso de Albuquerque. Os espectáculos fora do recinto do festival são grátis, graças à parceria da Braver com a autarquia. O festival, que se realiza na Figueira da Foz desde 2013, está garantido até 2024.

Pobre país o nosso, que teve esta personagem como primeiro-ministro... Vá lá: parece que a marca "Santana Lopes, não funciona fora do PSD...

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Eleições nos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, que só devem ocorrer daqui a alguns meses, já estão a gerar polémica. E que polémica!..

"Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz querem saber se a Celbi está a interferir no processo eleitoral".
Lídio Lopes, Presidente da Direção da AHBVFF. Presidente do Conselho Fiscal da Liga de Bombeiros Portugueses.

"A direcção dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) pediu uma reunião de urgência ao conselho de administração da Celbi, “ao mais alto nível, no sentido de se esclarecer, cabalmente, se há um formal ou não, envolvimento da empresa, através dos seus quadros superiores, numa eventual interferência na vida da associação e no controlo do corpo de bombeiros”, lê-se na nota enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS.
“No âmbito do processo eleitoral em curso para as próximas eleições para os órgãos sociais da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, um nosso bombeiro, enquadrado na prestação de serviço que efectuamos na Celbi, foi formalmente chamado, no horário laboral, pelo responsável de relacionamento da empresa com o nosso contrato, ao gabinete do engenheiro João Mota [antigo comandante dos BVFF], quadro superior da Celbi, onde foi alvo de assédio e intimidação, pela atitude recente de mais de 35 bombeiros assumirem apoio à atual direcção e com o anúncio de que era candidato a presidente da direcção, com uma justificação torpe, anunciando a sua vontade para a nomeação de um comandante e de um 2.º comandante do corpo de bombeiros, devidamente identificados”, frisa a nota da direcção dos BVFF.
A nota acrescenta que, “sabendo-se que o candidato desta pretensa lista a presidente da mesa da Assembleia Geral seria o doutor Nogueira Santos, de igual forma quadro superior da Celbi e superior hierárquico do engenheiro João Mota, a direcção decidiu, com o conhecimento e concordância dos presidentes da assembleia geral e conselho fiscal”, solicitar a referida reunião à administração da Celbi.

Corporação pode deixar de prestar serviços na fábrica

A direcção dos BVFF pretende ainda saber que “se a Celbi concorda ou não com o comportamento do seu quadro superior [João Mota] de assédio e intimidação, havido dentro das suas instalações e em horário laboral, a um bombeiro, prestador externo de serviços”. Por outro lado, questiona se pode “obter da Celbi garantias de protecção laboral aos bombeiros dos BVFF ali em serviço, a futuros atos de assédio e intimidação”. Se não houver garantias, adianta, compreensivelmente, a associação humanitária está “disponível, com justa causa, para solucionar o contrato de prestação de serviços com a empresa”.

Direcção exige demissão de putativos candidatos

Mudando de destinatários, a nota dos Voluntários da Figueira da Foz “exige” que João Mota, comandante do quadro de honra, se demita dos actuais órgãos sociais a que pertence, por ser inaceitável que, pertencendo a eles, disso se aproveite para andar a minar, a dividir, a levantar infundadas suspeições. E defende “que primeiro se demita e depois que se apresente como candidato”.
“De igual forma, e pelo anúncio feito, em alguns convites recusados para integrar a tal lista, com o nome do doutor Nogueira Santos para presidente da mesa da assembleia geral, que isso se esclareça e, se for verdade, que se demita dos órgãos sociais a que pertence, por ser inaceitável que, pertencendo a eles, disso se aproveite para provocar uma divisão artificial e negativa para a imagem da nossa associação”, conclui.

Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Nogueira Santos não quis prestar declarações. Apesar das tentativas, até à hora desta publicação, não foi possível contactar João Mota."

Via Diário as Beiras

E "a conta final", alguém consegue fazê-la?..

Caros festivaleiros

Via Diário as Beiras

"Estamos a dois dias do início de mais uma edição do “Sunset”. Enquanto vocês aquecem motores, uns esfregam a mãos e outros anseiam pelo vosso regresso a casa. Há quem duvide da pertinência da vossa presença. Há quem vos ache o máximo. Há quem não tenha paciência para vos aturar. Há quem vos considere imprescindíveis. Há quem vos seja indiferente. Há quem vos veja com acentuado défice de boas maneiras. Há quem vos julgue como salvadores. E há quem fuja. Como podem verificar, as opiniões dividem-se. Por entre empresários e simples cidadãos, cada cabeça sua sentença. Welcome to Figueira.
A conta final do impacto da vossa festa na minha cidade não é fácil de se fazer. Senão vejam comigo. Lucra quem tem negócio.
Não existem dados de mais-valias significativas para a cidade. Há um clima festivo durante uma semana que atenua a apatia do resto do ano. O impacto ambiental e higieno-sanitário é negativo ano após ano. Há um significativo investimento público no festival. Haverá um hipotético impacto positivo quando vocês, seus malucos e futuros nostálgicos, resolverem regressar com os vossos filhos à terra que assistiu ao vosso degredo 25 anos antes.
Medir tudo isto é um exercício difícil. Vocês estão-se a borrifar, eu sei. Mas nós, que vivemos cá todo o ano, gostamos de perceber estas coisas. Pela minha parte, ainda acredito que aquela conta resulta num valor positivo para a cidade. Sei que já não lêem jornais, mas não custa tentar: sujem o menos possível, não partam garrafas, não façam xixi na rua. E divirtam-se! Eu? Eu vou fugir."

Carlos Monteiro, cabeça de cartaz...

Admirados?..

Arquivado inquérito em que Dias Loureiro era suspeito de burlar BPN 

Caso foi aberto em 2009 e teve como arguidos o antigo ministro do PSD e o ex-presidente do BPN, Oliveira e Costa.

Os peixes dizem que os homens se apanham pela boca. Naturalmente, estamos a falar de gastronomia...

Via Diário de Coimbra

O presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Mário Esteves, afirmou ontem ao DIÁRIO AS BEIRAS que o Festival da Caldeirada, que se realizou de 21 a 30 de junho, ficou longe dos objectivos definidos.“Os objectivos era atingirmos cerca de quatro mil caldeiradas nos 13 restaurantes aderentes, mas ficámos longe, devi-do às tasquinhas da Feira das Freguesias, que este ano coincidiram com o S. João”.

Linha do Oeste vai ser modernizada entre Sintra e Torres Vedras...

Infraestruturas de Portugal deverá lançar este mês um concurso para modernização da Linha do Oeste.

O lançamento do concurso “está a ser ultimado, tendo a IP intenção de o lançar previsivelmente durante o mês julho”.
A empreitada vai desenvolver-se ao longo de 43 quilómetros da via no troço entre as estações de Mira Sintra/Meleças (Sintra) e Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
Mais uma vez, o troço Torres Vedras/Figueira da Foz ficou esquecido.


A Câmara Municipal da Figueira da Foz, não pode alegar que foi apanhada desprevenida.
Vejamos.

Via OUTRA MARGEM

 Via OUTRA MARGEM
Fica a pergunta: o que fez entretanto a Câmara Municipal da Figueira da Foz. A resposta, como é apanágio do executivo presidido desde Abril pelo Dr. Carlos Monteiro, deve estar "para breve".

Quota de sardinha divide situação e oposição na última reunião de câmara realizada à porta fechada

Ricardo Silva, na última reunião de câmara, realizada à porta fechada na passada segunda-feira, apresentou uma moção a favor do aumento da quota ibérica da captura de sardinha para 15,4 mil toneladas, contra as actuais 10,8 mil, tendo como destinatário a tutela das pescas
A proposta foi chumbada, com seis votos contra do PS. Além de Ricardo Silva, o proponente, os outros dois vereadores eleitos pelo PSD, Carlos Tenreiro e Miguel Babo, também votaram a favor. Assinale-se, por se caso raro, a unanimidade de voto nos eleitos pela lista do PSD nas eleições de 2017.
Segundo uma publicação no facebook na página Carlos Tenreiro - Mudar Porque a Figueira Merece, "o Vereador Miguel Babo(PSD) lamentou o facto do governo continuar sem um estudo rigoroso que permita avaliar, em concreto, qual a quantidade de sardinha que pode e deve ser capturada anualmente. Adiantou que não serão agora as poucas toneladas a mais reivindicadas que irão alterar as medidas de defesa da espécie.
Por sua vez o Vereador Carlos Tenreiro do PSD chamou a atenção para a forma ponderada como a comunidade piscatória, ao longo dos tempos, sempre conseguiu avaliar os stocks anuais de sardinha, ainda que assente em análises empíricas tendo por base a experiência de quem "está no terreno" no dia a dia, sendo certo, afirmou “que a ausência do estudo fragiliza fortemente a capacidade negocial do governo quando as quotas são discutidas no seio da Comunidade Europeia, por estar desprovido de argumentos sólidos para contrapor o que ali é determinado e que regra geral acaba sempre por penalizar o nosso país. É tempo dos Governos de Portugal assumirem uma atitude mais séria e os Municípios ligados à captura da sardinha unirem-se em redor duma politica conjunta que promova a defesa dessa actividade."
Registe-se, que os armadores defendem o aumento para as 16 mil toneladas. 
Já no início de junho Ricardo Silva havia defendido o aumento da quota. Na altura, o presidente da câmara defendeu a necessidade de haver uma gestão dos stocks, para evitar que a espécie fique em risco de extinção. Por outro lado, Carlos Monteiro frisou que estava previsto o aumento da quota, no decurso da época de pesca, dependendo dos resultados da monitorização dos cardumes de sardinha na península.

Presidente da junta de freguesia de S. Pedro, finalmente, reagiu à intenção de José Esteves, que pretende o porto de pesca novamente na cidade...

No decorrer da última Assembleia Municipal, José Esteves, presidente da junta de Buarcos/S. Julião, defendeu a troca de localização dos portos. O presidente da junta de freguesia de S. Pedro, presente na Assembleia Municipal, ouviu e ficou mudo e quedo! 
Há momentos, porém, depois desta manhã OUTRA MARGEM ter referido esse facto, via Foz ao Minuto, António Salgueiro, presidente da junta de freguesia de S. Pedro, reagiu: considera «eventual troca da localização dos portos uma utopia». E acrescentou ainda. «Da parte da Junta de Freguesia de São Pedro, essa eventual troca de localização dos portos, caso seja proposta e tenha o apoio do Governo Central terá a nossa abertura e iremos respeitar a decisão, mas é uma utopia, primeiro porque seria um investimento económico muito grande para criar as infraestruturas necessárias que neste momento não existem, e há ainda a questão ferroviária. Neste momento o Porto Comercial situa-se ao lado de uma Estação Ferroviária, mas na eventual deslocação deixaria de ter».

Estrada Nacional 109 (IC1) ...

A Deputada figueirense Ana Oliveira questionou novamente o Governo, depois da pergunta por escrito, sobre a prometida requalificação do troço da Estrada Nacional 109 (IC1) que passa o concelho da Figueira da Foz de norte a sul. Ficou mais uma vez sem resposta.
O vídeo da sua intervenção é este:

Aqui está o vídeo da "resposta":


Sobre este assunto, a Comissão Política do PSD/Figueira emitiu um comunicado, de que respigo o seguinte:

"O Dr. Carlos Monteiro em 10 anos nem conseguiu articular e concretizar com o poder central requalificação da EN 109....

Uma estrada onde continuam a ocorrer acidentes nos cruzamentos da Costa de Lavos e Marinha das Ondas.

Para o Partido Socialista é tudo para BREVE...

Afinal qual é o papel da Câmara Municipal? Não devia fazer pressão junto do poder central socialista?"


A EN109 é um problema antigo... Depois de alguns atrasos as obras deveriam ter começado em 2017... É o que constava no Plano de Proximidade da empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP). Contactada, na altura,  pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a empresa citou a informação do referido plano, que especifica que as obras decorrerão numa extensão de 47 quilómetros, entre a Figueira da Foz e Cantanhede. Esta intervenção inclui o pavimento da ponte sobre a foz do Mondego Edgar Cardoso e a substituição dos cruzamentos da Costa de Lavos e da Leirosa por rotundas. De acordo com a mesma fonte, as obras têm um orçamento de 5,8 milhões de euros. 
Por iniciativa de João Ataíde, este assunto foi debatido, no dia 30 de março de 2016, na reunião de câmara. O autarca, na oportunidade, revelou que falou, informalmente, com o presidente da IP, António Ramalho, sobre a urgência de se avançar com a requalificação da estrada, cujo piso se encontra degradado, sobretudo entre a Marinha das Ondas e a Figueira da Foz, zona de forte incidência de acidentes rodoviários. 
Até agora, nada...

terça-feira, 2 de julho de 2019

"Figueira da Foz, capital dos supermercados"...

"Será correta a betonização crescente da Várzea de Tavarede com a instalação destas superfícies comerciais?
E o que dizer da ocupação de parte do corredor verde das Abadias com um Aldi?
E quais as consequências em termos de trânsito rodoviário? E a impermeabilização crescente dos solos? E o quebrar da harmonia do verde contínuo da paisagem?
Serão isto tudo questões menores?
Nas cidades e países civilizados estas superfícies comerciais, habitualmente, são instaladas fora do aglomerado urbano.
Na Figueira da Foz, a revisão do PDM de 2017 tornou-se num elemento facilitador para a sua instalação à la carte dentro da cidade.
Isto não é construir cidade, antes pelo contrário, estamos a descaracterizá-la e a destruí-la a pouco e pouco."

Luís Pena, advogado, via LUX24.

Mobilidade Urbana no concelho da Figueira da Foz...

Um requerimento apresentado pelo Vereador PSD, Ricardo Silva, na reunião de câmara à porta fechada, realizada ontem, 1 Julho de 2019.

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Porque é que se fizeram as obras em Buarcos? (2)

Via Diário as Beira. "Receios fundados!"
"Há um ano atrás nesta mesma coluna de opinião não opinei, apenas estranhei e receei o que se afigurava para Buarcos na então iniciada intervenção de regeneração urbana. Temia o retrocesso de um traçado oceânico moderno e de contiguidade da principal avenida da cidade, temia um estreitamento da via, inútil e prejudicial, e o sacrifício dum coberto vegetal consolidado há muito e que sombreava uma zona de jardim importante, usada e vivida pelos cidadãos.

Esperei para ver e finalmente opino. Não há qualquer coerência naquela intervenção, nem física nem funcional, e estética parece-me também duvidosa. O antigo jardim tornou-se numa imensa mancha desabrigada e inóspita replicando a aridez do areal da praia. O estrangulamento é total quer se chegue pela circular, pela rua Rancho das Cantarinhas ou pela avenida do Brasil.

Se a ideia era o estrangulamento do acesso está conseguido, mas não satisfeita troquei impressões com os comerciantes da zona, imaginava-os fartos de obras mas entusiasmados com o resultado final, também me enganei… queixam-se dos difíceis acessos que só “espantam os clientes” e que “não estávamos bem mas agora ficou pior”, os meus receios eram fundados! Se há intervenções justificadas já outras nem se percebe a sua razão de ser, nem a quem servem, nem o benefício que podem trazer para a cidade. Se a coerência desta intervenção é inexistente e a sua utilidade é nula, então só cumpre o propósito politico, aquele do “fez-se obra”!"

Nota OUTRA MARGEM: Porque continua muita coisa por responder e esclarecer, fica a pergunta: e agora?..

Na Assembleia Municipal, o presidente da junta de freguesia de S. Pedro ouviu e ficou mudo e quedo!

Imagem via Diário as Beiras

Curiosidades marginais (III): Porto Comercial e Zona Industrial e os erros estratégicos de localização

Crónica Marginal de  António Agostinho, 18 de Junho de 2001, publicada no jornal Linha do Oeste.
Para ler clicar aqui.