1. Não está em causa a existência de qualquer ilegalidade na questão da contratação, por ajuste directo, do familiar de Jerónimo de Sousa, deputado e Secretário Geral do PCP, pela autarquia de Loures, presidida por Bernardino Soares.
2. Em Portugal, seja em Lisboa, Porto, Coimbra, Figueira da Foz, etc., etc., etc., incluindo Açores e Madeira, os políticos no poder, em primeiro lugar, cuidam dos que lhes são mais próximos. A começar pela família...
3. Carlos César é disso um belíssimo exemplo: a família está quase toda empregada no Estado.
4. Depois do "Caso Robles", o único partido a quem reconhecia a "superioridade moral", que me permitia considerá-lo diferente dos outros, era o PCP.
5. Para mim, quem se inscrevia como militante do PCP, era por defender convicções e princípios.
6. ... agora, surgiu “este episódio Jorge Bernardino”...
7. Qualquer militante do PCP na Figueira, se tivesse conhecimento de um episódio de um hipotético tratamento de favorecimento de um familiar do presidente da câmara (por exemplo: um sobrinho...), do presidente da AM (por exemplo: uma filha...), ou de um presidente de junta do nosso concelho (por exemplo: uma filha...), como sabemos governada pelo PS, diria: "isto com o PCP na Câmara não acontecia, pois o PCP tem uma tradição autárquica bem diferente."
8. A uma calúnia, a uma injustiça, responde-se com factos, com argumentos, com transparência, com clareza. Não com demagogia...
9. Jerónimo de Sousa ficou atrapalhado. Disse, o que diria qualquer outro político: "a família não dever ser utilizada como arma de arremesso".
E Bernardino Soares justificou-se com “os preços do mercado.”
Foi pouco e foi curto.
10. Sei que esta postagem, tal como todas as que publico, vai ter este julgamento: "se não estás por mim, estás contra mim".
Isso afecta quem tem de escolher entre o poder de um ou de outros. Um espírito livre, não se rege por sistemas tácticos rígidos.
Não desconheço que esta é uma posição que poderá ser algo ingrata. Mas, ao mesmo tempo, esta é a posição que me permite a solidão política em que vivo há décadas.
2. Em Portugal, seja em Lisboa, Porto, Coimbra, Figueira da Foz, etc., etc., etc., incluindo Açores e Madeira, os políticos no poder, em primeiro lugar, cuidam dos que lhes são mais próximos. A começar pela família...
3. Carlos César é disso um belíssimo exemplo: a família está quase toda empregada no Estado.
4. Depois do "Caso Robles", o único partido a quem reconhecia a "superioridade moral", que me permitia considerá-lo diferente dos outros, era o PCP.
5. Para mim, quem se inscrevia como militante do PCP, era por defender convicções e princípios.
6. ... agora, surgiu “este episódio Jorge Bernardino”...
7. Qualquer militante do PCP na Figueira, se tivesse conhecimento de um episódio de um hipotético tratamento de favorecimento de um familiar do presidente da câmara (por exemplo: um sobrinho...), do presidente da AM (por exemplo: uma filha...), ou de um presidente de junta do nosso concelho (por exemplo: uma filha...), como sabemos governada pelo PS, diria: "isto com o PCP na Câmara não acontecia, pois o PCP tem uma tradição autárquica bem diferente."
8. A uma calúnia, a uma injustiça, responde-se com factos, com argumentos, com transparência, com clareza. Não com demagogia...
9. Jerónimo de Sousa ficou atrapalhado. Disse, o que diria qualquer outro político: "a família não dever ser utilizada como arma de arremesso".
E Bernardino Soares justificou-se com “os preços do mercado.”
Foi pouco e foi curto.
10. Sei que esta postagem, tal como todas as que publico, vai ter este julgamento: "se não estás por mim, estás contra mim".
Isso afecta quem tem de escolher entre o poder de um ou de outros. Um espírito livre, não se rege por sistemas tácticos rígidos.
Não desconheço que esta é uma posição que poderá ser algo ingrata. Mas, ao mesmo tempo, esta é a posição que me permite a solidão política em que vivo há décadas.