sexta-feira, 22 de junho de 2018
Contestar é cada vez mais necessário...
"As Câmaras de Vila Real e Pombal vão retirar o dinheiro da Caixa Geral de Depósitos.
É uma tomada de posição para contestar o encerramento de balcões do banco público."
Nota de rodapé.
As soluções parecem estar esgotadas...
Temos de procurar alternativas a isto que nos oferecem...
É uma tomada de posição para contestar o encerramento de balcões do banco público."
Nota de rodapé.
As soluções parecem estar esgotadas...
Temos de procurar alternativas a isto que nos oferecem...
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Civilização e barbárie
"Parece que Trump vai recuar. Parece que vai acabar a separação forçada de pais e filhos. Talvez tenha sido por causa da divulgação do áudio do menino que chorava pelo pai. Talvez tenha sido por causa das críticas de Melania, que também é mãe. Talvez tenha sido por pressão de alguns dos barões republicanos ameaçados pela derrota eleitoral. Ainda assim, e mesmo que se confirme o fim de uma medida desumana, não é caso para cantar vitória. A civilização não está a ganhar à barbárie. Nem nos EUA, nem na Europa. Há um discurso que deixou as ruas para se instalar nos gabinetes do poder. Há uma mensagem de ódio antes gritada por uns quantos extremistas que passou a ser assumida, com o indispensável polimento das chancelarias, por diferentes formações políticas alegadamente democráticas. Há um mal que se vai instalando, que começa por admitir algumas exceções aos direitos humanos, para mais tarde transformar a exceção em regra. Veja-se o caso italiano. Enquanto o navio Aquarius e mais de 600 africanos eram empurrados em direção a Espanha, não deixaram de chegar migrantes aos portos italianos. Essa maré não terá fim. Mas o exemplo é que conta e foi o suficiente para o ministro do Interior, Salvini, cantar vitória e lançar as raízes de uma nova política de desumanidade: já não há a obrigação de garantir o socorro a náufragos no mar. Nos últimos seis anos, desde Lampedusa - lembram-se das fotografias com dezenas de caixões alinhados? ¬-, já terão morrido cerca de 16 mil pessoas no Mediterrâneo. Fomos derramando ocasionalmente umas lágrimas. Mas a presidente da Câmara da pequena ilha italiana, Giusi Nicolini, que recebeu o Papa, que visitou Obama, já não é autarca. Os eleitores preferiram um político defensor da lei e da ordem a uma campeã dos direitos humanos. Trump pode recuar. Mas a civilização não está a ganhar à barbárie. Ainda não."
Rafael Barbosa, via Jornal de Notícias
Rafael Barbosa, via Jornal de Notícias
A suspensão
"Foi aprovada na passada segunda-feira, pelo executivo municipal, e será proposta à próxima assembleia municipal, a suspensão da aplicação do Plano de Saneamento Financeiro (PSF) do Município da Figueira da Foz. A proposta de suspensão aproveita uma norma da Lei do Orçamento do Estado para 2018 que prevê que os municípios que estejam sob a aplicação de planos deste tipo possam proceder à suspensão da sua aplicação se, e só se, cumprirem os limites de endividamento que estão previstos na Lei das Finanças Locais.
A notícia merece ser saudada, mas é preciso ter a exacta noção do seu alcance, sob pena do tema se prestar a toda a sorte de mal-entendidos. Quer os que retiram qualquer espécie de valor a esta notícia, quer aqueles que confundam a suspensão do plano com o pagamento integral das dívidas que lhe estão associadas.
O PSF, outorgado em meados de 2011, integrava um programa de acção a que poderíamos chamar de “austeridade municipal”, um conjunto de três empréstimos bancários ( 31 milhões de euros) que permitiram reescalonar o passivo municipal e, acessoriamente, um elenco de obrigações de reporte periódico do nível de cumprimento do plano junto de entidades de tutela (DGAL ou Tribunal de Contas, por exemplo). Destes elementos, só o último – o das obrigações de reporte – é que fica eliminado com a decisão ora tomada. As dívidas à banca e as restrições orçamentais que elas impõem, ficam cá todas. Fica atestada a capacidade do município solver os seus compromissos mas eles não desparecem. Ainda há um caminho das pedras até Maio de 2023."
Via AS BEIRAS
A notícia merece ser saudada, mas é preciso ter a exacta noção do seu alcance, sob pena do tema se prestar a toda a sorte de mal-entendidos. Quer os que retiram qualquer espécie de valor a esta notícia, quer aqueles que confundam a suspensão do plano com o pagamento integral das dívidas que lhe estão associadas.
O PSF, outorgado em meados de 2011, integrava um programa de acção a que poderíamos chamar de “austeridade municipal”, um conjunto de três empréstimos bancários ( 31 milhões de euros) que permitiram reescalonar o passivo municipal e, acessoriamente, um elenco de obrigações de reporte periódico do nível de cumprimento do plano junto de entidades de tutela (DGAL ou Tribunal de Contas, por exemplo). Destes elementos, só o último – o das obrigações de reporte – é que fica eliminado com a decisão ora tomada. As dívidas à banca e as restrições orçamentais que elas impõem, ficam cá todas. Fica atestada a capacidade do município solver os seus compromissos mas eles não desparecem. Ainda há um caminho das pedras até Maio de 2023."
Via AS BEIRAS
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Sem título...
"Estão a construir este edifício (o que está dentro do quadrado vermelho), precisamente à entrada dos peões para a Praia Principal da Praia de Quiaios!
O Executivo Municipal: Aos Costumes disse......Nada!
A construção está na a 4/5 m da primeira duna, local absolutamente proibido pois fragiliza a duna!
No entanto a APA deu parecer favorável o que se pode perceber por incompetência ou corrupção!
Sugiro que embarguem, imediatamente, a obra! Vou mandar email para o Ministro do Ambiente!
Este País está a bater no fundo: Nem as autarquias funcionam...
Nem a Administração Central...
Mas, tal não admira o critério de Admissão é o mesmo! Não é por critérios de competência mas sim por filiação partidária, por laços familiares, por via uterina, etc...
Um simples chefe de divisão é da confiança política, senão não chega lá!
Não há brio profissional, os técnicos hoje, são marionetas dos políticos....
Somos um País pobre, mas todos vós a trabalhar como estão, vão deixá-lo bem pior!"
Casimiro Terêncio
Eng. Civil
O Executivo Municipal: Aos Costumes disse......Nada!
A construção está na a 4/5 m da primeira duna, local absolutamente proibido pois fragiliza a duna!
No entanto a APA deu parecer favorável o que se pode perceber por incompetência ou corrupção!
Sugiro que embarguem, imediatamente, a obra! Vou mandar email para o Ministro do Ambiente!
Este País está a bater no fundo: Nem as autarquias funcionam...
Nem a Administração Central...
Mas, tal não admira o critério de Admissão é o mesmo! Não é por critérios de competência mas sim por filiação partidária, por laços familiares, por via uterina, etc...
Um simples chefe de divisão é da confiança política, senão não chega lá!
Não há brio profissional, os técnicos hoje, são marionetas dos políticos....
Somos um País pobre, mas todos vós a trabalhar como estão, vão deixá-lo bem pior!"
Casimiro Terêncio
Eng. Civil
Ajude a dar a conhecer as minas de carvão do Cabo Mondego?
"Tenho um projecto a votação a nível nacional que engloba o Cabo Mondego. A mina de carvão foi das mais importantes de Portugal. Chegou a hora de trazer os turistas e os figueirenses, a conhecer melhor a sua história. Começa por criar um roteiro, mas a ideia geral é fazer aqui um museu e reabrir a mina em segurança ao público. Votem por favor, e partilhem. Muito obrigado. Projecto 467."
Luis Carlos
Votem clicando aqui.
Luis Carlos
Votem clicando aqui.
"FIGUEIRA DA ERVA DAS OBRAS DOS BURACOS..."
A gestão camarária, via folha de Excel dá nisto...
"Fazia tenção de não dizer mais nada mas, olhando à minha volta, impele-me a escrita para a desorientação em que a cidade parece andar! Já falei várias vezes sobre a sua vocação, a sua matriz económica, a sua especialização, as suas apostas e “não apostas” estratégicas e os seus sectores dominantes. Dito isto, poderia fazer então uma lengalenga, em bom português e sem erros ortográficos, claro, ao estilo da “tal” campanha que tanto promoveu a Figueira: Figueira da indústria, do comércio, da actividade portuária, da pesca, do turismo, dos eventos, do areal da praia, do jardim, do bypass, enfim … seja lá do que for ou porque seja somente Figueira dos veraneantes, o que não pode ser é Figueira das obras no verão!
Quanto à pertinência “O que virá por aí” minha a crónica de há 2 semanas, não digo mais… mas que calendarização de obras é esta??? Responder-me-ão (desculpas!), atraso do visto do tribunal de contas, concursos públicos desertos, atrasos na aprovação das candidaturas, tipo de obra que não se faz de inverno, esteve sempre a chover, etc, etc… Enfim as desculpas do costume que mais não são do que a falta de sensibilidade para pensar, sentir, e agir na cidade alinhando as suas vocações à ocasião!
Lembrei-me estão que revisitei há 2 anos S. Pedro de Moel e disseram-me: “Aqui há uma postura municipal que não permite obras, públicas nem particulares, a partir de maio e até setembro, temos que preparar tudo antes para a época estival” … E mais não digo!"
Figueira das obras de verão, um crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
Imagem sacada daqui |
Quanto à pertinência “O que virá por aí” minha a crónica de há 2 semanas, não digo mais… mas que calendarização de obras é esta??? Responder-me-ão (desculpas!), atraso do visto do tribunal de contas, concursos públicos desertos, atrasos na aprovação das candidaturas, tipo de obra que não se faz de inverno, esteve sempre a chover, etc, etc… Enfim as desculpas do costume que mais não são do que a falta de sensibilidade para pensar, sentir, e agir na cidade alinhando as suas vocações à ocasião!
Lembrei-me estão que revisitei há 2 anos S. Pedro de Moel e disseram-me: “Aqui há uma postura municipal que não permite obras, públicas nem particulares, a partir de maio e até setembro, temos que preparar tudo antes para a época estival” … E mais não digo!"
Figueira das obras de verão, um crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
terça-feira, 19 de junho de 2018
O Belo é diferente. O Horrível também o é...
ETAR DE S. PEDRO, A CHEIRAR A MERDA, PELO MENOS, DESDE 2006!..
NUMA "VILA" TURÍSTICA, O CHEIRO A MERDA É ALGUM CARTÃO DE VISITA QUE SE RECOMENDE?
Faço minhas as palavras da conterrânea Maria Gama
"Cada vez mais pobre e podre a minha terra (Cova/Gala ) além de ninguém fazer nada para colmatar o descalabro em que se encontra a nível de erosão costeira, agora ainda tem que levar com o mau cheiro proveniente da etar que afecta os residentes e afasta os que a visitam. Até quando irá continuar tal abandono."
NUMA "VILA" TURÍSTICA, O CHEIRO A MERDA É ALGUM CARTÃO DE VISITA QUE SE RECOMENDE?
Faço minhas as palavras da conterrânea Maria Gama
"Cada vez mais pobre e podre a minha terra (Cova/Gala ) além de ninguém fazer nada para colmatar o descalabro em que se encontra a nível de erosão costeira, agora ainda tem que levar com o mau cheiro proveniente da etar que afecta os residentes e afasta os que a visitam. Até quando irá continuar tal abandono."
Balanço isento e despaixonado: na Figueira está tudo bem, tirando um ou outro pormenor "atípico"...
foto sacada daqui |
foto sacada daqui |
“As coletividades manifestaram o seu agrado por este novo espaço aberto, conjugado com a animação”, disse o presidente Ataíde, pese embora os “dois contratempos” provocados pelas “condições meteorológicas perfeitamente atípicas”.
O autarca referia-se ao derrube do palco principal pelo vento, no dia 10, obrigando ao adiamento da abertura do certame para o dia seguinte, e à estrutura das esplanadas de duas freguesias que foram projetadas, também pelo vento, no domingo, para as traseiras das tasquinhas. “Podemos corrigir duas ou três situações que decorreram desta iniciativa”, admitiu João Ataíde, mas o resto é tudo para continuar!..
Mesmo para os actuais donos disto tudo, haverá sempre uma altura para porem em causa o que fizeram. Uma altura para fazerem um balanço o mais desapaixonadamente possível. Ponderarem tudo que ocorreu.
Não falo de arrependimentos ou actos de contrição...
Por cá continuamos em equilíbrio: instável e atípico, mas ainda assim em equilíbrio...
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