quarta-feira, 28 de março de 2018
terça-feira, 27 de março de 2018
Asqueroso. Miserável...
Não há dinheiro para nada.
Nem para a saúde, nem para a educação, nem para a cultura, nem para as polícias e o controlo de fronteiras, nem para pensões e reformas, nem sequer para pagar aviões-bombeiros no Verão e o pré aos militares que tomam conta dos paióis nos quartéis.
Nem para a saúde, nem para a educação, nem para a cultura, nem para as polícias e o controlo de fronteiras, nem para pensões e reformas, nem sequer para pagar aviões-bombeiros no Verão e o pré aos militares que tomam conta dos paióis nos quartéis.
Não há dinheiro para nada, qual foi a parte que não perceberam?
"Ajudas à banca já custaram 17 mil milhões a contribuintes"...
"Ajudas à banca já custaram 17 mil milhões a contribuintes"...
E a vida que não dava a lota em frente a estação da CP?... Mas, o peixe cheirava a "pé descalço"!.. Mandaram-na para esta outra margem. Obrigado figueirinhas!
Associado ao porto, a estadia curta de quem está permanente mente de partida, criava um movimento próprio nos restaurantes, a procura nos hotéis e compras no comércio local, gerando mais uma vez a dinâmica necessária que justificava uma zona de comércio. Era uma verdadeira economia circular.
Sonhava assim uma cidade moderna e atractiva, uma cidade que gerava os seus próprios fluxos económicos justificando assim a localização de pessoas e a existência de serviços e instituições. Era uma cidade governada de forma coerente, que harmonizava o seu crescimento com a sua vocação, governada por quem conhecia a sua história legitimando-se assim a projectar o seu futuro. Era a cidade aberta, de indústria e de serviços, mas também de turismo…e esse … fica para a semana."
O Sonho – crónicas da cidade (continuação), por Isabel Maranha Cardoso, via jornal AS BEIRAS.
segunda-feira, 26 de março de 2018
Sem o efeito Caixa, o défice foi apenas de 0,9%, um valor que fica abaixo do previsto pelo Governo e supera já a meta traçada pelo Executivo para este ano...
Caixa faz défice de 2017 subir para 3%
Nota de rodapé.
"Não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades", já dizia há muito tempo o velho Cavaco...
Nota de rodapé.
"Não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades", já dizia há muito tempo o velho Cavaco...
Quando a entrevista custa a arrancar, a malta do Entre os Ventos e as Marés, até canta!..
Ontem, foi dia de gravação de mais um programa Entre Os Ventos e as Marés.
Cova Gala é uma Terra com gente, com história e com memória, como deixou registado, para todo o sempre, o único Homem que realizou verdadeira pesquisa histórica sobre as origens da Cova e Gala, o Capitão João Pereira Mano.
Tempos houve, por volta de 1750/1770, em que pescadores naturais de Ílhavo, desceram a costa portuguesa à procura de peixe e água potável que lhes permitisse a sobrevivência.
Sediaram-se na cova de uma duna, um local a que passaram a chamar de Cova.
A Gala, é uma povoação mais recente, nasceu cerca de 40 anos depois, quando alguns dos pescadores se deslocaram para nascente e ergueram pequenas barracas ribeirinhas, na margem do braço sul do rio Mondego, para recolha de redes e apetrechos de pesca.
Apesar do passado de cerca de 260 anos destas duas povoações, a Freguesia de S. Pedro é recente, foi criada em 4 de outubro de 1985.
Adelaide Sofia, nossa entrevistada da emissão que vai para o ar na próxima quinta-feira, pelas 22 horas, nasceu a 11 de fevereiro 1985, no HDFF, na Gala, então Freguesia de Lavos.
Portanto, tem mais 8 meses de idade do que a freguesia de S. Pedro.
É uma mulher linda e uma bela “artista”, “fadista” e “cantadeira”.
É, também, política: faz parte da bancada do PS na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
O Olímpio fez gazeta (a idade não perdoa...) e a despesa da emissão ficou a meu cargo e do To Zé Carraco... Talvez, por isso, a coisa não estava fácil... Faltava o charme do "zé barbeiro"!..
Para descontrair e aquecer as vozes, aconteceu a brincadeira. O resultado pode ser visto clicando aqui.
Depois, a entrevista arrancou e fluiu. O resultado vai para o ar na próxima quinta-feira, na antena da Foz do Mondego Rádio.
Não percam...
Cova Gala é uma Terra com gente, com história e com memória, como deixou registado, para todo o sempre, o único Homem que realizou verdadeira pesquisa histórica sobre as origens da Cova e Gala, o Capitão João Pereira Mano.
Tempos houve, por volta de 1750/1770, em que pescadores naturais de Ílhavo, desceram a costa portuguesa à procura de peixe e água potável que lhes permitisse a sobrevivência.
Sediaram-se na cova de uma duna, um local a que passaram a chamar de Cova.
A Gala, é uma povoação mais recente, nasceu cerca de 40 anos depois, quando alguns dos pescadores se deslocaram para nascente e ergueram pequenas barracas ribeirinhas, na margem do braço sul do rio Mondego, para recolha de redes e apetrechos de pesca.
Apesar do passado de cerca de 260 anos destas duas povoações, a Freguesia de S. Pedro é recente, foi criada em 4 de outubro de 1985.
Adelaide Sofia, nossa entrevistada da emissão que vai para o ar na próxima quinta-feira, pelas 22 horas, nasceu a 11 de fevereiro 1985, no HDFF, na Gala, então Freguesia de Lavos.
Portanto, tem mais 8 meses de idade do que a freguesia de S. Pedro.
É uma mulher linda e uma bela “artista”, “fadista” e “cantadeira”.
É, também, política: faz parte da bancada do PS na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
O Olímpio fez gazeta (a idade não perdoa...) e a despesa da emissão ficou a meu cargo e do To Zé Carraco... Talvez, por isso, a coisa não estava fácil... Faltava o charme do "zé barbeiro"!..
Para descontrair e aquecer as vozes, aconteceu a brincadeira. O resultado pode ser visto clicando aqui.
Depois, a entrevista arrancou e fluiu. O resultado vai para o ar na próxima quinta-feira, na antena da Foz do Mondego Rádio.
Não percam...
O que é que quer senhor deputado municipal: o Sunset é uma ilusão, mas para a maioria dos figueirenses é uma ilusão boa...
De acordo com a PORDATA, no concelho da Figueira da Foz o total da população residente em 1960 era de 57.631 indivíduos, 15.028 dos quais tinham entre 0 e 14 anos ( 26%), 37.354 entre os 15 e os 64 ( 65%) e 5.249 tinham mais de 65 anos ( 9%).
Em 2011, o total da população do concelho era de 62.125 indivíduos (em 2001 era de 62.601…), mas o mais notável é a inversão do peso relativo das faixas etárias ( 13% entre 0 e 14 anos, 64% entre 15 e 64 e 23% com mais de 65 ).
“Fenómeno extremamente difícil de reverter, uma vez que este envelhecimento, ao longo de sucessivas décadas, é provocado por um aumento de pessoas nas idades mais avançadas em resultado de muito melhores condições de vida, mas também por via da quebra dos nascimentos em resultado… do desenvolvimento económico global”, constatarão os mesmos e/ou outros, todos, no entanto, sempre muito diligentes em resolver os problemas cruzando os braços, apontando para o “Plano Estratégico” e… à espera que o Sunset traga muita gente, durante 3 ou 4 dias; pelo menos acham que, afi nal, “… está cada vez mais gente (jovem) na Figueira!...”
Números, uma crónica de Teotónio Cavaco, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Em 2011, o total da população do concelho era de 62.125 indivíduos (em 2001 era de 62.601…), mas o mais notável é a inversão do peso relativo das faixas etárias ( 13% entre 0 e 14 anos, 64% entre 15 e 64 e 23% com mais de 65 ).
“Fenómeno extremamente difícil de reverter, uma vez que este envelhecimento, ao longo de sucessivas décadas, é provocado por um aumento de pessoas nas idades mais avançadas em resultado de muito melhores condições de vida, mas também por via da quebra dos nascimentos em resultado… do desenvolvimento económico global”, constatarão os mesmos e/ou outros, todos, no entanto, sempre muito diligentes em resolver os problemas cruzando os braços, apontando para o “Plano Estratégico” e… à espera que o Sunset traga muita gente, durante 3 ou 4 dias; pelo menos acham que, afi nal, “… está cada vez mais gente (jovem) na Figueira!...”
Números, uma crónica de Teotónio Cavaco, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Silêncio mudo...
Via AS BEIRAS
«Todas as propostas apresentadas pela maioria socialista da Câmara da Figueira da Foz para atribuição de medalhas de mérito a diversos munícipes foram aprovadas por unanimidade, excepto uma: o vereador do PSD Ricardo Silva votou contra a distinção de António Tavares, escritor e antigo vereador do PS, com a medalha de mérito cultural em prata dourada.
“Não se trata de uma mera apreciação dos méritos literários, mas da personalidade, ou seja, é um político que mal ou bem marcou a política na Figueira da Foz, nos últimos 20 anos, pautando essa actividade com actuação estratégica e tática, que, no nosso entender, foi bastante negativa, não só pelos obstáculos injustificados e suspeições infundadas que criou enquanto oposição, e pela completa decepção e contradição enquanto vereador e vice-presidente da câmara municipal no poder pelo PS”, justifica o autarca da oposição, na declaração de voto.
No programa semanal “Câmara oculta” da Foz do Mondego Rádio, onde integra um painel de comentadores com Isabel João Brites e Tiago Castelo Branco, Teotónio Cavaco, líder do PSD na Assembleia Municipal, defendeu que ele teria votado a favor da distinção do escritor figueirense. No entanto, o comentador salvaguardou que a decisão do vereador do seu partido deve ter um contexto político, lembrando que, quando esteve na oposição, António Tavares protagonizou momentos políticos que terão atingido o autarca do PSD que votou contra e o executivo camarário a que pertencia.
De facto, pelo menos uma iniciativa política de António Tavares atingiu Ricardo Silva, quando o antigo autarca socialista sustentou que o social-democrata não tinha aptidões para ser assessor de ambiente do entretanto falecido presidente da Câmara Duarte Silva.
E acabou por não desempenhar o cargo. Na política, a vingança é um prato que se serve frio?
“Vingança é sentimento de extremistas. As pessoas de bem analisam os factos e produzem opinião, mesmo que não seja a que agrada a alguns”, disse Ricardo Silva ao jornal AS BEIRAS.
António Tavares, por seu turno, optou por não prestar declarações.»
J.A.
Nota de rodapé.
Fiquemos, então, com o silêncio do Doutor António Tavares.
Este silêncio merece respeito, pois vem na esteira do isolamento e do abandono a que foi votado pelos seus pares socialistas.
Acredito que, neste momento, o Doutor Tavares continue a querer paz para a sua alma.
Por isso, este silêncio, além de mudo, também pode ser desejado!..
«Todas as propostas apresentadas pela maioria socialista da Câmara da Figueira da Foz para atribuição de medalhas de mérito a diversos munícipes foram aprovadas por unanimidade, excepto uma: o vereador do PSD Ricardo Silva votou contra a distinção de António Tavares, escritor e antigo vereador do PS, com a medalha de mérito cultural em prata dourada.
“Não se trata de uma mera apreciação dos méritos literários, mas da personalidade, ou seja, é um político que mal ou bem marcou a política na Figueira da Foz, nos últimos 20 anos, pautando essa actividade com actuação estratégica e tática, que, no nosso entender, foi bastante negativa, não só pelos obstáculos injustificados e suspeições infundadas que criou enquanto oposição, e pela completa decepção e contradição enquanto vereador e vice-presidente da câmara municipal no poder pelo PS”, justifica o autarca da oposição, na declaração de voto.
No programa semanal “Câmara oculta” da Foz do Mondego Rádio, onde integra um painel de comentadores com Isabel João Brites e Tiago Castelo Branco, Teotónio Cavaco, líder do PSD na Assembleia Municipal, defendeu que ele teria votado a favor da distinção do escritor figueirense. No entanto, o comentador salvaguardou que a decisão do vereador do seu partido deve ter um contexto político, lembrando que, quando esteve na oposição, António Tavares protagonizou momentos políticos que terão atingido o autarca do PSD que votou contra e o executivo camarário a que pertencia.
De facto, pelo menos uma iniciativa política de António Tavares atingiu Ricardo Silva, quando o antigo autarca socialista sustentou que o social-democrata não tinha aptidões para ser assessor de ambiente do entretanto falecido presidente da Câmara Duarte Silva.
E acabou por não desempenhar o cargo. Na política, a vingança é um prato que se serve frio?
“Vingança é sentimento de extremistas. As pessoas de bem analisam os factos e produzem opinião, mesmo que não seja a que agrada a alguns”, disse Ricardo Silva ao jornal AS BEIRAS.
António Tavares, por seu turno, optou por não prestar declarações.»
J.A.
Nota de rodapé.
Fiquemos, então, com o silêncio do Doutor António Tavares.
Este silêncio merece respeito, pois vem na esteira do isolamento e do abandono a que foi votado pelos seus pares socialistas.
Acredito que, neste momento, o Doutor Tavares continue a querer paz para a sua alma.
Por isso, este silêncio, além de mudo, também pode ser desejado!..
domingo, 25 de março de 2018
Bom domingo
Na ponta do fósforo
"O país parece expectante, como se o futuro estivesse na ponta do fósforo que vai acender o próximo incêndio.
Mobilizar os povos para eliminar as causas dos fogos florestais é uma tarefa importante levada a cabo por este governo. Nenhum outro o fez.
Menosprezar este esforço, como faz a oposição e alguma comunicação social, é incentivar os incendiários.
No entanto, dramatizar o resultado da luta contra os fogos florestais, fazendo depender os governos desse resultado, como disse o presidente da república, é também um incentivo aos incendiários e dá uma ajuda á oposição que utiliza os fogos como arma política.
Do presidente da república espera-se lealdade, boa fé, respeito pelos outros órgãos de soberania e pela constituição. Foi este o seu juramento."
"O país parece expectante, como se o futuro estivesse na ponta do fósforo que vai acender o próximo incêndio.
Mobilizar os povos para eliminar as causas dos fogos florestais é uma tarefa importante levada a cabo por este governo. Nenhum outro o fez.
Menosprezar este esforço, como faz a oposição e alguma comunicação social, é incentivar os incendiários.
No entanto, dramatizar o resultado da luta contra os fogos florestais, fazendo depender os governos desse resultado, como disse o presidente da república, é também um incentivo aos incendiários e dá uma ajuda á oposição que utiliza os fogos como arma política.
Do presidente da república espera-se lealdade, boa fé, respeito pelos outros órgãos de soberania e pela constituição. Foi este o seu juramento."
D.Sebastião, o Desejado, morreu em Alcácer Quibir
ACIDENTES DE PERCURSO
"Rui Rio não confia na justiça nem na comunicação social. Esse sentimento é inteiramente justificado. Se virmos bem, os principais problemas do seu início de mandato – os negócios de Salvador Malheiro, as contabilidades de Elina Fraga, os delírios curriculares de Barreiras Duarte – foram apresentados ao País pela acção conjunta do Ministério Público e da comunicação social. Se, por mera hipótese, estas duas entidades maléficas não existissem, ou existissem em part-time e com um açaime na boca, Portugal seria um país mais respirável.
Espero que o dr. Rio, como ministro adjunto do dr. Costa, faça alguma coisa sobre estas matérias."
"Rui Rio não confia na justiça nem na comunicação social. Esse sentimento é inteiramente justificado. Se virmos bem, os principais problemas do seu início de mandato – os negócios de Salvador Malheiro, as contabilidades de Elina Fraga, os delírios curriculares de Barreiras Duarte – foram apresentados ao País pela acção conjunta do Ministério Público e da comunicação social. Se, por mera hipótese, estas duas entidades maléficas não existissem, ou existissem em part-time e com um açaime na boca, Portugal seria um país mais respirável.
Espero que o dr. Rio, como ministro adjunto do dr. Costa, faça alguma coisa sobre estas matérias."
sábado, 24 de março de 2018
Nem sempre as mães são as culpadas de os filhos da puta serem filhos da puta...
"Bancos contra proposta do PS. Recusam aplicar taxas negativas no crédito à habitação".
A APB considera "intrinsecamente incompatível com a natureza de um contrato de crédito" a aplicação de juros negativos.
Alerta que proposta do PS e Bloco poderia ter custos irreversíveis para o sector.
Vamos lá ver porque é que os bancos teriam que pagar juros negativos - porque a maior parte dos contratos diz "a Euribor mais [tantos] pontos percentuais"; como neste momento a Euribor é negativa, em muitos desses contratos a Euribor + qualquer coisa continua negativa.
E o que é a Euribor?
É a taxa média pelo qual os bancos emprestam dinheiro uns aos outros.
Isto é: neste momento os bancos da zona euro estão a emprestar dinheiro uns aos outros a uma taxa média de -0,272 (empréstimos a 6 meses, taxa às 23:48 do dia 22/03/2018).
Ou seja, os bancos, que para os empréstimos para compra de casa, dizem que juros negativos são "intrinsecamente incompatíveis com a natureza de um contrato de crédito", concedem crédito uns aos outros a juros negativos!..
A APB considera "intrinsecamente incompatível com a natureza de um contrato de crédito" a aplicação de juros negativos.
Alerta que proposta do PS e Bloco poderia ter custos irreversíveis para o sector.
Vamos lá ver porque é que os bancos teriam que pagar juros negativos - porque a maior parte dos contratos diz "a Euribor mais [tantos] pontos percentuais"; como neste momento a Euribor é negativa, em muitos desses contratos a Euribor + qualquer coisa continua negativa.
E o que é a Euribor?
É a taxa média pelo qual os bancos emprestam dinheiro uns aos outros.
Isto é: neste momento os bancos da zona euro estão a emprestar dinheiro uns aos outros a uma taxa média de -0,272 (empréstimos a 6 meses, taxa às 23:48 do dia 22/03/2018).
Ou seja, os bancos, que para os empréstimos para compra de casa, dizem que juros negativos são "intrinsecamente incompatíveis com a natureza de um contrato de crédito", concedem crédito uns aos outros a juros negativos!..
Mais uma bonita demonstração de convivência democrática...
Para ler melhor, clicar na imagem |
“A reação da Figueira Parques à minha intervenção pública denota uma componente persecutória em relação à minha pessoa. A minha intervenção foi pública e foi feita enquanto vereador, de forma abstrata”.
Carlos Tenreiro, na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
Meu caro João Vaz:
Oxalá valha a pena o esforço...
A ironia atinge apenas a inteligência.
Inútil, pois, desperdiçá-la com os que estão longe do seu alcance. Contra estes ainda não se conseguiu inventar nenhuma arma.
A burrice é invencível.
De qualquer maneira, é com todo o gosto que transcrevo a tua crónica "Primavera Silenciosa", hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
"Uma advertência inicial.
O seguinte texto é tão irónico quanto sério.
Exmos. Srs. presidente de junta, caros técnicos, vereadores e presidente da câmara municipal, a utilização de herbicidas para queimar as ervas daninhas nas valetas do concelho é uma atitude de grande coragem. Mostra que os senhores não se deixam intimidar pelo “politicamente correto” dos “verdes”.
Mas, alguém acredita que os herbicidas libertam venenos que fazem mal à saúde?
Isso é conversa fiada de gente que nunca tem que tomar decisões, só sabem criticar.
As valetas devem ser pulverizadas com herbicidas, para fi car assim castanhas, avermelhadas, todas queimadas, e para que as ervas não se vejam.
Os herbicidas causam cancro? Mas alguém provou essa relação? E por acaso os responsáveis públicos são tolos e não sabem o que estão a fazer? Há até biólogos, engenheiros e doutores no executivo camarário. Então eles iriam usar substâncias que envenenam o solo e matam as “joaninhas”? Biodiversidade? Mas, que é isso? Aqueles herbicidas são seguros, certifi cados por “outros cientistas”, usados há décadas. Queimam tudo, até o lixo (plásticos, latas) vai desaparecer, permitindo que a água da chuva passe. E é uma quantidade tão pequenina, umas centenas de litros de agro-tóxicos usados no concelho, o que é isso comparado com o que é usado na agricultura?
“Peanuts”.
E mais um cancro da mama ou da próstata, que diferença é que faz, temos que morrer todos de alguma coisa, não é verdade?"
A ironia atinge apenas a inteligência.
Inútil, pois, desperdiçá-la com os que estão longe do seu alcance. Contra estes ainda não se conseguiu inventar nenhuma arma.
A burrice é invencível.
De qualquer maneira, é com todo o gosto que transcrevo a tua crónica "Primavera Silenciosa", hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
"Uma advertência inicial.
O seguinte texto é tão irónico quanto sério.
Exmos. Srs. presidente de junta, caros técnicos, vereadores e presidente da câmara municipal, a utilização de herbicidas para queimar as ervas daninhas nas valetas do concelho é uma atitude de grande coragem. Mostra que os senhores não se deixam intimidar pelo “politicamente correto” dos “verdes”.
Mas, alguém acredita que os herbicidas libertam venenos que fazem mal à saúde?
Isso é conversa fiada de gente que nunca tem que tomar decisões, só sabem criticar.
As valetas devem ser pulverizadas com herbicidas, para fi car assim castanhas, avermelhadas, todas queimadas, e para que as ervas não se vejam.
Os herbicidas causam cancro? Mas alguém provou essa relação? E por acaso os responsáveis públicos são tolos e não sabem o que estão a fazer? Há até biólogos, engenheiros e doutores no executivo camarário. Então eles iriam usar substâncias que envenenam o solo e matam as “joaninhas”? Biodiversidade? Mas, que é isso? Aqueles herbicidas são seguros, certifi cados por “outros cientistas”, usados há décadas. Queimam tudo, até o lixo (plásticos, latas) vai desaparecer, permitindo que a água da chuva passe. E é uma quantidade tão pequenina, umas centenas de litros de agro-tóxicos usados no concelho, o que é isso comparado com o que é usado na agricultura?
“Peanuts”.
E mais um cancro da mama ou da próstata, que diferença é que faz, temos que morrer todos de alguma coisa, não é verdade?"
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