sábado, 3 de fevereiro de 2018
Recordando José Martins...
Uma ideia, que a ter sido aproveitada, teria resolvido o problema do areal da Figueira |
O MESTRE.
Morreu em 28 de Abril de 2000.
Tinha nascido a 17 de Fevereiro de 1941.
Nome completo: José Alberto de Castro Fernandes Martins.
Para os Amigos, simplesmente o ZÉ.
Purista do verbo e do enredo no dissertar da pena, concebia o jornalismo como uma arte e uma missão nobre.
“Também a lança pode ser uma pena/também a pena pode ser chicote!”
Andarilho e contador de histórias vividas, passou em palavras escritas pelo Notícias da Figueira, Diário de Coimbra, Diário Popular, Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, República, Opinião, Vértice, Mar Alto (de que foi co-fundador), Barca Nova (de que foi fundador e Director) e Linha do Oeste.
No associativismo passou pelo Ginásio Clube Figueirense e Sociedade Boa União Alhadense.
Lutador contra o regime deposto pelo 25 de Abril de 1974, teve ficha na PIDE.
Foi membro da Comissão Nacional do 3º. Congresso da Oposição Democrática que se realizou em 1969 em Aveiro.
Chegou a ser preso pela polícia política.
Com a sua morte, a Figueira perdeu uma parte do seu rosto.
Não a visível, mas a essencial.
Era crítico e exigente.
Mas, ao mesmo tempo, bom, tolerante e solidário.
Quase dezoito anos depois da sua morte, quem manda na Figueira, a cidade que amou toda a vida, continua a ignorá-lo.
As pequenas coisas e as coisas pequeninas que condiocionam as nossas vidas...
Pequenas coisas, não coisas pequeninhas...
"Estado do ambiente", uma crónica de João Vaz, consultor de ambiente. Via AS BEIRAS.
"O estuário do rio Mondego está muito poluído, morre o peixe, desparece a vida. O canal que fornece a água potável à Figueira, e onde a indústria também se abastece, encontra-se ameaçado. As matas arderam. Nas praias há imenso lixo, em especial plásticos, mas informação ofi cial sobre o fenómeno não existe nem são conhecidas medidas concretas de limpeza. A taxa de separação e reciclagem não chega aos 10%. A produção de energia renovável não é tema. A mobilidade urbana centra-se no automóvel. O consumo de água com regas e jardins continua por racionalizar. Sobre a qualidade do ar pouco sabemos porque não há medições nem dados públicos. Queixas relativas ao ruído aumentaram ou diminuíram? E como estamos de biodiversidade, temos mais ou menos abelhas polinizadoras? E a vespa asiática já chegou à Figueira? Que medidas de adaptação climática foram tomadas? Relação entre o estado do ambiente e a saúde dos fi gueirenses? O mesmo se passa com muitos outros indicadores ambientais, não há dados nem ninguém parece interessado em saber como está a “biosfera local”. A preocupação pelo ambiente dos responsáveis locais, em especial do executivo camarário, é meramente funcional e normativa. Não existe vontade de mudar e melhorar o desempenho ambiental, porque para isso seria necessário conhecer melhor o estado do ambiente. Manifestamente o atual executivo não conhece os principais desafi os em matéria de política de ambiente nem tem uma ação esclarecida sobre o assunto."
Coisas pequeninas, não pequenas coisas...
Carlos Monteiro, o novo líder da concelhia do PS, que concorreu sozinho, neste momento, no PS figueirense é melhor do que os outros todos, juntos.
É vereador há tês mandatos. E, como para bom entendedor meia palavra basta, anunciou, agora, que quer ser o senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz em 2021. A Aldeia merece. E, se a maioria dos figueirenses nele votar, merece pior ainda. É isso o destino.
Pergunta do jornalista:
- Já traçou as linhas de acção do seu mandato na direção do PS?
Resposta de Carlos Monteiro:
- Fundamentalmente, há que trazer mais gente à participação política. Hoje, com as redes sociais, as pessoas emitem opinião sobre tudo, mas é uma opinião muitas vezes não discutida, não participada, e acho que, em termos cívicos e políticos, é necessário incrementar essa discussão.
Resposta de Carlos Monteiro:
- Não tenho, hoje, esse objectivo definido. Aliás, porque não faz sentido. Se me perguntarem: “Está preparado para poder ser?”. Sim, não me assusta. “Vive com isso no pensamento todos os dias?”. Não. Ser candidato à Câmara da Figueira da Foz, ou outras, prestar serviço público, acho que qualquer um de nós gostaria. Se as condições estão reunidas em 2021, isso é uma questão diferente. Não rejeito [essa possibilidade], mas não vivo com isso no pensamento.
"Estado do ambiente", uma crónica de João Vaz, consultor de ambiente. Via AS BEIRAS.
"O estuário do rio Mondego está muito poluído, morre o peixe, desparece a vida. O canal que fornece a água potável à Figueira, e onde a indústria também se abastece, encontra-se ameaçado. As matas arderam. Nas praias há imenso lixo, em especial plásticos, mas informação ofi cial sobre o fenómeno não existe nem são conhecidas medidas concretas de limpeza. A taxa de separação e reciclagem não chega aos 10%. A produção de energia renovável não é tema. A mobilidade urbana centra-se no automóvel. O consumo de água com regas e jardins continua por racionalizar. Sobre a qualidade do ar pouco sabemos porque não há medições nem dados públicos. Queixas relativas ao ruído aumentaram ou diminuíram? E como estamos de biodiversidade, temos mais ou menos abelhas polinizadoras? E a vespa asiática já chegou à Figueira? Que medidas de adaptação climática foram tomadas? Relação entre o estado do ambiente e a saúde dos fi gueirenses? O mesmo se passa com muitos outros indicadores ambientais, não há dados nem ninguém parece interessado em saber como está a “biosfera local”. A preocupação pelo ambiente dos responsáveis locais, em especial do executivo camarário, é meramente funcional e normativa. Não existe vontade de mudar e melhorar o desempenho ambiental, porque para isso seria necessário conhecer melhor o estado do ambiente. Manifestamente o atual executivo não conhece os principais desafi os em matéria de política de ambiente nem tem uma ação esclarecida sobre o assunto."
Coisas pequeninas, não pequenas coisas...
Carlos Monteiro, o novo líder da concelhia do PS, que concorreu sozinho, neste momento, no PS figueirense é melhor do que os outros todos, juntos.
É vereador há tês mandatos. E, como para bom entendedor meia palavra basta, anunciou, agora, que quer ser o senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz em 2021. A Aldeia merece. E, se a maioria dos figueirenses nele votar, merece pior ainda. É isso o destino.
Pergunta do jornalista:
- Já traçou as linhas de acção do seu mandato na direção do PS?
Resposta de Carlos Monteiro:
- Fundamentalmente, há que trazer mais gente à participação política. Hoje, com as redes sociais, as pessoas emitem opinião sobre tudo, mas é uma opinião muitas vezes não discutida, não participada, e acho que, em termos cívicos e políticos, é necessário incrementar essa discussão.
Pergunta do jornalista:
- Quer se candidato à câmara, em 2021? Resposta de Carlos Monteiro:
- Não tenho, hoje, esse objectivo definido. Aliás, porque não faz sentido. Se me perguntarem: “Está preparado para poder ser?”. Sim, não me assusta. “Vive com isso no pensamento todos os dias?”. Não. Ser candidato à Câmara da Figueira da Foz, ou outras, prestar serviço público, acho que qualquer um de nós gostaria. Se as condições estão reunidas em 2021, isso é uma questão diferente. Não rejeito [essa possibilidade], mas não vivo com isso no pensamento.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Um milhão de visualizações num ano!.. E estamos nos três milhões...
Pelos vistos, as notícias sobre a anunciada morte dos blogues eram francamente exageradas.
Este espaço, ano após ano, atinge novo pico de visualizações.
Em 2017, mais uma vez, assim aconteceu.
De Janeiro a Janeiro tivemos um milhão de visualizações.
Em 2006, começou com algumas centenas por mês.
Passados dez anos, em 2016, nos mesmos 30 dias, teve uma média de 66 mil.
Neste momento, prestes a perfazer 12 anos, foi o que informámos acima: um milhão de visualizações!..
E estamos, nos três milhões...
Obrigado a todos os leitores deste espaço.
Continuem a utilizar....
E à borla, pois claro!
O Mondego tem duas margens.
Direita e esquerda.
Será que os citadinos sabem o que existe nesta OUTRA MARGEM?
Eis o mistério, envolvente e desconhecido, de não se saber o que existe para lá da ponte, nesta OUTRA MARGEM do rio e da vida.
Para que serve esta OUTRA MARGEM?
Se olharmos para a foto começa por colocar desafios.
Questiona...
Quando conseguirem perceber a independência desta OUTRA MARGEM, perceberão todo o resto.
Enquanto morar nesta OUTRA MARGEM a esperança de que há uma possibilidade de ser possível viver numa Aldeia, num Concelho e num País melhor do que isto que temos, vai continuar por aqui.
Quando perder totalmente essa esperança, OUTRA MARGEM mete o teclado no saco...
O pensador é mais do que aquele que pensa: é aquele que assume o que pensa, que expõe o que pensa, que trabalha o que pensa e que consegue viver com o que pensa.
Se assim o entenderem, pensem!..
Este espaço, ano após ano, atinge novo pico de visualizações.
Em 2017, mais uma vez, assim aconteceu.
De Janeiro a Janeiro tivemos um milhão de visualizações.
Em 2006, começou com algumas centenas por mês.
Passados dez anos, em 2016, nos mesmos 30 dias, teve uma média de 66 mil.
Neste momento, prestes a perfazer 12 anos, foi o que informámos acima: um milhão de visualizações!..
E estamos, nos três milhões...
Obrigado a todos os leitores deste espaço.
Continuem a utilizar....
E à borla, pois claro!
O Mondego tem duas margens.
Direita e esquerda.
Será que os citadinos sabem o que existe nesta OUTRA MARGEM?
Eis o mistério, envolvente e desconhecido, de não se saber o que existe para lá da ponte, nesta OUTRA MARGEM do rio e da vida.
Para que serve esta OUTRA MARGEM?
Se olharmos para a foto começa por colocar desafios.
Questiona...
Quando conseguirem perceber a independência desta OUTRA MARGEM, perceberão todo o resto.
Enquanto morar nesta OUTRA MARGEM a esperança de que há uma possibilidade de ser possível viver numa Aldeia, num Concelho e num País melhor do que isto que temos, vai continuar por aqui.
Quando perder totalmente essa esperança, OUTRA MARGEM mete o teclado no saco...
O pensador é mais do que aquele que pensa: é aquele que assume o que pensa, que expõe o que pensa, que trabalha o que pensa e que consegue viver com o que pensa.
Se assim o entenderem, pensem!..
A morte não tem de ser, de todo, um drama: há que ter é consciência que somos seres naturalmente finitos...
"A morte vai nua", uma crónica de António Augusto Menano, via jornal AS BEIRAS.
"0s mortos não têm defeitos.
Após a morte, todos foram boas pessoas. Se for caso disso, antifascistas.
Não estou a fulanizar, mas os meus oitenta anos viram, e ouviram, muita coisa.
Como o politicamente correcto nunca foi meu gosto, refiro, talvez repetindo-me, o caso de Cristina Torres, a minha velha amiga e professora.
Acabou num quarto do Hospital da Misericórdia, para onde a minha mulher e eu a transportámos, depois de a encontrarmos, caída no chão, ensanguentada, em sua casa.
Passou os últimos tempos quase esquecida.
Apenas o já falecido Mário Moniz Santos a visitava.
Morreu, e o seu estatuto de democrata, que serviu a alguns como estandarte, tornou-se mais visível.
Mas não esqueço os muitos dias em que ia até ao pé dela (era o gerente da hospital e, por razões profissionais, estava lá diariamente) e a encontrei triste e só.
A velhice cobra-nos muitas vezes o custo de uma vida cheia.
A morte, os corpos enterrados, ou cremados, nivela-nos a todos.
Quem não procura afugentar, fechar a morte, seja com remédios, seja refugiando-se na religião? Mas o tempo tem uma “componente” indelével: a memória dos outros.
Como, felizmente, nem todos temos Alzheimer, de vez em quando, há uns flashes a instigarem-nos a não esquecer.
A imagem da morte, um esqueleto embrulhado num sudário, com uma foice às costas, a imagem tradicional, provoca-me uma pergunta: a morte vai nua, como todos nós quando nascemos?"
Um Poeta e um man que escreve bem para caraças...
foto sacada daqui |
Mas, não se pode viver só de son(h)o(s).
Um dia também ele também vai enjoar e vai querer comer qualquer coisa mais picante...
PedRodrigues: agora a sério: gosto muito deste teu "Mata bicho".
Devoro livros
como quem devora
um farto pequeno-almoço
depois de uma extenuante
noite de son(h)o(s)
O pequeno-almoço é a refeição
mais importante do dia
Se a felicidade se pudesse comprar seríamos todos tristes ou pobres...
"Paulo Macedo, presidente da CGD"...
"Começa a ser óbvio que Paulo Macedo segue na CGD a mesma estratégia com que ganhou notoriedade na DGCI, muitas conferências onde fala bem de si próprio para muitos convidados que irão falar bem dele, graxa à comunicação social e aos opinion makers e aproveitamento de resultados que não resultam de quaisquer medidas de gestão para promover-se a si próprio.
O problema é que na DGCI tinha gente cujo trabalho podia ser aproveitado em benefício da imagem do diretor-geral, mas numa empresa os resultados são medidos no balanço e não em comunicados de imprensa com resultados parciais. Daí que nada se veja de resultados na CGD para além das conferências organizadas pelo Macedo para promover o culto da personalidade, a única coisa parece estar a fazer é a descaracterizar o banco e a compensar os buracos com receitas de comissões sobre jovens e pensionistas pobres.
Até parece que o bondoso Macedo parece estar a correr com tudo o que é pobretana que não traz lucros ao banco, transformando-o numa máquina de fazer dinheiro fácil, como se fosse um banco qualquer. Quanto a resultados, a CGD continua na cauda da banca nacional e não vai ser com comissões pagas por pensionistas pobres que vai ter lucros. Talvez não fosse má ideia o Macedo gastar menos dinheiro em conferências em vez de cobrar comissões aos clientes mais pobres."
Paulo Macedo fecha primeiro ano com novo aumento de comissões...
"Começa a ser óbvio que Paulo Macedo segue na CGD a mesma estratégia com que ganhou notoriedade na DGCI, muitas conferências onde fala bem de si próprio para muitos convidados que irão falar bem dele, graxa à comunicação social e aos opinion makers e aproveitamento de resultados que não resultam de quaisquer medidas de gestão para promover-se a si próprio.
O problema é que na DGCI tinha gente cujo trabalho podia ser aproveitado em benefício da imagem do diretor-geral, mas numa empresa os resultados são medidos no balanço e não em comunicados de imprensa com resultados parciais. Daí que nada se veja de resultados na CGD para além das conferências organizadas pelo Macedo para promover o culto da personalidade, a única coisa parece estar a fazer é a descaracterizar o banco e a compensar os buracos com receitas de comissões sobre jovens e pensionistas pobres.
Até parece que o bondoso Macedo parece estar a correr com tudo o que é pobretana que não traz lucros ao banco, transformando-o numa máquina de fazer dinheiro fácil, como se fosse um banco qualquer. Quanto a resultados, a CGD continua na cauda da banca nacional e não vai ser com comissões pagas por pensionistas pobres que vai ter lucros. Talvez não fosse má ideia o Macedo gastar menos dinheiro em conferências em vez de cobrar comissões aos clientes mais pobres."
Paulo Macedo fecha primeiro ano com novo aumento de comissões...
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
O ridículo também serve para chamar a atenção...
Chama-se a isto "embandeirar em arco"!
Onde estavas tu em Abril de 2016?
À especial atenção de quem dirige a Figueira da Foz e a promoção do turismo figueirense:
Via Milhazes
"Desconhecia uma tal riqueza artística na Figueira da Foz: a decoração da Casa do Paço. Quase sete mil azulejos cobrem várias salas desse palácio. De origem holandesa, abordam temas como paisagens dos País Baixos, temas bíblicos e cavaleiros ilustres das mais variadas épocas.
Descobri a Casa do Paço por acaso, foi-me aconselhada por um figueirense que me reconheceu quando estava sentada na esplanada de um café. Não sei o nome dele, mas estou-lhe muito grato pelas pistas que me deu.
A jovem senhora que nos fez a excursão pela casa era de um conhecimento, simpatia e empenho excepcionais. Chamou-nos a atenção para os mais curiosos pormenores, que não orei aqui revelar para que os meus amigos visitem esse local. Digo apenas que há peças únicas no mundo.
Mas, se quiserem ver essa enorme mostra de azulejos, façam-no até Maio, porque, segundo nos foi dito, a Casa do Paço irá encerrar por tempo indeterminado. E por uma razão absoluta irracional: as guias são estagiárias e os estágios terminarão nesse mês. Não quis acreditar no que ouvi, mas esta é a verdade.
Tendo em conta que os monumentos morrem quando estão fechados e que nós, os seres humanos, temos direito a entrar em contacto com a história da Figueira da Foz e de Portugal, deixo aqui um apelo à Câmara Municipal da Figueira da Foz para que não permita o encerramento de local tão belo.
Justificar o encerramento com a falta de meios para pagar salários dignos a funcionários com contratos de trabalho aceitáveis é inaceitável, pois a divulgação destas riquezas trará mais pessoas à Figueira. E há coisas mais importantes do que o dinheiro.
Por isso, peço aos meus amigos da Figueira da Foz e a todos que divulguem esta mensagem para que chegue às autoridades competentes. Portugal está cheio de maravilhas, muitas delas desconhecidas. Não devemos escondê-las, mas mostrá-las nas melhores condições. A Casa do Paço é apenas um exemplo."
"Desconhecia uma tal riqueza artística na Figueira da Foz: a decoração da Casa do Paço. Quase sete mil azulejos cobrem várias salas desse palácio. De origem holandesa, abordam temas como paisagens dos País Baixos, temas bíblicos e cavaleiros ilustres das mais variadas épocas.
Descobri a Casa do Paço por acaso, foi-me aconselhada por um figueirense que me reconheceu quando estava sentada na esplanada de um café. Não sei o nome dele, mas estou-lhe muito grato pelas pistas que me deu.
A jovem senhora que nos fez a excursão pela casa era de um conhecimento, simpatia e empenho excepcionais. Chamou-nos a atenção para os mais curiosos pormenores, que não orei aqui revelar para que os meus amigos visitem esse local. Digo apenas que há peças únicas no mundo.
Mas, se quiserem ver essa enorme mostra de azulejos, façam-no até Maio, porque, segundo nos foi dito, a Casa do Paço irá encerrar por tempo indeterminado. E por uma razão absoluta irracional: as guias são estagiárias e os estágios terminarão nesse mês. Não quis acreditar no que ouvi, mas esta é a verdade.
Tendo em conta que os monumentos morrem quando estão fechados e que nós, os seres humanos, temos direito a entrar em contacto com a história da Figueira da Foz e de Portugal, deixo aqui um apelo à Câmara Municipal da Figueira da Foz para que não permita o encerramento de local tão belo.
Justificar o encerramento com a falta de meios para pagar salários dignos a funcionários com contratos de trabalho aceitáveis é inaceitável, pois a divulgação destas riquezas trará mais pessoas à Figueira. E há coisas mais importantes do que o dinheiro.
Por isso, peço aos meus amigos da Figueira da Foz e a todos que divulguem esta mensagem para que chegue às autoridades competentes. Portugal está cheio de maravilhas, muitas delas desconhecidas. Não devemos escondê-las, mas mostrá-las nas melhores condições. A Casa do Paço é apenas um exemplo."
Tenreiro encalhou na barra ao tentar surfar a onda do bypass?..
Quem não está por dentro dos meandros da política na Figueira, como é o caso de quem faz o blogue OUTRA MARGEM, estranhou que Ricardo Silva não tivesse participado na conferência de imprensa dos vereadores do PSD sobre o bypass, a erosão costeira e a segurança na barra, realizada na passada segunda-feira.
Na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, Ricardo Silva esclarece "as razões que o levaram a optar por não juntar-se aos seus pares".
Recorde-se que, na altura, "indagado pelos jornalistas, o líder, Carlos Tenreiro, afiançou que aquele elemento da vereação não o informou sobre a ausência".
Vejamos então o que disse Ricardo Silva ao jornalista Jot’Alves sobre a sua não participação na conferência de imprensa convocada por Carlos Tenreiro.
“Fui informado que ia haver a conferência de imprensa e solicitei uma reunião prévia com os restantes vereadores do PSD. Entretanto, pedi à Concelhia para participar na reunião da semana passada, tal como ficou acordado no início do mandato, caso houvesse algo de novo na acção política local, e para o efeito foi criada uma comissão (constituída pelos líderes dos vereadores e deputados municipais, a deputada Ana Oliveira e a Concelhia), para que houvesse uma só voz no partido”.
Na reunião da Concelhia, Ricardo Silva lembrou que tinha feito uma proposta ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde (PS), para a realização de uma reunião com as diversas entidades relacionadas com aqueles assuntos, que foi aceite, para data a marcar. Por outro lado, acrescentou, “visto que os deputados do PSD eleitos por Coimbra questionaram o Governo sobre o estudo do bypass, a conferência de imprensa só fazia sentido após expirar o prazo legal para o Governo responder e depois da realização da dita reunião”. Portanto, a seu ver, “aquela conferência de imprensa não fez sentido nenhum, não trouxe nada de novo”.
Por outro lado, Ricardo Silva defendeu nas declarações que prestou a Jot’Alves que, “quer se goste ou não dela, esta Concelhia foi democraticamente eleita, e por isso devia ser mais respeitada pelos eleitos do PSD”.
Na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, Ricardo Silva esclarece "as razões que o levaram a optar por não juntar-se aos seus pares".
Recorde-se que, na altura, "indagado pelos jornalistas, o líder, Carlos Tenreiro, afiançou que aquele elemento da vereação não o informou sobre a ausência".
Vejamos então o que disse Ricardo Silva ao jornalista Jot’Alves sobre a sua não participação na conferência de imprensa convocada por Carlos Tenreiro.
“Fui informado que ia haver a conferência de imprensa e solicitei uma reunião prévia com os restantes vereadores do PSD. Entretanto, pedi à Concelhia para participar na reunião da semana passada, tal como ficou acordado no início do mandato, caso houvesse algo de novo na acção política local, e para o efeito foi criada uma comissão (constituída pelos líderes dos vereadores e deputados municipais, a deputada Ana Oliveira e a Concelhia), para que houvesse uma só voz no partido”.
Na reunião da Concelhia, Ricardo Silva lembrou que tinha feito uma proposta ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde (PS), para a realização de uma reunião com as diversas entidades relacionadas com aqueles assuntos, que foi aceite, para data a marcar. Por outro lado, acrescentou, “visto que os deputados do PSD eleitos por Coimbra questionaram o Governo sobre o estudo do bypass, a conferência de imprensa só fazia sentido após expirar o prazo legal para o Governo responder e depois da realização da dita reunião”. Portanto, a seu ver, “aquela conferência de imprensa não fez sentido nenhum, não trouxe nada de novo”.
Por outro lado, Ricardo Silva defendeu nas declarações que prestou a Jot’Alves que, “quer se goste ou não dela, esta Concelhia foi democraticamente eleita, e por isso devia ser mais respeitada pelos eleitos do PSD”.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
É tão bom poder dar boas notícias da Aldeia
Vale a pena a luta por aquilo em que acreditamos: uma sociedade que se quer justa, moderna e em que as pessoas possam viver com dignidade...
OUTRA MARGEM, está em condições de garantir que o Posto Médico da freguesia de São Pedro (Extensão de Saúde Cova e Gala- Figueira da Foz), vai passar a estar aberto com consultas à tarde, recuperando assim todas as valências e consultas de especialidade.
Recorde-se, que em Maio de 2016, o Posto Médico da Cova e Gala passou a estar aberto apenas de manhã, perdendo as consultas de Saúde Infantil, Saúde Materna e Planeamento Familiar.
As consultas alargadas continuam em Lavos e Paião, o que já acontecia há vários anos.
Recorde-se, que em Abril de 2016 esteve determinado o encerramento do Posto Médico da Aldeia.
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o que quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
No entanto, jamais esquecerei, que no segredo dos gabinetes, pela sorrelfa, quiseram roubar à minha Aldeia algo que nem o fascismo nos negou: o direito à saúde.
Recorde-se, também, por ser de elementar justiça, alguém que tem estado preocupada com os serviços de saúde no nosso concelho: a deputada Ana Oliveira.
Foto António Agostinho |
Recorde-se, que em Maio de 2016, o Posto Médico da Cova e Gala passou a estar aberto apenas de manhã, perdendo as consultas de Saúde Infantil, Saúde Materna e Planeamento Familiar.
Recorde-se, que em Abril de 2016 esteve determinado o encerramento do Posto Médico da Aldeia.
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o que quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
No entanto, jamais esquecerei, que no segredo dos gabinetes, pela sorrelfa, quiseram roubar à minha Aldeia algo que nem o fascismo nos negou: o direito à saúde.
Recorde-se, também, por ser de elementar justiça, alguém que tem estado preocupada com os serviços de saúde no nosso concelho: a deputada Ana Oliveira.
Um oportuno texto do CEMAR...
"Em 2018, vinte e dois anos depois dos "Encontros do Mar 96" organizados em 1996 pelo Centro de Estudos do Mar (CEMAR) e pela Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) -- os "Encontros" que se encerraram com o jornal da cidade, "A Voz da Figueira", a noticiar (como conclusão final), a seis colunas, a cores, na sua primeira página inteira (!), que "houve um erro histórico na construção do porto da Figueira da Foz" [sic]... --, agora, em 2018, vinte e dois anos depois, já se admite publicamente na cidade da Foz do Mondego que é necessário "atenuar os efeitos de um erro histórico" [sic]... e já se diz e já se escreve que o "by-pass" mecânico de transposição de areias, da margem norte para as praias do sul, poderá ser uma solução… (uma solução em que deverão juntar esforços, para avaliar da sua exequibilidade, a comunidade portuária, a administração do porto figueirense e a Câmara Municipal da Figueira da Foz).
E até está a acontecer a situação -- verdadeiramente engraçada (e que alguns poderão considerar anedótica…) -- de agora estarem a aparecer, também, como neófitos apaixonados defensores desta ideia de um "by-pass" que resolva os problemas ambientais causados pelo molhe norte do porto comercial da Figueira (e estarem a aparecer para com isso tentarem fazer luta política partidária contra o actual executivo da Câmara Municipal…), os Exos. Srs. do mesmo partido político (o partido político chamado PPD-PSD) que, por acaso, se deu a coincidência de terem sido, no passado recente, os mais ardentes defensores do aumento (que foi feito…), praticamente para o dobro (400 metros), do comprimento desse tal molhe norte do porto da Figueira… De resto, o mesmo partido político PPD-PSD que, nos seus mandatos de gestão da autarquia da Figueira da Foz, governados por um Exº. Sr. estadista televisivo lisboeta e os seus respectivos continuadores locais, fez uma portentosa "obra", de "marketing mediático", para "pôr a Figueira no mapa" [sic], que deixou a Câmara Municipal da Figueira da Foz arruinada e com dívidas avassaladoras para muitos muitos anos (dívidas que, entretanto, têm vindo a ser pagas, penosamente, pelos executivos camarários posteriores).
O Centro de Estudos do Mar (CEMAR), isentamente, congratula-se com esta evolução, faz votos de que essa junção de esforços seja possível (sem tacticismos, piruetas e chicanas partidárias), e louva o verdadeiro pioneirismo que aqui existiu: o pioneirismo dos surfistas figueirenses... Os surfistas dos movimentos cívicos SOS Cabedelo e O Mar à Cidade que, uma dúzia de anos depois de esse nosso diagnóstico de 1996 ter sido publicado, logo nos inícios do século XXI (e, logo então, desde o primeiro momento, apoiados também pelo CEMAR), foram quem na cidade da Foz do Mondego foi capaz de pensar, de inovar, de sugerir… Foram capazes de, com a ideia do "by-pass" das areias, propor e oferecer à cidade da Figueira da Foz (à "Praia da Calamidade"...) uma possível terapêutica e uma possível solução para a situação de catástrofe ambiental em que durante tantas décadas esta cidade se havia deixado sepultar nas areias do conformismo: do desleixo político e da rotina académica (os dois grandes aliados, em todas as inércias).
Foram os surfistas da cidade da Figueira da Foz quem foi capaz de pensar... olhar para a realidade, ver mais longe, procurar exemplos alheios, e apresentar termos de comparação… E, assim, encontrar e propor soluções…
Pensar, e olhar mais longe (sem vistas curtas). Ao mesmo tempo que, da parte de alguma majestática universidade pública que, por acaso, se dá a coincidência de ser a mais próxima geograficamente (e que, por acaso, ao longo destes anos se deu a espantosa e engraçada coincidência de ter sido, durante tanto tempo, dirigida por dois Magníficos Reitores, sucessivos, que eram, academicamente, doutorados e especializados precisamente em Riscos e Catástrofes Ambientais [!] e em Hidráulica Marítima… [!]…), se andou sempre a vir à Figueira da Foz (à cidade dita "Coimbra C" dos conimbricenses...), para se vir jantar ao Casino da Figueira… A mesma universidade pública em que, por acaso, tenha existido algum especialista de Urbanismo que, por acaso, se tenha dado a coincidência, engraçada, de ser também especializado num tema academicamente tão interessante (e tão útil para o Urbanismo contemporâneo da Figueira da Foz?) como a Egiptologia… (a Egiptologia... sem dúvida não menos interessante do que o Bizantinismo... o tema também lá especialmente cultivado nessa grande universidade pública vizinha…).
Mas, antes tarde do que nunca…! Parabéns à cidade da Figueira da Foz por estar, finalmente, a conseguir pensar e encontrar soluções para si própria, para o seu Ambiente e para o seu Urbanismo, em vez de continuar a esperar que de algum "sábio" e vizinho "grande centro de Saber" lhe venha, doutoralmente, o "Conhecimento" (o conhecimento efectivo, sobre Mar, ou sobre Urbanismo, que se julgue que lá possa existir…)."
E até está a acontecer a situação -- verdadeiramente engraçada (e que alguns poderão considerar anedótica…) -- de agora estarem a aparecer, também, como neófitos apaixonados defensores desta ideia de um "by-pass" que resolva os problemas ambientais causados pelo molhe norte do porto comercial da Figueira (e estarem a aparecer para com isso tentarem fazer luta política partidária contra o actual executivo da Câmara Municipal…), os Exos. Srs. do mesmo partido político (o partido político chamado PPD-PSD) que, por acaso, se deu a coincidência de terem sido, no passado recente, os mais ardentes defensores do aumento (que foi feito…), praticamente para o dobro (400 metros), do comprimento desse tal molhe norte do porto da Figueira… De resto, o mesmo partido político PPD-PSD que, nos seus mandatos de gestão da autarquia da Figueira da Foz, governados por um Exº. Sr. estadista televisivo lisboeta e os seus respectivos continuadores locais, fez uma portentosa "obra", de "marketing mediático", para "pôr a Figueira no mapa" [sic], que deixou a Câmara Municipal da Figueira da Foz arruinada e com dívidas avassaladoras para muitos muitos anos (dívidas que, entretanto, têm vindo a ser pagas, penosamente, pelos executivos camarários posteriores).
O Centro de Estudos do Mar (CEMAR), isentamente, congratula-se com esta evolução, faz votos de que essa junção de esforços seja possível (sem tacticismos, piruetas e chicanas partidárias), e louva o verdadeiro pioneirismo que aqui existiu: o pioneirismo dos surfistas figueirenses... Os surfistas dos movimentos cívicos SOS Cabedelo e O Mar à Cidade que, uma dúzia de anos depois de esse nosso diagnóstico de 1996 ter sido publicado, logo nos inícios do século XXI (e, logo então, desde o primeiro momento, apoiados também pelo CEMAR), foram quem na cidade da Foz do Mondego foi capaz de pensar, de inovar, de sugerir… Foram capazes de, com a ideia do "by-pass" das areias, propor e oferecer à cidade da Figueira da Foz (à "Praia da Calamidade"...) uma possível terapêutica e uma possível solução para a situação de catástrofe ambiental em que durante tantas décadas esta cidade se havia deixado sepultar nas areias do conformismo: do desleixo político e da rotina académica (os dois grandes aliados, em todas as inércias).
Foram os surfistas da cidade da Figueira da Foz quem foi capaz de pensar... olhar para a realidade, ver mais longe, procurar exemplos alheios, e apresentar termos de comparação… E, assim, encontrar e propor soluções…
Pensar, e olhar mais longe (sem vistas curtas). Ao mesmo tempo que, da parte de alguma majestática universidade pública que, por acaso, se dá a coincidência de ser a mais próxima geograficamente (e que, por acaso, ao longo destes anos se deu a espantosa e engraçada coincidência de ter sido, durante tanto tempo, dirigida por dois Magníficos Reitores, sucessivos, que eram, academicamente, doutorados e especializados precisamente em Riscos e Catástrofes Ambientais [!] e em Hidráulica Marítima… [!]…), se andou sempre a vir à Figueira da Foz (à cidade dita "Coimbra C" dos conimbricenses...), para se vir jantar ao Casino da Figueira… A mesma universidade pública em que, por acaso, tenha existido algum especialista de Urbanismo que, por acaso, se tenha dado a coincidência, engraçada, de ser também especializado num tema academicamente tão interessante (e tão útil para o Urbanismo contemporâneo da Figueira da Foz?) como a Egiptologia… (a Egiptologia... sem dúvida não menos interessante do que o Bizantinismo... o tema também lá especialmente cultivado nessa grande universidade pública vizinha…).
Mas, antes tarde do que nunca…! Parabéns à cidade da Figueira da Foz por estar, finalmente, a conseguir pensar e encontrar soluções para si própria, para o seu Ambiente e para o seu Urbanismo, em vez de continuar a esperar que de algum "sábio" e vizinho "grande centro de Saber" lhe venha, doutoralmente, o "Conhecimento" (o conhecimento efectivo, sobre Mar, ou sobre Urbanismo, que se julgue que lá possa existir…)."
É mesmo o que nos resta: ir "batendo na mesma tecla"...
"Volta e meia, vai não vai, sinto-me na obrigação de falar sobre o areal da praia, o assoreamento da barra, a erosão costeira e a segurança das praias a sul… É um alerta recorrente pois este é para mim o mais importante desafio que a Figueira da Foz terá pela frente nas próximas décadas. Não chega fingir que se faz algo ao publicar Planos Estratégicos. Estes encerram conjuntos de intenções genéricas, vertidas doutros Planos e que podem servir para a Figueira ou para outra qualquer cidade de mar. As áreas de reabilitação para as frentes de mar e as intenções de futuras intervenções exigem estudos sérios sobre o comportamento da costa e o seu ordenamento marítimo que não se compadecem com “arranjinhos urbanos tipo Lego City”! Dizer “não é nossa competência” não chega. Afinal onde começa e termina a competência? Relembremos, não é área de jurisdição municipal o areal da praia, é da APA, mas fez-se um concurso de ideias e até intervenções várias (escusadas algumas digo eu!) e o tribunal de contas até visou as empreitadas ou não?! Quando interessa há competência quando não interessa… é da APA! Enfim, com APA ou sem APA, com Governo ou sem Governo, com AR ou sem AR, os responsáveis pela gestão municipal precisam de fazer muito mais! Não se trata de atribuições nem competências legais, trata-se cidadania, de desenvolvimento sustentável, de ambiente, de segurança das populações, trata-se do futuro da Figueira e é por isso que continuo a bater na mesma tecla!"
Via AS BEIRAS
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