Por cá é mais o sobrinho do PC e a filha do PAM...
Recuando uns anos, recordam-se do assessor Miguel Almeida?
Penso que muita gente saberá que o Município de Lisboa, entre 09.01.2012 e 31.10.2013, pagou durante 670 dias (um ano e 10 meses) a Miguel Almeida 66 000 Euros, para Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas na Figueira.
Miguel Almeida deveria andar com
problemas de emprego e o seu partido arranjou-lhe um
Contrato de prestação de serviços de assessoria nas áreas de ambiente e
energias no gabinete dos vereadores PPD/PSD na Câmara de Lisboa.
Pagou a Câmara de Lisboa, isto é, os
contribuintes.
Mesmo assim, antes a Câmara que a Misericórdia...
Mesmo assim, antes a Câmara que a Misericórdia...
Ninguém gosta muito de falar sobre
estes assuntos.
Desde já um aviso: isto não é nada contra ou em desabono de Miguel Almeida.
A política não pode ser feita só
pelos ricos.
As pessoas têm contas a pagar.
Alguém tem de pagar.
Mas quem?
Os privados?
Isso tem sempre um custo...
Os contribuintes, como foi o caso?
Isso também tem sempre um custo...
Como achamos que ninguém deve pagar,
valemo-nos de “esquemas”...
A democracia, qualquer dia, só será acessível aos chamados “profissionais da política”.
A democracia, qualquer dia, só será acessível aos chamados “profissionais da política”.
Da direita à esquerda.
O sistema profissionalizou-se e exige dedicação a tempo inteiro – como foi o caso: entre a eleição interna e as autárquicas de outubro de 2013, o político Miguel Almeida passou largo meses "a tempo inteiro" em campanha.
Temos de ser realistas e concretos: como isto funciona, só um político a tempo inteiro ou um detentor de um emprego público tem condições de fazer campanha para um cargo político de relevo como é a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Nós, os normais, ou somos ricos, ou temos pais ricos, ou temos de ir trabalhar todos os dias, ou vamos ao Totta...
Quer queiramos, quer não, estamos entregues a profissionais da política – Cavaco Silva, Passos Coelho, António José Seguro, António Costa, Paulo Portas – e depois limitamo-nos a queixar que os políticos não percebem nada da vida real. O que é verdade.
Como em tudo na vida, há a excepção que confirma a regra - os funcionários públicos.
Aqui na Figueira, o Município de Lisboa, entre 09.01.2012 e 31.10.2013, pagou a Miguel Almeida 66 000 Euros, para Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas de 2013, que se realizaram no dia 29 de setembro.
Nada de mais aceitável, compreensível e justo. Alguém tinha de o fazer. Isto, é: alguém tinha de pagar.
Antes a Câmara de Lisboa do que a Misericórdia...
Percebem porque é que isto funciona assim?
Percebem agora porque é que, também, cá pela Figueira, alguns assuntos - como o caso Figueira DOMUS - são tratados com "paninhos quentes" - como diz o povo...
Cá pra mim, que não percebo nada destes assuntos, devem existir muitos telhados de vidro na democracia figueirense e portuguesa...
Na Aldeia, na Figueira, em todo o Portugal continental e nas ilhas adjacentes...
O sistema profissionalizou-se e exige dedicação a tempo inteiro – como foi o caso: entre a eleição interna e as autárquicas de outubro de 2013, o político Miguel Almeida passou largo meses "a tempo inteiro" em campanha.
Temos de ser realistas e concretos: como isto funciona, só um político a tempo inteiro ou um detentor de um emprego público tem condições de fazer campanha para um cargo político de relevo como é a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Nós, os normais, ou somos ricos, ou temos pais ricos, ou temos de ir trabalhar todos os dias, ou vamos ao Totta...
Quer queiramos, quer não, estamos entregues a profissionais da política – Cavaco Silva, Passos Coelho, António José Seguro, António Costa, Paulo Portas – e depois limitamo-nos a queixar que os políticos não percebem nada da vida real. O que é verdade.
Como em tudo na vida, há a excepção que confirma a regra - os funcionários públicos.
Aqui na Figueira, o Município de Lisboa, entre 09.01.2012 e 31.10.2013, pagou a Miguel Almeida 66 000 Euros, para Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas de 2013, que se realizaram no dia 29 de setembro.
Nada de mais aceitável, compreensível e justo. Alguém tinha de o fazer. Isto, é: alguém tinha de pagar.
Antes a Câmara de Lisboa do que a Misericórdia...
Percebem porque é que isto funciona assim?
Percebem agora porque é que, também, cá pela Figueira, alguns assuntos - como o caso Figueira DOMUS - são tratados com "paninhos quentes" - como diz o povo...
Cá pra mim, que não percebo nada destes assuntos, devem existir muitos telhados de vidro na democracia figueirense e portuguesa...
Na Aldeia, na Figueira, em todo o Portugal continental e nas ilhas adjacentes...