Sabia que é possível alugar namoradas em Portugal por 60 euros/hora?
Um negócio que está a dar que falar...
Nota de rodapé.
É por estas e por outras, que vamos continuar a ouvir dizer que as coisas já não são como costumavam ser...
terça-feira, 10 de outubro de 2017
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
O meu reino...
S. Pedro, é freguesia há 32 anos!
Não tenho, nunca tive, amos ou reis.
Na Aldeia, os que para aí andam, a brincar a reizinhos, fazem-me sorrir...
Como faço em relação ao resto, não ignoro, mas recuso.
A minha praia é outra: do que eu gosto são de dores.
Dores sentidas pelos outros.
Esse é o meu reino.
Parabéns Cova, Gala, Cabedelo e Morraceira pelos 32 anos de elevação a freguesia.
Não tenho, nunca tive, amos ou reis.
Na Aldeia, os que para aí andam, a brincar a reizinhos, fazem-me sorrir...
Como faço em relação ao resto, não ignoro, mas recuso.
A minha praia é outra: do que eu gosto são de dores.
Dores sentidas pelos outros.
Esse é o meu reino.
foto sacada daqui |
Parabéns Cova, Gala, Cabedelo e Morraceira pelos 32 anos de elevação a freguesia.
O risco que Santana Lopes muito dificilmente irá correr apesar de adorar as luzes da ribalta...
O PSD, neste momento, faz lembrar quando a malta jogava futebol nas ruas e nos quintais...
Ninguém queria ir para a baliza...
Para quebrar o impasse, olhávamos todos para o mais nabo e dizíamos “vais tu!”.
Vai ou não Santana Lopes avançar com uma candidatura à liderança do PSD?
Para Bernardo Ferrão, "o PSD pode olhar para Rui Rio e pensar que é uma lufada de ar fresco, Santana Lopes representa regresso ao passado".
Por outro lado, "quem está mais com Rui Rio é a chamada velha guarda, gente que Santana Lopes não gosta", diz o subdiretor de Informação da SIC, que consideram estarem em causa dois tipos de liderança completamente diferentes.
Fica-se com a sensação de que não foi o Rui Rio que avançou, foram os outros que foram recuando...
Ninguém queria ir para a baliza...
Para quebrar o impasse, olhávamos todos para o mais nabo e dizíamos “vais tu!”.
Vai ou não Santana Lopes avançar com uma candidatura à liderança do PSD?
Para Bernardo Ferrão, "o PSD pode olhar para Rui Rio e pensar que é uma lufada de ar fresco, Santana Lopes representa regresso ao passado".
Por outro lado, "quem está mais com Rui Rio é a chamada velha guarda, gente que Santana Lopes não gosta", diz o subdiretor de Informação da SIC, que consideram estarem em causa dois tipos de liderança completamente diferentes.
Fica-se com a sensação de que não foi o Rui Rio que avançou, foram os outros que foram recuando...
Lenine, que era particularmente sensível à realidade do poder político, como tinham sido Maquiavel e Hobbes, escreveu que "a morte de uma organização acontece quando os de baixo já não querem e os de cima já não podem"...
"A grande diferença entre um homem do Estado e um Estadista é que este, desde Aristóteles, quer produzir um certo caráter moral nos seus concidadãos, uma disposição para a virtude e para as ações virtuosas, ou, segundo Maquiavel, é um autêntico artista, porque a condução do Estado é considerada uma arte, já que se preocupa com a próxima geração, enquanto o político (o homem do Estado) com a próxima eleição.
No passado domingo a maior parte dos figueirenses que foi votar reforçou a sua confiança na opção da continuidade – escolheram um homem do Estado ou um Estadista?"
A crónica de Teotónio Cavaco, pode ser lida na íntegra, clicando aqui.
No passado domingo a maior parte dos figueirenses que foi votar reforçou a sua confiança na opção da continuidade – escolheram um homem do Estado ou um Estadista?"
A crónica de Teotónio Cavaco, pode ser lida na íntegra, clicando aqui.
Preto no branco...
Há meses que, pelo menos, à saída da igreja, que lá dentro o temor reverencial impede estes assomos de coscuvilhice, se sabia que Tiago Castelo Branco, chefe de gabintete de João Ataíde, ia abandonar o cargo!
Agora está confirmado, mas não tudo ainda explicadinho...
Diziam os mais atentos a estes movimentos, ligados ao PS, que Tiago Castelo Branco estava de saída.
Sabiam os mais atentos a estes movimentos, não ligados ao partido do poder, que Tiago Castelo Branco estava de saída.
Agora, finalmente, veio no jornal...
Sabe-se para onde foi o seu antecessor no cargo, depois de abandonar a Câmara...
Está no jornal que Tiago Castelo Branco vai regressar à carreira de advogado.
Mas, parece pouco e redutor para quem que, como se sabe, tem uma veia artística muita acentuada.
Quem não se recorda da excelente exibição do grande músico Tiago Castelo Branco numa participação especial no decorrer de uma actuação do José Cid na Figueira?..
Bom: pode ser que, cumprido o preceito e abençoados pela intervenção divina, à saída da igreja haja crentes dispostos a pecarem de novo e divulgarem algo mais sobre a saída de Tiago Castelo Branco do Gabinete de Apoio ao presidente Ataíde...
Eles sabem que, mesmo que possam cometer algum pecado, têm sempre o recurso à contrição...
Portanto, continuem atentos às conversas à saida da missa...
Agora está confirmado, mas não tudo ainda explicadinho...
Diziam os mais atentos a estes movimentos, ligados ao PS, que Tiago Castelo Branco estava de saída.
Sabiam os mais atentos a estes movimentos, não ligados ao partido do poder, que Tiago Castelo Branco estava de saída.
Agora, finalmente, veio no jornal...
Sabe-se para onde foi o seu antecessor no cargo, depois de abandonar a Câmara...
Está no jornal que Tiago Castelo Branco vai regressar à carreira de advogado.
Mas, parece pouco e redutor para quem que, como se sabe, tem uma veia artística muita acentuada.
Quem não se recorda da excelente exibição do grande músico Tiago Castelo Branco numa participação especial no decorrer de uma actuação do José Cid na Figueira?..
Bom: pode ser que, cumprido o preceito e abençoados pela intervenção divina, à saída da igreja haja crentes dispostos a pecarem de novo e divulgarem algo mais sobre a saída de Tiago Castelo Branco do Gabinete de Apoio ao presidente Ataíde...
Eles sabem que, mesmo que possam cometer algum pecado, têm sempre o recurso à contrição...
Portanto, continuem atentos às conversas à saida da missa...
domingo, 8 de outubro de 2017
Por trás da máscara, há a vida...
Mesmo que não haja hipótese de mudança,
nunca estarei na vida sem esperança...
Gosto de assim ser:
tal qual uma criança gosta de viver.
Vou contar-vos um segredo.
Depois de uma vida bem vivida,
só quero mais trinta anos de vida,
porque estes seriam sem medo.
E nas freguesias, como vão os negócios políticos?..
Na Figueira da Foz, 8 dias depois, verificamos que o pior cenário das eleições de 1 de outubro de 2017 se confirmou.
Ataíde além de ficar, transformou a maioria absoluta, que detinha, em absolutíssima...
Tenreiro além de ficar, teve um resultado eleitoral fraquinho, tornando uma minoria ainda mais minoritária...
A Terra e a Lua (CDS, CDU e o BE...) continuam como estavam: sem conseguir eleger ninguém para o executivo camarário figueirense.
Na Assembleia Municipal, foi o que sabe: o PS reforçou-se à custa da CDU e do PSD: de 13 passou para 15 mandatos.
Mas, o poder político no concelho da Figueira não é só constituído pelos órgãos autárquicos Câmara e Assembleia Municipal.
Tem 14 freguesias. E, aí, alguma coisa foi diferente. Em algumas não houve maiorias absolutas.
Nos ultimos 8 dias tem havida muita conversa de bastidores, pois este tem sido o tempo das negociações políticas nas freguesias onde não existiu maioria absoluta nas autárquicas de 1 de outubro de 2017...
Sabemos que, no geral, a coisa tem corrido bem.
Oxalá que isso permita arranjar soluções de governação melhores e mais equilibradas para o bem estar e melhoria das condições de vida dos fregueses.
E os casos concrectos, ainda são alguns e significativos. A saber:
Bom Sucessso
FBS 35,18% 401 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 33,68% 384 votos. Mandatos 3
PS 23,33%266 votos. Mandatos 2
Quiaios
PS 45,09% 652 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 37,14% 537 votos. Mandatos 4
PCP-PEV 10,58%153 votos. Mandatos 1
Maiorca
PS 43,89% 636 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 41,89% 607 votos. Mandatos 4
PCP-PEV 10,63% 154 votos. Mandatos 1
Vila Verde
PS 38,58% 537 votos. Mandatos 4
CPF 30,89% 430 votos. Mandatos 3
PCP-PEV 10,56% 147 votos. Mandatos 1
PPD/PSD 9,99% 139 votos. Mandatos 1
Buarcos e S. Julião
PS 40,24% 3.073 votos. Mandatos 6
PPD/PSD 30,27% 2.312 votos. Mandatos 5
PCP-PEV 7,97% 609 votos. Mandatos1
B.E. 6,63% 506 votos. Mandatos 1
Lavos
PS 39,11% 749 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 30,86% 591 votos. Mandatos 3
LAVOS 18,59% 356 votos. Mandatos 2
Marinha das Ondas
PS 41,52% 573 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 36,01% 497 votos. Mandatos 4
B.E. 9,57% 132 votos. Mandatos 1
Atenção:
falei em negócios políticos, não em negociatas.
Negociata, é outra coisa: é todo o bom negócio para o qual não fomos convidados...
Ataíde além de ficar, transformou a maioria absoluta, que detinha, em absolutíssima...
Tenreiro além de ficar, teve um resultado eleitoral fraquinho, tornando uma minoria ainda mais minoritária...
A Terra e a Lua (CDS, CDU e o BE...) continuam como estavam: sem conseguir eleger ninguém para o executivo camarário figueirense.
Na Assembleia Municipal, foi o que sabe: o PS reforçou-se à custa da CDU e do PSD: de 13 passou para 15 mandatos.
José Esteves, actual presidente da mega junta de Buarcos e S. Julião, venceu novamente, mas desta vez sem maioria absoluta. Teve de negociar... |
Mas, o poder político no concelho da Figueira não é só constituído pelos órgãos autárquicos Câmara e Assembleia Municipal.
Tem 14 freguesias. E, aí, alguma coisa foi diferente. Em algumas não houve maiorias absolutas.
Nos ultimos 8 dias tem havida muita conversa de bastidores, pois este tem sido o tempo das negociações políticas nas freguesias onde não existiu maioria absoluta nas autárquicas de 1 de outubro de 2017...
Sabemos que, no geral, a coisa tem corrido bem.
Oxalá que isso permita arranjar soluções de governação melhores e mais equilibradas para o bem estar e melhoria das condições de vida dos fregueses.
E os casos concrectos, ainda são alguns e significativos. A saber:
Bom Sucessso
FBS 35,18% 401 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 33,68% 384 votos. Mandatos 3
PS 23,33%266 votos. Mandatos 2
Quiaios
PS 45,09% 652 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 37,14% 537 votos. Mandatos 4
PCP-PEV 10,58%153 votos. Mandatos 1
Maiorca
PS 43,89% 636 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 41,89% 607 votos. Mandatos 4
PCP-PEV 10,63% 154 votos. Mandatos 1
Vila Verde
PS 38,58% 537 votos. Mandatos 4
CPF 30,89% 430 votos. Mandatos 3
PCP-PEV 10,56% 147 votos. Mandatos 1
PPD/PSD 9,99% 139 votos. Mandatos 1
Buarcos e S. Julião
PS 40,24% 3.073 votos. Mandatos 6
PPD/PSD 30,27% 2.312 votos. Mandatos 5
PCP-PEV 7,97% 609 votos. Mandatos1
B.E. 6,63% 506 votos. Mandatos 1
Lavos
PS 39,11% 749 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 30,86% 591 votos. Mandatos 3
LAVOS 18,59% 356 votos. Mandatos 2
Marinha das Ondas
PS 41,52% 573 votos. Mandatos 4
PPD/PSD 36,01% 497 votos. Mandatos 4
B.E. 9,57% 132 votos. Mandatos 1
Atenção:
falei em negócios políticos, não em negociatas.
Negociata, é outra coisa: é todo o bom negócio para o qual não fomos convidados...
sábado, 7 de outubro de 2017
O blogue do solitário, frustado e triste António
O António era um senhor.
Bom trabalhador, bom chefe de família, bom pai, bom vizinho e bom aldeão.
Escrevia nos jornais e falava na rádio.
Era uma voz livre e um corpo elegante, sem a barriguita proeminente e uma barba que vinha de outros tempos.
Um dia, já lá vão quase doze anos, ao senhor António, deu-lhe a mania dos blogues e foi-se a eles.
Criou um, hoje na Figueira nome escolástico, pesado e grave.
O blogue, com o tempo e como o tempo, crescia, crescia, crescia e cresceu.
Na Figueira, mais do que qualquer um dos outros.
Tornou-se o mais falado, o mais lido, o mais famoso, o mais odiado e o maior.
O António não gostou, principalmente que andem para aí a dizer que é um solitário e que só tem amigos, porque têm medo dele.
O António espera que o blogue que havia crescido mais do que ele, volte ao normal.
O António, qual marginal, voltaria a ficar contente.
Já estou a ver o António, a coçar o umbigo, e a murmurar para si: “marginal, mas não bruto”, no tom em que o outro canta “romântico, mas não trôpego”.
O António, no fundo é um danado.
Triste, é ser dos bons.
Nota de rodapé.
Qualquer semelhança entre o parodiado e a realidade é, claro está, mera ficção, não coincidência.
Bom trabalhador, bom chefe de família, bom pai, bom vizinho e bom aldeão.
Escrevia nos jornais e falava na rádio.
Era uma voz livre e um corpo elegante, sem a barriguita proeminente e uma barba que vinha de outros tempos.
Um dia, já lá vão quase doze anos, ao senhor António, deu-lhe a mania dos blogues e foi-se a eles.
Criou um, hoje na Figueira nome escolástico, pesado e grave.
O blogue, com o tempo e como o tempo, crescia, crescia, crescia e cresceu.
Na Figueira, mais do que qualquer um dos outros.
Tornou-se o mais falado, o mais lido, o mais famoso, o mais odiado e o maior.
O António não gostou, principalmente que andem para aí a dizer que é um solitário e que só tem amigos, porque têm medo dele.
O António espera que o blogue que havia crescido mais do que ele, volte ao normal.
O António, qual marginal, voltaria a ficar contente.
Já estou a ver o António, a coçar o umbigo, e a murmurar para si: “marginal, mas não bruto”, no tom em que o outro canta “romântico, mas não trôpego”.
O António, no fundo é um danado.
Triste, é ser dos bons.
Nota de rodapé.
Qualquer semelhança entre o parodiado e a realidade é, claro está, mera ficção, não coincidência.
Santana Lopes, provedor da Santa Casa
"Santana Lopes não tem a coragem necessária para se declarar candidato à liderança do PSD e, consequentemente, abandonar o conforto da Santa Casa. Sem sondagens mais próximas das próximas eleições legislativas e sem ter o partido na mão, Santana Lopes precisa de entreter o país durante o máximo tempo possível, para que corra menos riscos na hora de se decidir. Assim, vai mantendo o PSD debaixo de olho, enquanto aguarda a garantia de que o seu mandato à frente da Santa Casa será renovado, mata dois coelhos com a mesma cajadada.
A melhor forma de entreter o PSD durante mais uns meses é adiar o mais possível a questão da liderança, propondo que em vez de se escolher um líder de debata o programa. Enfim, há formas muito estranhas e originais de cobardia política.
Se Santana Lopes fosse um político corajoso faria pelo seu partido e pelo país o que em tempos fez pelo SCP: decidiu disputar a sua liderança, sem truques e adiamentos. Santana concorreria à liderança do PSD e incluiria como proposta uma revisão do programa do partido, que ele próprio conduziria. Mas Santana Lopes opta por um truque para se certificar de que não fica a perder. Adopta o velho princípio oportunista e cobarde de que é melhor um pássaro na mão do que dois a voar."
Quanto a Rui Rio já se sabia do que a casa gasta.
"Foi preciso Montenegro e Rangel desistirem e Santana dizer que ia brincar aos programas para que Rui Rio tivesse coragem de mandar anunciar a sua candidatura à liderança do PSD." (Via Jumento)
«Pedro Santana Lopes admite que está a “cuidar” do programa para o Partido Social Democrata (PSD), escreveu na sua crónica semanal no Correio da Manhã publicada hoje. Sob o argumento de que “o PPD/PSD não nasceu para ser segundo de ninguém” e de que o país precisa de crescer e melhorar, o social democrata assume que “nesta fase, os programas são muito importantes” – “é disso que estou a cuidar estes dias“, escreve.
O atual provedor da Santa Casa e ex-autarca justifica esse envolvimento com o novo programa por receber muitos apelos para o seu regresso e por se considerar um homem de ação. “Sou mais de ação, sou mais de agir e, desculpem a presunção, mas nas três casas que dirigi com algum tempo até hoje, têm querido que eu regresse ou que eu continue: falo da Figueira, de Lisboa e da Santa Casa.” E reforça: “têm valor os que acrescentam valor… Juventude, trabalhadores, empresários, autarcas, investigadores, os que vão por projetos. Eu também sou assim.”
Sobre Pedro Passos Coelho, Santana refere que o PSD “viu sair o seu líder que fez um trabalho digno de muito reconhecimento”. O grande desafio, acrescenta, "é escolher a solução capaz de enfrentar um adversário muito poderoso de quem neste momento se diz com condições de conseguir uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas.” Para isso, defende a recuperação de “muitos que estão fora da vida política ativa, nomeadamente fora de Portugal”, mas que “são grandes quadros e que têm ser aproveitados”.» [Observador]
A melhor forma de entreter o PSD durante mais uns meses é adiar o mais possível a questão da liderança, propondo que em vez de se escolher um líder de debata o programa. Enfim, há formas muito estranhas e originais de cobardia política.
Se Santana Lopes fosse um político corajoso faria pelo seu partido e pelo país o que em tempos fez pelo SCP: decidiu disputar a sua liderança, sem truques e adiamentos. Santana concorreria à liderança do PSD e incluiria como proposta uma revisão do programa do partido, que ele próprio conduziria. Mas Santana Lopes opta por um truque para se certificar de que não fica a perder. Adopta o velho princípio oportunista e cobarde de que é melhor um pássaro na mão do que dois a voar."
Quanto a Rui Rio já se sabia do que a casa gasta.
"Foi preciso Montenegro e Rangel desistirem e Santana dizer que ia brincar aos programas para que Rui Rio tivesse coragem de mandar anunciar a sua candidatura à liderança do PSD." (Via Jumento)
«Pedro Santana Lopes admite que está a “cuidar” do programa para o Partido Social Democrata (PSD), escreveu na sua crónica semanal no Correio da Manhã publicada hoje. Sob o argumento de que “o PPD/PSD não nasceu para ser segundo de ninguém” e de que o país precisa de crescer e melhorar, o social democrata assume que “nesta fase, os programas são muito importantes” – “é disso que estou a cuidar estes dias“, escreve.
O atual provedor da Santa Casa e ex-autarca justifica esse envolvimento com o novo programa por receber muitos apelos para o seu regresso e por se considerar um homem de ação. “Sou mais de ação, sou mais de agir e, desculpem a presunção, mas nas três casas que dirigi com algum tempo até hoje, têm querido que eu regresse ou que eu continue: falo da Figueira, de Lisboa e da Santa Casa.” E reforça: “têm valor os que acrescentam valor… Juventude, trabalhadores, empresários, autarcas, investigadores, os que vão por projetos. Eu também sou assim.”
Sobre Pedro Passos Coelho, Santana refere que o PSD “viu sair o seu líder que fez um trabalho digno de muito reconhecimento”. O grande desafio, acrescenta, "é escolher a solução capaz de enfrentar um adversário muito poderoso de quem neste momento se diz com condições de conseguir uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas.” Para isso, defende a recuperação de “muitos que estão fora da vida política ativa, nomeadamente fora de Portugal”, mas que “são grandes quadros e que têm ser aproveitados”.» [Observador]
Depois de tudo o que hoje se passou. Depois de tudo o que se disse. Depois de tudo, só nos podemos sentir muito bem! Domingo passado, foi um dia magnífico...
João Vaz, consultor de ambiente, no jornal As Beiras.
Nota de rodapé.
Decorridos 6 dias, tenho a dizer que, antes das eleições e depois, li, vi e ouvi várias coisas de que não gostei.
Nomeadamente, não consigo entender como é que tanta gente nem se digna a ir à urna!..
Reforcei a minha atitude de não estar interessado em ser candidato a nada mais vezes.
Parabéns aos eleitos.
Votos de bom trabalho para os que vão gerir e para os que vão ser oposição nesta bela e tão mal tratada cidade da Figueira da Foz.
Decorridos 6 dias, tenho a dizer que, antes das eleições e depois, li, vi e ouvi várias coisas de que não gostei.
Nomeadamente, não consigo entender como é que tanta gente nem se digna a ir à urna!..
Reforcei a minha atitude de não estar interessado em ser candidato a nada mais vezes.
Parabéns aos eleitos.
Votos de bom trabalho para os que vão gerir e para os que vão ser oposição nesta bela e tão mal tratada cidade da Figueira da Foz.
Então foi assim:
Fernando Campos |
No passado dia 19 de Setembro procedeu-se à eleição do Conselho de Supervisão.
Conseguintemente, os representantes do Governo no órgão decidiram eleger como presidente o único representante da lista derrotada, apoiada pela UGT – o ex-líder João Proença.
Digam lá que não foi lindo. O triunfo do sucialismo demucrático. Vamos a votos e depois ganha quem perde.
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Porque gosto de brincar com a miséria a que chegámos...
Próximo de nós, alguém triste, é triste por dois motivos: porque está triste e porque entristece...
O que é válido a propósito da tristeza é igualmente válido a propósito da miséria...
Entretanto, sorria...
A liberdade não é uma protecção em relação à estupidez, própria ou alheia.
A liberdade é, apenas, uma potencial protecção em relação às consequências da estupidez, porque a expõe de modo franco...
O que é válido a propósito da tristeza é igualmente válido a propósito da miséria...
Entretanto, sorria...
A liberdade não é uma protecção em relação à estupidez, própria ou alheia.
A liberdade é, apenas, uma potencial protecção em relação às consequências da estupidez, porque a expõe de modo franco...
António de Macedo (1931-2017): morreu ontem o realizador que em 1973 esteve a filmar na Cova e Gala algumas cenas do filme A Promessa
Morreu ontem o realizador António de Macedo, revelado nos tempos do Cinema Novo com a sua adaptação de Domingo à Tarde de Fernando Namora mas que se tornou no correr dos anos no único cineasta português a trabalhar regularmente na área do cinema de género.
"É muito provável que o cinema português não o saiba, já que o votou ao esquecimento prematuro, mas com a morte de António de Macedo perdeu um dos seus mais talentosos, mais ousados, e mais originais cineastas."
Se o seu nome era hoje recordado maioritariamente pelos estudiosos e investigadores do cinema português, nem sempre foi assim. Fez parte da geração fundadora do Cinema Novo no início da década de 1960: a sua primeira longa, Domingo à Tarde (1965), produzida por António da Cunha Telles, foi um dos filmes-bandeira do movimento.
A Promessa, filmado em 1973, a que assisti à filmagem de agumas cenas, pois os exteriores foram em Palheiros da Tocha, Tocha, Figueira da Foz, Buarcos, Gala, Cova, baseado na peça homónima de Bernardo Santareno, esteve na competição principal de Cannes.
Mas, Macedo nunca foi um cineasta “consensual” nem unânime. Nojo aos Cães, rodado em 1970 com o Grupo Cénico da Faculdade de Direito, foi interditado de exibição comercial pelo regime, e mesmo depois do 25 de Abril os seus filmes ficarão eternamente ligados a polémicas mediáticas. O Princípio da Sabedoria (1975) nunca teve estreia comercial; As Horas de Maria (1979) teve a sua estreia condenada pela Igreja Católica e por segmentos mais conservadores que achavam o filme blasfemo – com direito até a violência à porta do cinema Nimas. E, em 1984, Os Abismos da Meia-Noite, a sua primeira longa abertamente fantástica, gerou sururu por Helena Isabel e Rui Mendes surgirem nus por breves instantes.
Além de cineasta, António de Macedo foi também escritor, tendo publicado recentemente "Lovesenda".
Um livro com contos seus, "O Terceiro Chega em Maio", será publicado ainda este ano pela editora Divergência.
"É muito provável que o cinema português não o saiba, já que o votou ao esquecimento prematuro, mas com a morte de António de Macedo perdeu um dos seus mais talentosos, mais ousados, e mais originais cineastas."
Se o seu nome era hoje recordado maioritariamente pelos estudiosos e investigadores do cinema português, nem sempre foi assim. Fez parte da geração fundadora do Cinema Novo no início da década de 1960: a sua primeira longa, Domingo à Tarde (1965), produzida por António da Cunha Telles, foi um dos filmes-bandeira do movimento.
A Promessa, filmado em 1973, a que assisti à filmagem de agumas cenas, pois os exteriores foram em Palheiros da Tocha, Tocha, Figueira da Foz, Buarcos, Gala, Cova, baseado na peça homónima de Bernardo Santareno, esteve na competição principal de Cannes.
Mas, Macedo nunca foi um cineasta “consensual” nem unânime. Nojo aos Cães, rodado em 1970 com o Grupo Cénico da Faculdade de Direito, foi interditado de exibição comercial pelo regime, e mesmo depois do 25 de Abril os seus filmes ficarão eternamente ligados a polémicas mediáticas. O Princípio da Sabedoria (1975) nunca teve estreia comercial; As Horas de Maria (1979) teve a sua estreia condenada pela Igreja Católica e por segmentos mais conservadores que achavam o filme blasfemo – com direito até a violência à porta do cinema Nimas. E, em 1984, Os Abismos da Meia-Noite, a sua primeira longa abertamente fantástica, gerou sururu por Helena Isabel e Rui Mendes surgirem nus por breves instantes.
Além de cineasta, António de Macedo foi também escritor, tendo publicado recentemente "Lovesenda".
Um livro com contos seus, "O Terceiro Chega em Maio", será publicado ainda este ano pela editora Divergência.
A Asembleia Municipal a que temos direito...
Via AS BEIRAS |
O PSD tem nove lugares reservados, menos um do que há quatro anos (na altura, concorreu integrando a coligação Somos Figueira (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT).
A CDU também perdeu um eleito para os socialistas, reduzindo para dois o número de deputados municipais.
Para o BE, nada mudou, ou seja, manteve um eleito.
Àqueles resultados, há que acrescentar cadeiras na sala para os 12 presidentes de junta (assumem o cargo por inerência) do PS, um do PSD e outro independente.
O PSD, que sofreu uma derrota histórica para a câmara, obteve 28,54 por cento dos votos, contra os 47,20 do PS. No entanto, a lista liderada por Maria Fontoura conquistou mais eleitores do que a de Carlos Tenreiro (candidato à câmara do mesmo partido), que não foi além dos 28,47.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Balanço eleitoral no concelho da Figueira...
Em 2013, a coligação Somos Figueira (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT), liderada por Miguel Almeida, perdeu 6 Freguesias.
Em 2017, o PSD de Carlos Tenreiro, a concorrer sem os parceiros da coligação de 2013, apesar de ter recuperado ligeiramente na votação (de 8.344 votos obtidos com os parceiros da colgação de 2013, passou para 8.344 votos, sozinho), perdeu mais uma e mais uma mandato nas freguesias: de 45 passou para 44.
Onde as coisas pioraram, foi na votação para para a Câmara: o PSD, desta vez sozinho, passou de 4 para 3 mandatos. Os votos dos outros parceiros da coligação de 203, 1204, foram desperdiçados pois não serviram para eleger ninguém. O mesmo aconteceu com os votos do BE e CDU, que juntos somaram 3 076 votos.
O PS, na câmara, viu alargada a sua maioria, que já era absoluta, ao passar de 5 para 6 eleitos na sua lista.
Já nas freguesais o PS perdeu um mandato: de 68, em 2013, passou para 67 em 2017.
Na Assembleia Municipal, o PS recuperoiu dois mandatos: de 13 passou para 15, tendo "comido" à esquerda e à direita, pois foi burscar 1 ao PSD (a coligação Somos Figueira, em 2013 obteve 10 deputados municipais e agora o PSD, a concorrer sozinho, obteve 9) e outro à CDU.
Em 2017, o PSD de Carlos Tenreiro, a concorrer sem os parceiros da coligação de 2013, apesar de ter recuperado ligeiramente na votação (de 8.344 votos obtidos com os parceiros da colgação de 2013, passou para 8.344 votos, sozinho), perdeu mais uma e mais uma mandato nas freguesias: de 45 passou para 44.
Onde as coisas pioraram, foi na votação para para a Câmara: o PSD, desta vez sozinho, passou de 4 para 3 mandatos. Os votos dos outros parceiros da coligação de 203, 1204, foram desperdiçados pois não serviram para eleger ninguém. O mesmo aconteceu com os votos do BE e CDU, que juntos somaram 3 076 votos.
O PS, na câmara, viu alargada a sua maioria, que já era absoluta, ao passar de 5 para 6 eleitos na sua lista.
Já nas freguesais o PS perdeu um mandato: de 68, em 2013, passou para 67 em 2017.
Na Assembleia Municipal, o PS recuperoiu dois mandatos: de 13 passou para 15, tendo "comido" à esquerda e à direita, pois foi burscar 1 ao PSD (a coligação Somos Figueira, em 2013 obteve 10 deputados municipais e agora o PSD, a concorrer sozinho, obteve 9) e outro à CDU.
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