Via AS BEIRAS
sexta-feira, 21 de julho de 2017
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Tempo de não fazer nada?..
Tempos mortos na Figueira?
Ausência do que fazer?
Nem pensar nisso.
Temos sempre solicitações para ver isto ou aquilo...
"A moda vai desfilar, amanhã e no sábado, a partir das 21H30, no passeio marítimo, junto à marina de recreio da Figueira da Foz."
Cá por mim, também aprecio nada fazer!
Fazer nada é aborrecido?
Só o pode dizer quem nunca o soube gozar verdadeiramente.
Ausência do que fazer?
Nem pensar nisso.
Temos sempre solicitações para ver isto ou aquilo...
"A moda vai desfilar, amanhã e no sábado, a partir das 21H30, no passeio marítimo, junto à marina de recreio da Figueira da Foz."
Cá por mim, também aprecio nada fazer!
Fazer nada é aborrecido?
Só o pode dizer quem nunca o soube gozar verdadeiramente.
Estamos "feitos ao bife": ainda não é desta que isto tem amanho...
Quem, hoje em dia, na Figueira, tem a certeza absoluta de uma decisão?
Vivemos um momento em que não há não há certezas de nada.
Na Figueira, o que hoje é dado como líquido, amanhã não passa de uma esperança desfeita.
Quem sabe que rumo tomar? Que projectos seguros se podem fazer?
Sinto-me assim como que isolado, numa cidade onde a competição e a troca de ideias deveria estar ao rubro!..
Mas, no fundo, não se passa nada...
É tudo déjà vu...
Bom dia.
Abre amanhã...
A edição deste ano da Feira do Livro, na Figueira da Foz, vai decorrer de 21 de julho a 03 de setembro no Meeting Point, na Praceta Ledesma Criado.
Com entrada livre, o certame estará “repleto de livros para todos os gostos”, desde novidades a best-sellers, de livros infantis e juvenis a livros técnicos ou obras temáticas, e, ainda, “livros a preços reduzidos”.
Durante a feira haverá “sessões de leitura de textos infantis, hora do conto, encontros e sessões de autógrafos com diversos escritores, workshops de cozinha e apresentações de livros no Mercado Municipal Engº Silva, entre outras iniciativas".
Via CMFF
Com entrada livre, o certame estará “repleto de livros para todos os gostos”, desde novidades a best-sellers, de livros infantis e juvenis a livros técnicos ou obras temáticas, e, ainda, “livros a preços reduzidos”.
Durante a feira haverá “sessões de leitura de textos infantis, hora do conto, encontros e sessões de autógrafos com diversos escritores, workshops de cozinha e apresentações de livros no Mercado Municipal Engº Silva, entre outras iniciativas".
Via CMFF
O espinho não magoa a flor...
Todos o sabemos, incluindo ele próprio: o maior desiderato dum escritor, é conseguir escrever uma obra-prima.
Uma vez escrita e publicada, a vida do escritor está cumprida.
E é só por isso, que jamais chegarei a publicar uma.
Muito menos de poesia!..
Ser Poeta, é ter a capacidade de nos fazer pensar.
Com o tema mais banal, com o facto mais comum, com a ideia mais vulgar, o Poeta consegue que sonhemos.
Que nos interroguemos.
Que consigamos não perder a capacidade de nos mantermos vivos.
Mas, como dizia o Poeta... Passo a citar Luís de Camões:
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades."
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Recordando Aristides de Sousa Mendes
Passam hoje 132 anos, nascia em Cabanas do Viriato, distrito de Viseu, Aristides de Sousa Mendes.
Todos sabemos a sua história de vida, o seu exemplo de humanismo e o importante papel que desempenhou durante a II Guerra Mundial, no auxílio a milhares de refugiados.
Desobedeceu ao Estado, foi proscrito, mas salvou da morte muitos milhares de refugiados.
Um exemplo raro de defesa dos direitos humanos.
Largas dezenas de anos decorridos, não aprendemos nada com portugueses dignos, como Aristides de Sousa Mendes, que nos deviam servir de guia e exemplo.
Pelo contrário. A realidade mostra que a alma de certos portugueses facilmente se deixa inebriar pelo discurso xenófobo, populista e racista.
Todos sabemos, "que há centenas de portugueses que sentem prazer a atear fogos florestais, como sucedeu na Madeira, onde morreram pessoas."
Todos sabemos, "que há polícias graduados de boas famílias, que parecem ser cidadãos exemplares, que agridem brutalmente um pacato cidadão à frente do filho e depois falsificam os autos, para que o cidadão agredido ainda tenha de responder por crimes que não cometeu."
Todos sabemos, "que há portugueses branquinhos como a cal da parede, que são donos de restaurantes e não se importam de servir refeições feitas com produtos sem condições."
Todos sabemos, "que há muitas dezenas de milhares de portugueses que todos os dias roubam, recebem o IVA que os seus clientes lhe entregam ao seu cuidado e, em vez de o entregarem ao Estado, ficam com ele, o dinheiro que deveria ser investido em cuidados de saúde ou com outros fins onde os recursos são escassos, serve para comprar mais um carro ou para as férias."
Todos sabemos, "que há esquadras inteiras que fazem orgias de torturas e agressões, no fim a graduada lava o chão bem lavadinho, chama a ambulância e tudo cai no esquecimento."
Todos sabemos, "que há centenas de milhares de portugueses que não descontaram nada para a Segurança Social e recebem uma pensão de sobrevivência de montante equivalente ou superior ao famoso rendimento mínimo."
Todos sabemos, "que há portugueses que para ganharem mais uns tostões plantam eucaliptos até à beira do alcatrão das estradas, não se importando com as mortes que daí possam resultar."
Todos sabemos, "que há também os que matam o vizinho por causa de um poço ou de uma oliveira".
Todos sabemos, "que há portugueses que, em pleno Verão, fazem queimadas de forma irresponsável."
Todos sabemos, "que andam por aí muitos portugueses perigosos, gente que não se importa com a lei ou com a vida do seu concidadão".
Nem vale a pena falar dos comentadores desportivos, "que enchem os bolsos atiçando o ódio entre adeptos, gente contra a qual o André Ventura poderia fazer um dos seus discursos xenófobos, pois são todos bem branquinhos e portugueses de gema."
Todos sabemos que há portugueses perigosos...
Todos sabemos a sua história de vida, o seu exemplo de humanismo e o importante papel que desempenhou durante a II Guerra Mundial, no auxílio a milhares de refugiados.
Desobedeceu ao Estado, foi proscrito, mas salvou da morte muitos milhares de refugiados.
Um exemplo raro de defesa dos direitos humanos.
Largas dezenas de anos decorridos, não aprendemos nada com portugueses dignos, como Aristides de Sousa Mendes, que nos deviam servir de guia e exemplo.
Pelo contrário. A realidade mostra que a alma de certos portugueses facilmente se deixa inebriar pelo discurso xenófobo, populista e racista.
Todos sabemos, "que há centenas de portugueses que sentem prazer a atear fogos florestais, como sucedeu na Madeira, onde morreram pessoas."
Todos sabemos, "que há polícias graduados de boas famílias, que parecem ser cidadãos exemplares, que agridem brutalmente um pacato cidadão à frente do filho e depois falsificam os autos, para que o cidadão agredido ainda tenha de responder por crimes que não cometeu."
Todos sabemos, "que há portugueses branquinhos como a cal da parede, que são donos de restaurantes e não se importam de servir refeições feitas com produtos sem condições."
Todos sabemos, "que há muitas dezenas de milhares de portugueses que todos os dias roubam, recebem o IVA que os seus clientes lhe entregam ao seu cuidado e, em vez de o entregarem ao Estado, ficam com ele, o dinheiro que deveria ser investido em cuidados de saúde ou com outros fins onde os recursos são escassos, serve para comprar mais um carro ou para as férias."
Todos sabemos, "que há esquadras inteiras que fazem orgias de torturas e agressões, no fim a graduada lava o chão bem lavadinho, chama a ambulância e tudo cai no esquecimento."
Todos sabemos, "que há centenas de milhares de portugueses que não descontaram nada para a Segurança Social e recebem uma pensão de sobrevivência de montante equivalente ou superior ao famoso rendimento mínimo."
Todos sabemos, "que há portugueses que para ganharem mais uns tostões plantam eucaliptos até à beira do alcatrão das estradas, não se importando com as mortes que daí possam resultar."
Todos sabemos, "que há também os que matam o vizinho por causa de um poço ou de uma oliveira".
Todos sabemos, "que há portugueses que, em pleno Verão, fazem queimadas de forma irresponsável."
Todos sabemos, "que andam por aí muitos portugueses perigosos, gente que não se importa com a lei ou com a vida do seu concidadão".
Nem vale a pena falar dos comentadores desportivos, "que enchem os bolsos atiçando o ódio entre adeptos, gente contra a qual o André Ventura poderia fazer um dos seus discursos xenófobos, pois são todos bem branquinhos e portugueses de gema."
Todos sabemos que há portugueses perigosos...
Para os que dizem que não acredito, eu acredito, só que ninguém jamais saberá em quê, incluindo eu...
Acredito na utopia, por exemplo, que nos pode trazer coisas boas, como por exemplo a descoberta.
Mas, o que é a utopia?..
Acredito na felicidade, por exemplo, que pode ser apenas uma utopia...
Mas, o que é a felicidade?..
A felicidade da utopia, porque inacessível, pode leva-nos muitas vezes à desistência.
Quantas vezes já não abandonámos projectos, para nos conformarmos com a realidade estupidamente verdadeira...
Por aqui o sonho continua... Evidentemente, com um pé bem assente na terra!
Pequenas "lanças em África", são sempre pequenas vitórias, melhores que a estagnação que nos rodeia e que nos desespera.
Não vão por aí...
Podem ameaçar com núvens negras ou a vinda de dilúvios,
que não há problema, pois sabemos nadar.
Podem ameaçar com processos de intenções ou apertos,
que não problema, pois não nos vão conseguir prender.
Podem tentar comprar o silêncio ou ameaçar com a mordaça,
que não há problema, pois não nos vão conseguir calar.
Podem ameaçar com a força bruta,
que não há problema: pelo medo não nos silenciam, nem nos hão-de conseguir vencer.
Como escreveu Pablo Neruda, esse sim Poeta:
Morre lentamente quem evita uma paixão.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
que não há problema, pois sabemos nadar.
Podem ameaçar com processos de intenções ou apertos,
que não problema, pois não nos vão conseguir prender.
Podem tentar comprar o silêncio ou ameaçar com a mordaça,
que não há problema, pois não nos vão conseguir calar.
Podem ameaçar com a força bruta,
que não há problema: pelo medo não nos silenciam, nem nos hão-de conseguir vencer.
Como escreveu Pablo Neruda, esse sim Poeta:
Morre lentamente quem evita uma paixão.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Noções básicas de propaganda para perpetuar a exploração da água na Figueira
Imagem sacada daqui |
As pessoas associam a Câmara ao Estado.
Em última instância, ao Governo do partido que administra o Estado.
O mesmo Estado que tem vindo a ser desmantelado em beneficio de interesses privados, para depois, e a pretexto do estado a que isto chegou, se continuar com o processo de desmantelamento do Estado.
Criticar e, principalmente, nomear a empresa que gere a água na Figueira, não se pode.
A Câmara não deve, nem pode, fazer reparos a uma empresa privada, ainda que a mesma seja generosamente paga com o dinheiro dos contribuintes, ou mesmo que essa empresa seja uma das beneficiárias do estado a que isto chegou na Figueira.
Conclusão e moral da "estória" (se é que há moral nesta "estória").
Os figueirenses pagam a água ao preço do champanhe...
Senhores candidatos a edis na Figueira: onde está a vontade e a coragem política para defender os cidadãos figueirenses, contra outros interesses?..
terça-feira, 18 de julho de 2017
Saíu-me um duque...
Um homem isolado é um alvo fácil.
No meio da multidão passa entre o intervalo dos pingos.
O peixe no cardume tem mais facilidade de iludir o predador.
No fundo, é a força imensa do fraco perante o forte: a sua união!
Nunca contamos que nos saia o duque. Essa é sempre uma carta reservada aos outros. Porém, entre as 52 cartas do baralho, há quatro duques que têm que sair a alguém.
As desgraças, tal como os elogios, acontecem sempre aos outros, até ao dia em que nos acontecem a nós!
"Gosto mesmo do Antonio Agostinho é verdadeiramente um homem empenhado na comunidade onde vive desde sempre. As suas ideias são simples mas excelentes. A sua maior arma é a sua Intuição e como ele proprio diz " raramente falha". Neste momento é a consciência desta civilidade larvar, em que o servilismo, o clientelismo e o individualismo imperam! Ah e diz Verdades sem temer, sem temor!
Leiam-no, mas devagar, com calma, como se degustassem uma refeição de superior qualidade. Cada ingrediente deve ser vigorosamente sentido. Porque se não o fizerem "enchem a barriga" e voltam "a ter fome" e não perceberam patavina!
Sarabá poeta amigo!"
No meio da multidão passa entre o intervalo dos pingos.
O peixe no cardume tem mais facilidade de iludir o predador.
No fundo, é a força imensa do fraco perante o forte: a sua união!
Nunca contamos que nos saia o duque. Essa é sempre uma carta reservada aos outros. Porém, entre as 52 cartas do baralho, há quatro duques que têm que sair a alguém.
As desgraças, tal como os elogios, acontecem sempre aos outros, até ao dia em que nos acontecem a nós!
"Gosto mesmo do Antonio Agostinho é verdadeiramente um homem empenhado na comunidade onde vive desde sempre. As suas ideias são simples mas excelentes. A sua maior arma é a sua Intuição e como ele proprio diz " raramente falha". Neste momento é a consciência desta civilidade larvar, em que o servilismo, o clientelismo e o individualismo imperam! Ah e diz Verdades sem temer, sem temor!
Leiam-no, mas devagar, com calma, como se degustassem uma refeição de superior qualidade. Cada ingrediente deve ser vigorosamente sentido. Porque se não o fizerem "enchem a barriga" e voltam "a ter fome" e não perceberam patavina!
Sarabá poeta amigo!"
Porque é que o "monossilábico" Ataíde, há-de ter tantos votos?.. O "tenrinho" também merece...
Caros militantes figueirense do PS:
Por favor não votem no João Ataíde!
Se querem que eu algum dia vote no PS, o que não será fácil, não ponham mais uma vez o Senhor no poleiro da Figueira!
Ouçam e leiam o seu discurso e percebam porque vos dou o conselho acima.
A única coisa que dá para perceber, é que o Senhor está a transformar esta pré-campanha, numa coisa sem interesse e sem ideias, com o mero objectivo de chegar ao poder, utilizando apenas consultores de imagem.
Lembrem-se, sobretudo, de uma coisa: vocês querem votar num Senhor que poderia ter sido candidato do PSD?..
Para isso têm o "tenrinho", que assina por baixo!..
Por favor não votem no João Ataíde!
Se querem que eu algum dia vote no PS, o que não será fácil, não ponham mais uma vez o Senhor no poleiro da Figueira!
Ouçam e leiam o seu discurso e percebam porque vos dou o conselho acima.
A única coisa que dá para perceber, é que o Senhor está a transformar esta pré-campanha, numa coisa sem interesse e sem ideias, com o mero objectivo de chegar ao poder, utilizando apenas consultores de imagem.
Lembrem-se, sobretudo, de uma coisa: vocês querem votar num Senhor que poderia ter sido candidato do PSD?..
Para isso têm o "tenrinho", que assina por baixo!..
Só me dá vontade de sorrir. Na Figueira, continua a ser sempre carnaval...
O vereador Miguel Almeida, ontem, na reunião de câmara, desafiou João Ataíde a assinar já a renovação do contrato do RFM SOMNI – O Maior Sunset de Sempre por mais quatro anos, antes de 1 de outubro próximo, data da realização das eleições autárquicas 2017.
"O evento é para continuar?", questionou o autarca da oposição.
“O “Sunset” continua na Figueira. É esse no nosso propósito e o propósito da promotora”, respondeu o presidente.
Contudo, ressalvou João Ataíde, “o protocolo terminou este ano e não fazia sentido” estar a renová-lo antes das eleições autárquicas.
“Da nossa parte, não temos nada a opor. Se quiser assiná-lo antes das eleições, pode assiná-lo”, garantiu Miguel Almeida. Até porque, defendeu o vereador do PSD: “Não podemos correr o risco do “Sunset” sair da Figueira”.
Esse risco não existe, garantiu o presidente do executivo camarário socialista. E concluiu: “Com essa abertura, vamos a isso!”.
Contactado pelo Diário As Beiras, Carlos Tenreiro, candidato do PSD à câmara, assina por baixo a proposta de Miguel Almeida.
Com a posição assumida pelo PSD, tudo indica que o assunto vai ficar resolvido antes dos figueirenses serem chamados a eleger os seus representantes autárquicos, em outubro de 2017.
Nota de rodapé.
Cito o que escrevi aqui, um dia destes.
A minha azia política é fácil de explicar: já não suporto o estado a que o concelho chegou.
Os lugares políticos na Figueira, tirando algumas honrosas excpções, foram assaltados por gente sem as qualificações humanas mínimas para poderem ser chamados servidores públicos.
Perante este triste cenário, era fundamental que tivesse aparecido uma candidatura diferente!
Uma candidatura e um candidato, para quem a Figueira e o seu concelho, fossem realmente o importante.
Ainda não foi desta vez, porém, que essa candidatura verdadeiramente independente das políticas que têm vindo, há décadas, a arruinar a Figueira e o concelho, foi possível.
No panorama político já definido para ir a votos em outubro 2017, não estou a ver uma candidatura verdadeiramente determinda e com possibilidades de combater o rumo de declínio concelhio, marcado pela obra vergonhosa de PS e PSD ao longo de 43 anos.
É pena, pois a Figueira precisava de uma candidatura apostada na exigência inadiável de uma ruptura que levasse a uma verdadeira mudança, que apostasse, não nos remendos possíveis a esta política, mas, sim, numa viragem que nos fizesse navegar com outros ventos e marés na busca de outro rumo.
E, então, o que resta a nós, pobres mortais, fazer?
Pois...
Continuar a fazer "qualquer coisa de louco e heróico", como escreveu Manuel da Fonseca.
"O evento é para continuar?", questionou o autarca da oposição.
“O “Sunset” continua na Figueira. É esse no nosso propósito e o propósito da promotora”, respondeu o presidente.
Contudo, ressalvou João Ataíde, “o protocolo terminou este ano e não fazia sentido” estar a renová-lo antes das eleições autárquicas.
“Da nossa parte, não temos nada a opor. Se quiser assiná-lo antes das eleições, pode assiná-lo”, garantiu Miguel Almeida. Até porque, defendeu o vereador do PSD: “Não podemos correr o risco do “Sunset” sair da Figueira”.
Esse risco não existe, garantiu o presidente do executivo camarário socialista. E concluiu: “Com essa abertura, vamos a isso!”.
Contactado pelo Diário As Beiras, Carlos Tenreiro, candidato do PSD à câmara, assina por baixo a proposta de Miguel Almeida.
Com a posição assumida pelo PSD, tudo indica que o assunto vai ficar resolvido antes dos figueirenses serem chamados a eleger os seus representantes autárquicos, em outubro de 2017.
Nota de rodapé.
Cito o que escrevi aqui, um dia destes.
A minha azia política é fácil de explicar: já não suporto o estado a que o concelho chegou.
Os lugares políticos na Figueira, tirando algumas honrosas excpções, foram assaltados por gente sem as qualificações humanas mínimas para poderem ser chamados servidores públicos.
Perante este triste cenário, era fundamental que tivesse aparecido uma candidatura diferente!
Uma candidatura e um candidato, para quem a Figueira e o seu concelho, fossem realmente o importante.
Ainda não foi desta vez, porém, que essa candidatura verdadeiramente independente das políticas que têm vindo, há décadas, a arruinar a Figueira e o concelho, foi possível.
No panorama político já definido para ir a votos em outubro 2017, não estou a ver uma candidatura verdadeiramente determinda e com possibilidades de combater o rumo de declínio concelhio, marcado pela obra vergonhosa de PS e PSD ao longo de 43 anos.
É pena, pois a Figueira precisava de uma candidatura apostada na exigência inadiável de uma ruptura que levasse a uma verdadeira mudança, que apostasse, não nos remendos possíveis a esta política, mas, sim, numa viragem que nos fizesse navegar com outros ventos e marés na busca de outro rumo.
E, então, o que resta a nós, pobres mortais, fazer?
Pois...
Continuar a fazer "qualquer coisa de louco e heróico", como escreveu Manuel da Fonseca.
Floresta concelhia: Câmara tem planos “actualizados” de defesa da floresta, mas "a limpeza será feita em breve, pois o concurso público ficou deserto"...
O SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente) efectuou este ano no concelho da Figueira 462 notificações a proprietários de terrenos e matas, para a respectiva limpeza.
Segundo o Diário de Coimbra «houve um cumprimento de 97%».
A informação foi avançada ontem em reunião de Câmara, depois do vereador do PSD, Miguel Almeida, ter levantado várias questões em relação a esta matéria para «descansar as pessoas». Recordando a tragédia de Pedrógão Grande, o autarca quis saber «que grau de prevenção e prontidão» existe no município, apesar de salvaguardar que quanto ao combate a incêndios não sente «tanta preocupação, pela qualidade dos dois corpos de bombeiros».
Entretanto, é conhecido que há munícipes que reclamam a limpeza de matas e florestas próximas das habitações, exigindo que se cumpra a lei.
Miguel Almeida, vereador do PSD, na reunião de câmara de ontem colocou na ordem dia o debate sobre a prevenção de incêndios no concelho. Nomeadamente, indagou o executivo camarário se foi feito um levantamento das zonas de risco e quantos proprietários procederam à limpeza dos terrenos.
João Ataíde, o presidente, afirmou que o levantamento foi feito, com a colaboração da GNR, que emitiu 462 notificações, registando uma taxa de cumprimento de cerca de 97 por cento, em todas as freguesias.
Contudo, para o presidente da câmara, o minifúndio existente dificulta uma solução mais célere e eficiente – só em Quiaios, a meio do levantamento, estavam contabilizadas 17 mil parcelas - , propondo o “emparcelamento proactivo e coercivo”.
Miguel Almeida quis saber se os pinhais do município estão limpos. A resposta foi a de que o concurso público ficou deserto e que a limpeza será feita em breve, com a garantia que nenhuma das suas áreas florestais se encontra a menos de 50 metros de zonas habitadas.
O autarca da oposição defendeu que a câmara deve ter os seus pinhais limpos, para dar o exemplo...
Segundo o Diário de Coimbra «houve um cumprimento de 97%».
A informação foi avançada ontem em reunião de Câmara, depois do vereador do PSD, Miguel Almeida, ter levantado várias questões em relação a esta matéria para «descansar as pessoas». Recordando a tragédia de Pedrógão Grande, o autarca quis saber «que grau de prevenção e prontidão» existe no município, apesar de salvaguardar que quanto ao combate a incêndios não sente «tanta preocupação, pela qualidade dos dois corpos de bombeiros».
Entretanto, é conhecido que há munícipes que reclamam a limpeza de matas e florestas próximas das habitações, exigindo que se cumpra a lei.
Miguel Almeida, vereador do PSD, na reunião de câmara de ontem colocou na ordem dia o debate sobre a prevenção de incêndios no concelho. Nomeadamente, indagou o executivo camarário se foi feito um levantamento das zonas de risco e quantos proprietários procederam à limpeza dos terrenos.
João Ataíde, o presidente, afirmou que o levantamento foi feito, com a colaboração da GNR, que emitiu 462 notificações, registando uma taxa de cumprimento de cerca de 97 por cento, em todas as freguesias.
Contudo, para o presidente da câmara, o minifúndio existente dificulta uma solução mais célere e eficiente – só em Quiaios, a meio do levantamento, estavam contabilizadas 17 mil parcelas - , propondo o “emparcelamento proactivo e coercivo”.
Miguel Almeida quis saber se os pinhais do município estão limpos. A resposta foi a de que o concurso público ficou deserto e que a limpeza será feita em breve, com a garantia que nenhuma das suas áreas florestais se encontra a menos de 50 metros de zonas habitadas.
O autarca da oposição defendeu que a câmara deve ter os seus pinhais limpos, para dar o exemplo...
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Se houver um incêndio, como é?..
Esta tarde, a convite da minha amiga Teresa Namorado, tive oportunidade de ver esta paisagem magnífica.
É a encosta sul da Serra da Boa Viagem na sua inteira beleza!
A imagem que temos a certa altitude torna a paisagem totalmente diferente...
Podemos olhá-la linda...
Quero vê-la sempre linda!
Que é o que ela é, uma paisagem vestida com a simplicidade linda de quem sabe que os adereços lhe estariam a mais.
Mas é uma paisagem perigosa.
A calma presente nesta visão faz bem. É um silêncio que nos faz sentir a sós (não isolados) e que nos irmana de uma forma forte com a paisagem.
Não há ruído a perturbar o entendimento e a interacção que nestes momentos são tão necessários.
Mas há perigo, muito perigo. Se repararem bem, esta casa, que tem uma longa história (apaixonado pela Figueira da Foz, Joaquim Namorado aqui residiu nesta modesta casa, sita na vertente Sul da Serra da Boa Viagem, durante bastante tempo, sobretudo em fins-de-semana e nas férias...) está em perigo.
Em terrenos de que não se sabe bem de quem é a propriedade, as silvas e o mato entram pela propriedade que, agora, é da minha amiga Teresa Namorado.
Ao que sei, Teresa Namorado já reclamou.
Mas, ninguém resolve nada...
É a encosta sul da Serra da Boa Viagem na sua inteira beleza!
A imagem que temos a certa altitude torna a paisagem totalmente diferente...
Podemos olhá-la linda...
Quero vê-la sempre linda!
Que é o que ela é, uma paisagem vestida com a simplicidade linda de quem sabe que os adereços lhe estariam a mais.
Mas é uma paisagem perigosa.
A calma presente nesta visão faz bem. É um silêncio que nos faz sentir a sós (não isolados) e que nos irmana de uma forma forte com a paisagem.
Não há ruído a perturbar o entendimento e a interacção que nestes momentos são tão necessários.
Mas há perigo, muito perigo. Se repararem bem, esta casa, que tem uma longa história (apaixonado pela Figueira da Foz, Joaquim Namorado aqui residiu nesta modesta casa, sita na vertente Sul da Serra da Boa Viagem, durante bastante tempo, sobretudo em fins-de-semana e nas férias...) está em perigo.
Em terrenos de que não se sabe bem de quem é a propriedade, as silvas e o mato entram pela propriedade que, agora, é da minha amiga Teresa Namorado.
Ao que sei, Teresa Namorado já reclamou.
Mas, ninguém resolve nada...
Bom dia...Mexam-se...
Quem vive uma vida interior muito desgastante, de sentimentos muito intensos e sempre atrás de grandes desafios, perde muita energia no caminho.
A alternativa, é apoiar-se mais no corpo, no mundo das sensações - no olfacto, na visão, no tacto, etc. - para deixar a alma descansar um pouco.
Um longo passeio pela praia, por exemplo, resolve o assunto.
Para quem anda sempre de má cara, com os olhos avermelhados de tanto cansaço e para quem se olha ao espelho e quase nem se reconhece, faça um favor a si próprio: mexa-se.
Actualização:
"Foto espetacular. Bem merecia este título: Eu,o paraíso e as gaivotas." (comentário de um anónimo)
Resta acrescentar que a foto é da minha Amiga Clara Gil.
A alternativa, é apoiar-se mais no corpo, no mundo das sensações - no olfacto, na visão, no tacto, etc. - para deixar a alma descansar um pouco.
Um longo passeio pela praia, por exemplo, resolve o assunto.
Para quem anda sempre de má cara, com os olhos avermelhados de tanto cansaço e para quem se olha ao espelho e quase nem se reconhece, faça um favor a si próprio: mexa-se.
Actualização:
"Foto espetacular. Bem merecia este título: Eu,o paraíso e as gaivotas." (comentário de um anónimo)
Resta acrescentar que a foto é da minha Amiga Clara Gil.
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