terça-feira, 27 de junho de 2017
segunda-feira, 26 de junho de 2017
A coerência de Passos Coelho: ele próprio, um suicídio (político...) a confirmar um dia destes...
Foi o provedor da Santa Casa da Misericórdia quem disse ao líder do PSD que teria havido suicídios em Pedrógão Grande.
"Tenho de pedir desculpa porque julguei que a informação era fidedigna e, afinal, não era", disse ao PÚBLICO João Marques.
"Felizmente não se confirma nenhum suicídio, ao contrário do que eu disse ao dr. Passos Coelho. Peço-lhe desculpas públicas por isso"...
Na sequência do sucedido, João Marques admite que “houve uma grande irresponsabilidade”, mas afirma que se vai manter no cargo da Santa Casa e como candidato pelo PSD à autarquia.
O provedor frisou que não considera que a transmissão de uma informação por confirmar "seja uma irresponsabilidade" tal "que implique uma solução tão radical".
"Tenho de pedir desculpa porque julguei que a informação era fidedigna e, afinal, não era", disse ao PÚBLICO João Marques.
"Felizmente não se confirma nenhum suicídio, ao contrário do que eu disse ao dr. Passos Coelho. Peço-lhe desculpas públicas por isso"...
Na sequência do sucedido, João Marques admite que “houve uma grande irresponsabilidade”, mas afirma que se vai manter no cargo da Santa Casa e como candidato pelo PSD à autarquia.
O provedor frisou que não considera que a transmissão de uma informação por confirmar "seja uma irresponsabilidade" tal "que implique uma solução tão radical".
Todos os dias faço isso mesmo... Indiferente à pescaria!
"It's not enough that we do our best; sometimes we have to do what's required."
Sir Winston Churchill
Nota de rodapé.
"Não basta que façamos o nosso melhor, às vezes temos que fazer o que é necessário".
Sir Winston Churchill
Sir Winston Churchill
Nota de rodapé.
"Não basta que façamos o nosso melhor, às vezes temos que fazer o que é necessário".
Sir Winston Churchill
António Baião, candidato à Junta de Buarcos e São Julião
A CDU – Coligação Democrática Unitária, apresenta António Baião, casado, 53 anos de idade, como cabeça de lista à Junta de Freguesia de Buarcos e S. Julião.
António Baião encabeçou a candidatura da CDU à Câmara Municipal nas eleições de 2013.
António Baião encabeçou a candidatura da CDU à Câmara Municipal nas eleições de 2013.
Disse o senhor: "uma opinião pública, para merecer crédito, não pode ser um acumulado informe de mágoas e queixas deixadas pela infinita galáxia das redes sociais”
Era uma vez um homem que, um dia, resolveu ir dar uma volta num balão de ar quente.
A dada altura, percebeu que se encontrava perdido.
Decidiu, então, reduzir a altitude. Já próximo do solo avistou uma mulher e interpelou-a:
- Peço desculpa de a importunar, mas será que a senhora podia ajudar-me? Estou perdido. Prometi a um amigo que me encontraria com ele há uma hora atrás, mas a verdade é que não sei onde estou.
A mulher em baixo respondeu-lhe:
- O senhor encontra-se num balão de ar quente que paira no ar a cerca de 8 metros acima do solo. A sua posição situa-se entre Latitude 40°09′03″ N, Longitude: 8°51′42″ O, 15 metros acima do nível do mar.
- A senhora é de certeza uma funcionária pública - replicou o homem no balão de ar quente.
- De facto sou funcionária pública. Como é que adivinhou? - perguntou a mulher admirada.
- Bom, tudo o que me disse é muito burocrático, formal e com um sentido obscuro. Até pode ser tecnicamente correcto, mas não resolve o meu problema. A verdade é que eu não sei o que fazer com a informação que me deu e continuo a não ter mínima ideia onde me encontro. Continuo perdido. Para ser franco, não me ajudou em nada. Se alguma coisa daqui resultou foi que a senhora só contribuiu para atrasar a minha viagem.
A mulher respondeu: - O senhor deve ser o presidente da câmara.
- Na verdade, sou... - respondeu-lhe o homem do balão de ar quente - mas como é que descobriu?
- Fácil - disse a mulher - o senhor não sabe onde está nem para onde vai. Atingiu a posição onde se encontra com uma grande dose de ar quente. Fez promessas e não tem a mínima ideia como as vai cumprir. Espera e pretende que pessoas que estão abaixo de si resolvam o seu problema. A realidade é que o senhor está exactamente na mesma posição em que se achava antes de me encontrar.
Mas, agora, vá-se lá saber porquê, isso é culpa minha!..
“Quimgraçadas”, disse a senhora, "as palavras do homem do balão de ar quente!"
A dada altura, percebeu que se encontrava perdido.
Decidiu, então, reduzir a altitude. Já próximo do solo avistou uma mulher e interpelou-a:
- Peço desculpa de a importunar, mas será que a senhora podia ajudar-me? Estou perdido. Prometi a um amigo que me encontraria com ele há uma hora atrás, mas a verdade é que não sei onde estou.
A mulher em baixo respondeu-lhe:
- O senhor encontra-se num balão de ar quente que paira no ar a cerca de 8 metros acima do solo. A sua posição situa-se entre Latitude 40°09′03″ N, Longitude: 8°51′42″ O, 15 metros acima do nível do mar.
- A senhora é de certeza uma funcionária pública - replicou o homem no balão de ar quente.
- De facto sou funcionária pública. Como é que adivinhou? - perguntou a mulher admirada.
- Bom, tudo o que me disse é muito burocrático, formal e com um sentido obscuro. Até pode ser tecnicamente correcto, mas não resolve o meu problema. A verdade é que eu não sei o que fazer com a informação que me deu e continuo a não ter mínima ideia onde me encontro. Continuo perdido. Para ser franco, não me ajudou em nada. Se alguma coisa daqui resultou foi que a senhora só contribuiu para atrasar a minha viagem.
A mulher respondeu: - O senhor deve ser o presidente da câmara.
- Na verdade, sou... - respondeu-lhe o homem do balão de ar quente - mas como é que descobriu?
- Fácil - disse a mulher - o senhor não sabe onde está nem para onde vai. Atingiu a posição onde se encontra com uma grande dose de ar quente. Fez promessas e não tem a mínima ideia como as vai cumprir. Espera e pretende que pessoas que estão abaixo de si resolvam o seu problema. A realidade é que o senhor está exactamente na mesma posição em que se achava antes de me encontrar.
Mas, agora, vá-se lá saber porquê, isso é culpa minha!..
“Quimgraçadas”, disse a senhora, "as palavras do homem do balão de ar quente!"
Na Figueira, um "Principe Municipal" fez anos num dia de desgraça nacional. Houve arraial e foguetes no ar... (III)
Na passada quinta-feira, 22 de junho de 2017, publicámos o seguinte.
No espaço Municipal, junto ao Horto Municipal, domingo à noite, no auge de uma enorme tragédia nacional - o fogo de Pedrógão Grande foi o 11.º mais mortal do mundo desde 1900 - houve fogo de artifício, em celebração aos 50 anos da personalidade do ano 2015 da Figueira da Foz (Eng. Albuquerque - Director das Obras Municipais).
Ao que a ANC-Caralhete News conseguiu apurar, o evento teve o alto patrocínio do Presidente da Câmara, dr. João Ataide das Neves, e do Vereador prof. Biólogo Carlos Monteiro, também promotor aficcionado do Movimento Água Mais Cara do País!
Perante a indignação de alguns e a coragem de outros, a PSP foi ao local e tomou conta da ocorrência!
Hoje, no jornal AS BEIRAS, li a seguinte notícia.
No espaço Municipal, junto ao Horto Municipal, domingo à noite, no auge de uma enorme tragédia nacional - o fogo de Pedrógão Grande foi o 11.º mais mortal do mundo desde 1900 - houve fogo de artifício, em celebração aos 50 anos da personalidade do ano 2015 da Figueira da Foz (Eng. Albuquerque - Director das Obras Municipais).
Ao que a ANC-Caralhete News conseguiu apurar, o evento teve o alto patrocínio do Presidente da Câmara, dr. João Ataide das Neves, e do Vereador prof. Biólogo Carlos Monteiro, também promotor aficcionado do Movimento Água Mais Cara do País!
Perante a indignação de alguns e a coragem de outros, a PSP foi ao local e tomou conta da ocorrência!
Hoje, no jornal AS BEIRAS, li a seguinte notícia.
Confirma-se tudo o que foi escrito, neste OUTRA MARGEM,
Houve festa. João Ataíde e Carlos Monteiro estiveram lá. E houve fogo de artífico. E vai haver inquérito.
ANC- Caralhete News não falha, nem publica notícias falsas.
Resta aguardar o resultado do tal inquérito de averiguações anunciado pelo presidente João Ataíde numa sessão pública da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Ficarei atento, por motivos óbvios.
Gosto de ter uma vida descansada e despreocupada...
Ao estado a que a Figueira chegou: "43 anos de democracia para levar com um autarca que manda indirectas em sessão solene"!..
A sessão solene do Dia da Cidade realizou-se durante a manhã, no Centro de Artes e Espetáculos.
A cerimónia cumpriu a tradicional entrega de medalhas e distinções.
Além dos funcionários do município, foram distinguidos Manuel Luís Pata, a título póstumo (pelo seu contributo para a preservação da memória histórica da pesca e da indústria naval locais, através dos seus livros), o padre António Matos Fernandes, Augusto Alberto Pinto Rodrigues (antigo atleta e treinador da Naval, do Ginásio e do GRV) e Catarina Valadas Norinho (remadora da Naval convocada para a selecção nacional).
A autarquia distinguiu, ainda, as 62 empresas do concelho que em 2016 foram galardoadas com os diplomas PME Excelência (48) e PME Líder (14).
Do discurso, via AS BEIRAS, tomei conhecimento que o presidente da Câmara da Figueira da Foz, destacou a revisão do Plano Diretor Municipal e o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano como os dois principais marcos do seu segundo mandato.
Por outro lado, o autarca defendeu uma opinião pública informada, para poder exercer a cidadania de forma esclarecida. Contudo, e a propósito deste tema, João Ataíde sustentou: “E uma opinião pública informada é aquela que conhece os assuntos objecto de debate, mas que também compreende, ainda que minimamente, os constrangimentos de natureza legal que hoje se colocam à condução das políticas do Estado”.
Continuou, “consequentemente, uma opinião pública que, para merecer crédito, não pode ser um acumulado informe de mágoas e queixas deixadas pela infinita galáxia das redes sociais”. E concluiu: “O ritmo das políticas públicas, desde a sua concepção até à sua instituição em concreto, é mais lento do que esse frenesim de reclamações, tantas vezes cheio de contradições e superficialidade”.
Nota de rodapé.
"MOMENTO MENOSPREZE AS CRÍTICAS QUE PODE SER QUE FUNCIONE AO CONTRÁRIO".
"Faça um muro e meta-se lá dentro com os especialistas da sua vereação, ou vá dar uma volta pelas ruas esburacadas e desertas da cidade, pelo comércio tradicional que encerrou, pela marginal com esgoto entupido, pela ciclovia que inaugurou recentemente junto à praia do penico onde o cheiro a urina dá vómitos, durma na cidade com música a céu aberto madrugada fora durante 3 meses, rodopie pelos passeios e bermas cheios de ervas secas e altas, lave-se e cozinhe com a água mais cara do país, crie algo que distinga a Figueira de destinos de turismo de massas sem atirar com o sunset aos residentes que querem saber a origem do actual superavit que dá para devaneios festivos e justifique , por favor, para onde vai a receita dos impostos (IMI, taxas, taxinhas e afins) que pagamos na terra que escolhemos para viver!"
domingo, 25 de junho de 2017
A Estátua do Pescador é um dos símbolos de Buarcos!
Gosto das fotos despojadas, apenas com o essencial... |
Nota de rodapé, retirada daqui.
Autor: Criação do Artista Plástico Seixas Peixoto com coprodução do Escultor Augustin Casillas.
Localização: Figueira da Foz, Freguesia de Buarcos, Avª do Brasil, Rotunda do Pescador.
Data de Inauguração: 08, Dezembro 1993
Promotor: Junta de Freguesia de Buarcos
Materiais: Bronze e betão
Dimensões: alt. 2,5m (estátua); alt. 5m (pedestal e estátua);
Descrição/ Tema: O monumento representa o pescador na labuta do mar. É constituído por uma estátua em bronze que segue a linha figurativa de outras obras do autor, expressiva e com movimento. O “pescador” está integrado dentro de um espelho de água com cerca de 300m2, no qual “lança” uma rede de pesca que segura nas mãos. Assenta sobre um pedestal em betão, seccionado, exibindo no topo formas curvilíneas que simulam uma onda do mar, enquanto na base é paralelepipédico.
Historial: A figura de “Pescador” é um dos símbolos de Buarcos. Em Novembro de 1957(?) foi organizada uma comissão “Pró Monumento ao Pescador” que se propunha promover a construção de uma figura que ficasse a perpetuar o esforço, heroísmo e sacrifício dos Trabalhadores do Mar. No entanto, o projecto apenas foi concretizado 38 anos depois, sendo o monumento inaugurado em 1993.
As minhas lágrimas já secaram. Esta, é a hora da raiva...
"Judite, o inferno e a merda".
Aliás, "Judite é uma jornalista que é, ela própria, imensamente mediática. Não há nada da sua vida privada (os seus casamentos, divórcios, namoricos, funerais e outras festas, viagens de férias, testamentos, etc, etc.) que ela não partilhe com o grande publicozinho que se interessa por assuntos de merda, através da imprensa especializada na matéria.
Judite é uma jornalista-vedeta. Não sei se estão a ver, aquele género de jornalista que, muito mais do que entrevistar, gosta de dar entrevistas. Enfim, de dar nas vistas. O que faz dela um caso exemplar de - como dizê-lo de outro modo? - autêntico jornalismo de merda."
Aliás, "Judite é uma jornalista que é, ela própria, imensamente mediática. Não há nada da sua vida privada (os seus casamentos, divórcios, namoricos, funerais e outras festas, viagens de férias, testamentos, etc, etc.) que ela não partilhe com o grande publicozinho que se interessa por assuntos de merda, através da imprensa especializada na matéria.
Judite é uma jornalista-vedeta. Não sei se estão a ver, aquele género de jornalista que, muito mais do que entrevistar, gosta de dar entrevistas. Enfim, de dar nas vistas. O que faz dela um caso exemplar de - como dizê-lo de outro modo? - autêntico jornalismo de merda."
Não é propriamente um assunto que me interesse...
... aliás, isto, não devia ser bem para aqui, pois o meu conhecimento sobre MARCHAS POPULARES é tão rudimentar que roça, de perto, a total ignorância.
Contudo, aqui fica para memória futura, via Fátima Trigo, a classificação deste ano...
Registo, com apreço, que ao contrário do que aconteceu em edições anteriores, pelo que vi aqui, "o melhor das marchas, este ano, foi a união, fraternidade e amizade."
Contudo, aqui fica para memória futura, via Fátima Trigo, a classificação deste ano...
Registo, com apreço, que ao contrário do que aconteceu em edições anteriores, pelo que vi aqui, "o melhor das marchas, este ano, foi a união, fraternidade e amizade."
Hoje deu-me para isto: interagir com as memórias...
Podemos destruir em nome da paz.
Podemos destruir em nome do amor.
Podemos destruir em nome da festa.
Ficam os castelos no ar...
Nem o sonho já nos resta...
Apenas castelos no ar, que o tempo acabará por destruir.
Deixou de haver lugar ao sonho.
A apatia e o desinteresse instalou-se!
Cuidado, que ainda pode ser pior!
A Figueira, uma cidade adiada, honra o agressor.
Até lhe ergue estátuas...
Até lhe dá nome de largo, rua e avenida...
Ainda nos falta percorrer tanto caminho até à civilização!..
O evento “Touros de Fogo” – prática tauromática em que é ateado fogo aos cornos dos animais – é uma festa originária de Espanha, mas continuamente praticada em Benavente. Sim, aqui em Portugal.
Os especialistas recordam que esta é uma prática que apenas serve para causar “sofrimento físico e psíquico” aos touros – razão para a festa ter sido proibida este ano em Benavente, onde a autarquia informou várias associações de defesa dos direitos dos animais de que o evento não iria realizar-se. Além disso, de acordo com o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), o “pedido de transporte dos animais foi indeferido pela DGAV”.
Porém, não contentes com esta decisão, um grupo de cidadãos daquela cidade decidiu desobedecer às ordens camarárias e à proibição decretada pela GNR: amarrou um touro a um poste numa das praças principais de Benavente e ateou-lhe fogo – situação perante a qual a GNR nada fez.
Como se não bastasse, os foliões ainda filmaram o acontecimento para imediatamente o publicarem nas redes sociais, acompanhado de uma provocação: “Para os antis que diziam que estava cancelada”.
Daqui
Os especialistas recordam que esta é uma prática que apenas serve para causar “sofrimento físico e psíquico” aos touros – razão para a festa ter sido proibida este ano em Benavente, onde a autarquia informou várias associações de defesa dos direitos dos animais de que o evento não iria realizar-se. Além disso, de acordo com o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), o “pedido de transporte dos animais foi indeferido pela DGAV”.
Porém, não contentes com esta decisão, um grupo de cidadãos daquela cidade decidiu desobedecer às ordens camarárias e à proibição decretada pela GNR: amarrou um touro a um poste numa das praças principais de Benavente e ateou-lhe fogo – situação perante a qual a GNR nada fez.
Como se não bastasse, os foliões ainda filmaram o acontecimento para imediatamente o publicarem nas redes sociais, acompanhado de uma provocação: “Para os antis que diziam que estava cancelada”.
Daqui
sábado, 24 de junho de 2017
Este muro...
Escreveu António Durão, candidato pelo Partido da Terra, nas eleições de Outubro próximo, sobre este muro o seguinte. Passo a citar:
"Visão de quem vai dentro da viatura em sentido Sul-Norte... Toda a vista de mar se perdeu. Não entendo como não continuaram a linha do muro que já vem desde o relógio, da Figueira e continua até ao Cabo Mondego. Questões de segurança? Se assim for deveria ser explicado, pois a nível paisagístico é uma nulidade!!!"
Esta vista, para quem gosta de ver sempre mais além aborrece-me.
A minha sede de conhecimento foi sempre imensa. E, precisamente, foi essa minha sede de saber, essa busca, que me tem mantido interessado e atento ao que nos rodeia.
A insatisfação, pelo menos para mim, é vital e tem alimentado a minha capacidade interventiva e inventiva.
O seu inverso levar-me-ia à desistência e ao conformaismo.
Por isso, sempre que passar por este local vou olhar para além do muro que nos puseram à frente.
Apesar da minha já venerável idade, mulher feia é o que sempre foi: ao princípio é como um muro como este.
Começa por meter medo. Contudo, como as dificuldades sempre foram para ser para ser ultrapassdas, lá se acaba por ir trepando...
"Visão de quem vai dentro da viatura em sentido Sul-Norte... Toda a vista de mar se perdeu. Não entendo como não continuaram a linha do muro que já vem desde o relógio, da Figueira e continua até ao Cabo Mondego. Questões de segurança? Se assim for deveria ser explicado, pois a nível paisagístico é uma nulidade!!!"
Esta vista, para quem gosta de ver sempre mais além aborrece-me.
A minha sede de conhecimento foi sempre imensa. E, precisamente, foi essa minha sede de saber, essa busca, que me tem mantido interessado e atento ao que nos rodeia.
A insatisfação, pelo menos para mim, é vital e tem alimentado a minha capacidade interventiva e inventiva.
O seu inverso levar-me-ia à desistência e ao conformaismo.
Por isso, sempre que passar por este local vou olhar para além do muro que nos puseram à frente.
Apesar da minha já venerável idade, mulher feia é o que sempre foi: ao princípio é como um muro como este.
Começa por meter medo. Contudo, como as dificuldades sempre foram para ser para ser ultrapassdas, lá se acaba por ir trepando...
Estamos num País onde se continua a brincar com o fogo! Só que ele não sabe brincar...
Foto sacada daqui |
Nessa altura, apercebi-me que as pessoas que moram nesta situação, rodeadas de floresta, não estão informadas nem preparadas para uma situação de incêndio. Nunca ninguém lhes ensinou o que fazer em caso de incêndio, não têm um plano básico de emergência. Será que hoje estamos mais bem preparados e as populações mais vulneráveis tiveram formação? Ou continua tudo na mesma?
O professor Xavier Viegas (Universidade de Coimbra) faz investigação sobre incêndios florestais. Escreveu o livro “Cercados pelo fogo”, que conta a trágica “história” das pessoas, entre bombeiros e populares, que sucumbiram durante incêndios florestais.
Impressiona a quantidade de gente que morreu por não saber o que fazer em caso de incêndio. “Permanecer dentro de casa é sempre a melhor opção. Janelas e portas fechadas.”
Termino com uma nota positiva: “As alterações propostas pelos munícipes para as zonas abrangidas pela Carta de Incêndios foram todas rejeitadas”, na revisão do PDM. Haja bom senso!"
Cercados pelo fogo, uma crónica de João Vaz, consultor de sustentabilidade, publicada no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Repito um pedido, ao mesmo tempo um grito de impotência e de revolta, feito aqui.
Não brinquem com fogo...
E a razão é simples: ele não sabe brincar!
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